facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

398657128 732820568891701 7199603498372318226 nSolé: “Isso não significa que não realizaremos outras atividades de mobilização nas datas propostas” - Foto: Alessandro CostaPor 299 votos contra 273, os professores da UFRJ decidiram não aderir à paralisação dos dias 7 e 8 de novembro proposta pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, o Fonasefe. Houve, ainda, 23 abstenções, na assembleia realizada nesta quarta (1º/11). Ao todo, 595 docentes participaram da votação.
“Isso não significa que não realizaremos outras atividades de mobilização nas datas propostas”, esclareceu o professor Antonio Solé, 2º vice-presidente da AdUFRJ. Uma dessas atividades é o debate sobre o orçamento público para a Educação e para o reajuste salarial dos servidores, que acontece na próxima terça-feira, dia 7, às 10h, no IFCS. A mesa será realizada em parceria com o Sintufrj, APG, Attufrj e DCE.397999995 733001342206957 1295106873506702308 n
 
Moção de pesar
A assembleia também aprovou uma moção de pesar pela morte precoce da professora Marinalva Oliveira, da Faculdade de Educação, que nos deixou no dia 27 de outubro. O texto foi lido ao final da assembleia. Veja íntegra abaixo.
Marinalva Presente !!!
Uma lutadora incansável nos deixou em 27 de outubro. Professora Titular da Faculdade de Educação da UFRJ, conhecida e respeitada não só como pesquisadora, mas principalmente no movimento docente e em outras muitas lutas - como as contra o capacitismo, o racismo, o machismo e a defesa incondicional da universidade pública, gratuita, democrática e socialmente referenciada. Marinalva Oliveira foi presidente do ANDES -SN, nosso sindicato nacional, no biênio 2012-2014. Sua luta e sua força de vida serão sempre uma inspiração para o movimento docente.
Por sua voz sempre forte, terna e solidária contra todas as formas de opressão, por sua coerência e generosidade, seu nome permanecerá inscrito como uma das mais importantes lideranças da UFRJ.
Nesse momento de dor e perda, especialmente para seus familiares, expressamos nossa solidariedade, nosso afeto e reconhecimento e nos juntamos a todos nessa homenagem.
Marinalva de Oliveira, presente!
Hoje e Sempre!
Assembleia de Docentes de 01/11/2023, da Adufrj-SSind
A UFRJ instalou nesta segunda-feira (30) o Grupo de Trabalho de Segurança, criado pela reitoria a partir dos atos violentos na Maré. A reunião é presidida pela professora Maria Fernanda Quintela, pró-reitora de Graduação, que substitui o reitor Roberto Medronho. O GT é coordenado pelo professor Michel Misse, um dos maiores especialistas em violência urbana do país. "O objetivo deste GT é reduzir os danos dos impactos da violência no nosso corpo social", afirmou.
A AdUFRJ foi representada pelos diretores Veronica Damasceno e Márcio Marques.

WhatsApp Image 2023 10 26 at 20.38.04A primeira assembleia da AdUFRJ sob condução da nova diretoria vai debater uma proposta de paralisação das atividades nos dias 7 e 8 de novembro. A reunião está marcada para 1º de novembro, às 10h, em formato híbrido: virtual, pelo Zoom; e presencial, na Sala D-220 do Centro de Tecnologia.
A paralisação foi convocada pelas entidades nacionais da Educação: Andes, Sinasefe e Fasubra. O objetivo é pressionar o governo na negociação das demandas com os servidores.

A recomposição das perdas salariais dos últimos anos, a equiparação de benefícios entre servidores dos diferentes Poderes e o “revogaço” de medidas que prejudicam o funcionalismo são algumas das principais reivindicações.

No dia 7, está marcada uma plenária unificada das categorias do Serviço Público Federal que compõem o Fórum de Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais. O Fonasefe tenta agendar a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente com o governo para o dia seguinte.
Por se tratar de um tema de interesse de todos os docentes, os não sindicalizados também poderão participar da assembleia do dia 1º e votar.
Para isso, basta preencher o formulário exclusivo em https://bit.ly/naosind, até 15h do dia 31 de outubro.

Já os docentes filiados receberão a cédula de votação no e-mail cadastrado.

A assembleia também vai escolher a delegação do sindicato para o Congresso do Andes, em Fortaleza, entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março de 2024. A deliberação com antecedência permitirá à secretaria da AdUFRJ organizar melhor a viagem, conseguindo passagens mais baratas.

FORTALEZA SEDIA CONGRESSO DO ANDES PELA TERCEIRA VEZ

A capital do Ceará será sede de um Congresso do Andes pela terceira vez: a primeira ocorreu em 1983 no II Congresso; a segunda, em 1999, no 18º Congresso.

A organização do evento caberá ao Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato). No documento em que solicitou a realização do Congresso em Fortaleza, o sindicato lembrou a intervenção bolsonarista sofrida na Universidade Federal do Ceará.

Em 2019, o agora ex-reitor Cândido Albuquerque obteve 610 votos, ficando em terceiro lugar na consulta pública para reitor da UFC. Já Custódio Luís Silva de Almeida, conseguiu 7.772 votos. Mesmo com a diferença de votos, Bolsonaro decidiu nomear Cândido.

Na disputa deste ano, o professor Custódio concorreu novamente e venceu “de lavada”: 17.476 votos contra 2.213 votos da professora Elisabeth Daher, candidata do interventor. Custódio, nomeado por Lula, assumiu o cargo em agosto.

395344594 730098119163946 169562315940791859 nFotos: Fernando SouzaA ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, participou da abertura do Novembro Negro da UFRJ. Na ocasião, foi lançada a campanha "UFRJ antirracista - nenhum passo atrás: a universidade está mudando". O projeto pretende demarcar o compromisso da UFRJ com o combate ao racismo e a construção de uma política antirracista.
Vice-presidenta da AdUFRJ, a professora Nedir do Espirito Santo fez uma saudação no início do evento e destacou a importância do combate à evasão estudantil e a necessidade de fortalecer ações de permanência. "Queremos que esses jovens negros concluam a graduação, disputem vagas na pós-graduação e se tornem docentes pesquisadores, uma vez que a presença de pretos, pardos e indígenas é tão parca na carreira docente", afirmou. Nedir também pediu mais investimentos para a universidade pública e a recomposição salarial de professores, para que a carreira volte a ser um sonho dos jovens brasileiros.
Marinalva, presente! 395397190 730098245830600 6961451250665082432 nProfessora Nedir do Espirito Santo
O lotado salão Pedro Calmon fez um minuto de silêncio em memória da professora Marinalva Oliveira, que faleceu na manhã desta sexta-feira, dia 27. Além de Nedir, que citou a importância da professora para o movimento docente na UFRJ e no Brasil, representantes do DCE Mário Prata e do Sintufrj fizeram emocionados elogios à trajetória humanista e militante de Marinalva.
O evento foi transmitido ao vivo no canal do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ no YouTube.

WhatsApp Image 2023 10 20 at 19.47.07 1Professora Nedir entrega carta da AdUFRJ ao reitorProfessores, estudantes, técnicos e terceirizados da UFRJ viveram dias de incerteza e medo. A Maré – complexo de favelas vizinho ao campus do Fundão – sofreu seis dias de intensos conflitos armados em megaoperações policiais. O complexo da Penha e a Cidade de Deus foram outras regiões que enfrentaram operações simultâneas com o objetivo de enfraquecer o poderio da segunda maior facção criminosa do país. No meio do fogo cruzado, moradores sitiados, muitos dos quais estudantes e trabalhadores da universidade.
Os conflitos aconteceram exatamente na semana de provas da UFRJ. Diante do apelo daqueles que não conseguiram chegar ao campus para realizar as avaliações, a reitoria da universidade liberou comunicados informais – em geral no início de cada manhã – com recomendações às unidades para que os professores não aplicassem provas e abonassem eventuais faltas. O problema é que essas notas só foram divulgadas quando muitos alunos e professores já estavam em sala de aula. Outra dificuldade foi a falta de clareza sobre como proceder preventivamente nos dias que seguiram com conflitos.
Diante de tantas incertezas, a diretoria da AdUFRJ entregou uma carta ao reitor cobrando posição assertiva e protocolos em dias de operação policial. No texto, a diretoria aponta a preocupação dos professores que, nos últimos dias, não contaram com orientações claras sobre como proceder durante as operações policiais (veja abaixo).
O documento foi entregue no dia 19 pela vice-presidenta da AdUFRJ, professora Nedir do Espirito Santo, ao reitor Roberto Medronho. Ele se comprometeu a instalar um grupo de trabalho para tratar do tema. As representações estudantis, AdUFRJ e Sintufrj terão assento. “Quero acionar este GT já na próxima semana, com a participação de especialistas em segurança pública de nossa universidade”, garantiu Medronho.
Nedir considerou positiva a resposta da reitoria. “Vai ao encontro de nossas preocupações”, avaliou. “O reitor foi bastante receptivo às reivindicações dos professores”, afirmou a dirigente. “Ao longo do Consuni, outras falas reforçaram a importância do que destacamos no nosso documento”, observou a professora. “Os professores não podem tomar decisões sem o respaldo da administração central”.

SEM DIREITOSWhatsApp Image 2023 10 20 at 19.47.07 2
“Foram seis dias muito tensos, de muito medo e crises de ansiedade”, revela Raniery Soares, estudante do oitavo período de Letras. “Há um prejuízo acadêmico inegável”, conta o estudante, morador do Parque Maré. “É bastante cansativo lidar com todo esse contexto social e ainda ter que se desgastar para explicar o óbvio”, lamenta. “Já troquei oito vezes os vidros das janelas aqui de casa, por conta de balas perdidas. Todo mundo tem direito à vida, ao menos deveria ter”.
Além dos estudantes que não puderam chegar à universidade, os serviços na Maré também fecharam as portas. Escolas e postos não funcionaram. “Meus afilhados e seus amiguinhos não tiveram o dia do cabelo maluco, nem a festa de dia das crianças. Nossas crianças não puderam celebrar sua própria infância. Isso é muito cruel”.
O movimento estudantil reivindicou abono de faltas, adiamento das avaliações e garantia de segunda chamada para todos os estudantes. Na página oficial, o DCE informou que, em conversa prévia com a administração central, a reitoria se comprometeu a atender às reivindicações estudantis. A nota oficial da reitoria foi emitida na tarde de 18 de outubro.
Professores do departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras também se manifestaram solicitando uma orientação clara sobre os procedimentos em dias de operações policiais.

TEMA NO CONSUNI
A ocupação da Maré dominou a primeira etapa da reunião do Consuni. O professor Afrânio Barbosa, decano do Centro de Letras e Artes, leu documento emitido pelo seu conselho de Centro. “Trago relato sobre preocupação com a falta de um protocolo de ação unificado sobre o ensino remoto no contexto de operação policial. Para o aluno, não adianta um professor decidir pelo remoto e o colega vizinho de horário decidir pelo presencial”, pontuou. “Há dúvidas, ainda, se será garantida às unidades a mudança do calendário, caso queiram suspender as atividades até a normalização da situação”, disse.
O grupo estudantil “A UFRJ é nossa”, de oposição ao DCE, entregou carta aos conselheiros e pressionou a reitoria para a criação de um protocolo de segurança. “Sabemos que esta não é uma situação isolada. Quase diariamente acontecem operações na Maré ou em outras comunidades”, apontou a estudante Sofia Salinos, representante estudantil no Consuni. O grupo reivindicou a instalação de um GT para elaborar um protocolo de segurança. O manifesto foi assinado por 570 estudantes da graduação e da pós-graduação.

NOTA ADUFRJ

Ao Magnífico Reitor
Professor Roberto de
Andrade Medronho

Ao cumprimentarmos respeitosamente Vossa Magnificência, gostaríamos de informar que inúmeros docentes de nossa instituição procuraram nossa representação sindical nos últimos dias com relatos de prejuízos nas suas atividades de ensino, tendo em vista informes liberados de última hora recomendando a não realização de avaliações em dias previamente programados.
Compreendemos toda complexidade dos episódios de violência no Complexo da Maré e em outras comunidades do Rio de Janeiro e sinalizamos nossa preocupação com a vida de alunos, professores e servidores que vivem nessas regiões ou atravessam áreas de conflito no deslocamento para o campus da Cidade Universitária. Igualmente assinalamos nosso compromisso com o processo de ensino-aprendizagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entretanto, consideramos injusto e juridicamente complexo transferir a decisão sobre a execução ou não de atividades didáticas para as mãos dos docentes, através de mensagens que apenas recomendam que atividades devem ser mantidas, ao invés de deliberar, explicitamente, o que deve ser feito. Se a reitoria, baseada nas informações de que dispõe, decide que é inseguro que tenhamos atividades acadêmicas, que tome a decisão de suspendê-las, prorrogando o término do período letivo para não prejudicar o semestre. Se decide que as condições são suficientes para o aumento da segurança, mas não para paralisar as atividades, que também se pronuncie. O que não podemos admitir é que mensagens ambíguas resultem em insegurança jurídica e em um estresse adicional aos nossos docentes e estudantes.
Assim, a AdUFRJ solicita que a reitoria da UFRJ se posicione explicitamente e com antecedência mínima sobre estes acontecimentos e proveja aos docentes instruções administrativas assertivas e necessárias para minimizar o prejuízo aos docentes e alunos de nossa instituição.

Atenciosamente,
Professora Nedir do
Espirito Santo
Vice-Presidente
Biênio 2023-2025

Topo