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Contrariando a realidade, representante do ministério reconhece cortes no orçamento, mas afirma que apenas “meia dúzia” de Ifes apresenta dificuldades efetivas com falta de recursos e infraestrutura

Governo tenta se desresponsabilizar, diz Andes-SN

Em reunião com o Andes-SN no último dia 3, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) mais uma vez reconheceu os cortes no orçamento da pasta. Porém, disse que os problemas nas instituições federais de ensino são pontuais. De acordo com Jesualdo Farias, apenas “meia dúzia” de universidades apresenta problemas efetivos de recursos e estrutura. Ainda segundo levantamento do MEC, das 174 obras paradas, somente uma é por falta de verbas.

O presidente do Sindicato Nacional, Paulo Rizzo, avalia que há uma tentativa por parte do MEC de fazer crer que os problemas das universidades são localizados e, com isso, desresponsabilizar o ministério e o governo federal pela crise das Instituições Federais de Ensino (IFE).

“Ele trata como se tudo tivesse normal, como se não houvesse problemas. A fala é que, apesar dos cortes, está tudo bem e que só tem problemas em meia dúzia de universidades. O que não é verdade, pois nós vivemos a universidade e sabemos que há problemas em todas elas”, ressalta Rizzo.

Durante a reunião, os representantes dos docentes federais, em greve há mais de três meses, reafirmaram a disposição em negociar com o MEC e cobraram respostas efetivas do ministério. Jesualdo Farias comprometeu-se a encaminhar uma resposta por escrito ao Andes-SN, e sinalizou a possibilidade de uma nova reunião nos próximos dias. O representante da SESu/MEC disse, ainda, que faz questão de acompanhar as reuniões setoriais entre o Sindicato Nacional e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Sobre a reivindicação dos docentes em relação a um compromisso formal do MEC de que não adotará nas IFE contratação via Organização Social (ou formas equivalentes), Jesualdo Farias disse desconhecer qualquer movimentação no ministério, e outros órgãos do governo, para efetivar tal prática e informou que solicitaria ao ministro Renato Janine um posicionamento oficial sobre a questão.

Já sobre a carreira docente, a SESu/MEC disse estar disponível a discutir o tema desde que com a participação do MPOG e demais entidades envolvidas na questão. Após pressão dos representantes dos docentes, Jesualdo Farias defendeu discutir a reestruturação da carreira em curto prazo, e com efeitos financeiros para 2016, desde que de acordo com o Ministério do Planejamento.

Segundo Rizzo, além de lutar pela liberação das vagas, os docentes precisam também intensificar a luta para que o processo de discussão da carreira não fique para um horizonte distante, como anunciou o Ministério do Planejamento (veja quadro), com efeitos apenas a partir de 2020.

Reivindicações estudantis

Em relação à pauta estudantil apresentada por Luiza Foltran, do Comando de Greve dos Estudantes da UFRJ, Jesualdo Farias sinalizou que o MEC já trabalha para ampliar o atendimento à assistência estudantil, mas não prometeu nenhuma reunião específica com o segmento. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

 

Para MPOG, mudanças na carreira só em 2020

Durante reunião setorial com os docentes, em 31 de agosto, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/MPOG), reafirmou a posição do governo federal em reajustar os salários dos servidores públicos federais de maneira parcelada, em quatro anos, com índice total de 21,3% – proposta já rejeitada por todas as entidades sindicais que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais.

Mendonça ainda propôs, especificamente para os docentes federais, que se abra um Comitê Provisório para elaborar uma proposta de reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Magistério de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). O Comitê, nos moldes de um grupo de trabalho, não seria deliberativo, e, na proposta de Sérgio Mendonça, teria mediação do Ministério da Educação (MEC), com a presença do MPOG e das entidades sindicais.

Sérgio Mendonça observou que não há parâmetros para iniciar a discussão, e que os resultados do Comitê Provisório só teriam efeito no ano de 2020, caso fosse assinado o acordo plurianual, pois a negociação de carreira estaria atrelada ao aceite do reajuste salarial de 21,3% parcelado em quatro anos. Ou seja, além de manter a proposta de reajuste, o MPOG propõe reestruturar a carreira apenas ao final do acordo, ou seja, daqui a cinco anos.

Com a negativa das entidades presentes em aceitar a proposta do governo, Sérgio Mendonça se responsabilizou em levar a discussão aos escalões mais altos do governo para, posteriormente, apresentar nova proposta.

“Todos foram unânimes em não aceitar, porque, se é para chegar a um acordo, ele tem que dar conta do reajuste salarial e da reestruturação da carreira em sua vigência, e não após o acordo terminar. O Andes-SN reafirma sua posição pela reestruturação da carreira a partir dos parâmetros acordados com o Ministério da Educação em 2014. Sem acordo de parâmetros mínimos conceituais, não há como avançar nessa pauta”, concluiu Rizzo. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Docentes elegem Diretoria e Conselho de Representantes

Duas chapas disputam a direção para o biênio 2015-2017. Para o CR, o número de inscritos indica a formação do maior conselho da história da Adufrj (tanto como seção sindical ou como a antiga associação)

Pleito acontece nestes dias 9 e 10 de setembro

Nos dias 9 e 10 de setembro, acontecem as eleições para a Diretoria e o Conselho de Representantes da Seção Sindical. Concorrem, para a direção: a Chapa 1 – Adufrj-SSind de Luta e Pela Base, que tem como candidata a presidente a professora da Faculdade Nacional de Direito, Mariana Trotta; e a Chapa 2 – Adufrj Democrática e Participativa, cuja candidata a presidente é a professora do Instituto de Matemática, Tatiana Roque. 

São eleitores os docentes ativos e aposentados sindicalizados até o dia 11 de julho (e que mantiveram este vínculo com a seção sindical). Só poderão votar os docentes devidamente identificados com documento original com foto. As listas de candidatos ao Conselho de Representantes foram inscritas até 31 de agosto e homologadas pela Comissão Eleitoral em 1º de setembro. Os nomes podem ser conferidos aqui. A posse, da diretoria e do CR, ocorre em 15 de outubro.

A orientação da Comissão Eleitoral é que os eleitores votem nas suas respectivas seções eleitorais (um informativo completo com os locais de votação foi enviado para a casa dos sindicalizados, nos últimos dias, e também está disponível aqui – será atualizado nesta terça). No entanto, o voto em trânsito para a Diretoria poderá ser realizado por qualquer eleitor, ativo ou aposentado, tanto do quadro permanente, como professor substituto. O procedimento, porém, não poderá ser realizado para o Conselho de Representantes, “uma vez que as cédulas correspondentes a cada unidade só estarão disponíveis nas seções eleitorais que agrupam seus eleitores”, reforça o comunicado da CE.

Eleição majoritária para diretoria e proporcional para o CR

Cada eleitor votará numa chapa para a Diretoria e numa lista de candidatos de sua unidade para o Conselho de Representantes. A chapa com mais votos será a próxima direção. Para o CR, os eleitos em cada unidade serão apurados pelo sistema proporcional.

 


 

Chapas realizam debate no campus da Praia Vermelha

Vídeo da atividade, na íntegra, pode ser visto em www.adufrj.org.br 

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O segundo e último debate entre as chapas que disputam as eleições da Adufrj-SSind ocorreu na Escola de Serviço Social da UFRJ, na Praia Vermelha, no dia 3. Concorrem ao pleito: Chapa 1 – Adufrj-SSind de Luta e Pela Base, cuja candidata a presidente é a professora da Faculdade Nacional de Direito, Mariana Trotta; e Chapa 2 – Adufrj Democrática e Participativa, que tem como candidata a presidente a professora do Instituto de Matemática, Tatiana Roque. 

O formato do debate seguiu o exemplo do anterior: houve apresentação de ambas as chapas; depois, três blocos intercalados de perguntas realizadas pelos professores. A atividade contou com boa presença de sindicalizados e também de estudantes. 

O debate evidenciou as preocupações atuais do corpo docente da universidade. Assuntos como carreira, aposentadoria, Funpresp, autonomia universitária e Ebserh foram perguntados. Também surgiram diversas questões sobre o posicionamento de ambas as chapas em relação à recente carta de um grupo de eméritos da UFRJ que pedia intervenção do MEC na reitoria.

As opiniões das chapas podem ser conferidas na íntegra, pela internet. Na página eletrônica www.adufrj.org.br, há o conteúdo completo deste segundo debate (assim como do primeiro, realizado em 26 de agosto – mais abaixo, na “capa” do site, na seção com “fotos e vídeos” mais antigos).

 


AG altera Regimento Eleitoral

Assembleia Geral foi convocada a pedido da Comissão Eleitoral

Os professores sindicalizados, reunidos em Assembleia Geral no dia 3, na Praia Vermelha, aprovaram duas mudanças pontuais no Regimento Eleitoral da Seção Sindical. Propostas pela Comissão Eleitoral, essas alterações dizem respeito à forma de identificação do envelope que conterá os votos em separado de professores cujos nomes não constarem na lista da seção eleitoral e desobriga que os presidentes das mesas de votação sejam sindicalizados. Foi mantida, no entanto, a redação posterior, que veda a atuação de candidatos (seja à Diretoria ou ao Conselho de Representantes) como mesários.
As mudanças ocorreram no Parágrafo Segundo do Artigo 15 e no Parágrafo Primeiro do Artigo 22. O Regimento Eleitoral completo, atualizado, pode ser encontrado na página eletrônica www.adufrj.org.br. (Silvana Sá)
 

Modificações no regimento

Art. 15
§ 2°. A Comissão Eleitoral designará o responsável por cada Seção Eleitoral, dentre os sindicalizados, e os respectivos mesários, preferencialmente dentre os sindicalizados, sendo que nem o responsável nem os mesários poderão ser candidatos na própria Seção Eleitoral.

Art. 22
§ 1°. Neste caso, o eleitor deverá receber a cédula oficial de votação devidamente rubricada, registrar seus votos na cédula, colocá-la num envelope sem identificação, que será lacrado e colocado num segundo envelope, este identificado externamente com o seu nome e outras indicações como Unidade e Departamento de lotação do eleitor, a fim de facilitar sua verificação posterior durante o processo de apuração, e depositar este envelope na urna.

Nesta quinta-feira, 3 de setembro, às 16h30, na Escola de Serviço Social, ocorre o segundo debate entre as chapas 1 ("Adufrj de Luta e Pela Base!") e 2 ("Adufrj Democrática e Participativa"), que concorrem à diretoria da Seção Sindical para o biênio 2015-2017. A atividade será transmitida online pelos seguintes links:

https://plus.google.com/events/c9v66fggg5qfs2m00m1vmmv9v1g 
e

http://www.youtube.com/watch?v=RS3-ADtYc3c.

Nos próximos dias 9 e 10 de setembro, os professores elegerão, além da Diretoria, o Conselho de Representantes. São eleitores todos os docentes ativos e aposentados da UFRJ, permanentes ou substitutos, que se sindicalizaram à Adufrj-SSind até o dia 11 de julho e que mantêm este vínculo com a Seção Sindical.

Mais informações sobre o processo eleitoral podem ser conferidas em http://migre.me/rp8KQ.

Veja as listas de candidatos ao Conselho de Representantes da Adufrj-SSind

No quadro abaixo, estão os 80 professores de 26 unidades, de todos os centros da UFRJ, incluindo o campus de Macaé, que tiveram as suas candidaturas ao Conselho de Representantes da Adufrj-SSind homologadas pela Comissão Eleitoral, na maior eleição da história da seção sindical e da associação de docentes que a precedeu. O Conselho deverá funcionar com cerca de 50 membros titulares.

2.628 sindicalizados estão em unidades que terão candidatos. Nestas unidades, o eleitor votará duas vezes, em duas cédulas, uma na chapa da Diretoria e outra na lista do Conselho. São eleições independentes, embora se realizem ao mesmo tempo. As cédulas para votação nas listas do Conselho de uma determinada unidade só estarão disponíveis nas seções eleitorais que agrupam eleitores da unidade. Assim, não será possível a um eleitor dessa unidade votar em trânsito para o Conselho fora daquelas seções eleitorais. Já o voto em trânsito para a Diretoria poderá ser feito por qualquer eleitor em qualquer seção eleitoral.

O quadro (CLIQUE NA IMAGEM PARA AUMENTÁ-LA) mostra também as quantidades de eleitores e de representantes titulares de cada unidade.

 

Docentes ativos e aposentados votam nas eleições da Adufrj-SSind. Substitutos também

Nos próximos dias 9 e 10 de setembro, os professores elegerão a Diretoria e o Conselho de Representantes da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Adufrj-SSind), que tomarão posse de um mandato de dois anos no dia 15 de outubro. Os eleitores são todos os professores ativos e aposentados da UFRJ, permanentes ou substitutos, que se sindicalizaram à Adufrj-SSind até o dia 11 de julho e que mantêm este vínculo com a seção sindical.

Candidataram-se à Diretoria duas chapas, a chapa 1 - ADUFRJ DE LUTA E PELA BASE e a chapa 2 - ADUFRJ DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA, cujos materiais de propaganda estão sendo recebidos pelos sindicalizados junto com este informativo.

As listas de candidatos ao Conselho de Representantes inscreveram-se até o dia 31 de agosto, após o horário do fechamento deste informativo. A Comissão Eleitoral verificará se os candidatos inscritos atendem as condições regimentais e divulgará as listas de candidatos homologadas na página da Adufrj-SSind da internet até o dia 2 de setembro e no Jornal da Adufrj que circulará pelos campi da UFRJ a partir do dia 8 de setembro.

Haverá seções eleitorais com mesas receptoras de votos em todos os campi da UFRJ. Os locais e horários de votação, bem como as unidades agrupadas em cada seção eleitoral, estão no verso deste informativo.

Para a Diretoria, pode-se votar em qualquer lugar. Para o Conselho, só na própria seção eleitoral

O eleitor deverá votar preferencialmente na seção eleitoral correspondente à sua unidade, mas o voto em trânsito para a Diretoria, isto é, o voto em outra seção eleitoral, será permitido a qualquer eleitor, ativo ou aposentado, permanente ou substituto. Neste caso, o voto será recolhido em separado e só será apurado após a Comissão Eleitoral verificar a sua validade, mantido o seu sigilo. Não será possível, no entanto, votar em trânsito para o Conselho de Representantes, uma vez que as cédulas correspondentes a cada unidade só estarão disponíveis nas seções eleitorais que agrupam os seus eleitores.

Os votos só serão válidos se forem rubricados por pelo menos dois integrantes da mesa receptora

Para votar, o eleitor deve dirigir-se à mesa receptora, portando documento de identificação e apresentar-se aos mesários. Estes verificarão se o seu nome consta da relação de eleitores da seção eleitoral. Em caso afirmativo, o eleitor assinará a relação ao lado do seu nome, receberá as cédulas rubricadas por pelo menos dois integrantes da mesa, as preencherá com os seus votos e as depositará na urna. Caso o seu nome não esteja na relação de eleitores da seção eleitoral, então votará em separado. Para tal, incluirá o seu nome e a sua assinatura numa relação de votantes em separado, receberá as cédulas, rubricadas por pelo menos dois integrantes da mesa, e nelas assinalará os seus votos. Em seguida, porá as cédulas dentro de um envelope, sem identificação, porá este envelope dentro de outro envelope, no qual será escrito o seu nome e outros dados que ajudem a identificá-lo, e finalmente depositará este envelope na urna. Este procedimento (voto em separado) será usado tanto pelos eleitores que julguem pertencer à seção eleitoral, mas não encontrem os seus nomes na relação de eleitores da seção, quanto pelos que estiverem cientes de que pertencem de fato a outra seção eleitoral, mas que desejem votar em trânsito para a Diretoria.

Eleição para a Diretoria é majoritária e para o Conselho de Representantes é proporcional

Cada eleitor votará numa chapa para a Diretoria e numa lista de candidatos da sua unidade para o Conselho de Representantes. A chapa que totalizar mais votos após a apuração de todas as seções eleitorais será a próxima Diretoria da Adufrj-SSind. Para o Conselho, contudo, os eleitos em cada unidade serão apurados pelo sistema proporcional, isto, é, eleger-se-ão candidatos de cada lista em quantidade proporcional aos votos obtidos por ela, conforme a ordem em que foram inscritos na lista. Os suplentes dos representantes eleitos por cada lista serão os candidatos da mesma lista inscritos em seguida, em igual número.

Não há vinculação entre os votos para a Diretoria e para o Conselho. Trata-se de eleições distintas e independentes, realizadas em conjunto por conveniência operacional.

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