Um novo desabamento aconteceu na noite de 1º de maio no prédio da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). As aulas no edifício estão suspensas por tempo indeterminado. “O vigilante da noite ouviu barulhos e resolveu fazer uma ronda no prédio, quando chegou no corredor, ouviu um novo estalo, mais forte. Ele parou e a parede desabou à frente dele. Felizmente ele não se feriu”, contou o vice-diretor da unidade, professor Alexandre Palma.
O prédio estava vazio por conta do feriado do trabalhador e devido ao horário. Já passava das 22h. O corredor ficou tomado por grandes blocos de concreto. A diretora da unidade, professora Kátya Gualter, informou que o corredor atingido é muito demandado por toda a comunidade acadêmica. “Ali funcionam o Gabinete da Direção, Coordenação de Extensão, RH, Coordenação de Esportes, Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Física e Coordenação do Programa de Pós graduação em Dança”, elencou.
A professora Kátya informou que está em diálogo com a reitoria e outras unidades para redistribuir as aulas do prédio para outras unidades. Em princípio, não está em análise a suspensão do período para os cursos atingidos. “Ainda não sabemos como se dará essa reorganização. Faremos um Conselho Departamental na segunda ou na terça para esse planejamento”.
Este é o segundo incidente ocorrido no prédio da Educação Física. “A dinâmica foi a mesma do desabamento anterior. Estalou primeiro e estourou para dentro do corredor depois”, explicou Palma. O primeiro desabamento aconteceu em setembro do ano passado. O prédio estava em aulas, mas felizmente ninguém se feriu.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o reitor Roberto Medronho falou que está em diálogo direto com a prefeitura do campus, com o Escritório Técnico Universitário e com a direção da escola para as primeiras medidas para resolver emergencialmente o problema da suspensão das aulas no prédio da Educação Física. “Mas a solução definitiva virá com a suplementação orçamentária. Nós temos várias edificações sob risco e a UFRJ precisa urgentemente dos recursos necessários para manter as suas edificações seguras”, afirmou.
Fotos: Silvana Sá