facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

Seguindo o exemplo das reuniões de Centro, os docentes do Colégio de Aplicação e da Escola de Educação Infantil da UFRJ realizaram uma reunião conjunta no dia 10. O objetivo foi pensar e falar sobre as dificuldades da educação básica e os motivos da greve. Na EEI, o corpo docente, de 28 professores, é todo composto por substitutos e a não abertura de concursos dificulta as condições de trabalho na Escola. Já no CAp, o déficit de novos concursados é de 20 vagas e há disciplinas abertas, como sociologia, sem corpo docente para lecionar. 

 

Cortes na Educação Pública

2014: R$ 1,7 bi

2015: R$ 10,4 bi

Total: R$ 12,1 bi 

 

O Comando de greve estudantil do Estado do Rio realizou na tarde do dia 11 um ato em comemoração ao dia do estudante, planejado em todo o país com mobilizações nos estados. O ato teve início na Cinelândia, às 16h, e seguiu até a Lapa onde foi aconteceu uma aula pública relacionando os cortes de verbas na educação à redução da maioridade penal. Estudantes grevistas da UFF e UFRJ compareceram para falar sobre a greve. A atividade fez parte do calendário do Comando Unificado de Greve da UFRJ. A Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj) participou da aula pública.

 

O Comando Local de Greve da Adufrj-SSind entregou uma carta ao secretário de Educação Básica do MEC, Manuel Fernando Palácios da Cunha e Melo, solicitando audiência emergencial do Comando Nacional de Greve do Andes-SN com o ministro Renato Janine Ribeiro. O CLG aproveitou a visita do secretário à Faculdade de Educação da UFRJ, para apresentar a carta e falar sobre a greve, no dia 11. O documento foi apoiado e subscrito pela decana do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), professora Lilia Pougy.

2015081884

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os professores do Centro de Letras e Artes (CLA) se reuniram com o CLG na Faculdade de Letras e debateram o momento atual da greve docente, com destaque para a avaliação do impacto dos cortes na graduação e na pós-graduação e o silêncio do MEC e de seu ministro, Renato Janine Ribeiro, diante do quadro sistemático de desmonte da educação pública. Houve também reunião dos docentes do CT.

  

2015081883

O Comando Local de Greve reuniu docentes de diferentes unidades do Centro de Ciências da Saúde (CCS) na arena de seu prédio principal na manhã do dia 10. Com o mote “Chá de conversa”, inspirado na contribuição do Curso de Gastronomia, professores e estudantes participaram do debate sobre a situação da Educação e da Saúde públicas. Os trabalhos foram abertos e encerrados com apresentação do projeto de extensão Pesquisa em Africanidade na Dança-Educação (PADE) pelo professor Alexandre Carvalho.

 

Gastos com o FIES

2014: R$ 13,7 bi

2015: R$ 17,7 bi

Total: R$ 31,4 bi


2015081882

Na Praia Vermelha, professores do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) se reuniram, na tarde do dia 10, com o Comando Local de Greve da Adufrj-SSind para debater a greve e a contraproposta formulada pelo Comando Nacional de Greve do Andes-SN.

 

2015081851

17 Seg

- Comando Local de Greve faz reunião preparatória das atividades da semana

- Debate sobre redução da maioridade penal

Às 17h30min, no Jardim do CLA (UniRio)

Participação de Luciana Boiteux (Professora de Direito da UFRJ), Marcelo Freixo (Deputado estadual PSOL/RJ), Centro de Teatro do Oprimido

 

18 Ter

Greve na Praça

Educação federal e demais servidores federais em greve. Tendas com apresentações, dinâmicas de grupo e rodas de conversa sobre o serviço público.

A partir das 10h, na Cinelândia

Às 16h, Marcha ao Ministério da Fazenda

A realização é do Comando Estadual Unificado de Greve

 

19 Qua

Panfletagem do Comando Local de Greve no Centro

Concentração no IFCS (Largo do São Francisco), às 16h

 

21 Sex

Assembleia Geral

Às 14h no campus

da Praia Vermelha

 

Os eixos da pauta

  • Defesa do caráter público da universidade
  • Melhorias das condições de trabalho
  • Garantia de autonomia universitária
  • Reestruturação da carreira
  • Valorização salarial de ativos e aposentados

 

Seções sindicais em Greve: 47

ADUFAC

Universidade Federal do Acre

ADUA

Universidade Federal do Amazonas

SINDUFAP

Universidade Federal do Amapá

ADUFRA

Universidade Federal Rural

da Amazônia

ADUFPA

Universidade Federal do Pará

SINDUNIFESSPA

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

SINDUFOPA

Universidade Federal do Oeste do Pará

ADUNIR

Universidade Federal de Rondônia

SESDUF-RR

Universidade Federal de Roraima

SESDUFT

Universidade Federal de Tocantins

SINDIFPI

Instituto Federal do Piauí

ADUFERSA

Universidade Federal Rural

do Semiárido

ADUFAL

Universidade Federal de Alagoas

ADUFS

Universidade Federal de Sergipe

ADUFPB

Universidade Federal da Paraíba

SINDUNIVASF

Universidade do Vale do São Francisco

APUB

Universidade Federal da Bahia

APUR

Universidade do Recôncavo da Bahia

ADUFOB

Universidade Federal do Oeste da Bahia

APRUMA

Universidade Federal do Maranhão

ADUFCG

Universidade Federal de Campina Grande

ADUFCG-PATOS

Universidade Federal de Campina Grande – Patos

ADUC

Universidade Federal de Campina Grande – Cajazeiras

ADUFMAT

Universidade Federal do Mato Grosso

ADUFMAT- RONDONÓPOLIS

Universidade Federal do Mato Grosso – Rondonópolis

CAMPUS GOIÁS

Universidade Federal de Goiás

ADCAJ

Universidade Federal de Goiás – Jataí

ADCAC

Universidade Federal de Goiás – Catalão

ADUFDOURADOS

Universidade Federal da Grande Dourados

ADUFMS

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

SESDIFMT

Instituto Federal do Mato Grosso

ADLESTE

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Três Lagoas

ADUFF

Universidade Federal Fluminense

ADUFRJ

Universidade Federal do Rio de Janeiro

ADOM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Campus de Mucuri

ADUFLA

Universidade Federal de Lavras

SINDFAFEID ou ADUFVJM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Diamantina

CLG – UFSC

Universidade Federal de Santa Catarina

SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN na UFRGS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

CLG – UNILAB

Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

ADUFOP

Universidade Federal de Ouro Preto

APESJF

Universidade Federal de Juiz de Fora

APESJF

Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais

ADUNIRIO

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

APUFPR

Universidade Federal do Paraná

ADUFPI*

Universidade Federal do Piauí

ADUFSJ*

Universidade Federal de São João Del Rei

 
 
 
Professores do Comando Local de Greve da UFRJ aproveitaram o sábado de sol (8), véspera do dia dos pais, para panfletar e cativar as famílias em defesa da educação pública, na Quinta da Boa Vista. Os docentes distribuíram máscaras da Mafalda (personagem revolucionária de Quino) e marcadores de livros com mensagens sobre a defesa da Educação Pública.

 
 
Início da greve dos professores da UFRJ / 23 / junho
 
 
Acompanhe as informações da greve docente da UFRJ pelo blog do Comando Local de Greve : https://greveufrj2015.wordpress.com/ ou pelo facebook: https://www.facebook.com/comandolocaldegreveufrj2015?pnref=story

A assembleia geral da quinta-feira, 12 de agosto, fortaleceu a estratégia de negociação por meio de uma contraproposta elaborada pelo Comando Nacional de Greve para ser apresentada nas rodadas setoriais com o governo, logo que elas aconteçam.

Essa consequência política está vinculada à decisão da maioria dos professores de manter a greve, iniciada em 23 de junho, para ampliar a pressão em Brasília, num momento crucial para o movimento, como destacou Cláudio Ribeiro, presidente da Adufrj-SSind.

Na assembleia realizada no hall do prédio da reitoria, no Fundão, 267 docentes votaram a favor da continuação da greve. Contrários à continuidade do movimento votaram 257 professores. Houve 4 abstenções (veja quadro). Uma nova assembleia foi marcada para a sexta-feira, dia 21.

Na assembleia, o Andes-SN foi representado por um dos seus diretores nacionais, Amauri Fragoso. O professor Milton Pinheiro, diretor da Regional Nordeste III, do Andes-SN, relatou as lutas nas universidades estaduais da Bahia.

Segundo Cláudio Ribeiro, a continuidade da greve se encaixa numa etapa na qual vem se ampliando a adesão de seções sindicais (veja na página 2) à greve, em ambiente cada vez mais adverso pelo estrangulamento financeiro da rede de instituições federais de ensino país afora. 

O presidente da Adufrj-SSind lembrou que diversas universidades não conseguiram reiniciar o semestre atingidas pelo impacto financeiro dos cortes de verbas. “É um momento em que a pressão sobre o MEC cresce e é cada vez mais necessária”, disse.

A contraproposta

Como já foi noticiado, o Comando Nacional de Greve (CNG) elaborou um documento propondo estratégias de negociação com o governo da pauta da greve nacional dos docentes. Os eixos dessa pauta – que passou a se constituir numa contraproposta – incorporou pontos apresentados pelo Comando Local de Greve (CLG) da UFRJ.

A contraproposta formalizada pelo CNG, portanto, contém princípios discutidos e propostas aprovadas pela Assembleia Geral da Adufrj-SSind realizada no Ipub dia 31 de julho. 

Essa contraproposta (veja, na íntegra, no Comunicado nº 30, do Comando Nacional de Greve) deve ser apresentada ao Ministério da Educação, assim que o ministro Renato Janine Ribeiro receber os professores federais em greve.

Dentre os princípios, estão a defesa do caráter público da universidade, com exigência de que o ministro da Educação assine compromisso de não adoção de gerenciamento mercantil de contratação nas IFE, reversão dos cortes no orçamento, garantia de gratuidade em todos os níveis e compromisso de retomada de concursos para cargos hoje extintos.

Outros pontos dizem respeito a condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados.


Fileiras

Filipe Galvão. Especial para o Jornal da Adufrj

Os cerca de dois mil alunos do Ensino Médio que compareceram ao “Conhecendo a UFRJ” não sabiam exatamente o que esperar. Para a maioria, aquela era a primeira vez em uma universidade pública. Embarcar em um turbilhão, provavelmente, era a última das expectativas.

O evento – que começou em 2004 para apresentar a universidade a seus alunos em potencial – encontrou uma UFRJ em convulsão. Nas edições anteriores os estudantes seguiam um roteiro de grande evento: zanzar entre tendas, assistir a shows, usar banheiros químicos.

Desta vez, o roteiro foi de formação política. No ano da pátria educadora, os visitantes puderam ver de perto os resultados concretos da política de sucateamento da educação pública federal: precarização das universidades; professores, técnicos e estudantes em greve; denúncias de assédio e trabalho precarizado.

No evento de abertura, Cláudio Ribeiro, presidente da Adufrj-SSind, falou sobre a greve na UFRJ. Representando o Comando Local de Greve, Cláudio reforçou que a luta dos professores pelo ensino superior público, gratuito e de excelência diz respeito ao futuro dos secundaristas.

Apesar de estar com as atividades acadêmicas e administrativas suspensas, a reitoria da UFRJ entendeu que receber os alunos do Ensino Médio seria uma oportunidade para explicar o momento da universidade. E foi. Quem participou da cerimônia de abertura se disse ainda mais determinado a ingressar na federal para lutar ao lado dos trabalhadores.

Topo