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CET-Rio vai explicar mudanças no trânsito do Fundão durante Olimpíadas

As alterações no trânsito da Cidade Universitária antes e durante as Olimpíadas já preocupam professores, alunos e técnicos-administrativos. O fechamento da Ponte do Saber para veículos pequenos, entre 6h e 15h, a partir do dia 18 de julho, é uma das mudanças. Para esclarecer dúvidas da comunidade acadêmica sobre o assunto, a Prefeitura da UFRJ organizou uma palestra do diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Dinis, para esta quinta-feira (14).


A atividade será realizada no auditório 1 do Parque Tecnológico, a partir das 14h. A sala fica na rua Paulo Emídio  Barbosa, 485, no prédio da administração ao lado do restaurante Couve-Flor.

A participação é livre, mas a Prefeitura da UFRJ prioriza o convite aos divulgadores e formadores de opinião da universidade como integrantes das assessorias de comunicação. O objetivo é ampliar a difusão das informações prestadas pela CET-Rio.

 

(Com informações da Prefeitura Universitária)

UFRJ unida contra as opressões

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Texto e fotos: Silvana Sá
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Professores, estudantes, técnicos e terceirizados uniram-se, no hall de entrada do prédio da reitoria, para exigir respeito à diversidade na UFRJ, na tarde deste dia 11. O ato “Não Se Cale” foi organizado pela administração central. O reitor Roberto Leher abriu a atividade e conclamou a comunidade acadêmica a juntar forças contra “o ódio, a homofobia, o racismo e todas as formas de discriminação”. “A nossa instituição tem tradição democrática e faremos frente a esse momento difícil”, disse, referindo-se ao assassinato do estudante Diego Vieira Machado, dia 2.

Fernando Zikan, diretor de Extensão da Faculdade de Medicina, pontuou a necessidade de trabalhar a autoestima das pessoas na UFRJ: “É preciso ter orgulho de ser gay na universidade, é preciso ter orgulho de ser negro, de ser nordestino. Precisamos de um movimento que nos valorize. Que valorize estudantes, professores, servidores negros, gays, nordestinos. Não somos minoria. Minoria é quem é preconceituoso”.

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Contrapor-se ao conservadorismo

Para Ildeu Moreira, professor do Instituto de Física e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o que se reflete na universidade é um movimento geral de ascensão do conservadorismo. “Há um verdadeiro genocídio de indígenas. Lideranças camponesas vêm sendo assassinadas, assim como lideranças sindicais”. Ele pediu que a universidade e seu corpo social realizem ações efetivas de combate à opressão: “É importante se solidarizar, mas devemos expandir o movimento para o Brasil inteiro. O fascismo cresce quando a gente se cala. Temos que refletir em cada sala de aula, se contrapor a essa violência. Devemos agir com nosso trabalho”.

Coordenadora de Políticas Sociais do Sintufrj, Marly Rodrigues pediu respeito às diferenças. “O que aconteceu com o Diego pode acontecer com qualquer um de nós. Somos pessoas diferentes e temos o direito de ocupar o espaço da universidade com as nossas diferenças, com as nossas escolhas, com o direito de sermos o que quisermos”.

Eduardo Serra, pró-reitor de Graduação informou que a mudança de perfil social dos estudantes da UFRJ causa desconforto em grupos mais conservadores. “Nós da PR-1 recebemos denúncias de muitos casos de opressão. E sabemos que muitos casos não são relatados. Há bolsões de resistência muito conservadores. Há um ódio também de classe. A universidade pública precisa dar uma resposta institucional e realizar um trabalho conjunto com todos os grupos que atuam no combate às opressões”.

Segurança no Fundão

Pensar a política de segurança para o campus do Fundão é uma ação urgente e necessária, para Letícia Ramos, do Diretório Acadêmico de Engenharia Química. “O assassinato do Diego tem relação com crime de ódio, mas também espelha um problema de segurança. Precisamos discutir que tipo de segurança queremos. Queremos mais PMs no campus? A mesma que mata nas favelas e periferias? Não é esse o modelo que a gente quer”. Ela pediu a reabertura de concurso público para agentes da Divisão de Segurança da universidade.

Representando a Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ, Waldinéa Nascimento disse que este segmento de trabalhadores sofre diariamente diversas formas de preconceito na universidade. “Nenhuma das falas lembrou que nós, terceirizados, sofremos racismo, homofobia. Somos invisibilizados. Nós também sofremos. Somos oprimidos, as mulheres são assediadas, os negros são discriminados. Nós também construímos esta universidade”, disse.


 

“Educação pública tende a minguar”


Professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor do Ipea, o economista João Sicsú prevê um futuro de grandes dificuldades para a educação pública se o projeto (PEC 241/2016) do governo Temer, que fixa o teto para gastos públicos, for aprovado.

 



 

 

 

 

 

 

 

 


Não falte! Assembleia dia 26 discutirá limite de gastos na Educação Pública

A próxima Assembleia da Adufrj vai discutir a mobilização contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 241. A medida foi encaminhada ao Congresso pelo governo interino e institui um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Se aprovada, será devastadora para a Educação Pública.

A reunião está marcada para 26 de julho (terça-feira), de 12h30 às 16h. Será realizada simultaneamente na Sala A327, Bloco A, 3º andar, do Centro de Tecnologia; e no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Tecnologia de videoconferência vai ligar os dois locais.

A Adufrj distribuiu, nos últimos dias, um boletim especial sobre a PEC nº 241, que pode ser lido em: goo.gl/rI151O

Mais informações a respeito do tema também podem ser conferidas no blog recém-criado pela Seção Sindical, em www.adufrj.org.br/tireamao/

 

 

crescimento

Publicação lançada na 68ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência também aponta aumento de 379% de mestres


Os títulos de mestrado e doutorado no Brasil aumentaram 379% e 486%, respectivamente, entre 1996 e 2014. No mesmo período, o número de programas de pós-graduação cresceu três vezes. Os dados estão na 
publicação "Mestres e Doutores 2015: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira", apresentada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos no dia 5, durante a 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Porto Seguro (BA).

O estudo revela ainda que novos cursos de pós-graduação foram criados em diversas regiões do Brasil. Se, em 1996, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro formaram 58,8% dos mestres e 83,4% dos doutores no Brasil, em 2014, esses números caíram para 36,6% e 49,5%, respectivamente.

O diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Antonio Carlos Filgueira Galvão, explicou que a pulverização dos programas de mestrado e doutorado criou as condições necessárias para o desenvolvimento de outras regiões do país. Segundo ele, quanto maior a geração de conhecimento, maior o potencial de geração de riquezas para o país.

 Diretor do CGEE divulga estudo sobre mestres e doutores na SBPC - Foto: Ascom/MCTIC

"Quando você muda isso, muda a qualidade dos empregos das pessoas, porque eles vão fazer tarefas mais complexas, vão ter atividades e empreendimentos de maior densidade técnico-científica, que remuneram melhor, que pagam melhores salários. Todo o processo de desenvolvimento real é baseado em conhecimento. Esse é o grande segredo. E é isso o que a pesquisa está mostrando", destacou.

A publicação mostra ainda a dinâmica do emprego formal dos pós-graduados por seis anos consecutivos. Os dados apontam grande absorção dessa mão de obra pelo mercado de trabalho brasileiro. Entre 2009 e 2014, o total de mestres empregados foi de 66%, enquanto o de doutores foi de 75%, ou seja, bem acima da taxa de 53% de ocupação da população, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

O estudo foi feito a partir das bases de dados do Ministério do Trabalho, Coleta Capes e Plataforma Sucupira.

Pode melhorar

Ainda que o estudo aponte um importante avanço na formação de pós-graduados, o Brasil tem baixo percentual de doutores em relação à população. O país aparece como antepenúltimo no ranking de 37 países sobre o tema elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). São apenas 7,6 doutores para cada grupo de cem mil habitantes. Apenas México (4,2) e Chile (3,4) tiveram desempenho inferior.

"Os dados da pesquisa mostram que o Brasil está avançando, mas ainda estamos muito aquém do que é necessário, por conta da posição econômica do país. Deveríamos ter 30 ou 40 doutores para cada cem mil habitantes", observou a presidente da SBPC, Helena Nader.

(Fonte: MCTIC)

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