Agenda da greve
AGOSTO
3 / SEG
Comando Local de Greve da Adufrj-SSind faz reunião preparatória para as atividades da semana.
4 / TER
Docentes da UFRJ e UFF realizam panfletagem, às 16h, na Praça XV
CLG realiza Reuniões de Unidade na universidade.
5 / QUA
Debate sobre carreira e ameaça das Organizações Sociais (OS) em Macaé.
Atividade de greve contará com a vice-presidente da Adufrj-SSind, Luciana Boiteux, e com Sara Granemann (ESS).
Reunião do Conselho de Representantes da Adufrj-SSind,
14h, na sala 210 do Prédio do CT, bloco D.
6 / QUi
Servidores Públicos Federais (SPF) marcham em Brasília.
Mobilização, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF, faz parte da Campanha Salarial Unificada.
7 / SEX
Reunião do Comando de greve da UFRJ e Reunião nas unidades.
8/ SAB
Piquenique com panfletagem na Quinta da Boa Vista, onde funciona o Museu Nacional da UFRJ.
Semana da greve - de 27 a 31/julho
Professoras do CAp posam em campanha para que o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, negocie com a categoria. Foto: Samuel Tosta - 31/07/2015SEGUNDA
Comando Local de Greve da Adufrj-SSind faz reunião preparatória para as atividades da semana.
Reitor divulga nota oficial informando que os atos acadêmicos e administrativos só serão retomados após o final da greve.
TERÇA
Comando Nacional de Greve do Andes-SN divulga novo comunicado com estudo de contraproposta a ser apresentada ao MPOG
QUINTA
Diversas categorias federais realizam ato unificado contra o ajuste fiscal na Avenida Rio Branco, Centro do Rio.
Em Brasília, governo assina decreto de novo contingenciamento de mais de R$ 8 bi. Desses, mais R$ 1,1 bilhão é cortado da educação.
SEXTA
Assembleia Geral convocada pela Adufrj-SSind manteve a greve. A categoria indicou pontos emergenciais para serem apresentados como proposta de negociação ao Comando Nacional de Greve do Andes-SN.
Os eixos da pauta
Seções sindicais em Greve: 41
professores em greve
ADUFAC
Universidade Federal do Acre
ADUA
Universidade Federal do Amazonas
SINDUFAP
Universidade Federal do Amapá
ADUFRA
Universidade Federal Rural da Amazônia
ADUFPA
Universidade Federal do Pará
SINDUNIFESSPA
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
SINDUFOPA
Universidade Federal do Oeste do Pará
ADUNIR
Universidade Federal de Rondônia
SESDUF-RR
Universidade Federal de Roraima
SESDUFT
Universidade Federal de Tocantins
SINDIFPI
Instituto Federal do Piauí
ADUFERSA
Universidade Federal Rural do Semiárido
ADUFAL
Universidade Federal de Alagoas
ADUFS
Universidade Federal de Sergipe
ADUFPB
Universidade Federal da Paraíba
SINDUNIVASF
Universidade do Vale do São Francisco
APUB
Universidade Federal da Bahia
APUR
Universidade do Recôncavo da Bahia
ADUFOB
Universidade Federal do Oeste da Bahia
APRUMA
Universidade Federal do Maranhão
ADUFCG
Universidade Federal de Campina Grande
ADUFCG-PATOS
Universidade Federal de Campina Grande – Patos
ADUC
Universidade Federal de Campina Grande – Cajazeiras
ADUFMAT
Universidade Federal do Mato Grosso
ADUFMAT- RONDONÓPOLIS
Universidade Federal do Mato Grosso – Rondonópolis
CAMPUS GOIÁS
Universidade Federal de Goiás
ADCAJ
Universidade Federal de Goiás – Jataí
ADCAC
Universidade Federal de Goiás – Catalão
ADUFDOURADOS
Universidade Federal da Grande Dourados
ADUFMS
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
SESDIFMT
Instituto Federal do Mato Grosso
ADLESTE
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Três Lagoas
ADUFF
Universidade Federal Fluminense
ADUFRJ
Universidade Federal do Rio de Janeiro
ADOM
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Campus de Mucuri
ADUFLA
Universidade Federal de Lavras
SINDFAFEID ou ADUFVJM
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Diamantina
CLG – UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN na UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
CLG – UNILAB
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
ADUFOP
Universidade Federal de Ouro Preto
Outras Categorias federais em greve
Fasubra
Técnicos das Unversidades Federais
em greve desde o dia 28 de maio
Fenajufe
Tabalhadores do Judiciário Federal
Em greve desde o dia 10 de junho
Fenasps
Tabalhadores de Saúde, Previdência e Assistência Social
Em greve desde o dia 7 de julho
Sinasefe
Técnicos e Docentes de institutos federais
Em greve desde o dia 13 de julho
Asfoc
Trabalhadores da Fiocruz
Em greve desde o dia 16 de julho
Condsef
Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal
Em greve desde o dia 27 de julho
Início da greve dos professores da UFRJ
23 / junho
Acompanhe as informações da greve docente da UFRJ pelo blog do Comando Local de Greve :
https://greveufrj2015.wordpress.com/ ou
pelo facebook:
https://www.facebook.com/comandolocaldegreveufrj2015?pnref=story
Servidores públicos federais, de diversas categorias, inclusive professores federais em greve, ocuparam na quinta, 25 de julho, a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. O ato unificado teve a participação das seções sindicais do Andes-SN em greve do Rio (Adufrj-SSind e Aduff-SSind), da Regional RJ do Sindicato Nacional, de estudantes das federais, técnico-administrativos, profissionais da saúde, do judiciário e demais categorias.
Uma das faixas que se destacava na marcha da Candelária à Cinelândia advertia: “Os trabalhadores não vão pagar pela crise”. O 1º vice-presidente da Seção Regional do Andes-SN, Luis Acosta, afirmou, em discurso, que o lucro dos bancos não para de crescer na proporção do ataque ao direito dos trabalhadores. Para esta quinta-feira 6, nova marcha a Brasília está sendo organizada pelo Fórum dos SPF (saiba mais).
NAS RUAS. A criatividade provocativa na faixa da Adufrj-SSind (acima) e críticas ao governo. Fotos: Macarena Lobos - 30/07/2015
pauta emergencial para ser encaminhada ao CNG do Andes-SN
AG aprova contraproposta e ...
pauta emergencial para ser encaminhada ao CNG do Andes-SN
A greve continua
Da Redação
Uma pauta com pontos emergenciais relacionados à pauta específica do Andes e o referendo à contraproposta salarial dos SPF, articulando-a à reestruturação da carreira, foram aprovados na assembleia geral dos docentes da UFRJ na sexta-feira, 31 de julho. A assembleia também decidiu pela continuidade da greve.
O debate sobre propostas a serem priorizadas na pauta da greve dos docentes federais dominou a reunião. Entre essas propostas, está a exigência de que o MEC assine compromisso de que não haverá nas IFE nenhuma forma de contratação e ou projetos pela via das OS. Contratação de pessoal docente, TAE e de pesquisadores somente pelo RJU.
O texto aprovado também destaca a necessidade de verbas de investimento para construção de alojamentos, restaurantes e bibliotecas, maior investimento na assistência estudantil e atualização dos valores das bolsas e auxílios.
O documento que será encaminhado ao CNG propõe a exigência de um calendário de reposição das verbas cortadas e ampliação orçamentária das IFE. Concursos, retomando cargos extintos, e dinheiro para finalização das obras previstas iniciadas com verba do Reuni também fazem parte das propostas.
Outro ponto importante assinado pelo movimento docente da UFRJ é que o processo negocial seja retomado a partir do acordo assinado com a Sesu-MEC em 2014, sobre os pontos conceituais iniciais para a reestruturação da carreira docente.
Proposta salarial
Em relação à questão salarial, os professores aprovaram a contraproposta dos SPF, articulando-a com a reestruturação da carreira docente: aceitar o maior reajuste possível, (a) em parcela única de 19,7% em 2016, conforme encaminhamento do Fórum das Entidades Nacionais dos SPF, ou (b) em duas parcelas (2016 e 2017), com o maior reajuste possível em 2016.
Outro ponto: utilizar a maior parte possível do orçamento relativo aos reajustes obtidos para a reestruturação da grade salarial, de acordo com os conceitos da proposta do Andes-SN.
Greve
Por ampla maioria (houve quatro votos contrários e apenas duas abstenções), a assembleia decidiu pela continuidade da greve. A reunião no auditório do Instituto de Psiquiatria (Ipub) foi realizada já sob o impacto de novos cortes no orçamento da educação e mais repasses para o Fies (confira na página 8).
A campanha “Sai da lata e negocia, Janine” – uma forma de chamar atenção para a ausência do ministro da Educação nas negociações – foi lançada para ser propagada pelas redes sociais.
“O ministro não pode só aparecer na reunião de reitores para anunciar cortes”, disse Cláudio Ribeiro, presidente da Adufrj-SSind.
Cursos multiunidades relatam suas dificuldades e têm sérios problemas de estrutura
Discussão deve voltar ao CEG em 12 de agosto
Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Três cursos multiunidades, criados no âmbito do Reuni (programa de reestruturação e expansão das universidades federais), apresentaram sua estrutura ao Conselho de Ensino de Graduação (CEG) de 29 de julho. Professores de Defesa e Gestão Estratégica Internacional (DGEI), Relações Internacionais (RI) e Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES) falaram das dificuldades administrativas de se manterem sem que uma unidade os centralize.
A grande reivindicação de estudantes e docentes, tanto de DGEI, quanto de RI, é a criação do Instituto de Estudos Estratégicos Internacionais para congregar os dois cursos. Já o GPDES, segundo explicou seu coordenador, professor Carlos Vainer, após longo processo de negociação, vai fazer parte do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) a partir de janeiro de 2016.
Conforme esclareceu o pró-reitor de Graduação da UFRJ e presidente do CEG, Eduardo Serra, o objetivo da apresentação desses cursos foi iniciar os trabalhos do colegiado acadêmico para encontrar uma solução administrativa: “Peço que este Conselho se debruce sobre a questão dos cursos multiunidades em caráter de urgência. O objetivo é, até o início do próximo ano, termos a solução institucional”, disse.
Comissão criada
A deliberação do CEG foi reativar uma comissão criada há dois anos para acompanhar os cursos multiunidades. Agora, além de um conselheiro por segmento (docente, técnico-administrativo e estudante), haverá participação de um professor e um estudante de cada um dos cursos. Carlos Vainer esclareceu que o GPDES não se considera mais um curso multiunidades (dado o acerto com o IPPUR), mas que gostaria de colaborar com a comissão.
Em paralelo, outro grupo formado autonomamente pelos estudantes e professores dos cursos de DGEI e RI estudará a viabilidade da criação do Instituto. “A reunião de hoje foi bastante proveitosa e possibilitou importantes avanços para resolução de uma série de problemas institucionais que enfrentamos”, disse o professor Henrique Paiva, que fez a apresentação do curso de DGEI.
Leonardo Valente, professor de RI, fez a apresentação pelo curso e relatou que, além dos problemas gerenciais, há sérios problemas de estrutura: “Não tenho sala, por exemplo. Meu laboratório funciona no café da Praia Vermelha. Não temos prédio. Estamos aguardando há algum tempo a conclusão da obra ao lado da (Faculdade de) Letras (no Fundão)”.
Já Carlos Vainer, conhecido defensor da criação de cursos multiunidades, reconheceu que, com a atual estrutura da UFRJ, os cursos ficam inviabilizados administrativamente. “Esses cursos acabam por ficar invisíveis na estrutura da universidade. O projeto acadêmico do GPDES é um sucesso! Mas, gerencialmente, não funciona”.
Os cursos multiunidades trazem inovações pedagógicas que são bem vindas para a universidade. Também indicam a necessidade de alteração da estrutura administrativa e pedagógica da UFRJ, cenário que só será possível com melhores condições de trabalho para os técnicos-administrativos – que, como se sabe, estão em greve.
Foto: Samuel Tosta
A Assembleia Geral da Adufrj-SSind, realizada nesta sexta (31/7) em auditório do Instituto de Psiquiatria (IPUB), manteve a greve da categoria por ampla maioria. Houve quatro votos contrários e apenas duas abstenções.
A AG aprovou uma contraposposta com pontos emergenciais para apreciação do Comando Nacional de Greve do Andes-SN.
Dentre os pontos, estão: o compromisso, por escrito, do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, de que não haverá qualquer forma de contratação via organizações sociais (OS) nas Instituições Federais de Ensino; liberação de verbas para assistência e permanência estudantil; e retomada dos cargos de apoio extintos da carreira dos técnicos-administrativo, com o objetivo de pôr fim à terceirização nas universidades.
Houve, ainda, a formação da Comissão Eleitoral que dará seguimento ao processo sucessório da diretoria e do Conselho de Representantes da Adufrj-SSind (biênio 2015-2017). Dela fazem parte os professores:
José Miguel Bendrao Saldanha (indicado pela diretoria)
Cristina Miranda (titular)
Sandra Martins Souza (titular)
Maria Fernanda Elbert Guimarães (titular)
Ricardo de Andrade Medronho (titular)
Leila Salim Leal (suplente)
Bruno de Souza Paula (suplente)
Leia a matéria completa da assembleia no próximo Jornal da Adufrj, que, excepcionalmente, será fechado na segunda-feira (3 de agosto).
Leia mais: AG mantém greve e aprova contrapropostas para avaliação do CNG/Andes-SN