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Manifestamos, mais uma vez, nosso repúdio à forma autoritária, arbitrária e antidemocrática com a qual as reitorias e os poderes públicos vêm conduzindo os processos no interior das Universidades Públicas, principalmente no tocante à implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Processo esse que expressa a faceta mais patente da privatização dos hospitais universitários e da deterioração das relações de trabalho em seu interior.
No dia 28 de agosto de 2014, o Conselho Universitário (COUN) da Universidade Federal do Paraná, foi convocado para decidir sobre a entrega do Hospital de Clínicas à EBSERH. Os movimentos em defesa da saúde e educação públicas lançaram um chamado à comunidade acadêmica da UFPR para participar de um ato público em defesa do Hospital de Clínicas, ato este que foi reprimido pela ação violenta de policiais federais, inclusive com o uso de bombas e balas de borracha contra os manifestantes.
O uso desnecessário de violência com o claro intuito de impedir a livre manifestação e as denúncias sobre os efeitos deletérios da EBSERH têm sido uma constante. Reforçamos a ideia de que essas ações favorecem o projeto privatista que transfere recursos públicos para a iniciativa privada, ao mesmo tempo em que, reforça o cerceamento às manifestações e denúncias em relação à aguda precarização das condições de trabalho.
A forma como se deu a reunião do Conselho Universitário da UFPR, com ausência de conselheiros impedidos de entrar, duas plenárias realizadas em locais diferentes e a inaceitável votação por telefone atestam, ainda mais, a arbitrariedade e o autoritarismo da forma como vem sendo conduzida a questão. O ocorrido na UFPR não é um fenômeno localizado, explicita uma política mais geral e precisa ser combatido, pois põe em risco a democracia no interior da universidade ao passo que criminaliza a luta por uma Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade.

ANDES-SN/SR-RJ - ADCEFET-RJ - ADUFRJ – ADUFF – ADUNIRIO – ASDUERJ – ADUEZO

Foto: Apufpr-SSind, via Andes-SN

Debate "Cidade não é mercadoria: construindo lutas urbanas pelo direito à habitação".

Com:
Vitor Guimarães - MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto)

Vítor Halfen - FENEA (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo)

Julia Bustamante - representante do DCE

Cláudio Ribeiro - ADUFRJ/ FAU-UFRJ

Lançamento da Revista Territórios Transversais: resistência urbana em movimento na UFRJ.

Auditório Archimedes Memória - 3º Andar - FAU/Prédio da Reitoria

Dia 4 de setembro, quinta-feira, entre 13h30 e 16h. 

Êxito político

Em artigo publicado no jornal eletrônico Correio da Cidadania, Roberto Leher situa a dimensão política do Encontro Nacional de Educação (ENE) que levou à Tijuca quase três mil pessoas de várias partes do país. Na opinião do professor da Faculdade de Educação da UFRJ, esta reunião “foi o encontro que proporcionou maior unidade da esquerda nos últimos anos, em especial após a I Conferência da Classe Trabalhadora, em junho de 2010, quando não foi possível unificar a Conlutas e a Intersindical e elevar o padrão organizativo dos trabalhadores”. Leher observa que, no que se refere à educação, o ENE “foi o maior encontro desde os congressos nacionais de Educação, realizados entre 1996 e 2005”. O professor diz também que este encontro realizado durante três dias no início de agosto “foi também maior e mais representativo do que a Plenária “Vamos Barrar Essa Reforma”, basicamente convocada pelas entidades estudantis e o Andes-SN, em setembro de 2004, para combater as políticas de expansão da educação superior em curso, notadamente por meio da compra de vagas pelo Estado no setor privado-mercantil”. 

Qualidade
Roberto Leher diz no artigo que, “apesar do pouco tempo, em virtude de não desprezíveis problemas de infraestrutura do evento, os debates foram muito mais densos e profundos do que os verificados nas iniciativas anteriores”.

Diagnóstico
O professor explica: “Mais do que críticas genéricas a um governo, ao Banco Mundial ou ao ‘neoliberalismo’, foi possível concluir que a ofensiva dos setores dominantes não é fragmentada e pontual, mas orgânica e claramente classista, organizada e liderada pelo bloco no poder do Estado em estreita relação com o Estado Maior do Capital”. 

Eleições na APG
A Associação de Pós-Graduandos da UFRJ marcou para 8 de outubro a eleição da diretoria para a gestão 2014-2015 (veja edital em http://migre.me/l8O7b)
 

14082572Foto: Mídia NINJA
Massas nas ruas
Em solidariedade ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), mais de 10 mil pessoas marcharam na quarta-feira 20, do MASP ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na Av. Paulista. O movimento vem sofrendo ataques da imprensa apoiados na manifestação do MP-SP de que o movimento teria sido favorecido pelo programa Minha Casa Minha Vida. Na marcha foi lembrado que os movimentos sociais acessaram apenas 2% dos recursos públicos destinados ao programa, enquanto as empreiteiras se beneficiam de mais de 98% dos recursos do programa. Guilherme Boulos, dirigente do MTST, disse que o movimento não teme investigações. Ele questionou a omissão do MP em relação à especulação imobiliária urbana. “Estamos levando sete denúncias ao MP para que eles investiguem a especulação imobiliária em São Paulo”, disse.
 
50 anos do Golpe
Desde quinta-feira 21, o campus da Praia Vermelha abriga a exposição “1964: UFRJ – Imagens, Falas e Informações”. Vai até 12 de setembro.
Foi organizada pela  Divisão de Memória Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação (Sibi)
Durante o tempo da exposição, serão programados debates sobre os 50 anos do golpe militar e seus reflexos na vida da sociedade brasileira.
O objetivo da exposição é exibir um panorama da universidade durante o período ditatorial, por meio da apresentação ao público de seu acervo histórico e memorialístico.
O campus da Praia Vermelha fica na Avenida Pasteur, 250, na Urca
Mais informações no site do Sibi.

Greve
A Justiça indeferiu pedido da reitoria da USP para que o TRT decretasse a ilegalidade da greve conduzida pelo Sintusp.

Cerimônia está marcada para o dia 28, às 18h30, no Pedro Calmon


14082562BComprometido com a luta em defesa da educação pública, Leher ganha homenagem da Câmara dos Vereadores do Rio. Foto: Samuel Tosta - 09/08/2014O mandato do Vereador Renato Cinco (PSOL) convida para cerimônia de entrega da Medalha Pedro Ernesto ao professor Roberto Leher, Titular da Faculdade de Educação da UFRJ. O evento acontecerá no dia 28/08 às 18h30 no Auditório Pedro Calmon, Praia Vermelha, UFRJ.

Na ocasião, haverá um debate com a professora Titular da História da UFF Virgínia Fontes, a pedagoga do Município de Caxias e da rede estadual Ivanete Silva, o presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro (professor da FAU/UFRJ) e um representante do DCE Mário Prata (Tadeu Lemos). 

Comprometido com a luta por uma Educação Pública, Gratuita, Laica, Democrática e de Qualidade, Leher é um dos principais articuladores do Fedep (Fórum em Defesa da Escola Pública). Coordenou variados projetos que norteiam o debate na área da educação, como o Observatório Social da América Latina do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais. 

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