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A comunidade escolar do Colégio de Aplicação (CAp-UFRJ) realizou um protesto durante o Conselho Universitário da quinta-feira (27). A pauta era uma só: melhoria nas condições de ensino e de trabalho. A quadra do CAp está interditada há três meses pelo risco de desabamento do muro que cerca a escola.
Este é só um de uma série de problemas listados nas falas da estudante Sofia Mayumi e da professora Renata Flores. Entre os destaques estão as dificuldades de oferecer alimentação aos alunos e os problemas de espaço da unidade.
“A situação do colégio está cada vez mais deplorável. A gente fica afastado, mas a gente é UFRJ”, protestou Sofia, representante do Grêmio Estudantil. “Os bebedouros da escola não comportam a demanda”, disse. “A educação infantil precisa levar galão próprio”, contou.
Outro motivo de reclamação foi a alimentação. O CAp só fornece refeição aos alunos em tempo integral. “Nós temos direito a almoço, independentemente se estamos em tempo integral ou não”, alertou. “Não temos cozinha própria, não temos quadra, não temos portão de saída”, relatou. “Somos centenas de alunos que temos que nos apertar no horário da saída em um portão por onde não passam nem três pessoas juntas”. O portão indicado para a saída dos estudantes fica na área interditada e por isso não está sendo utilizado.
Renata Flores, representante dos docentes do CAp, reconheceu que os problemas decorrem do orçamento insuficiente. “Infelizmente, não somos a única unidade que atravessa situações precárias. Nossa situação não é nova, mas só se agudiza sem uma política de manutenção das instalações”, disse.
Outra consequência da infraestrutura degradada é a restrição ao recebimento de estudantes da Educação Infantil. “A gente tem um segmento inteiro desalojado, colocado em um prédio que já não nos comportava. Por conta disso, a gente está com o atendimento à Educação Infantil restringido”, disse. “Deveríamos receber crianças de dois anos, mas só podemos recebê-las a partir de quatro anos, afirmou. “A falta de autonomia financeira do CAp nos impede de lidar com questões triviais, como a troca de um vidro quebrado”, reclamou. “Escola sem quadra e com muro caindo para os filhos da Minerva, não”.
Ao fim da manifestação, a reitora em exercício, professora Cássia Turci — o professor Roberto Medronho estava em Brasília — prometeu que, entre agosto e setembro, a universidade entregará as novas instalações para a Educação Infantil. “Estamos muito preocupados com a questão da infraestrutura física da UFRJ”, disse. “A ideia é que a partir de agosto ou setembro a gente já tenha as novas instalações do CAp Educação Infantil aqui na Cidade Universitária”. Ela também afirmou que está na agenda da reitoria oferecer refeições a todos os estudantes do CAp. Mas não deu prazo para atender a demanda.
O novo diretor do Escritório Técnico Universitário (ETU), professor Wagner Nahas, disse que fará uma visita ao colégio na próxima semana para avaliar as questões de infraestrutura do prédio. E informou que haverá em curto prazo uma intervenção na edificação. “Há um processo em andamento, já com orçamento. Em breve repassaremos esse material à PR-6”, garantiu.
A AdUFRJ voltou ao Palácio Universitário uma semana após a visita da comitiva do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) à Capela São Pedro de Alcântara. O cenário já está bem diferente daquele registrado na tarde de 18 de março.
Por recomendação do Iphan, houve vistoria elétrica e limpeza da capela e áreas adjacentes, além de outras regiões do palácio. Todos os quadros de energia foram revisados e estão agora dentro das determinações de segurança. Não há mais improvisações elétricas nos quadros de força, salões de eventos ou corredores. As gambiarras sumiram.
“Essas emendas em fios e as extensões eram instalações provisórias para alimentar ventiladores e equipamentos, principalmente nos salões de eventos”, explicou o engenheiro eletricista Antônio Borré, da Prefeitura Universitária. “Havia essa prática por conta da distribuição da energia que é muito ruim, já que o prédio é tombado e não foi projetado para as demandas dos dias atuais”, afirmou.
A equipe da PU retirou as ligações provisórias. “Todas as não conformidades elétricas foram retiradas e nós o fizemos a pedido da reitoria, uma vez que esta área interna não é de responsabilidade da prefeitura, mas do Escritório Técnico”, observou. “Viemos dar um suporte”.
Na visita, a reportagem conferiu também a limpeza dos acessos à capela queimada e ao interior da edificação. “Não fazíamos limpeza dessa área porque não tínhamos autorização para acessar essa região do palácio”, informou Tatiane dos Santos, encarregada de limpeza da empresa terceirizada Atlântica, que presta serviços na Praia Vermelha.
Com a determinação da administração central, a equipe conseguiu trabalhar na área restrita ao público. “Pudemos acessar a região, retirar todas as fezes de morcego e de gambá, varrer, lavar, desinfetar, além de retirar os sacos de lixo do interior da capela”, contou a funcionária.
O lixo citado por Tatiane foi flagrado pela equipe do Iphan no dia 18. Alguns sacos foram retirados pelo próprio reitor Roberto Medronho. “Por alguma razão, a empresa que fez a limpeza das calhas deixou o lixo aqui dentro”, disse Tatiane.
Entulho e destroços em áreas condenadas não puderam ser retirados. “Não mexemos onde há risco iminente de desabamento. Precisamos preservar os trabalhadores”, justificou.
A próxima etapa envolve capina da área ao lado da piscina, revisão das janelas e esquadrias e retirada do forro do corredor paralelo à Avenida Pasteur. As próximas visitas do Iphan para acompanhar o andamento dos trabalhos acontecem em 30, 60 e 90 dias após a primeira vistoria.
Testemunha do incêndio
Durante a visita, encontramos o senhor Alonso João Bravin. Ele era porteiro da capela e estava no prédio quando o incêndio começou. “Eu vi a cruz de madeira pegar fogo”, lamentou, ao se recordar do fatídico 28 de março de 2011. “Organizei o que pude, guardei o que deu, do pouco que restou”, contou. Diante do Cristo sem cruz, Bravin suspirou: “É uma tristeza ver essa cena tantos anos depois”.
A Capela de São Pedro de Alcântara está localizada na Ala Central do Palácio Universitário. Segundo o Fórum de Ciência e Cultura, unidade responsável pela capela e pelos entes museais da UFRJ, o custo estimado de restauração de toda a Ala Central, incluindo a Capela, é de R$ 37 milhões. A projeção foi feita há quatro anos e precisa de revisão. Não há, ainda, um projeto específico para o restauro completo da capela.
João Carlos Nara Jr., assessor de Patrimônio Cultural do Fórum, explica que há passos anteriores à restauração que também demandam recursos. “A prioridade zero é a aquisição de uma nova subestação elétrica para dar segurança energética para o prédio e viabilizar as obras de reconstrução”, explica.
O custo estimado desta nova subestação, que precisa ser implantada do lado de fora do edifício, é de R$ 3 milhões. “Todo o cabeamento que alimenta a energia do prédio passa por baixo da capela. Uma obra desse porte demanda alto volume de energia e não é seguro realizá-la com as condições que temos atualmente”, explica Nara. “Precisamos da subestação e de uma reforma elétrica para, então, pensar em reconstrução”.
O tempo necessário para a recuperação da ala, segundo o assessor, é de pelo menos três anos. “Não é algo que se consiga fazer da noite para o dia. Envolve recursos, políticas e ações de longo prazo”, afirma.
Após a conclusão dessa restauração, a capela ainda necessita de mais uma etapa para sua efetiva reconstrução: a arquitetura de interiores. “Não há projeto para esta fase, porque dependemos das etapas anteriores estarem concluídas. É a parte final de reconstrução do altar, das esquadrias, dos detalhes em madeira, da ornamentação interna”, explica.
A professora Christine Ruta, diretora do Fórum, reclama da falta de recursos. “Sob nossa responsabilidade estão também o Museu Nacional, o Canecão. É uma ‘Escolha de Sofia’ diária. Qual filho salvar frente a um precipício?”, questiona.
LIMA BARRETO: A GENIALIDADE APRISIONADA NO HOSPÍCIO PEDRO II
Festa de São Sebastião. Uma enfermeira, com consentimento da alta administração do hospício, certamente
uma canivetada na constituição, organizou na capela uma festa, flores, missa, sermão etc.
Na tarde de domingo, levou-me a passear pela chácara do hospício. É muito grande e, apesar de estiolada e maltratada, a sua arborização devia ter sido maravilhosa. Os ricos de hoje não gostam de árvores... O hospício é bem construído e, pelo tempo em que o edificaram, com bem acentuados cuidados higiênicos. As salas são claras, os quartos amplos, de acordo com a sua capacidade e destino, tudo bem arejado, com o ar azul dessa linda enseada de Botafogo que nos consola na sua imarcescível beleza, quando a olhamos levemente enrugada pelo terral, através das grades do manicômio, quando amanhecemos lembrando que não sabemos sonhar mais...
As transformações e efervescência política, econômica e cultural do final do século XIX e início do século XX no Brasil alimentaram a alma e os escritos de um dos maiores nomes da nossa literatura: Lima Barreto. O escritor nasceu exatamente sete anos antes da abolição da escravatura, em 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro.
Além de ensaísta e romancista, foi jornalista e crítico social que fez importantes denúncias contra as injustiças de sua época. Suas obras revelam um olhar profundo sobre a sociedade brasileira, especialmente em relação à questão racial e à condição dos marginalizados.
No entanto, por trás de sua genialidade literária, Lima Barreto enfrentou uma batalha interna que o levaria a um dos momentos mais dramáticos de sua vida: sua internação no Hospício Pedro II, hoje Palácio Universitário da UFRJ, na Praia Vermelha.
Em 1914, após anos de luta contra a depressão e o alcoolismo, Barreto foi internado pela primeira vez. O que deveria ser um refúgio para a cura, se transformou num pesadelo. O ambiente opressivo e a falta de compreensão sobre sua condição mental apenas agravaram seu sofrimento.
Durante o tempo no hospício, Barreto se sentia prisioneiro em um mundo que não compreendia sua dor. Sua experiência trouxe à tona a necessidade de um olhar mais humano e empático para o sofrimento mental.
As paredes do hospício, hoje palácio, foram testemunhas de cartas e textos que deram origem ao livro “O cemitério dos vivos”. Nele, Lima Barreto conta a história do protagonista Vicente Mascarenhas e sua luta contra o alcoolismo. Escrito entre 1919 e 1920, foi publicado postumamente, em 1957. Num dos trechos, o autor parece ter uma premonição: “Um maluco vendo-me passar com um livro debaixo do braço, quando ia para o refeitório, disse: — Isto aqui está virando colégio”.
O escritor morreu em 1922, sem ver o antigo hospício se transformar em universidade.
Um dos diferenciais da UFRJ é oferecer aos estudantes de cursos como Geologia, Geografia e Biologia a experiência de realizar trabalhos e aulas de campo para estudar in loco os temas de suas aulas. O problema é que essas saídas para campo estão cada vez mais comprometidas pelas dificuldades orçamentárias enfrentadas pela universidade. Os recursos são insuficientes para dar conta da manutenção dos veículos que levam os estudantes para os trabalhos externos.
Para se ter uma ideia, no primeiro semestre do ano passado, apenas três dos 74 trabalhos de campo previstos pelo Instituto de Geociências foram realizados. A frota oficial da universidade tem dez ônibus. Os mais novos são de 2010. O mais antigo, de 2005. No caso das vans, são 22 fabricadas entre 2005 e 2011.
O tema levou estudantes de diferentes períodos do curso de Geologia, do Instituto de Geociências, ao Conselho Universitário na quinta-feira (27). As agruras enfrentadas pelos alunos foram relatadas por Mariana Garcia, do quinto período. “Desde 2017 temos um processo aberto para ter uma frota nova. No ano passado, só cerca de 25% dos nossos campos obrigatórios saíram”, criticou. “O campo está na ementa do nosso curso. O geólogo é formado no campo”, ponderou a estudante.
“Em fevereiro deste ano, o ônibus quebrou deixando os alunos esperando os veículos da seguradora por 32 horas”, relatou Mariana. “Isso a 13 horas do Rio de Janeiro. Esperamos sem notícia nenhuma. Os nossos motoristas ficaram dormindo lá para garantir a conservação do patrimônio da UFRJ e dos nossos bens”.
Outro grave relato feito pela aluna foi a falta de freio do ônibus durante outro trabalho de campo. “Temos relatos de estudantes que desceram a Serra das Araras com esse ônibus sem freio”, disse. “Caso não haja uma conversa franca e solução por parte da reitoria, nós entraremos em greve. Não retornaremos às atividades em sala de aula”, afirmou.
A reitora em exercício, a professora Cássia Turci, afirmou que a administração central está preocupada com a questão da frota da universidade e empenhada em solucionar o problema, mas esbarra na falta de recursos. “Não é razoável alugar transporte porque os locais onde vamos nos trabalhos de campo muitas vezes são em regiões que os veículos alugados não acessam”, explicou. “A gente precisa preservar nosso patrimônio. O aluguel não é uma solução”, disse.
Turci disse que já há uma reunião marcada para discutir a possibilidade de compra de um ônibus. “Não basta ter o recurso, a gente também precisa ter a autorização para esse recurso”, disse. “Esse ano recebemos R$ 2 milhões para investimento e o ônibus custa em torno de R$ 1,5 milhão”, ilustrou. “Esperamos resolver esta questão em breve para que todas as unidades que possuem trabalho de campo possam ter segurança nas atividades”, afirmou.
ADUFRJ VAI SE REUNIR COM A REITORIA PARA MEDIAR SOLUÇÃO PARA O IGEO
A diretoria da AdUFRJ se reuniu com o diretor do Instituto de Geologia da UFRJ, professor Edson Farias Mello, na última segunda-feira, dia 24. Presidenta do sindicato, a professora Mayra Goulart colocou a seção sindical à disposição do instituto, para mediar negociações com a reitoria no sentido de solucionar os problemas envolvendo a frota da universidade.
A assessoria jurídica do sindicato participou do encontro e analisa todos os ofícios e documentações passadas pela direção do IGEO ao gabinete do reitor e às pró-reitorias de Graduação e Gestão e Governança.
Na próxima segunda-feira, dia 31, a AdUFRJ se reunirá com a administração central para tratar da demanda da comunidade acadêmica do Instituto de Geologia. “Queremos atuar junto à reitoria para que os professores do IGEO se sintam resguardados em seus direitos”, analisa Mayra. “Os docentes são duplamente vulnerabilizados, porque o transporte inadequado coloca em risco sua saúde e segurança e porque eles são responsáveis pelo conjunto de alunos”.
Diretor do instituto, o professor Edson explica que pediu ajuda à AdUFRJ porque as condições do veículo põem em risco a integridade física não só dos estudantes, mas dos trabalhadores que garantem as saídas para o campo. “A UFRJ infelizmente não está nos garantindo condições de trabalho para que nós, professores e técnicos, exerçamos o nosso trabalho”, diz. “Se um veículo quebra na estrada, esse evento é um potencial risco à vida de todos que estão envolvidos na viagem”.
O professor Edson Mello conta que desde 2019, quando assumiu a primeira gestão do instituto, aponta a precariedade da frota da UFRJ. “Naquela época os veículos já não tinham condições de realizar essas viagens. Seis anos depois, temos os mesmos veículos em condições ainda piores”, critica.
De acordo com o docente, não há, também, garantias de formação para os estudantes. No caso da Geologia, por exemplo, 25% da carga horária do curso é composta por atividades de campo. “Sem esses 25%, não há como o aluno integralizar o seu curso”, observa o diretor. O estudo da diversidade geológica brasileira, tanto para ensino, coleta de dados e pesquisa, também é apontado como essencial pelo diretor do IGEO.“Não há possibilidade de um estudante se formar observando somente a formação geológica do Rio de Janeiro”, diz. “Estamos falando de um país continental, que possui formações geológicas múltiplas”, explica. “Há mina de diamante no Rio? De ouro? Não. Nós temos que ir aonde elas estão, por isso nossas viagens são mais longas e a logística se torna mais complexa”, justifica.
A Capela São Pedro de Alcântara é uma verdadeira jóia arquitetônica do século XIX. Construída em 1850, sua história originalmente está atrelada ao antigo Hospício Pedro II, depois chamado de Hospício Nacional dos Alienados. Foi abençoada por D. Pedro II em 1852.
A igreja foi projetada em estilo neoclássico pelos arquitetos portugueses Domingos Monteiro e Joaquim Cândido Guilhobel, além do brasileiro José Maria Jacinto Rebelo. Está localizada na ala central do Palácio Universitário da UFRJ, no campus da Praia Vermelha.
A igreja foi cenário de filmes, novelas e casamentos de famílias da aristocracia carioca durante o século XX e na primeira década do século XXI.
Em 2010, a capela fechou para obras de restauração. Meses antes da reinauguração, em 28 de março de 2011, uma faísca de solda, utilizada por trabalhadores da empresa Terreng, responsável pela recuperação do imóvel, deu início a um incêndio de grandes proporções.
Só as paredes e o Cristo de metal chumbado na estrutura ficaram de pé. A cruz de madeira sucumbiu ao fogo. Uma das peças sacras mais importantes do templo, a imagem de São Pedro de Alcântara, esculpida num bloco de mármore de Carrara, também foi destruída.
Então reitor à época, o professor Aloísio Teixeira assistia apreensivo e incrédulo as chamas tomarem conta dos três pavimentos dos fundos do palácio. “Vamos reconstruir tal como era”, prometeu, resiliente, sem saber que morreria pouco mais de um ano depois sem ver a capela reconstruída.
A investigação da Polícia Federal concluiu que o uso equivocado de um maçarico a gás iniciou o incêndio. “A empresa que fazia a obra foi condenada a pagar uma multa de R$ 9 milhões, mas não teve capacidade financeira para isso”, recorda-se o assessor de Patrimônio Cultural do Fórum de Ciência e Cultura, João Nara Jr. “Infelizmente, o prejuízo ficou para a sociedade”.
A primeira etapa, que seria de limpeza, rescaldo, pesquisa arqueológica, recuperação do telhado e da cúpula central da capela foi orçada, em 2014, em R$ 15 milhões. Os recursos disponíveis, no entanto, não foram suficientes para iniciar a recuperação interna do espaço.
De lá para cá, o orçamento da UFRJ minguou. O cobertor mais curto ainda precisou dar conta de outros três incêndios de grandes proporções: o do oitavo andar do edifício Jorge Machado Moreira (2016), o do alojamento estudantil (2017) e o do Museu Nacional, o mais devastador de todos, em 2018.
Estarrecido com a situação em que encontrou a capela, o reitor Roberto Medronho lamentou o cenário. “Decorre de insuficiência orçamentária”, afirmou. “Não é incompetência da nossa e nem de outras gestões. Nenhum gestor quer chegar a esse ponto”, declarou.
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, a professora Christine Ruta também fez um apelo por mais recursos. “Precisamos de apoio. A cultura na universidade precisa ser abraçada”.