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Vigilante é roubada no Hospital Universitário

Dois assaltantes levaram a arma e o rádio de comunicação de uma vigilante do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. A assessoria da unidade divulgou hoje uma nota sobre o incidente, que ocorreu nesta terça (31), por volta de meio-dia e meia. Não se trata de caso isolado. Na sexta, de manhã, um professor teve o carro roubado. A direção do hospital cobra providências para “garantir a integridade de profissionais e pacientes”.

                    
Confira a nota da direção abaixo:

"O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) informa que, nesta terça-feira (dia 31), por volta de meio-dia e meia, dois homens renderam a vigilante do Serviço de Radioterapia do hospital e levaram sua arma e o rádio de comunicação. O setor fica na parte externa da unidade e, para ser acessado, não é necessário passar pela portaria do hospital. Os homens atraíram a vigilante para fora do setor com o pretexto de pedir informações. Reforçamos que nenhum outro bem do HUCFF foi roubado e que os bandidos não entraram no HUCFF. Não houve contato com ninguém além da vigilante, muito menos com pacientes ou outros funcionários da instituição.

Aproveitamos ainda para ressaltar que esse não é um caso isolado. Pacientes e profissionais do hospital vêm sofrendo com a insegurança no entorno da instituição, em função de frequentes assaltos praticados nos acessos à unidade. Na última sexta-feira, dia 27 de janeiro, às 8h da manhã, três homens armados renderam um professor do HUCFF enquanto ele se dirigia ao hospital e levaram o carro e todos os demais pertences.

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho pede às autoridades que sejam tomadas com urgência providências para garantir a integridade de profissionais e pacientes da unidade."


Jurídico antecipa plantões das sextas-feiras


Diante da grande demanda de docentes sobre processos que envolvem prazos próximos, o plantão jurídico da Adufrj das sextas-feiras, em fevereiro, será antecipado para os dias 3 e 10, sempre de 10h ao meio-dia. Os plantões de todas as quartas-feiras, de 13h às 16h, prosseguem sem alteração. Para marcar um horário, basta ligar para a secretaria: 2260-6368 e 3884-0701.  

Kelvin Melo
Enviado especial

CUIABÁ (MT) – Devem ser suspensos dos próximos congressos do Andes alguns  professores denunciados por assédio sexual a monitoras que ajudam a organizar o encontro da categoria, em Cuiabá (MT). A proposta surgiu na comissão especial criada para tratar do tema e já conta com o apoio da diretoria do Sindicato Nacional, informa Lélica Lacerda, professora da Universidade Federal de Mato Grosso que faz parte da organização do evento. Os assediadores ainda estão sendo identificados.

Segundo ela, em reunião ocorrida nesta sexta (27) para ouvir os relatos, algumas das meninas chegaram a chorar. “Foi uma reunião tensa. (O que ocorreu aqui) é muito decepcionante para elas, militantes do movimento estudantil, que acreditam na construção do congresso”, disse. Pior: depois da denúncia do machismo, alguns assediadores passaram a usar de sarcasmo com as estudantes. “Ah, ia elogiar seu cabelo, mas agora você vai chamar de assédio”, dizem, de acordo com um dos relatos ouvidos pela docente. Ela avisa: “Vamos tentar coibir isso”.

Ainda em função do ocorrido, há a proposta de tornar permanente uma comissão para avaliar casos de assédio em todos os congressos e conads do Andes. Assim como preparar futuros monitores para situações similares. “Houve, também, denúncia de assédio moral”, afirmou Lélica.

Sobre a divisão de funções

A professora também explicou a divisão de funções que causou certo estranhamento a alguns delegados, com muitas jovens na recepção aos professores. “Depende muito da dinâmica do dia. Há alunos na recepção também. Mas, em geral, os meninos ficaram encarregados de tarefas mais pesadas, como carregar galões de água”, afirmou. “Ninguém da organização imaginou que isso fosse acontecer. E dois meninos homossexuais também sofreram assédio”, completou. 


#Machistasnaopassarão

Kelvin Melo
Enviado especial

CUIABÁ (MT) - A partir de agora, todos os eventos nacionais do Andes contarão com uma comissão permanente para coibir casos de assédio e outros tipos de violência. A decisão foi anunciada em ato político realizado neste sábado (28), no início de uma das plenárias do 36º Congresso dos professores universitários, em Cuiabá (MT).

A iniciativa teve origem em denúncias de assédio no encontro da capital mato-grossense. A presidente do Andes, Eblin Farage, declarou que serão tomadas “todas as medidas necessárias” para lutar contra estas opressões: “Certamente, não é a primeira vez que, em algum espaço deste sindicato ou das nossas universidades, ocorrem casos de assédio sexual e moral. Mas esta é a primeira vez que, em um espaço nacional do Andes, as mulheres têm coragem de dizer não a isso, de forma coletiva. Esta não é uma questão só das mulheres. Deve ser de todo o sindicato”, observou.

Cinco mulheres vão compor a comissão permanente: três da seção sindical que sediar o evento e mais duas indicadas pelo Grupo de Trabalho Política de Classe para Questões Étnico-Raciais, Etnia, Gênero e Diversidade Sexual do Sindicato Nacional.

Sobre Cuiabá

 

A comissão, caráter provisório, que avaliou as situações ocorridas na capital mato-grossense ainda estudava – até o fechamento desta matéria -, em conjunto com a diretoria do Andes, as possíveis sanções aos assediadores identificados. A suspensão dos próximos congressos do Sindicato não está descartada. 

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Professores que participam do evento assediaram estudantes que auxiliam a organização das atividades

Kelvin Melo
Enviado especial

CUIABÁ (MT) - A denúncia de que alguns professores assediaram as estudantes que ajudam a organizar o 36º Congresso do Andes, em Cuiabá (MT), mexeu com a plenária do Sindicato no dia 26. “Se cuida/Se cuida/Se cuida, seu machista/Que a América Latina/Vai ser toda feminista” foi o canto de reação dos congressistas.

As situações de assédio sexual foram relatadas pela professora Lélica Lacerda, integrante da comissão organizadora do congresso: professor segurando a aluna pela cintura, insistindo para conseguir os contatos das jovens e oferecendo o pagamento do ingresso para uma festa dos docentes em cantadas.  “Foram vários casos. Nós não podemos tolerar isso num sindicato”, disse Lélica.

O que os assediadores não contavam é que, entre os critérios de seleção dos 20 monitores do congresso, constava algum histórico de militância estudantil. Muitas das jovens participam de coletivos feministas: “Essa situação só apareceu pelo perfil delas. Em outros lugares, talvez passasse despercebido”, completou Lélica.

Dentro da comissão organizadora do congresso, será formada uma subcomissão que vai avaliar as denúncias e ouvir as monitoras, para saber se há mais casos. Lélica não descarta a utilização da assessoria jurídica da seção sindical que sedia o evento  (Adufmat) contra os docentes que forem denunciados.

 A presidente do Andes, Eblin Farage, lamentou o ocorrido e anunciou que a diretoria nacional vai indicar um representante para esta comissão: “Nosso Sindicato não pode ser um espaço que reproduz o machismo da sociedade. Presto solidariedade e peço desculpas às companheiras”, afirmou.

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