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Criminosos estão se passando por advogados da AdUFRJ. Na mensagem enviada pelo Whatsapp, eles informam um falso telefone de contato da Assessoria Jurídica do sindicato e pedem o adiantamento de custas processuais. É GOLPE!

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Caso você tenha caído no golpe, entre em contato imediatamente com a instituição bancária para tentar suspender a transação. Não deixe de fazer um boletim de ocorrência e de procurar orientação jurídica na AdUFRJ.

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WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 9Foto: Renan FernandesKelvin Melo e Renan Fernandes

‘Um circuito de produção de desejo, de afeto em torno da pesquisa, que entendo como o mais importante da universidade. O estudante se vê como pesquisador, como produtor de conhecimento”. Assim o professor Bernardo Oliveira, da Faculdade de Educação, definiu a 45ª Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC). Entre os dias 8 e 12, o evento mobilizou 2.886 docentes orientadores de 5.539 alunos de todas as áreas do conhecimento.
A mistura de ansiedade e euforia em torno dos 4.463 trabalhos apresentados tomou conta dos três locais de que sediaram o evento: o Salão Nobre do Fórum de Ciência e Cultura, a Inovateca da Cidade Universitária e o Centro Multidisciplinar de Macaé. “É realmente estimulante. Faço questão de participar todo ano para entrar em contato com essa atmosfera de curiosidade, aprofundamento, dessa relação entre professor e estudante”, acrescentou Bernardo.
Muitos são os docentes que despertaram ou consolidaram a vocação acadêmica a partir da JICTAC. Entre eles, o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, professor João Torres: “Fiz iniciação científica e foi superimportante para mim. É um dos momentos mais vibrantes da universidade ver esses jovens falando dos trabalhos. Acho emocionante”, disse.
O professor Cesar Augusto, da Faculdade de Farmácia, atuou como avaliador e reforçou o papel formador da Jornada. “A apresentação coloca o aluno em uma posição de exercitar o raciocínio científico. Isso não dá para ensinar apenas em aulas. Chega uma hora que o aluno precisa colocar a mão na massa, aprender a formular hipóteses, a dialogar com outras experiências semelhantes na literatura. O resultado não é o mais importante”, analisou.
Na mesa de abertura, o professor Edson Watanabe, da Coppe, compartilhou um conceito que aprendeu no Japão. “Quando você dá aula, está formando; mas quando você orienta — e se for um bom orientador — você cria. O conceito é criar um pesquisador que sai andando com as próprias pernas”, afirmou.
A reportagem circulou pelas duas sedes da Jornada no Rio e tudo indica que o conceito está sendo bem aplicado. Um exemplo foi o trabalho “Conhecimento, representações e práticas frente à vacinação anti-HPV de jovens universitários”, apresentado pelas estudantes de Enfermagem Ágatha Christie Oliveira e Gabriela Taulois. A pesquisa é financiada pela Faperj e desenvolvida pelo grupo Saúde Sexual e Reprodutiva dos Grupos Humanos, coordenado pela professora Ana Beatriz Azevedo Queiroz, da Escola de Enfermagem Anna Nery.
Na primeira fase do trabalho, o grupo coletou dados por meio de formulário de 223 estudantes do Centro de Ciências da Saúde. “Espera-se que os alunos da área da saúde tenham uma conscientização maior sobre a vacina, mas nossos dados mostram que não é bem assim”, alertou Ágatha.
A professora Ana Beatriz destacou a relevância da pesquisa e a importância de reforçar as campanhas de prevenção entre estudantes e profissionais da área da saúde. “É um olhar de cuidado para os discentes da universidade. O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que tem uma incidência significativa na adolescência e juventude e poder trazer repercussões futuras com diversos tipos de cânceres, entre eles o câncer de colo do útero. Verificamos como nós, profissionais da saúde, temos falhas no nosso próprio cuidado. Prescreve para o outro, mas não olha para si”, advertiu. “A universidade precisa cada vez mais promover a saúde estudantil”.

OLHAR AGUÇADO
Duas obras que dividem o título “Beasts of no nation” chamaram a atenção de Jhonny Mattos, do oitavo período de Defesa e Gestão Estratégica Internacional. O estudante decidiu investigar a relação entre as obras artísticas homônimas: o álbum do músico nigeriano Fela Kuti, de 1989, e o filme do diretor Cary Fukunaga, lançado pela Netflix em 2015, sobre os meninos-soldados guerrilheiros no continente africano.
Mattos desenvolveu uma análise do discurso. “O álbum do Fela Kuti tinha um motivo político, de luta contra um governo corrupto e repressivo. O objetivo era diluir o medo por meio da música para gerar uma revolução”, explicou. Já o filme deturpa e invisibiliza a mensagem da música do jazzista nigeriano. “A vulgarização da violência entre menores de idade no filme não traz a ideia proposta na música. O exército nigeriano criticado por Kuti é retratado como ajuda humanitária no filme”, concluiu.
A professora Adriana Marques, do Instituto de Relações Internacionais e Defesa, orientou o estudante na pesquisa e relacionou o trabalho com o conceito de “Guerra híbrida”. “Jhonny fez uma analogia com o livro do antropólogo brasileiro Piero Leirner, que fala sobre essa doutrina militar, muito utilizada pela extrema-direita. É uma ideia de guerra de informações”, contextualizou a docente.
Quem não pôde acompanhar trabalhos como os de Ágatha, Gabriela e Jhonny na edição desta semana — mais restrita em função do aperto orçamentário da UFRJ (leia mais no texto abaixo) — terá nova oportunidade em outubro, na 46ª JICTAC, para mais uma festa do conhecimento. Até lá!

RAIO-X DA JICTAC

4.463 trabalhos aprovados 

2.886 professores orientadores

5.539 estudantes

1.012 bolsistas PIBIC-CNPq

1.012 bolsistas PIBIC-UFRJ

90 bolsistas PIBITI-UFRJ

30 PIBIC-Af (ações afirmativas)

116 PIBIC-EM (ensino médio)

JICTAC EM DOSE DUPLA

Além da JICTAC realizada esta semana, a UFRJ terá mais uma edição em outubro deste ano, dentro da Semana de Integração Acadêmica (SIAC). A excepcional “dose dupla” atende a uma exigência do CNPq e ajusta o calendário interno da universidade para que o evento volte a acontecer no segundo semestre letivo daqui em diante.
A agência de fomento determina que as universidades beneficiadas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) realizem duas jornadas a cada dois anos de vigência do edital de distribuição das bolsas. A UFRJ recebe 1.158 bolsas do CNPq (veja quadro acima) dentro do programa — que poderiam ser cortadas, caso a exigência não fosse cumprida.
“Ficamos devendo 2020 por causa do primeiro ano da pandemia. Em 2021, houve uma JICTAC emergencial como essa que estamos fazendo, em março. Em 2022, a SIAC aconteceu em fevereiro, e a de 2023, em maio”, relembra o superintendente geral de Pós-graduação e Pesquisa, professor Felipe Rosa. “Com o edital de 2022 efetivado em agosto e a SIAC 2024 marcada para outubro, ficamos descobertos. Não iria dar dois eventos em dois anos”.
O superintendente explica que a situação não vai prejudicar a realização da Jornada de outubro. “Quem vai apresentar em outubro é uma mistura de quem tem bolsa agora e pode não ter depois, mas tem trabalho para apresentar; e os que não são bolsistas agora e serão depois”, disse. “Dos mais de quatro mil trabalhos inscritos, temos pouco mais de dois mil bolsistas. A metade que não é bolsista é potencial bolsista para o próximo ciclo”.
A crise orçamentária da UFRJ obrigou a reitoria a concentrar a JICTAC em apenas três locais. Em condições normais, seriam necessárias 30 ou 40 salas. A medida causou transtornos. “Já na segunda, tivemos que barrar quem não estava diretamente envolvido na Jornada. A Inovateca sobrelotou”, lamentou Felipe.

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 4Fotos: Alessandro Costa, Fernando Souza e João LaetO clima foi tenso e o resultado, expressivo. Convocados para decidir se entravam em greve no dia 15 de abril, os professores da UFRJ disseram um sonoro não. Foi a maior assembleia do país, com 914 docentes registrados nos livros de presença. Realizada na sexta-feira, 5, durante seis horas em três campi, a votação ocorreu em urna. Ao todo, 860 professoras e professores votaram. Mais de 60% rejeitaram a paralisação por tempo indeterminado, proposta pelo Andes, com data prevista para 15 de abril.
Com placar de 546 a 272, os docentes expressaram que acham precoce iniciar um movimento grevista sem que as negociações com o governo tenham sido esgotadas. Houve, ainda, 38 votos nulos e quatro brancos.
A decisão da UFRJ foi seguida pelas outras universidades federais do Rio de Janeiro: a Rural (UFRRJ), a Fluminense (UFF) e a UniRio, que também rejeitaram a greve já em assembleias ocorridas nos últimos dias.
A assembleia da UFRJ foi multicampi. Aconteceu simultaneamente no Fundão, na Praia Vermelha e em Macaé. “O resultado demonstrou que a diretoria da AdUFRJ está alinhada à maior parte dos docentes da universidade”, resumiu a professora Mayra Goulart, presidenta da AdUFRJ, que enfrentou severas críticas pessoais e profissionais durante a condução da mesa diretora do Fundão.WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 5
Nos informes das unidades, ficou claro que a greve pode ser um instrumento de pressão a ser avaliado em um segundo momento, mas que parar a universidade por tempo indeterminado nesse momento seria um ato precipitado, que afastaria a opinião pública e geraria prejuízos principalmente aos estudantes.
Apesar de serem contra a greve, os docentes expressaram o desejo de ampliar ações de mobilização e de defesa da universidade. “Há um ponto de consenso sobre a necessidade de mobilização dos professores de Macaé para a construção da greve”, pontuou a professora Camila Souza, do Centro Multidisciplinar.
“Fizemos reunião presencial e consulta on line aos docentes do Centro de Tecnologia. Apenas 11,3% optaram por aderir integralmente à proposta do Andes”, informou o professor Ricardo Medronho, da Escola de Química. “Entre os contrários à greve, 51% querem manter um estado de mobilização com nova assembleia em maio ou junho para reavaliar o cenário”, argumentou. O modelo de votação adotado pela diretoria foi por cédulas depositadas em urnas abertas nos três locais de assembleia, das 12h às 16h. A pergunta “Você é a favor da deflagração da greve a partir de 15 de abril, conforme proposta do Andes?” foi baseada em circular enviada pelo sindicato nacional.
WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 6Os primeiros momentos da assembleia multicampi foram marcados por falhas no som da Praia Vermelha – por cerca de uma hora os docentes de lá não ouviam os outros campi – e por grande tumulto gerado por um grupo de professores que exigia que a votação em urna amplamente divulgada pela diretoria aos sindicalizados e não sindicalizados, fosse mudada para votação em plenário ao fim dos debates. A diretoria garantiu que o processo não fosse modificado.
“A votação ter começado na hora foi o que garantiu a maior votação do Brasil e um grupo de docentes infelizmente tentou fazer com que dois terços dos professores não tivessem possibilidade de expressar sua opinião”, critica o professor Pedro Lagerblad, do Instituto de Bioquímica Médica.
“Eu esperava que a diretoria não conduzisse a discussão com esse reducionismo, com cédula”, rebate a professora Selene Alves, do Instituto de Matemática. Não é uma questão de ‘sim ou não’.”WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 7

Tensão. Esse é o substantivo que resume as seis horas de assembleia da AdUFRJ na sexta-feira, 5. Na Praia Vermelha, problemas técnicos no áudio potencializaram as desevenças políticas. Parte dos docentes favoráveis à greve tentou reagendar a assembleia ao perceber que não ganharia a votação. O microfone chegou a ser retirado da mesa conduzida pelas professoras Nedir do Espirito Santo e Verônica Damasceno.
O mesmo grupo, depois, exortou os colegas ao voto nulo diante dos problemas de som e por discordarem da pergunta da cédula. No Fundão, sucessivas questões de ordem citando o regimento da AdUFRJ, gritos e agressões verbais atrasaram o início do debate. Os fatores somados fizeram muitos docentes abandonarem o encontro antes do começo da votação.
“Mas conseguimos dois pontos positivos: conseguimos garantir o direito ao voto dos docentes e fizemos a maior assembleia do país, com mais de 900 assinaturas nos livros de presença e 860 votos”, resume Rodrigo Fonseca, diretor da AdUFRJ e coordenador da Mesa da Assembleia em Macaé, local em que assembleia transcorreu com menos tensão.

DEBATE
O ambiente só acalmou após duas horas do início da reunião, após as falas dos representantes do Andes, do Sintufrj e do DCE Mário Prata. Em seguida, falaram os docentes sorteados para o debate.
Vice-presidente da seção sindical, Antonio Solé argumentou que a greve atinge sobretudo os estudantes. “Tivemos greves que nos permitiram ganhos, mas outras num contexto político que gerou muitos prejuízos”, disse, ao lembrar da greve de 2015.
Alessandra Nicodemos, da Faculdade de Educação, protestou contra a pergunta da cédula. “Não concordamos com a pergunta, mas queremos contribuir de fato com um processo de mobilização. Nós votaremos nulo’”
Docente do Instituto de Economia, Marta Castilhho se posicionou contra a greve. “Minha fala se baseia numa experiência de que as últimas greves da UFRJ foram de esvaziamento, e isso tem forte impacto sobre nossos estudantes”, disse. “Nossos alunos, hoje, dependem mais da universidade”, afirmou.
Cristina Miranda, aposentada do Colégio de Aplicação, reconheceu que a UFRJ não tem condição de deflagrar greve em 15 de abril. “Infelizmente não temos mobilização suficiente para uma greve, mas poderíamos aprovar um dia de paralisação das atividades no dia 15, para marcar a mobilização nacional”, sugeriu.
Do Instituto de Física, o professor Felipe Rosa destacou a pujança da UFRJ neste início de ano letivo. “A universidade está cheia como não a víamos desde 2019. Vamos esvaziar a universidade de novo? Não vamos parar de forma açodada”, pediu Felipe, ex-vice presidente da AdUFRJ.

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 10RODRIGO
FONSECA
Diretor da AdUFRJ e professor do NUPEM/Macaé

Para os professores de Macaé, a assembleia foi muito importante. Cerca de 20% do corpo docente de Macaé teve oportunidade de participar das discussões. Foi a primeira assembleia multicampi desta diretoria e tivemos alguns problemas técnicos que serão trabalhados para que não se repitam em outras ocasiões. Apesar dos problemas, o saldo com certeza foi positivo. Tivemos uma assembleia bastante representativa. Em Macaé, todos que se inscreveram tiveram fala e se expressaram livremente. No país, as universidades estão divididas sobre a greve, o que demonstra que a nossa avaliação, de que a greve neste momento é precipitada, está correta. Seguiremos em mobilização.

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 11SELENE
ALVES
Professora do
Instituto de Matemática

Falo como professora que exerce a docência há 47 anos nesta instituição. Essa era uma assembleia vital para que discutíssemos nossas condições de trabalho, de carreira, infraestrutura e o que fazer diante desse cenário. Ao invés disso, a diretoria optou por uma cédula. Quando vi aquele cenário de desunião, de fragmentação, eu fiquei consternada e pedi que a discussão fosse restabelecida dentro de parâmetros republicanos. Faltou muita tolerância. Houve truculência por parte da diretoria e também da oposição. O antagonismo existe, a luta política é legítima, mas não foi isso que aconteceu ali. Vimos comportamentos inomináveis em que todos perdem.

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 12PEDRO
LAGERBLAD
Professor do
Instituto de
Bioquímica Médica

Fizemos a maior assembleia do país em números absolutos e em percentual de votantes em relação à categoria. Precisamos pensar que dois terços dos professores se recusaram a entrar no debate, mas tinham posição e foram votar. Houve estratégia coordenada de um grupo para apresentar uma série de questões de ordem. Uma orquestração com objetivo de tumultuar a assembleia. Houve profunda misoginia por parte de quem atacou a mesa e que foi normalizada por muitos dos presentes. Uma postura inaceitável. Aquilo não pode se repetir. Lamento não termos discutido encaminhamentos e me parece que isto se deu por conta da dinâmica da assembleia, o que é um prejuízo.

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 13MARTHA
WERNECK
Professora da
Escola de Belas Artes

Meu curso de Pintura vive situação muito precária. Estou em péssimas condições de trabalho. Eu fui até a assembleia para ouvir, para entender sobre as negociações, para discutir se é realmente o momento de parar ou se a greve pode fortalecer o discurso da extrema direita. Mas eu saí ainda confusa, pois não deram o espaço necessário à representante no Andes.
A mesa não informou nada aos sindicalizados. Houve questionamentos por conta de desrespeitos ao regimento. Percebi autoritarismo da mesa, que inviabilizou outras construções da luta. Não admito ser chamada de golpista. Saí triste, sem vontade de voltar. Me senti desrespeitada.

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 14BRUNO SOUZA DE PAULA
Professor do
Instituto de Física

Houve muita agressividade das pessoas, muitos ataques graves à mesa, que acabou respondendo de forma também ruim. A questão das falhas do som acabou contribuindo para acirrar os ânimos. Decidi ir embora e voltar depois só para votar porque minha opinião já estava formada e aquela discussão não geraria nenhuma informação nova para mim. Aquele clima me afastou e com certeza afastou outros colegas. A assembleia multicampi é uma ideia legal, mas para assuntos delicados como esse talvez fosse melhor ser virtual, porque dá possibilidade de mais pessoas participarem e menos espaço para o clima agressivo. Desrespeito não fortalece o coletivo.


GREVE PELO BRASIL: 23 FEDERAIS APROVAM; 43 REJEITAM OU ENTRAM EM MOBILIZAÇÃO

Aprovaram greve a partir do dia 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRAM

INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

UNIV. FED. DE CAMPINA GRANDE – UFCG - CAJAZEIRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA

UNIVERSIDADE FEDERAL
DO SUL DA BAHIA - UFSB

UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - UNB

CEFET MG

CEFET RJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - UFJF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS – UFPEL

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

 

Rejeitaram greve a partir do dia 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

UNIVERSIDADE FED. DE CAMPINA GRANDE – UFCG – PATOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

UNIVERSIDADE FED. RURAL DE PERNAMBUCO - UFRPE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA

UNIVERSIDADE FED. DO VALE DO S.FRANCISCO – UNIVASP

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

UNIVERSIDADE FED. DE MATO GROSSO DO SUL - UFMS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF

UNIVERSIDADE FEDERAL DE S. PAULO - UNIFESP

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS

Indicativo sem data /mobilização/ estado de greve

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA - UFRR

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

UNIVERSIDADE
FEDERAL DE JATAÍ

UNIVERSIDADE
FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO R. DE JANEIRO
UFRRJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – UFTM

UNIVERSIDADE FEDERAL DA INT. LATINOAMER. - UNILA

UNIVERSIDADE FEDERAL
DO PAMPA - UNIPAMPA

UNIVERSIDADE FEDERAL
DE GOIÁS

UNIVERSIDADE FEDERAL
DO OESTE DA BAHIA

UNILAB – UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA
AFRO-BRASILEIRA
CAMPUS DOS MALÊS

UNIVERSIDADE FEDERAL
DA BAHIA

Indicativo de greve para maio

UNIVERSIDADE FEDERAL
DO ACRE – UFAC

UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SERGIPE – UFS

Irão realizar assembleias:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN (16/04)

UNIVERSIDADE FEDERAL
DE TOCANTINS - UFT
(17/04)

UNIVERSIDADE FEDERAL
DE PERNAMBUCO - UFPE
(17/04)

UNIVERSIDADE FEDERAL
DE ALAGOAS - UFAL
(26/04)

WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 1Fotos: Alessandro CostaA professora Any Bernstein partiu de Secretário, em Petrópolis, às 7h, para o Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, na Gávea, no último domingo (7). Chegou, com calma, antes das 10h. Aposentada pelo Instituto de Química, a docente não queria perder nenhum minuto de mais um passeio cultural organizado pela AdUFRJ. Foi o primeiro roteiro de 2024, após o sucesso do projeto iniciado ano passado.
“Vou contar uma coisa para você: valeu super a pena! Uma visita muito bem explicada, que coloca o Rio de Janeiro com todos os seus conflitos, sua cultura, seus prefeitos. Nota dez!”, elogiou Any, que atua no ensino à distância da UFRJ pelo Consórcio Cederj. “Encontrei um grupo bastante heterogêneo de professores e pudemos ter esta troca de saberes entre nós. Foi uma experiência muito rica num dia lindo”, completou.
Em pouco mais de duas horas, os docentes puderam se maravilhar com o belo acervo do palacete transformado em museu, no alto do Parque da Cidade. Pinturas, móveis de época, utensílios, maquetes, esculturas, estandartes e muitos outros objetos ajudam a contar as transformações do povoado fundado por Estácio de Sá, em 1565, até a metrópole dos dias atuais.
Tudo isso com o luxuoso apoio do historiador Douglas Liborio, que guiou o grupo de professores da UFRJ e seus acompanhantes pelos dois andares da unidade, reaberta em 2021 após dez anos fechada. “É uma felicidade ter o Museu Histórico da Cidade de volta para nós, cariocas. É um museu bastante peculiar no Rio de Janeiro, talvez no Brasil. Porque ele abriga parte da história do Rio de Janeiro que se confunde com três séculos da história do Brasil: como colônia, como Império e como República”, afirma o doutorando em História Social na UFF.WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 2
Douglas elogia a iniciativa do sindicato de levar os professores para estes passeios culturais. “É uma atitude bastante importante da AdUFRJ consolidar essa proximidade dos nossos pesquisadores, dos nosso profissionais da Educação, com os espaços de memória da cidade. Esses espaços carecem muito de vida, de ocupação”, diz.
O efeito da atividade é multiplicador. Renata Bastos da Silva, professora do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, terminou o passeio pensando em como organizar uma visita ao lugar com seus alunos. Estudiosa da história da administração pública no Brasil, a docente elegeu a pintura referente à reforma constitucional de 1934 (sobre a Constituição de 1824) como sua peça preferida do catálogo. “Nós estamos comemorando os 200 anos da nossa primeira Carta. Acho importante termos este registro aqui”.
A professora se somou aos elogios dos colegas à visita promovida pela AdUFRJ. “É importante nos conhecermos fora do cotidiano acadêmico. É um momento de confraternização”.
WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 3“Como engenheiro, chamaram minha atenção as várias maquetes que mostram como foi a evolução da paisagem do Rio de Janeiro”, disse o professor José Paulo Azevedo, da Coppe e Escola Politécnica. “Acho excelente a iniciativa desses passeios da AdUFRJ. Participei da visita à Pedra do Sal e já sei que haverá outros. Fico muito satisfeito que não paramos por aqui”.
Não paramos mesmo. Neste sábado (13), haverá um novo roteiro histórico-cultural pelo bairro do Catete, incluindo o Museu da República. As inscrições se encerraram na data do fechamento desta edição. O período de inscrições para os passeios de maio e junho será divulgado perto da realização das atividades.

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