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WhatsApp Image 2024 04 09 at 12.06.33Vamos juntos e juntas lutar pela universidade pública, por financiamento e por melhores condições de trabalho, infraestrutura e salários. Vem com a gente para o ato no dia 19 de abril, às 10h, nas escadarias do Ministério da Fazenda - Av. Antônio Carlos, 375 (Centro).

Por que se manifestar?

Por mais verbas – A UFRJ está sufocada por um orçamento que não cobre o cotidiano dos campi. Salários de terceirizados estão atrasados, serviços de manutenção e limpeza estão precários e obras estão paradas.

Por salários melhores – Jovens professores da universidade estão com salários defasados. Os aposentados não conseguem arcar com as despesas de saúde. Sem professores bem remunerados, o Brasil perde talentos e futuro.

Por condições de trabalho dignas – As salas de aula, laboratórios e corredores da UFRJ pedem socorro. As instalações sofrem problemas graves de manutenção, riscos de queda, perigos elétricos e insegurança.

Por mais bolsas – A universidade muda a vida e as cotas transformam destinos. Precisamos garantir que os estudantes consigam permanecer nos cursos. Queremos mais bolsas, bandejões abertos e alojamentos ampliados.

Como eu posso ajudar?

Vá ao ato no dia 19 – Só o nosso engajamento e mobilização podem alterar o atual quadro pelo qual passa a UFRJ e as universidades públicas. Sua presença é fundamental. A UFRJ precisa de nós!

Dialogue e convide seus alunos – Essa é uma luta de toda a comunidade acadêmica. Conversar e envolver nossos alunos sobre o quadro atual é muito importante. Tire alguns minutos da sua aula para apresentar a situação e convidar para o ato do dia 19. A ADUFRJ terá ônibus saindo do Fundão e da Praia Vermelha para o ato. Você e seus alunos podem solicitar vagas (responda a esse e-mail ou fale por whatsapp clicando aqui).

Avise os colegas do seu departamento e unidade – Nem sempre as mensagens chegam para todos, repasse para os colegas do seu departamento e unidade. Ajude a circular as informações.

Divulgue por whatsapp e nas redes sociais – A UFRJ é um patrimônio de toda a população. Precisamos do apoio da sociedade para que as nossas reivindicações tenham mais peso. A ADUFRJ disponibilizou um drive que é atualizado diariamente com materiais. Acesse: https://bit.ly/euamoaufrj

Mostre que você está engajado – Temos camisetas, bottons, adesivos e panfletos. Vista a camisa, use o botton, distribua para seus alunos adesivos e panfletos.

A ADUFRJ leva o material até você – Solicite o material de divulgação do ato enviando mensagem pelo whatsapp clicando aqui

 

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436301470 830443842462706 7221257904695389933 nA diretoria da AdUFRJ convoca o Conselho de Representantes para o dia 11 de abril, às 16h. A reunião será remota, para debater as atividades de mobilização da UFRJ. O encontro, anteriormente previsto para o dia 26, foi antecipado em virtude da urgência de envolver os professores na campanha salarial e na luta pelo financiamento das universidades federais e por melhores condições de trabalho. Os conselheiros receberão o link da reunião por e-mail.
Uma das atividades propostas pela diretoria e que será debatida no CR é um ato público no dia 19 de abril, nas escadarias do Ministério da Fazenda, na Av. Presidente Antônio Carlos, 375 (Centro).
434668920 828161399357617 8916763630235129314 nPor 546 (63,5%) votos contra 272 (31,6%), 38 nulos e quatro brancos, os professores da UFRJ rejeitaram a proposta de deflagração da greve a partir de 15 de abril, encaminhada pelo Andes. Na assembleia multicampi, 860 professores participaram da votação presencial.
Assinaram a lista de presença 914 docentes:
- 563 no Fundão: 344 sindicalizados e 219 não sindicalizados.
- 291 na Praia Vermelha: 196 sindicalizados e 95 não sindicalizados
- 60 em Macaé: 26 sindicalizados e 34 não sindicalizados.
 
Votação por local:
Fundão:
- 144 favoráveis à greve (96 sindicalizados, 48 não sindicalizados)
- 394 contrários (233 sindicalizados, 161 não sindicalizados)
- 8 nulos (4 sindicalizados, 4 não sindicalizados)
- 2 brancos (2 sindicalizados)
 
Praia Vermelha:
- 100 favoráveis à greve (62 sindicalizados, 38 não sindicalizados)
- 128 contrários (95 sindicalizados, 33 não sindicalizados)
- 28 nulos (19 sindicalizados, 9 nao sindicalizados)
- 2 brancos (2 não sindicalizados)
 
Macaé:
- 28 favoráveis à greve (12 sindicalizados, 16 não sindicalizados)
- 24 contrários (10 sindicalizados, 14 não sindicalizados)
- 2 nulos (2 sindicalizados)
 
Presidenta da AdUFRJ, a professora Mayra Goulart avaliou positivamente a assembleia e o resultado. "A diretoria fica feliz de poder garantir um processo democrático, no qual os professores puderam votar segundo suas convicções", destacou. "Houve participação expressiva, com mais de 900 professores em uma das maiores votações do país. O docente da UFRJ pôde votar sem assédio".
Você acompanha a cobertura completa na próxima edição do Jornal da AdUFRJ.
 
Foto: Alessandro Costa
435058978 828732705967153 399159030855024551 nNosso país fica mais pobre e mais triste nesta tarde de sábado, 6. Perdemos Ziraldo, aos 91 anos. O cartunista e escritor encantou o Brasil e o mundo com suas obras e deu à UFRJ um de seus mais bonitos painéis, que está sendo restaurado e fará parte do centro de arte e cultura da Praia Vermelha.
Em 2017, a UFRJ concedeu a Ziraldo o título de Doutor Honoris Causa por sua vida e obra dedicadas à cultura e ao conhecimento.
A AdUFRJ lamenta a perda inestimável. Eterno Menino Maluquinho, descanse em paz.
Na foto: Ziraldo posa com seu painel no antigo Canecão.

A diretoria da AdUFRJ reuniu o Conselho de Representantes para receber informes sobre as consultas feitas nas unidades a respeito da greve e do processo de mobilização dos docentes da UFRJ. Os conselheiros que participaram do encontro na manhã desta quarta-feira (3) informaram que seus colegas de unidade foram majoritariamente contrários à deflagração de greve em 15 de abril.

Das 20 unidades que participaram da reunião, 15 foram contrárias à proposta do Andes. Outras cinco não se posicionaram ainda ou não apresentaram dados de quantos docentes foram favoráveis. A indicação do Conselho de Representantes é que maior parte dos professores da UFRJ entende que uma greve por tempo indeterminado neste momento prejudicaria os estudantes e colocaria a sociedade contra a universidade. Outro grande grupo considera a possibilidade de reavaliação sobre uma greve após o resultado da arrecadação federal, em maio.

Veja como se posicionaram os docentes das unidades que participaram do Conselho de Representantes

UNIDADE

GREVE EM 15 DE ABRIL?

PROPOSTA DE MOBILIZAÇÃO

CAP

----

Não informou posição da unidade nem propostas de mobilização

IBQM e ICB

NÃO

Novas formas de mobilização, com envolvimento dos estudantes

HISTÓRIA

NÃO

Votar estado de mobilização na assembleia; pressionar para antecipação da mesa de negociação; mobilização nas unidades já

EDUCAÇÃO

---

Sem consulta formal porque muitos docentes só começaram a dar aulas nesta semana. Não houve tempo hábil

COMUNICAÇÃO

NÃO

Construir a mobilização. Greve agora vai jogar a sociedade contra a universidade.

MATEMÁTICA

NÃO

Estado de mobilização. Possível reavaliação em maio/junho. Atividades de mobilização nas redes; matérias do jornal informativas sobre as negociações; debate com CA e paralisação pontual das atividades

DIREITO

-----

Não apresentou propostas de mobilização, nem dados sobre favoráveis e contrários. Informou que havia divergências sobre quando a greve deve ser deflagrada

POLITÉCNICA

NÃO

Intensificar a mobilização em torno de salários e condições de trabalho. Reavaliar possibilidade de greve em maio/junho

IMA

NÃO

Aulas com algum tipo de identificação, como uma tarja preta no braço dos professores; divulgar mais as propostas apresentadas pelos sindicatos na mesa de negociação; campanha nas redes convocando egressos; reivindicar melhoria do orçamento das universidades; intensificar visitas de escolas a espaços da universidade, como os museus

ESCOLA DE QUÍMICA

NÃO

Promover petições e marchas; realizar ações em escolas; paralisações pontuais; ações nas redes sociais; fazer uma nova edição da Universidade na Praça; elaborar comparativo de perdas salariais com outras categorias do funcionalismo; comparar salários dos jovens professores com outras carreiras; reuniões periódicas com os docentes

SERVIÇO SOCIAL

----

Não apresentou dados sobre a posição dos colegas. Mobilizações com todas as unidades juntas.

MACAÉ

SIM

Construção de frente de Lutas com o Sintufrj, DCE e UFF Macaé/Rio das Ostras; inserir nas mobilizações o tema das progressões; participar da jornada de lutas do Fonasefe. Não mostrou dados sobre a posição dos docentes a respeito da greve

IESC

NÃO

Inserir a infraestrutura no debate e no processo de mobilização; reavaliação da greve num segundo momento, quando houver resposta do governo a partir de maio

FÍSICA

NÃO

Condições de trabalho devem fazer parte do processo de mobilização

EBA

NÃO

Debate sobre infraestrutura física deve fazer parte da mobilização, pois há grande insatisfação

COPPE

NÃO

Processo de mobilização constante até maio, somadas às atividades apresentadas pela EQ

INSTITUTO DE ECONOMIA

NÃO

Greve em 15/4 é precipitada. Necessária mobilização forte também em torno do orçamento das universidades

FARMÁCIA

NÃO

A favor da mobilização, mas sem propostas específicas

IFCS

NÃO

Necessidade de mobilizar mais os professores antes de decidir sobre greve; condições de trabalho devem ser tema da mobilização

Instituto de Biologia

NÃO

A favor da mobilização dos professores

 

 

De mo cra ciaPROPOSTA DA DIRETORIA

A presidenta da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, apresentou a proposta da diretoria para construção da mobilização na UFRJ. A diretoria indicou um Estado de Mobilização permanente. “Entendemos que é necessário instaurar um processo de ativação geral envolvendo discentes e docentes a partir de um estado permanente de mobilização para conjugar a luta por melhores salários, articulada com os demais servidores, com a luta por melhores condições de trabalho, que envolvem a legítima indignação com a degeneração da infraestrutura da UFRJ”, disse Mayra.

 

Cada unidade deve organizar um Comitê de Mobilização Local para realizar, entre outras atividades, um ato de paralisação por mês, para mostrar a importância do que se produz e se pesquisa em cada espaço da universidade. “Ao final dessa primeira rodada, convocaremos o CR para avaliar o processo, bem como a atuação dos comitês e analisar como construir atos e paralisações unificadas em todas as unidades”, explicou a dirigente.

 

Também faz parte do conjunto de atividades proposto pela diretoria, a luta pelo orçamento da universidade. “A AdUFRJ irá organizar um seminário sobre o financiamento das universidades públicas. A ideia é convidar especialistas para discutir os modelos e projetos de lei sobre o tema”, contou a professora.

 

Afinada com as novas formas de luta, a diretoria acredita que a disputa nas redes é tão importante quanto a tradicional ocupação das ruas. “Nelas é possível, efetivamente, estabelecer uma mobilização permanente, partindo do corpo social da universidade e se espraiando para a sociedade através dos contatos de cada docente, estudante ou técnico”, apresentou Mayra. Haverá produção diária de conteúdos nas redes sociais e materiais disponibilizados para os conselheiros compartilharem as informações com os colegas nas unidades.

 

Um dossiê sobre infraestrutura também está sendo atualizado – uma primeira versão já foi entregue a parlamentares – para apresentar ao secretário de Educação Superior do MEC, professor Alexandre Brasil, que estará na UFRJ em 26 de abril.

 

DEBATE

 

O professor Pedro Lagerblad, do Instituto de Bioquímica Médica, informou que sua unidade realizou uma reunião conjunta com o Instituto de Ciências Biomédicas. “Foi uma decisão consensuada de que não é adequado fazer greve agora, no meio de abril, sem expectativa de conseguir resposta durante um mês”, contou o professor. “Seria um erro político e um prejuízo para os alunos”, avaliou.

 

Lise Sedrez, professora do Instituto de História, afirmou que houve decisão quase unânime entre seus colegas, contrária à greve em 15 de abril (somente uma pessoa votou a favor, em sua unidade). “No entanto, há um entendimento que a greve deve ser uma proposta no horizonte, talvez num segundo momento, e deve ser construída por conta das condições de trabalho”, explicou.

 

Da Escola de Comunicação, a professora Luanda Schramm informou que 80% dos docentes que responderam à sua consulta foram contrários à greve. Apenas um foi favorável. “Essa greve iria jogar a sociedade contra a universidade. Há uma posição de construir o movimento de mobilização e reavaliar a greve para um outro momento”.

 

No Instituto de Matemática, 47,1% dos docentes rejeitaram a greve em 15 de abril e indicaram estado de mobilização; 37,2% rejeitaram a proposta com possibilidade de reavaliação em maio ou junho; e apenas 15,7% de seus colegas são favoráveis à deflagração no dia 15. “Entre as atividades de mobilização, sugerimos atividades nas redes e nas ruas, matérias no jornal sobre o processo de negociação; debates com os estudantes e paralisações pontuais das atividades”, listou a professora Mariane Branco.

 

Da Faculdade Nacional de Direito, a professora Eleonora Ceia comentou que poucos colegas participaram da reunião de unidade sobre o tema. “Há divergências dentro do nosso corpo docente não em relação à greve, mas em relação ao momento da greve”, disse.

 

A professora Camila Azevedo, do Centro Multidisciplinar de Macaé, explicou que estão sendo organizados encontros presenciais semanais com os docentes de sua unidade. “Já aconteceram duas reuniões e uma roda de conversa”, relatou. “Há consenso em nos mobilizarmos para a construção da greve com ações articuladas com o Sintufrj, DCE e UFF Macaé e Rio das Ostras”, contou a professora. Os docentes de sua unidade também indicam acrescentar às mobilizações a luta pela garantia das progressões e promoções.

 

Respondendo a críticas da professora Sara Granemann, da Escola de Serviço Social, de que a AdUFRJ teria tido queda no número de sindicalizados, o professor Ricardo Medronho, da Escola de Química, lembrou que o processo de desmobilização dos docentes universitários é um desafio vivenciado por todos os sindicatos do país. Mas que a AdUFRJ vem colhendo bons frutos nesse campo. “Em todos os sindicatos filiados ao Andes houve queda no número de associados. A AdUFRJ é uma das poucas, senão a única, que conseguiu aumentar o número de sindicalizados e a participação dos professores nesse período”, observou. “Nós efetivamente representamos a maioria dos professores da UFRJ e isso é comprovado a cada nova eleição, desde 2015”.

 

 

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