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Está convocada reunião do Conselho de Representantes da Adufrj-SSind para o dia 28 de Julho de 2015 (terça-feira), às 09h30, na sala de reuniões no Anexo do CCJE (antigo NEI), onde atualmente funciona o curso de Biblioteconomia, com a seguinte pauta:

Pauta:

1 - Informes;

2 - 60º Conad: contribuições para o Anexo do Caderno de textos, delegação (observadores);

3 - Assuntos gerais.

 As reuniões do Conselho de Representantes são abertas a todos os professores sindicalizados.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Servidores públicos federais fizeram hoje (22) uma marcha na Esplanada dos Ministérios reivindicando reajuste salarial maior que o proposto pelo governo. Com faixas, bandeiras e carro de som, os manifestantes desceram a Esplanada dos Ministérios e chegaram ao Palácio do Planalto.

A Marcha a Brasília reuniu servidores de diversos estados e também de categorias em greve, como funcionários da Previdência Social, professores universitários e integrantes dos quadros técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior. (Fonte: Agência Brasil)

Em reunião com entidades representantes dos docentes da Educação Federal na tarde desta quarta-feira (22), a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/Mpog) reafirmou a proposta já apresentada ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais de reajuste de 21,3%, parcelado em quatro anos. A proposta já foi rechaçada pelo Fórum, do qual fazem partes ANDES-SN, Sinasefe e Proifes, presentes na audiência setorial, da qual participaram também representantes da Secretaria de Educação Superior e da Secretaria de Educação Técnica e Tecnológica do Ministério da Educação.

O Secretário da SRT/Mpog, Sérgio Mendonça, sinalizou que o percentual poderia ser aplicado para a reestruturação da carreira do professor federal ou aplicado de forma linear. Diante de nova recusa das entidades presentes, frente à proposta, foi apontada uma nova reunião ainda no mês de julho, para que os representantes do governo apontem onde é possível avançar e quais propostas efetivas têm em relação às pautas apresentadas.

Os diretores do ANDES-SN e os membros do Comando Nacional de Greve dos docentes federais presentes na reunião afirmaram enfaticamente que o governo ignora a realidade de crise instalada na Educação Federal, aprofundada pelos cortes no orçamento da pasta, e que não traz respostas efetivas às reivindicações dos docentes, em greve desde 28 de maio, o que impede o avanço do processo negocial.

“O que o governo colocou nessa reunião foi a reafirmação do que já havia apresentado para o Fórum, que é o reajuste de 21,3% em quatro anos, e sinalizou que isso poderia ser aplicado na reestruturação da carreira. As entidades foram unânimes em dizer que com isso não têm como fazer qualquer alteração na carreira”, disse Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN.

O presidente do Sindicato Nacional destacou a importância da participação dos representantes do MEC na mesa. “Além de considerarmos o MEC como nosso principal interlocutor, a presença foi importante, pois nas colocações ficou evidente que a política do ajuste fiscal, que condiciona o MEC e o Mpog na mesa de negociação, não está sendo uma atitude responsável, porque sequer a crise que essa política gerou nas Instituições Federais é reconhecida”, avaliou.

De acordo com Rizzo, o secretário da Sesu/MEC, Jesualdo Farias, admite os cortes no orçamento e que existem situações difíceis. “Mas ao mesmo tempo, ele assume que as universidades têm que continuar pedindo dinheiro para o MEC para pagar suas contas e joga nas costas dos reitores a gestão da crise e que os atrasos nos pagamentos de contas é responsabilidade individual”, completou.

Durante a reunião, Farias afirmou que os reitores têm que escolher quais contas vão pagar, pois o orçamento destinado para as universidades federais não é suficiente para honrar todas as despesas mensais. “É assim na crise, mas já era assim antes dela”, afirmou, lembrando seus anos enquanto reitor da Universidade Federal do Ceará.

O presidente do ANDES-SN contou ainda que foi marcada uma próxima reunião ainda para o mês de julho, para que a SRT/Mpog apresente uma resposta efetiva. “Nós reafirmamos o conteúdo da reorganização conceitual da nossa carreira, com o qual o MEC teve acordo no ano passado e que agora insiste em não reconhecer. No entanto, não apresenta outra proposta. Não apresenta nada. E como vamos avançar na negociação se eles não apresentarem quais são suas ideias e qual o recurso que eles vão disponibilizar para isso? Sabemos que há recursos”, completou. (Fonte: Andes-SN)

Professores da UFRJ, reunidos na Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), acabaram de votar a continuidade da greve. Depois da apresentação das avaliações e encaminhamentos do Comando Local de Greve, a Assembleia convocada pela Adufrj-SSind entendeu que a greve precisa ser mantida e fortalecida na universidade. A votação teve apenas 4 votos contrários à greve e uma abstenção.

Outros encaminhamentos da assembleia foram: enviar proposta ao Comando Nacional de Greve do Andes-SN de contraproposta a ser apresentada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), para que o reajuste de 21,3% seja pago em apenas uma parcela, em 2016; e que o CNG endureça a interpelação ao MEC, para que o ministério saia do atual silêncio sobre a greve docente nas instituições federais de ensino e abra efetiva negociação com a categoria.

Também foi aprovado envio do presidente da Seção Sindical, Cláudio Ribeiro, como delegado ao 60º Conselho do Andes-SN (CONAD). Houve, ainda, a aprovação de Nota de Solidariedade da AG à Aduff-SSind, pela série de eventos ocorridos nos últimos dias na Federal Fluminense em ataque ao movimento docente daquela instituição.

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