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Economista diz que prioridade do governo é pagar juros


O economista e professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Uerj, Alexis Dantas, afirma que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que congela gastos públicos deixa claro que a prioridade do governo Temer-Meirelles é “o pagamento de juros”.


Segundo o professor, a aprovação da proposta pelo Congresso resultaria no “fim de vários serviços” hoje prestados pelo poder público.


Depois de aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a PEC do teto dos gastos, como ficou conhecida, está sendo debatida por uma Comissão Especial na Câmara Federal.

 

Palestra: Amyr Klink no Fundão


Risco e inovação tecnológica serão temas abordados pelo navegador nesta segunda-feira, no auditório da Coppe.


 Coppe/UFRJ promoverá nesta segunda-feira, 29 de agosto, um encontro da comunidade acadêmica com o navegador Amyr Klink.  Empreendedor de históricas expedições marítimas, Amyr proferirá palestra sobre risco e inovação tecnológica, às 15 horas, no auditório da Coppe, que fica na Rua Moniz Aragão, 360, Centro de Tecnologia 2. 

Na palestra, o navegador falará sobre sua experiência no gerenciamento de risco, tecnologias adotadas nas expedições mais célebres, como as viagens aos pólos Norte e Sul, e a travessia pelo Atlântico Sul em um barco a remo. Amyr abordará ainda como sua criatividade e adaptação a imprevistos não foi tolhida pelo planejamento previamente estabelecido, e de que forma o conhecimento adquirido nessas viagens contribuiu para suas atividades como empreendedor e empresário. 

Autor de cinco livros, entre eles os best sellers Cem Dias entre o Céu e o Mar (Jo Editora e Ed. Cia das Letras, 1985)  e Paratii, Entre Dois Pólos (Ed. Cia das Letras, 1992), Amyr Klink  já proferiu mais de 2500 palestras ao longo de 30 anos. Essa é sua segunda visita a Coppe: em 1999, o navegador abriu o ciclo de palestras "Novos Rumos".(Coppe/Assessoria de Imprensa)

Hospital eliminado dos Jogos

Diretor alega falta de profissionais para atender convocação da prefeitura



Silvana Sá e Isadora Vilardo
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O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho foi convocado pela Prefeitura do Rio para compor a rede de atendimento em caso de catástrofes durante as Olimpíadas e Paralimpíadas. A ideia era aproveitar os 119 leitos recém-inaugurados de enfermaria, emergência e CTI. O serviço, contudo, não foi prestado. Segundo a direção do hospital, não há funcionários suficientes.

O diretor da unidade, Eduardo Côrtes, informou que foram solicitadas 180 novas contratações ao MEC para pôr em funcionamento os novos leitos. E que não obteve resposta. Uma pista para o silêncio pode estar na relação desfavorável entre o número de funcionários e os leitos ativos.

Atualmente, o hospital possui 2.221 servidores efetivos, 722 trabalhadores extraquadros e apenas 260 leitos ativos. Não há atendimento de emergência. A relação é de 11 funcionários para cada leito. Para efeitos de comparação, o hospital de Clínicas de Porto Alegre, que também é de ensino, possui 842 leitos ativos e 6.396 servidores. São sete funcionários por leito.

O especialista em gestão hospitalar do Instituto Coppead, Claudio Nunes, diz que a relação entre funcionários e leito “é importante, mas não suficiente” para determinar a eficiência de um hospital. Isso porque o caráter de alta complexidade do HU “impacta de forma determinante no número de funcionários”. Nunes, contudo, reconhece: “De fato, 11 funcionários por leito me parece elevado”.

Côrtes explica os números: “Nosso hospital não tem um sistema informatizado e a média de idade dos servidores é de 51 anos, o que aumenta a necessidade de mais profissionais”. Ele discorda que os números sejam altos. “Estudos de referência apontam uma variação de 5,4 a 13,6 funcionários por leito. Estamos dentro da média”.


Doações de sangue

A colaboração do hospital com as Olimpíadas tem sido na manutenção dos estoques de sangue durante o mês de agosto. As doações podem ser realizadas no terceiro andar, no setor de hemoterapia, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30. É necessário portar documento de identidade com foto, ter entre 18 e 69 anos, estar bem de saúde e bem alimentado. Pessoas entre 16 e 18 anos podem doar com autorização dos pais.

 

 

Educação é cara, mas quanto vale a ignorância?”, provoca ex-reitor da UFRJ

 

Nelson Maculan, ex-reitor da UFRJ e ex-secretário de Educação Superior no governo Lula, condena os cortes na educação.

No Congresso, tramita o projeto de mudança da Constituição (PEC 241) revogando o artigo que obriga a União a aplicar o mínimo de 18% da receita em educação.


Rede Nacional de Pesquisa: pressão de comunidade científica surte efeito

Conselho de Administração do órgão descarta interrupção de serviço de internet


Tatiana Lima
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O governo ainda não liberou os R$ 126 milhões necessários à manutenção mínima da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. Mas, a possibilidade de interrupção do fornecimento da rede de alta velocidade fornecida para 739 campi do interior do país, incluindo os três polos do campus de Macaé e o polo de Xerém, está descartada, segundo o Conselho de Administração do órgão. A garantia veio após audiências realizadas com a secretaria-executiva dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.

“Avanços no estabelecimento de um acordo de liberação de recursos de fomento 2016 (MEC) e de restos a pagar 2015 (MCTIC), entre agosto e dezembro deste ano, o que permitirá normalizar o funcionamento da RNP. Esses compromissos afastou a possibilidade de descomissionamento de serviços de conectividade para qualquer dos 739 campi no interior em 2016”, afirma em nota a RNP.

Em julho, a instituição alertou sobre o risco de apagão da rede de conexão. Mais de quatro milhões de alunos e professores seriam prejudicados. A situação levou o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) a enviaram carta ao ministro Gilberto Kassab, cobrando uma solução sobre o problema da liberação da verba. 

O Conselho de Administração da Rede Nacional de Pesquisa também decidiu que seguirá com o pedido de recomposição dos recursos previstos para 2017 no valor de R$250 milhões. Em 2015 e 2016, houve um corte de 51% da verba. A medida objetiva preservar as operações essenciais da infraestrutura nacional e internacional do sistema de fornecimento de internet, serviços básicos de colaboração à distância, e conectividade aos campi do interior, com alta qualidade de conexão.

Para o ano de 2016, o valor aprovado pela Lei Orçamentária Anual (LOA) para o MCTIC com destino à RNP é de R$ 36.670.182,00, mas o ministério também deve parte dos recursos orçamentários de 2015. A RNP também receberá recursos dos ministérios da Educação no valor de R$98 milhões, referente ao orçamento de 2016 da pasta.

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