facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

  A professora Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, critica o fim do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ex-pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa na gestão de Carlos Levi (2011-2015), ela lembra que a Academia Brasileira de Ciências — da qual faz parte — completou 100 anos em 2016 e ganhou este indesejado “presente” do governo interino.

Projeto elimina vetos que burocratizam pesquisa

 

Senador Jorge Viana tenta acelerar tramitação no Congresso

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


A comunidade científica ganhou novo alento na consolidação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. De autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 226/2016 pretende recuperar o texto original da proposta, que desburocratiza a pesquisa no país. Em janeiro deste ano, a lei sofreu vetos da ex-presidente Dilma Rousseff.

Cristovam Buarque (PPS-DF), favorável à iniciativa, já foi escolhido para ser o relator do PLS, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado.

Para acelerar a votação, Jorge Viana articula conversas com os senadores das três comissões pelas quais o projeto deve passar (além da CCT, a de Assuntos Econômicos e a de Constituição, Justiça e Cidadania). Se não houver nenhum recurso para que o PLS vá ao plenário, a matéria segue diretamente para a Câmara. A ideia é reintegrar completamente os oito pontos do texto que foram cortados pela Presidência da República — o que foi confirmado, em maio, pelo Congresso Nacional.


De acordo com a assessoria do senador, existe confiança em que a maioria dos parlamentares, desta vez, vai retirar os vetos – a sessão de maio foi tumultuada por questões políticas relacionadas ao então recente impeachment de Dilma.


Os dispositivos vetados preveem, entre outras medidas, isenção de impostos previdenciários sobre as bolsas pagas por instituições científicas e tecnológicas públicas; isenção das importações de empresas para atender projetos de Pesquisa e Desenvolvimento; e dispensa de licitação para contratar micro, pequenas e médias empresas para prestar serviços ou fornecer bens elaborados com aplicação de conhecimento científico e tecnológico.

 

Na Câmara, fusão dos ministérios em debate


O Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) estará em debate novamente no Congresso Nacional. Nesta quarta-feira (15), o ministro Gilberto Kassab irá à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para discutir a decisão do presidente interino, Michel Temer, de promover a fusão dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação com o das Comunicações.

Kassab fala sobre fusão dos ministérios

Reunião, nesta quarta (15),  pôde ser acompanhada pela internet


A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados recebeu, nesta quarta-feira (15), a partir das 9h30, um debate sobre a fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com o Ministério das Comunicações (MC). A reunião pôde ser acompanhada pela internet em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/ao-vivo/transmissoes-do-dia (bastava localizar, na listagem, o link da comissão).

 

Foram convidados para o debate: Gilberto Kassab, Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC); Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Sergio Luiz Gargioni, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); Francilene Garcia, presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti); Maria Lucia Cavalli Neder, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

 

 

Letras no escuro


Comunidade acadêmica da faculdade sofre, à noite, com acesso mal iluminado

Texto e fotos: Silvana Sá
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A falta de iluminação adequada preocupa a comunidade da Faculdade de Letras. Os poucos postes existentes na praça em frente à Unidade ou estão com as luzes apagadas, ou estão cobertos pelas copas das árvores. Os caminhos que ligam a faculdade ao ponto de ônibus também não possuem qualquer outro ponto de luz, o que torna mais insegura a vida de quem precisa transitar pelo local depois das 18h.

“Aqui fica bem escuro porque não tem postes no caminho até o ponto. No estacionamento, também fica bastante escuro. Ficamos inseguros na saída da aula”, disse Vinícius Ferreira, estudante de Inglês do Curso de Línguas Aberto à Comunidade (CLAC).

IMG 9306

Mayara Bernardo, estudante de Português e Literaturas, concorda: “À noite, não podemos ir para o ponto em frente à reitoria, porque o caminho fica completamente escuro e deserto. Então vai todo mundo para o ponto em frente à faculdade para pegar o ônibus interno até o CCMN. Lá, sim, é mais iluminado e mais movimentado. Não dá para ficar aqui esperando as linhas de ônibus normais para ir para casa. Dá medo de ir para o ponto”, disse.

Para Suellen Santos Silva, estudante do mesmo curso, é preciso investir em mais iluminação: “Há histórias de tentativas de assalto, porque é fácil se esconder no escuro, atrás de um arbusto. No ano passado, tentaram tomar a bolsa de uma menina. Depois desse dia, todo mundo passou a usar o caminho da carrocinha da pipoca. Quando o pipoqueiro acende a luz, fica mais claro o caminho”, disse.

IMG 9304

No dia 6, unidade inteira ficou às escuras

Diretora da Faculdade de Letras, a professora Eleonora Ziller passou por um aperto no dia 6 de junho. A Light precisava fazer a substituição de alguns cabos de energia localizados em caixas no subsolo da Unidade. O procedimento era visto como importante para a segurança da rede elétrica e estava agendado para o horário das 15h às 17h. Nesse período, a Faculdade ficaria sem luz. O que a direção não contava era que a equipe iria atrasar.

“Eles chegaram depois das 17h e pediram para desligar a luz. Como a manobra do cabeamento era necessária e essas equipes têm vários problemas com reagendamentos, acabei me vendo obrigada a suspender as atividades do noturno. Foi muito ruim. Um prejuízo enorme para a comunidade”, disse. A luz só voltou depois das 21h. “Foi um erro da concessionária que gerou vários transtornos para a nossa Unidade. E poderia significar uma multa ou um abatimento nas nossas dívidas. A universidade paga muito caro os serviços. Precisamos ter uma forma de cobrar também essa contrapartida”, disse.

Ela reconheceu que a praça em frente à Unidade é bastante insegura por causa da baixa luminosidade. “É muito escura mesmo. Fiz essa reclamação no Conselho Universitário e vi que já há equipes da Prefeitura Universitária se movimentando para resolver este problema. Houve algumas trocas de lâmpadas e manutenções. A expectativa é que melhore a iluminação”.

Doe sangue, doe vida


Na semana do Dia Mundial do Doador de Sangue (14), vale a pena renovar o pedido a toda a comunidade universitária


 


“O doador de sangue é a mola mestra de um serviço de hemoterapia. Sem a colaboração e participação ativa da comunidade, não é possível manter estoques seguros”, defende a professora Carmen Nogueira, Chefe do Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. As palavras da docente ganham especial significado esta semana, uma vez que 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue.

O estoque de sangue da unidade, por enquanto, está bom, devido ao apoio do movimento “Sangue da UFRJ”, originado na Escola Politécnica. O grupo divulga a importância do ato de doar sangue na comunidade universitária: “Esse grupo organiza mutirões periódicos que têm sido essenciais ao atendimento dos pacientes dos hospitais próprios da UFRJ: o HUCFF, o Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira e a Maternidade Escola”, afirma Carmen.

Mas se a situação atual do serviço é boa, não quer dizer que as pessoas podem deixar a doação para depois. Os hospitais próprios da UFRJ são terciários, ou seja, recebem muitos pacientes de alta complexidade, segmento no qual a demanda de sangue é aumentada.

Todo o sangue total doado é separado em componentes, o que aumenta a possibilidade de atender mais que um paciente por doação. O objetivo é prover o componente necessário em sua maior concentração. Só no ano de 2015, o consumo no HUCFF foi de mais de 6 mil componentes de sangue: os mais utilizados são concentrados de hemácias, seguidos de concentrados de plaquetas. Todos os tipos sanguíneos são necessários.

Dia 14 de junho

O Dia Mundial do Doador de sangue é marcado pela data de nascimento do cientista austríaco naturalizado norte-americano Karl Landsteiner. Ele atuou na Universidade de Duke e ganhou o prêmio Nobel de Medicina pelo descobrimento do primeiro dos sistemas de classificação dos grupos sanguíneos — e até hoje o mais importante —, o ABO. 

Onde doar

O Serviço de Hemoterapia funciona no terceiro andar do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Para doar, basta levar documento de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista ou carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação), estar bem de saúde, ter entre 16 (com autorização dos pais) e 67 anos, pesar mais de 50 Kg. Não é necessário estar em jejum, devem ser evitados apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. A coleta de sangue é feita entre 7h30 e 13h30, no terceiro andar do hospital, na Ilha do Fundão. Outras informações: 3938-2305 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Topo