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Dentre os eixos, um reajuste em dois anos (índice de 9,5% para 2016 e 5,5% para 2017)

Na UFRJ, greve do segmento permanece por tempo indeterminado

Elisa Monteiro. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Comando Nacional de Greve (CNG) da Fasubra Sindical reuniu-se com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/MPOG) para apresentar sua contraproposta referente às negociações da greve. O principal eixo é o reajuste em dois anos, com índices de 9,5% em 2016 e 5,5% em 2017.

O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, sinalizou (como fez com outras categorias) com a possibilidade de atender ao pleito de reajuste em dois anos, mas afirmou que outros pontos (como os percentuais) precisarão ser analisados. A resposta deverá ser apresentada em 16 de setembro.


TAEs da UFRJ aprovaram contraproposta

Os servidores técnico-administrativos da UFRJ, em assembleia no dia 8, aprovaram a contraproposta da Fasubra e também a continuidade da greve por tempo indeterminado. A próxima Assembleia Geral da categoria será realizada neste 15 de setembro, às 10h, no auditório do Quinhentão (CCS).

A greve pela universidade

Com trinta anos de UFRJ, Estela Souza sublinha que a greve do segmento não se limita à pauta salarial, “Um dia falta água, outro falta luz. Na minha unidade saímos recolhendo R$ 10,00 de um e de outro para comprar cesta básica para o pessoal da limpeza (terceirizados), que não recebe porque Brasília não faz repasses”. “Essa não é uma greve só pelo salário, queremos que a universidade melhore”, afirma. “Sou filha de funcionários públicos e tenho filha estudando Nutrição aqui. Dói ver o que está acontecendo”, lamentou em seguida.

Para a chefe de secretaria do Instituto de Matemática, “a UFRJ está vivendo de fama”: “Está ridícula a situação da universidade. Nosso prédio está no esqueleto há cinco anos. Quem faz mapa de salas de aula sabe muito bem o sofrimento que é a briga por espaço”, criticou.

 A TAE conta que, em sua unidade, “as atividades administrativas estão parada há mais de 80 dias”. No entanto, a pressão contra a greve é forte: “Tem professor assinando papel que não poderia, assumindo atribuição de técnico-administrativo. O problema é que docente está preocupado com tese e convênio, ele não entende que nós (técnicos) passa mais tempo na universidade do que em casa com a família. Queremos estrutura”.

Definido o tema do II Encontro Nacional de Educação 

 “Por um projeto de educação classista e democrático” é o mote

A reunião do Comitê Nacional pelos 10% do PIB para educação pública já, no dia 27 de agosto em São Paulo (SP), acordou que o eixo do II Encontro Nacional de Educação (ENE) será “Por um projeto de educação classista e democrático”. A primeira edição do ENE ocorreu no Rio de Janeiro (RJ), em agosto de 2014, e o II ENE acontecerá no primeiro semestre de 2016.

A reunião decidiu, além disso, manter os eixos de debate que foram utilizados no ENE, e acrescentar os debates de gênero, raça e orientação sexual. Assim, o II ENE terá seis eixos: gestão; financiamento; formação e trabalho docente; avaliação; acesso e permanência; gênero, sexualidade e questões étnico-raciais. O local e a data do encontro ainda não foram definidos, mas há a indicação de que possa ocorrer ou na capital paulista, ou em Brasília (DF), a depender dos custos.

O II ENE será precedido por encontros preparatórios regionais, que serão realizados no final de 2015 e no início de 2016. Olgaíses Maués, 2ª vice-presidente da Regional Norte II do Andes-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais da entidade (GTPE), afirmou que o Sindicato está dando muita importância à realização do encontro, e está estimulando as seções sindicais e as regionais a realizarem os encontros preparatórios o quanto antes, em unidade com os demais setores que constroem o ENE.

“Nós esperamos que o II ENE sirva para reorganizar nossas propostas de defesa da educação pública, atualizando o Plano Naciona l de Educação (PNE) da Sociedade Brasileira, que foi escrito em 1997. Os princípios de nossa luta são os mesmos, mas precisamos de novos diagnósticos. Assim, teremos um projeto único, de todos os setores que lutam pela educação pública, e conseguiremos fazer a disputa com o PNE do governo federal”, afirmou Olgaíses Maués. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Servidores são chamados a participar da Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras, em São Paulo, dia 18

Está em estudo uma nova marcha a Brasília, em 22/09

Em reunião ampliada no dia 9, os representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais buscaram planejar as próximas atividades da Campanha Salarial 2015. O encontro contou com a presença de 235 servidores de diferentes categorias do funcionalismo federal.

Ficou acertado um chamamento às entidades do Fórum para que participem da Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que acontece dia 18, em São Paulo (SP).

Calendário de atividades

Outras proposições serão encaminhadas para discussão nas entidades e seus respectivos comandos de greve. O Fórum dos SPF reúne-se novamente na nesta terça-feira (15) para definir o calendário de atividades.  Entre as ações sugeridas, estão: uma nova marcha a Brasília em 22 de setembro – iniciativa apresentada pelo Comando Nacional de Greve do Andes-SN —, atos nos estados e vigília no Ministério do Planejamento.

Ato no MPOG

Depois da reunião ampliada, os participantes dirigiram-se ao Ministério do Planejamento, no Bloco C da Esplanada dos Ministérios, para cobrar uma nova reunião do Fórum dos SPF com o Secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça. Na última reunião com a SRT/MPOG, Mendonça havia se comprometido em reavaliar, junto ao governo, a proposta de reduzido reajuste, parcelado em quatro anos, rejeitada diversas vezes por todas as entidades que compõem o Fórum dos SPF — em ofício encaminhado a algumas entidades, o governo já admitiu diminuir o parcelamento do reajuste de quatro para dois anos, mas ainda não mexeu nos índices inicialmente propostos (5,5%, em 2016, e 5% em 2017). (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

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