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15.05 MESA DE NEGOCIACAO 44Foto: Eline Luz/AndesAlexandre Medeiros e Silvana Sá

O governo realizou na quarta-feira (15), a 5ª mesa específica da carreira docente e apresentou uma nova proposta para recomposição salarial da categoria, que o Jornal da AdUFRJ detalha abaixo. Para este ano, o índice permanece zero, mas as mudanças na carreira devem gerar, nos próximos dois anos, reajustes que podem chegar a 17,6% (para titulares) e a 31,2% (para ingressantes). Participaram representantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e sindicatos nacionais de professores federais do magistério superior e do ensino básico, técnico e tecnológico: Andes, Sinasefe e Proifes.
A novidade da proposta é o modelo de reajuste. Além do indicador linear, o MGI propôs o aumento nos degraus (steps) e alterações no início da carreira. Os atuais níveis iniciais seriam cortados. A carreira começaria a partir dos atuais BII do Magistério Superior e DII 2 do EBTT. Essa alteração gera, na base da carreira, em quatro anos, reajustes na ordem de 43%, com cálculos que consideram a projeção de inflação de 15% de 2023 a 2026.
Outra alteração se refere aos steps — os degraus entre as classes. O governo sugere a aplicação de novo cálculo para adjunto 2 a 4 e associado 2 a 4 (MS) e para DIII 2 a 4 e DIV 2 a 4 (EBTT). Aumenta de 4% para 4,5% em 2025, e de 4,5% para 5% em 2026. A proposta é dada como definitiva pelo governo que afirmou aguardar os sindicatos para assinar o acordo em 27 de maio. No dia 21 haverá a mesa dos técnico-administrativos em educação (TAEs).
Representantes das entidades sindicais avaliaram a nova proposta após a reunião. Para Geci Silva, presidente do ADUFG-Sindicato e diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior do Proifes, há avanços significativos. “Conseguimos substituir as classes A e B por uma classe de entrada e com isso melhorar o início da carreira, tornando-a mais atrativa”, analisa.
“Também teremos recomposição salarial no governo Lula, e ganho real acima do IPCA projetado, que está entre 15% e 17% para o período 2023-2026”, completa Geci. Ele reconhece a frustração com o 0% de reajuste esse ano. “Apesar de não termos reajuste linear em 2024, a gente está adiantando para janeiro de 2025 a nossa data-base que seria em maio do ano que vem. Isso também se reflete nos salários”.
O coordenador-geral do Sinasefe, David Lobão, viu ao menos um ponto positivo na reunião. “Na proposta anterior, o percentual menor de reajuste (12,81%) era para quem ganhava menos, e o maior percentual (16,11%) era para quem ganhava mais”, avalia. “O governo atendeu nossa demanda e agora o reajuste vai de 13,3% a 31,2%, e quem ganha menos vai ter o reajuste maior”, avalia.
A proposta, segundo Lobão, sinaliza uma recomposição dos salários, ainda que não cubra todas as perdas do governo Bolsonaro. “Temos que discutir nas bases. Achamos que essa proposta está num nível de aceitação razoável ou vamos ampliar a greve para pressionar mais o governo, que já nos disse que essa é sua proposta final? São essas perguntas que as assembleias têm que responder”, explica.
À saída do MGI, o presidente do Andes, Gustavo Seferian, convocou a base a refletir sobre a nova proposta. “Foi possível ter uma negociação a partir da proposta apresentada no início da reunião, e que foi alterada após o governo refletir sobre nossas ponderações. A proposta final tem majorações em relação aos indicativos iniciais. Há uma data limite para a nossa resposta a essa proposta, que é o dia 27 de maio. Vamos fazer uma nova rodada de assembleias para avaliar essa proposta até essa data”.

 
 

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WhatsApp Image 2024 05 08 at 14.21.10Todos os professores, sindicalizados ou não, estão convidados a participar da Assembleia Geral que vai discutir a deflagração de greve e campanha salarial.

A assembleia será multicampi: no Quinhentão (CCS) e em Macaé. Para facilitar a participação de todos, a AdUFRJ oferece transporte saindo dos campi Praia Vermelha e Caxias com destino ao CCS. Solicite através do link: https://forms.gle/qMBReGnzTvMkGQbL6

Participe!

 

Agenda:

9h30 - Primeira convocação com quórum mínimo de docentes
10h - Início da Assembleia Geral com qualquer número de docentes
10h às 11h - Informes
11h às 14h - Discussão da pauta única
12h às 18h - Votação por cédula em urna
18h - Apuração dos votos e encerramento da assembleia

 

A reunião também será transmitida pelo Youtube: 

 

WhatsApp Image 2024 05 03 at 20.01.02 3 Telhados em estado precário causam infiltrações em salas, corredores e laboratórios - Fotos: Fernando SouzaHá 16 anos, professores, técnicos e estudantes fazem o possível e o impossível para consolidar a presença da UFRJ na Baixada Fluminense. O carinho dos servidores pelos alunos e a excelência dos laboratórios do campus Caxias, alguns com equipamentos de última geração, convivem com telhados precários, falta de climatização nas salas de aula, prédios inacabados e um processo de institucionalização incompleto.
“Caxias é o improviso do improviso do improviso da universidade”, afirmou a diretora do campus, professora Juliany Rodrigues, em reunião com a AdUFRJ, no último dia 24. Durante a manhã e parte da tarde, a dirigente e um grupo de docentes relataram à presidenta do sindicato, professora Mayra Goulart, os desafios de fazer ensino, pesquisa e extensão naquela região.
A improvisada história da UFRJ Caxias começa em Xerém, no ano de 2008. A comunidade acadêmica se apertava em um conjunto de contêineres, no terreno da União próximo ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Lá, a gente dividia o espaço com um time de futebol da cidade, com uma creche e a Fundec (uma fundação do município)”, lembra Juliany. Os módulos eram alimentados por geradores.
Em 2018, começou a mudança para a sede atual, às margens da Rodovia Washington Luiz, em Santa Cruz da Serra.De novo, mais um improviso. Agora, a UFRJ funciona em um terreno da prefeitura onde seria instalado um campus da Uerj voltado para esportes de alto rendimento.WhatsApp Image 2024 05 03 at 20.08.21 1
É o que explica o inusitado: nos fundos do campus de 25 mil metros quadrados, o visitante se depara com um complexo de quatro piscinas nunca utilizadas — uma delas olímpica, ladeada por arquibancada e vestiários. A direção mantém cuidado permanente para que o local não vire focos de mosquitos.
O espaço começou a ser construído entre 2007 e 2009 na gestão do prefeito Washington Reis (do então PMDB), mas não chegou a ser inaugurado. Com a eleição de Zito (PSDB), o projeto do antecessor foi deixado de lado e o terreno ficou abandonado por quase uma década até ser oferecido à UFRJ.
A universidade aceitou. Mesmo sem água encanada. Até a rede ser concluída em 2022, o campus era alimentado por caminhões-pipa. “Viemos porque não dava mais para ficar lá em Xerém. Ou saía de lá ou fechava as portas”, resume Juliany.
Já a rede de energia era – e ainda é – insuficiente. No início, havia apenas uma subestação simplificada. Aparelhos de ar-condicionado foram instalados nas janelas, mas não puderam ser ligados, por falta de carga. Há dois anos, a subestação completa foi construída, mas ainda resta fazer a ligação para todas as salas e laboratórios. “Não temos climatização em todas as salas. E aqui em Caxias, quando é calor, é calor de verdade. Em várias salas, o sol bate direto”, afirmou a diretora acadêmica do campus, professora Carolina Braga. No verão, não é incomum alunos e professores passarem mal com o clima quente.
WhatsApp Image 2024 05 03 at 20.39.23Diretora do campus, a professora Juliany Rodrigues mostra a piscina olímpica jamais utilizada, nos fundos do campusFora das salas, a situação não é muito melhor. Sem árvores e bancos nos jardins, os alunos descansam entre uma aula e outra nas poucas cadeiras disponíveis nos corredores. Mas a maioria se acomoda no chão mesmo, onde há sombra e alguma chance de vento.
As chuvas também são um tormento. Com telhados jamais reformados, os três blocos sofrem com persistentes infiltrações. Em um dia de sol — e mesmo sem ter chovido na véspera —, a reportagem constatou várias goteiras. Paredes estufadas, amareladas pela umidade, estão por toda parte, assim como as poças pelos corredores. Um temporal já inviabilizou as aulas, em março deste ano.
O professor William Tavares diz que o grande desgaste da comunidade com a precária infraestrutura dificulta a fixação de profissionais e induz a evasão estudantil. “O docente que está aqui, se tem oportunidade de ir para um instituto no Fundão, ele fica um tempo e depois vai embora. O aluno, se tem chance de ir para outra unidade, se estiver dentro do orçamento dele, vai embora. Já aconteceu algumas vezes”, critica.

IMPACTO SOCIAL
Metade dos 550 alunos de graduação do campus é da própria Baixada: Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Mesquita, Guapimirim e Magé, principalmente. Muitos moram em repúblicas de Xerém. Quase todos vêm de famílias vulneráveis. O levantamento mais recente da Coordenação de Desenvolvimento e Suporte Acadêmico indica que 80% deles são os primeiros da família a cursar o ensino superior, 60% são negros e pardos; e 90% fizeram toda a educação básica em escola pública.
Para fazer a diferença em mais famílias da região, a vice-diretora Luisa Ketzer reivindica o adensamento do campus. “É muito triste o período de recesso. O campus fica praticamente vazio, com poucas pessoas que atuam na pós-graduação. O bandejão (que só funciona no horário de almoço) fecha por falta de demanda”. Sem o restaurante universitário, ou o aluno traz uma marmita ou é preciso apelar para alguns poucos ambulantes que circulam no local.
A demanda, no entanto, depende de investimentos em infraestrutura e contratação de pessoal. Atuam em Caxias apenas 56 professores efetivos, 13 substitutos e 58 técnicos-administrativos. Para expandir as atividades acadêmicas atuais, a direção sonha finalizar dois blocos da construção original do campus. A estimativa é que as obras — que já têm projeto — custem R$ 10 milhões. Mas não há recursos disponíveis para as reformas. “O espaço hoje é muito limitado. Os equipamentos estão amontoados”, afirma Luisa em referência aos laboratórios.
Como se não bastassem todas as demandas de infraestrutura, há o clamor por mais reconhecimento institucional. Caxias figura no estatuto da universidade desde 2018 como um campus sem nenhuma unidade acadêmica. Funciona ainda com um conselho deliberativo provisório. A diretora possui mandato de apenas dois anos, prorrogáveis por mais dois.
“Precisamos ter novos cursos de graduação. Ter mais docentes e técnicos. Melhorar a infraestrutura”, afirma Juliany. “É muito difícil consolidar a presença da UFRJ com uma estrutura tão mínima. Essa região merece uma UFRJ completa”, resume a diretora.

MELHORIAS À VISTA
Uma grande dor de cabeça da comunidade parece estar com os dias contados, pelo menos. A direção conseguiu R$ 2,8 milhões de recursos CIP (custo indireto de projeto) junto à reitoria. São verbas que resultam do ressarcimento da utilização das instalações e serviços da universidade em projetos ligados à área do petróleo. Elas ficam na Fundação Coppetec e não fazem parte do orçamento da universidade. Deste montante, R$ 1,052 milhão será aplicado na reforma dos telhados.
“Imagino que em 15 dias o edital de licitação será publicado. Como pela fundação o processo licitatório é mais simples e rápido, é possível que em cinco ou seis semanas a obra já possa estar começando”, explica Juliany.
O restante dos recursos deverá ser utilizado no projeto de reforma elétrica, recém-finalizado pelos engenheiros do Escritório Técnico da Universidade (ETU). O documento contempla a conclusão da rede elétrica dos blocos A e C (de aulas e laboratórios), além da instalação de todos os aparelhos de ar-condicionado, incluindo 56 já comprados para as salas que não têm nenhum.WhatsApp Image 2024 05 03 at 20.03.46Docentes relataram os problemas locais para a presidenta da AdUFRJ, Mayra Goulart

REITORIA RESPONDE
A reitoria diz ter todo o interesse em ampliar a oferta de cursos no campus. “No entanto, precisamos superar algumas barreiras para que isso ocorra de forma sólida e harmoniosa. Precisamos garantir infraestrutura física e de pessoal e, principalmente, ofertar cursos que atendam à demanda da sociedade”, afirma a vice-reitora, professora Cássia Turci. O principal problema é a falta de orçamento da universidade.
Durante o fechamento desta edição, a reitoria visitava Caxias para ouvir as demandas de servidores e estudantes e discutir o que esperam do campus.
Presidenta da AdUFRJ, a professora Mayra Goulart avaliou a visita ao campus. “Vimos uma direção dedicadíssima e professoras e professores que estão fazendo sacrifícios pessoais gigantescos para trabalhar”, disse. “O projeto de Caxias é lindo, mas as condições de trabalho não contemplam o ideal de excelência e inclusão que inspirou a criação do campus de Caxias”.

 

LABÓRATÓRIO MODELO

Nem tudo é problema em Caxias. O laboratório do Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa em Biologia (NUMPEX-BIO), de 360 m², porta um conjunto deWhatsApp Image 2024 05 03 at 20.37.47 equipamentos que somam R$ 15 milhões e acaba de completar dez anos de sucesso. Mesmo localizado no conjunto de contêineres trazido de Xerém, é considerado um modelo para toda a UFRJ. “Talvez na Coppe você encontre um laboratório como o nosso, mas não com o diferencial de ser multiusuário”, orgulha-se Juliany. O espaço presta serviço para quinze programas de pós-graduação da própria UFRJ ou de outras instituições de pesquisa. Ali não existem goteiras.

 

MEDICINA EM CAXIAS?

WhatsApp Image 2024 05 03 at 20.37.28Nos fundos do campus, uma obra chama a atenção. A prefeitura de Caxias ergue um prédio de três andares e uma placa indica que o imóvel será a sede da “Escola de Medicina”. Mas, pelo menos por enquanto, a situação é mais vontade do município do que uma iniciativa da universidade.
A reitoria considera importante que qualquer novo curso seja muito discutido, ainda mais em uma situação de crise orçamentária da universidade. “Tem que ser um trabalho bem cuidadoso. Com muito critério”, afirma a vice-reitora Cássia Turci. Ex-diretora do Instituto de Química, a docente fala com a experiência de ter participado da implantação dos cursos de Licenciatura em Química e, posteriormente, do bacharelado, em Macaé.
A diretora do campus torce para a Medicina vingar, mas não descarta utilizar a construção para outros cursos. “Na minha concepção, esse curso seria muito bom. Caxias tem a maior rede municipal de saúde do estado, com diferentes especialidades. Nas proximidades do campus , um novo hospital será construído”, informa. “Mas a ideia é aproveitar a nova infraestrutura para uma futura expansão ou para outros cursos, quando ficar pronta”, diz.
Ainda há um bom tempo para a discussão do que fazer do novo prédio. A obra deve durar pelo menos mais um ano.

A diretoria da AdUFRJ reuniu seu Conselho de Representantes para debater estratégias de mobilização da categoria, diante da negativa da proposta apresentada pelo governo. A diretoria propõe uma série de seminários sobre temas relacionados às pautas do movimento docente. O primeiro tema seria "Carreira docente e Reestruturação", para apresentar em detalhes as propostas dos sindicatos na mesa de negociação com o governo. O segundo tema será "Orçamento da Educação e a situação das Instituições Federais de Ensino". Outros serão organizados conforme sugestões das unidades.

A diretoria também organiza um dossiê, a partir das reportagens sobre condições de trabalho publicadas no Jornal da AdUFRJ, para apresentar o retrato do desfinanciamento da universidade. O Jornal está com as páginas abertas para as unidades que queiram denunciar mais detalhes sobre a crise de infraestrutura que afeta toda a UFRJ.

Por fim, a vice-presidente Nedir do Espirito Santo apresentou a ideia de fazer uma nova edição do evento Universidade na Praça, reunindo estudantes e professores das mais diferentes unidades para apresentar o conhecimento produzido pela UFRJ. A proposta havia sido sugerida na assembleia do dia 26 de abril. "A AdUFRJ está atenta, sim, às demandas dos professores, às nossas condições de trabalho e salariais. Queremos mobilizar os colegas para as pautas que estão sendo debatidas com o governo federal", reforçou a dirigente.

A presidenta Mayra Goulart informou que a assembleia geral dos docentes acontece na próxima sexta-feira, dia 10. Será multicampi, com participação presencial do Fundão e de Macaé. A votação será em urna, nos locais de assembleia. Haverá duas votações. A primeira será sobre a entrada ou não em greve. Em caso de os docentes decidirem contra a greve, eles deverão escolher pela entrada em estado de greve ou permanência em estado de mobilização.

Ao longo do debate, os representantes da Biologia e da Escola de Comunicação reafirmaram que seus colegas são majoritariamente contra a greve neste momento e defendem a continuidade das negociações e do processo de mobilização. Houve, ainda, críticas e apoios ao método de votação escolhido pela diretoria. Os críticos questionaram a legitimidade do voto de quem não participou das discussões. Os apoiadores reforçaram que se trata de um método mais democrático, pois garante a participação de um maior número de docentes.

Até o final da tarde de hoje a diretoria deverá publicar a convocação da assembleia. Haverá ônibus para levar os professores da Praia Vermelha e Caxias para o Fundão. Participe!

440446482 844801234360300 7923871565388346823 nUm novo desabamento aconteceu na noite de 1º de maio no prédio da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). As aulas no edifício estão suspensas por tempo indeterminado. “O vigilante da noite ouviu barulhos e resolveu fazer uma ronda no prédio, quando chegou no corredor, ouviu um novo estalo, mais forte. Ele parou e a parede desabou à frente dele. Felizmente ele não se feriu”, contou o vice-diretor da unidade, professor Alexandre Palma.
O prédio estava vazio por conta do feriado do trabalhador e devido ao horário. Já passava das 22h. O corredor ficou tomado por grandes blocos de concreto. A diretora da unidade, professora Kátya Gualter, informou que o corredor atingido é muito demandado por toda a comunidade acadêmica. “Ali funcionam o Gabinete da Direção, Coordenação de Extensão, RH, Coordenação de Esportes, Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Física e Coordenação do Programa de Pós graduação em Dança”, elencou.
A professora Kátya informou que está em diálogo com a reitoria e outras unidades para redistribuir as aulas do prédio para outras unidades. Em princípio, não está em análise a suspensão do período para os cursos atingidos. “Ainda não sabemos como se dará essa reorganização. Faremos um Conselho Departamental na segunda ou na terça para esse planejamento”.
Este é o segundo incidente ocorrido no prédio da Educação Física. “A dinâmica foi a mesma do desabamento anterior. Estalou primeiro e estourou para dentro do corredor depois”, explicou Palma. O primeiro desabamento aconteceu em setembro do ano passado. O prédio estava em aulas, mas felizmente ninguém se feriu.440450070 844801667693590 3678190276877488548 n
Em vídeo publicado nas redes sociais, o reitor Roberto Medronho falou que está em diálogo direto com a prefeitura do campus, com o Escritório Técnico Universitário e com a direção da escola para as primeiras medidas para resolver emergencialmente o problema da suspensão das aulas no prédio da Educação Física. “Mas a solução definitiva virá com a suplementação orçamentária. Nós temos várias edificações sob risco e a UFRJ precisa urgentemente dos recursos necessários para manter as suas edificações seguras”, afirmou.
 
Fotos: Silvana Sá
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