facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WhatsApp Image 2024 09 03 at 18.26.33 2Silvana SáENTREVISTA I Bruno Netto dos Reys, professor da Faculdade de Medicina da UFRJ, Psiquiatra e Psicanalista

Qual a repercussão do adoecimento mental na comunidade acadêmica?
É um fenômeno observado não só aqui, mas em diversos países do mundo. Há um adoecimento muito grande, sobretudo de ansiedade e depressão. A prevalência de ansiedade é bastante grande no Brasil.

Realizar atividades físicas pode ajudar no processo de reabilitação ou prevenção de determinadas doenças mentais?
O sofrimento mental, mesmo ainda não sendo considerado como um transtorno diagnosticado, tem muito a ver com as condições e hábitos de vida, inclusive a realização de atividades físicas. A prática regular do exercício físico é benéfica para a saúde mental e para combater a depressão. Quando uma pessoa apresenta um quadro de ansiedade, de depressão, o psiquiatra deve recomendar mudança de hábitos e o exercício físico. Sabe-se que o exercício aeróbico ajuda no tratamento de depressões leves e ansiedade. E em casos mais leves, o próprio exercício pode evitar o uso da medicação. Então, hoje, o tratamento para transtornos de ansiedade e depressivos é um tripé que inclui primeiro o estímulo ao exercício físico, suporte psicológico, quando necessário, e medicação, em último caso.

O exercício físico então é uma arma poderosa para a manutenção da saúde mental?
Com certeza. A pessoa primeiro precisa buscar um espaço em sua rotina para essa prática, o exercício físico precisa ser privilegiado. É necessário que a pessoa tenha seu momento de descompressão, que esteja preocupada com a sua respiração, com o seu corpo. Além disso, é sabido que a atividade física age na prevenção de uma série de doenças crônicas, então, é mais do que recomendada sua prática regular.

O senhor acha que o sindicato deve ser esse espaço de promoção à saúde?
A AdUFRJ cumpre um papel muito importante na UFRJ e iniciativas como essa, de incentivo à atividade física, são muito bem-vindas. O sindicato, como instituição, muitas vezes tem dificuldades de se manter como tal na sociedade, então é fundamental que possa atuar como espaço de promoção à saúde global.

WhatsApp Image 2024 08 01 at 20.37.20 11Cristina Indio do Brasil/Agência BrasilArtista plástica, carnavalesca mais vitoriosa da Sapucaí e professora da UFRJ, Rosa Magalhães nos deixou no último dia 26, aos 77 anos, vítima de um infarto fulminante em casa.
“Rosa foi mestra, inclusive daqueles que não foram seus alunos em sala de aula”, afirma o professor Madson Oliveira, do curso de Artes Cênicas-Indumentária, onde ela lecionou até 1994. “Ela deixa um legado de trabalhos artísticos, ligados ao Carnaval, às artes plásticas e às artes Cênicas”, completa o docente, que também é vice-coordenador do Setor de Memória e Patrimônio do Museu D. João VI da EBA.
A vida de Rosa se misturou com a da universidade desde os tempos de estudante. Ela se formou em Pintura na Escola de Belas Artes e também foi professora nos cursos de Cenografia e Indumentária. Formou centenas de artistas e foi chefe do Departamento de Artes Utilitárias da EBA.
O vínculo com a universidade nunca se quebrou. Em agosto do ano passado, lembra Madson, a carnavalesca foi convidada a dar a aula inaugural dos cursos de artes cênicas da EBA.
“Rosa sempre foi muito divertida e tinha tiradas muito engraçadas. Ela fez a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos, em 2007, e fez a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, em 2016. Ela contou que esteve em Parintins e de lá trouxe um jacaré de madeira articulado que não cabia na mala. Trouxe a escultura abraçada ao corpo, no avião... Foi dessa experiência que tirou inspiração para fazer um grande jacaré, na cerimônia dos Jogos”, diz Madson. “O humor é inerente aos inteligentes! Este era o caso dela!”.
Em nota, a reitoria da UFRJ lamentou a morte e celebrou o legado da genial professora que, por tantos anos, transformou a Avenida numa vibrante aula de histórias brasileiras. “Em 2020, completou 50 anos de atividades em barracões de escolas de samba. (...) Para Rosa, o carnavalesco é uma espécie de diretor de cena do espetáculo apresentado pelas escolas de samba”, diz um trecho.
O carnaval perde uma de suas melhores diretoras de cena, mas as lições da mestre Rosa ficarão para sempre.

WhatsApp Image 2024 08 01 at 20.37.20 10•A AdUFRJ recebeu mais de 980 procurações de docentes
que possuem direito aos valores dos 3,17%.

•Mais de 910 processos já foram ajuizados.

•A relação de professores que possuem direito aos valores está na AdUFRJ.

•Se você, docente, que estava na carreira entre 1995 e 2001, ainda não verificou a sua situação, procure o Sindicato através dos contatos oficiais e confira se seu nome está entre os beneficiários da ação.

Avise os colegas!
Agende um horário em nosso plantão jurídico
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
whatsapp: (21) 99808-0672.

WhatsApp Image 2024 08 01 at 20.37.20 12Reprodução da internetMestre querido por alunos e colegas e com extenso currículo nas Ciências Sociais, o professor Charles Pessanha faleceu no dia 25 de julho, deixando uma legião de admiradores. Entre eles, a presidenta da AdUFRJ, professora Mayra Goulart. “Embora não tenha sido meu professor, o trabalho que fez sobre a Carta de 46 teve um impacto muito importante no meu pensamento sobre a tradição de direito público no Brasil”, afirma.
A gentileza no trato com todos era uma das marcas do professor.” A última vez que estive com ele foi virtualmente, quando conversamos para me acolher no PPED (Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento). Foi muito caloroso comigo”, completa Mayra.
Mesmo quem não era da mesma área destaca a conduta serena e amigável do professor Charles. “Ele era muito simpático. Todo mundo no IFCS ficou triste com a notícia do falecimento”, afirma o diretor da unidade, professor Fernando Santoro, da Filosofia.
Charles, um dos fundadores do Departamento de Ciência Política do IFCS e do Scientific Eletronic Library On Line (Scielo), graduou-se em Ciências Sociais pela UFF (1968), cursou o mestrado em Ciência Política no IUPERJ (1981), doutorado em Ciência Política na USP (1977), pós-doutorado pela Universidade de Londres, em 2002, e pela École de Hautes Études en Science Sociales, em (2012).
Em 2019, recebeu o Prêmio Gildo Marçal Brandão, de Excelência em Ciência Política, pela Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Ciências Socais (Anpocs). Era Editor Emérito de DADOS – Revista de Ciências Sociais, periódico do qual foi editor-chefe por décadas.

WhatsApp Image 2024 08 01 at 20.37.20 1Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJContinua sem cercamento a obra do alojamento, localizada na esquina do Centro de Pesquisas da Petrobras. Quem entra no Fundão pelas linhas Vermelha ou Amarela vê o cenário de abandono ao lado direito da rua Milton Santos.
Há um mês, o Jornal da AdUFRJ ouviu a Prefeitura Universitária sobre o cercamento da área. As obras tinham previsão para iniciar na segunda semana de julho, mas até agora nada foi feito. Os problemas são os de sempre: falta de recursos, atrasos em entregas de materiais, poucos servidores para executar serviços, poucos carros para transporte de materiais.
“Os materiais chegaram, mas não foram suficientes porque o restante da estrutura que cerca a área de obras caiu. Além disso, havia a greve dos servidores. Então, precisamos adquirir mais materiais. Quando chegaram, a kombi que temos para o transporte quebrou, foi para oficina”, contou o prefeito Marcos Maldonado. “O novo prazo para o início do cercamento é dia 6 de agosto”, promete o prefeito.
Segundo o reitor Roberto Medronho, a estrutura não será mais alojamento, mas será destinada à assistência estudantil e deve ser concluída com recursos do PAC.

Topo