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WhatsApp Image 2024 01 26 at 13.26.30A plataforma de criomicroscopia eletrônica do Cenabio trabalha em escala nanométrica com imagens de alta definição de moléculas biológicas, tecidos, vírus e células.Renan Fernandes


Dois novos equipamentos de última geração prometem ampliar as possibilidades de pesquisa na UFRJ. O Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (Cenabio) inaugurou no início de novembro uma plataforma de criomicroscopia eletrônica. Também no fim do ano passado, o Museu Nacional adquiriu um microtomógrafo. Em fase final de testes e calibragem, a expectativa é que as duas máquinas — únicas no Brasil — estejam em pleno funcionamento a partir de fevereiro.
A microscopia eletrônica com criogenia revolucionou o campo da biologia celular e estrutural. A tecnologia permite a obtenção de imagens de alta resolução de moléculas biológicas, vírus, células e até mesmo de tecidos, proporcionando avanços em diversas áreas da ciência, como a medicina, a farmacologia e a biotecnologia.
O professor Kildare de Miranda, vice-diretor do Cenabio e diretor da Unidade de Microscopia Avançada, comemorou a chegada do equipamento, comprado com recursos da Faperj. “Essa técnica se popularizou pelo mundo inteiro e o Brasil estava muito atrás. A gente não tinha essa tecnologia de ponta”, afirmou.
Já o microtomógrafo era um desejo dos professores e pesquisadores do Museu Nacional desde 2016. “Há uma enormidade de possibilidades de uso”, celebra o professor Cristiano Moreira, coordenador do Comitê Gestor dos Laboratórios do Museu Nacional.
Finalmente adquirido com os recursos de uma emenda parlamentar, o aparelho tira sucessivas radiografias do item analisado e possibilita a reconstrução tridimensional através de um programa. O método permite o estudo de peças raras sem a necessidade da utilização de técnicas destrutivas. WhatsApp Image 2024 01 26 at 13.26.30 3O microtomógrafo do Museu Nacional gera modelos tridimensionais de peças do acervo
A digitalização do acervo do Museu fará as peças existirem não apenas no mundo material, mas também no mundo virtual. Existe ainda a possibilidade de reprodução de itens do acervo por meio de impressão em três dimensões a fim de preservar as características originais.
“Pesquisadores que visitam o Museu e pedem material emprestado para pesquisa podem examinar uma imagem digital do objeto de estudo, o que proporciona maior longevidade ao nosso acervo”, apontou Moreira.
Kildare, docente do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, também integra o Comitê Gestor do Museu Nacional e destacou a cooperação entre as diferentes unidades da UFRJ.
“A conversa vai permitir que a gente faça estudos transescala, indo do átomo até o organismo inteiro. Esse microtomógrafo falta ao Cenabio para fazer a ligação entre as escalas de tecidos e de órgãos. Em breve, estaremos na fila do Museu para usar a ferramenta”, completou.

WhatsApp Image 2024 01 19 at 12.06.39 1A prática do bullying ganhou outra dimensão no Brasil pós-pandemia. O chamado cyberbullying se alastrou pelas redes sociais, expondo situações antes restritas ao ambiente escolar e levando muitas crianças e adolescentes à automutilação e até ao suicídio. Esta semana, a legislação que trata dos crimes de bullying e cyberbullying avançou. Na segunda-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 14.811, que inclui os dois crimes no Código Penal. Eles passam a ser tratados como constrangimento ilegal, com a aplicação de multa para quem cometer bullying, e reclusão e multa para quem cometer o mesmo crime por meios virtuais — a pena pode chegar a quatro anos de prisão.
A nova lei define que o cyberbullying inclui a intimidação sistemática feita em redes sociais, aplicativos, jogos online ou “qualquer meio ou ambiente digital”. Prevê, ainda, que no crime de indução ou auxílio ao suicídio, a pena pode dobrar se o autor é “líder, coordenador ou administrador de grupo, de comunidade ou de rede virtual, ou por estes é responsável”.

PROTEÇÃO
Vice-diretora da Faculdade de Educação da UFRJ, a professora Silvina Fernández vê avanços na nova legislação. “Vejo essa nova lei com bons olhos, pois ela ressalta o cuidado necessário com que gestores, professores e outros agentes precisam tratar esses eventos que estão presentes dentro e fora dos muros da escola. Que podem chegar às redes, por meio do cyberbullying. As mediações pedagógicas têm que estar pautadas nessas novas relações, e essa nova legislação vem reafirmar esse cuidado, de proteção ao educando no processo educacional”, acredita a professora.
Silvina sustenta que a expansão das redes sociais, principalmente no mundo pós-pandemia, exigia adequações na legislação. “Já havia uma lei de 2015 (lei 13.185) que definia o que é bullying e previa todo um movimento preventivo e pró-ativo no campo educacional, sobretudo na educação básica. Com a pandemia, novos cenários no espaço digital, com as mídias sociais, criaram um novo contexto escolar, para além da escola. As relações do cotidiano escolar reverberam em outra dimensão, com outra proliferação, pela internet. Isso trouxe situações até então desconhecidas. O espaço da escola é um espaço protegido, cuidado por adultos, mas ele passa a tomar outra dimensão, que é incontrolável. Nesse contexto, a nova lei vem redimensionar o que a gente vinha entendendo como bullying”.
Para a professora Cristiana Carneiro, também da Faculdade de Educação da UFRJ, a nova lei “tenta aprofundar o sentido da proteção à infância e à adolescência”. Coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa na Infância e Adolescência Contemporâneas (Nipiac), Cristiana observa que o cyberbullying pode ocultar outras práticas criminosas. “Muitas vezes, o cyberbullying pode estar ligado à exploração sexual de crianças e adolescentes. É um crime que precisa ser combatido firmemente”, diz.
A professora acredita que a nova lei abre espaço para reflexões sobre o papel dos adultos — e não apenas dos educadores — nos ambientes de convívio não tradicionais. “A partir do momento em a vida virtual rompe o espaço geográfico da casa, da família e da escola, como criar regimes de acesso para crianças e adolescentes, que têm acesso quase ilimitado a conteúdos no mundo virtual? Se o índice de suicídios na infância e na adolescência é crescente, no Brasil e no mundo ocidental, o que estamos produzindo enquanto sociedade que não está sendo favorável à vida? Nós estamos produzindo essas mortes, essa é uma reflexão fundamental, para além da letra lei. Precisamos nos perguntar em que medida nós, adultos, estamos exercendo esse papel de proteção. Não é só no campo policialesco que vão se resolver todas as questões. Esse é um papel muito importante, em paralelo ao papel do Estado”.

31 12 2015 ministerio do turismo jpgRenan Fernandes

O Ministério do Turismo (MTur) assinou um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a UFRJ no valor de R$ 2.693.031,82 para iniciativas de combate aos efeitos climáticos. Estão previstos o levantamento e a quantificação das emissões de gases de efeito estufa do setor do turismo nacional, a adaptação às mudanças climáticas e a elaboração de um plano estratégico de atuação para o setor. O Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), coordenado pelo professor de Planejamento Energético da COPPE, Marcos Freitas, será o responsável pelo desenvolvimento do projeto.
O Brasil foi confirmado como sede da COP 30 em 2025. Para manter o país como protagonista na discussão sobre os efeitos das mudanças climáticas globais, os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), com a coordenação da Casa Civil, estão atualizando o Plano Nacional de Mudanças Climáticas. A UFRJ construirá junto ao MTur o plano de alteração do clima focado no setor turístico.
A metodologia do planejamento prevê o diálogo com atores do setor e um estudo separado para cada região do país. “Há dois tipos de emissões a serem mapeadas. Uma gerada pela mobilidade das pessoas e outra emitida pelos pontos turísticos, pelos hotéis e pousadas. Vamos identificar os gases e apontar oportunidades de mitigação”, afirmou o professor Marcos Freitas. O projeto pretende ir além e estudar a possibilidade de geração de emprego e renda com o turismo. “Muito do desmatamento da Amazônia é provocado por falta de emprego, as pessoas precisam cortar a floresta para poder viver. Valorizar essas regiões é produzir oportunidades de emprego e manter a floresta em pé”, completou.
Promover alternativas aos combustíveis fósseis utilizados nos transportes e em caldeiras é um dos caminhos para frear as mudanças. Neilton Fidelis da Silva, pesquisador do IVIG e assessor da Coordenação de Compensação Ambiental e Sustentabilidade, apontou soluções para a transição energética no turismo. “Precisamos trocar fontes emissoras de gases por não emissoras. Podemos criar um programa nacional de incentivo à energia solar térmica ou incentivar a energia fotovoltaica como substituição ou complementação à energia tradicional”, destacou o pesquisador.
O IVIG foi criado pelo professor Luiz Pinguelli Rosa em 1999 para desenvolver pesquisas e projetos com ênfase em tecnologia, inovação e sustentabilidade. Em 2013, durante a visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro, o instituto calculou a emissão de carbono gerada por toda a movimentação de visitantes na cidade. O projeto em parceria com a Petrobras visava a compensar as emissões com o plantio de árvores.

WhatsApp Image 2024 01 19 at 12.06.42 2"O CNPq reitera seu compromisso com a ciência diversa e inclusiva, considerando dimensões de gênero, étnico-raciais e assimetrias regionais, não tolerando atitudes que expressam preconceitos de qualquer natureza”. Com essas palavras, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico concluiu uma nota, no último dia 6, em que determina que todas as pesquisadoras mães terão a extensão de prazo de dois anos, a partir de cada parto ou adoção, para análise de sua produção científica.
A nota foi divulgada depois que a diretoria-executiva do órgão tomou ciência do parecer emitido por avaliadores do próprio CNPq para um pedido de bolsa de produtividade em pesquisa da professora Maria Carlotto, da Universidade Federal do ABC (UFABC). A avaliação dos pareceristas indicava que suas gestações a “atrapalharam” no desenvolvimento de sua carreira, como, por exemplo, a impedindo de realizar pós-doutoramento no exterior. As gestações foram indicadas, portanto, como motivo da recusa do pedido.
O caso veio à tona no dia 26 de dezembro. No dia seguinte à viralização do parecer, o CNPq emitiu uma primeira nota afirmando que o julgamento do pleito “é inadequado tanto porque um estágio no exterior não é requisito para a concorrência em tal edital (de bolsa de produtividade), quanto por expressar juízo preconceituoso com as circunstâncias associadas à gestação”. Agora, o órgão, além de tornar obrigatória a extensão do período de avaliação de produtividade para pesquisadoras mães, iniciou um procedimento investigativo sobre a execução dos pareceres do edital ao qual Carlotto participou. Outra medida do CNPq é a constituição de um grupo de trabalho para elaboração de um código de ética para análise de propostas submetidas.
Em entrevista ao Estadão no fim de dezembro, a pesquisadora afirmou que faltou 0,2 ponto para alcançar a pontuação necessária do edital e criticou o argumento usado pelo pesquisador que avaliou seu caso. “Usaram um parecer para recusar a minha bolsa. Isso é um absurdo”, disse. “Não é sobre mim, sobre a minha bolsa, é sobre um sistema que precisa mudar.”
A professora apresentou recurso formal contra o resultado de seu processo ao CNPq no último dia 6 de janeiro e comemorou as medidas anunciadas pelo órgão. “São avanços importantes. Espero que eles anunciem, em breve também, editais específicos para mães e mudanças no financiamento de bolsas no exterior que incluam recursos adicionais para que possamos levar nossos filhos e filhas. Em todo caso, hoje podemos comemorar essa vitória”.
Integrante do GT de Parentalidade e Equidade de Gênero da UFRJ, a professora Sabrina Baptista Ferreira, do Instituto de Química, considera a extensão do prazo um avanço, mas afirma que a medida, por si só, é insuficiente. “Ter essa regra escrita e notificada pelo CNPq é sem dúvidas um avanço, mas não vai funcionar se não houver treinamento do olhar dos pesquisadores ad hoc”, diz. “Quem elabora esses pareceres também são bolsistas do CNPq. Existe, então, uma negligência, eu diria, numa política de educação para os pesquisadores que fazem essas avaliações”, analisa.
Para a professora, é preciso haver uma política clara de orientação para que os pareceristas mudem o olhar sobre uma mulher que tem filhos. “O que significa a maternidade na vida dessa pesquisadora? É preciso um olhar diferenciado”, afirma a docente. “Se não houver esse treinamento, a regra vai ficar no papel ou pode ser aplicada de forma errada, como foi no caso da professora Maria Carlotto. O parecerista jamais deveria ter usado as gestações como justificativa para uma negativa”.

Licença-maternidade
Um primeiro avanço importante, destaca Sabrina Ferreira, foi poder adicionar ao Currículo Lattes os períodos de licença-maternidade. “Poder expor essa fase da vida no currículo foi um marco. A luta agora é para que este espaço não seja só mais uma linha no Lattes. É preciso ter um olhar diferenciado sobre o currículo de uma mãe”, reforça a pesquisadora. “Espero também que essa política anunciada pelo CNPq não se aplique somente a bolsas de produtividade, mas a qualquer edital disputado por pesquisadoras”.
O CNPq foi procurado pela reportagem, mas não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição.

“A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.” Mahatma Ghandi

WhatsApp Image 2024 01 19 at 12.06.42 3Renan Fernandes

A leitura liberta. Faz a gente sonhar e refletir sobre outros pontos de vista, ajuda a conhecer outros lugares e culturas. E, desde 2022, através de um projeto de extensão da Faculdade de Letras, também contribui para a remição de pena de pessoas privadas de liberdade no Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão.
“Fazemos uma relação entre a sala de aula e uma outra espécie de sala de aula. Existe uma escola no Evaristo de Moraes e usamos essas salas para transformar a prisão em uma escola, na medida do possível”, destaca o professor João Camillo Penna, um dos coordenadores do projeto Leitura, Existência e Resistência (LER). “Trabalho há muitos anos com esse tema e não encontrava uma maneira de inseri-lo na sociedade, de ter acesso a uma prisão. Depois de muitos anos, consegui”, comemora.
A iniciativa partiu de uma resolução da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) que instituiu a remição de pena pela leitura no Rio de Janeiro em 2018, seguindo recomendação do Conselho Nacional de Justiça. O projeto LER nasceu no ano seguinte, em parceria com a Associação Elas Existem - Mulheres Encarceradas. Mas a pandemia da covid-19 adiou os planos de implantação.

COMO FUNCIONA
A remição da pena ocorre a partir de ciclos mensais. Na primeira visita à unidade prisional, acontece a apresentação e a distribuição dos livros para os participantes. Após duas semanas, os professores e extensionistas retornam para atuar como mediadores de uma roda de leitura, a fim de esclarecer dúvidas, compartilhar leituras e interpretações.
Na sequência, os presos produzem uma resenha crítica de no mínimo 25 linhas sobre a obra ou um relatório mais curto para aqueles que não possuem o ensino fundamental completo. Os estudantes corrigem os textos e lançam uma nota. O texto é aprovado caso atinja uma nota igual ou superior a seis e permite remir quatro dias de pena. Em um ano, 48 dias podem ser remidos da pena dos participantes.
O perfil discente que atua no projeto é heterogêneo. Além de alunos da Faculdade de Letras, já passaram graduandos de Biblioteconomia, Direito, Psicologia e Serviço Social. Atualmente, o programa conta com treze bolsistas e uma estudante de Iniciação Científica.
O professor Paulo Roberto Tonani, do departamento de Letras-Libras, também coordenador do projeto LER, destaca a importância da extensão na formação dos alunos. “O aluno no projeto reflete sobre muitas questões importantes para sua formação. Encarceramento em massa, racismo estrutural, abolicionismo penal, direitos humanos. Tudo isso a partir da impactante presença de um texto literário dentro de uma prisão”, afirmou o professor.
Pamela Simas, mestranda em Ciência da Literatura e pesquisadora da relação entre literatura e cárcere, concorda. “A questão da atuação como professor está colocada, a gente pensa em como fazer uma proposta pedagógica interessante naquele contexto, mas isso me toca, sobretudo, como indivíduo”, diz.
A lista de livros autorizados pela SEAP possui mais de 250 títulos, mas apenas 12 estão disponíveis no acervo do Evaristo de Moraes. O catálogo inclui desde clássicos da literatura brasileira como “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, e “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, até best-sellers internacionais como “A Cor Púrpura”, de Alice Walker.
Entre todas as opções, um livro infantil chamado “Pai Francisco”, de Marina Miyazaki Araujo, é o mais procurado. “Eles se deparam com uma realidade muito próxima deles. Uma criança narra seu cotidiano com um pai preso: a ausência, as visitas, os encontros. Eles se emocionam muito no ato da leitura”, relata o professor Tonani.
O projeto LER arrecadou e disponibilizou exemplares do livro “Não Me Abandone Jamais”, de Kazuo Ishiguro, leitura obrigatória para o vestibular 2023 da UERJ. “Muitos se inscreveram para o exame. Elas fazem perguntas sobre como escrever a redação. A gente usa também o espaço do projeto para promover outras formas de acesso à educação”, completa Tonani.

IDEIA É TRANSFORMAR RESOLUÇÃO EM LEI
Tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro um projeto de lei de autoria da deputada Renata Souza (PSOL) para transformar a resolução da SEAP em uma política de estado.

Em conjunto com outros projetos de remição pela leitura da UniRio e da UERJ, o Projeto LER da UFRJ foi convocado para auxiliar na discussão e elaboração do texto legislativo. O PL 3721/2021 prevê a utilização de recursos do Fundo Penitenciário e do Fundeb para financiar as iniciativas.

A aprovação abriria novas oportunidades de aplicação do trabalho do LER e da formação de novas equipes. “Temos o desejo de ir a uma unidade feminina do Complexo de Gericinó, em Bangu, mas não conseguimos ir por meios próprios. Precisaremos alugar um veículo com as especificações determinadas pela SEAP para nos deslocar”, conclui Tonani.

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