Tatiana Roque (presidente)
Professora associada do Instituto de Matemática. Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Matemática do IM. Faz pesquisas em História e Filosofia das Ciências e é autora do livro “História da Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas” (Zahar, 2012), um dos vencedores do Prêmio Jabuti.
Carlos Frederico Leão Rocha(1º vice-presidente)
Professor associado do Instituto de Economia, do qual foi diretor até julho deste ano. Foi diretor de graduação do instituto, membro do CEG e do CEPG e secretário executivo adjunto da Associação Nacional de Centros de Pós-graduação em Economia
Fernando Santoro (2º vice-presidente)
Professor associado do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Dirige o laboratório OUSIA de Filosofia Clássica e publica nas áreas de Filosofia Clássica, Estética, Educação e Filosofia da Traduação.
Gustavo Arantes Camargo (1º secretário)
Professor adjunto do campus de Macaé. Doutor em Filosofia pela PUC-RJ. Trabalha na área de Filosofia, com ênfase em Ética, Filosofia Política e Filosofia da Educação. Foi Diretor de Extensão do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé.
Antonio Sole (2º secretário)
Professor associado do Instituto de Biologia. Pesquisador CNPq 1B e Cientista do Nosso Estado da Faperj. Foi fundador do programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva na UFRJ, Coordenador de graduação do Bacharelado em Genética e diretor do Instituto de Biologia.
Silvana Allodi (1ª tesoureira)
Professora associada do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Tem doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela UFRJ e pós-doutorado pela Rice University (EUA). Foi assessora da Sub-reitoria de Ensino para Graduados e Pesquisa da UFRJ, Diretora Adjunta de Pós-graduação e Diretora de Graduação do ICB da UFRJ.
Liv Sovik (2ª tesoureira)
Professora associada da Escola de Comunicação. Tem doutorado em Ciências da Comunicação da USP e pós-doutorado em Goldsmiths College – University of London. Seu trabalho versa sobre problemas de cultura e poder, em especial os discursos que sustentam hierarquias no Brasil.
Luiz Pinguelli Rosa – Primeiro presidente da Adufrj, em 1979, e professor emérito da Coppe
“Estou aqui porque me identifico com as questões colocadas pela Tatiana e pelos demais colegas que estão tomando posse. Dá um caráter renovador à Adufrj-SSind. Com mais atenção a questões acadêmicas, sem deixar de lado as reivindicações dos professores. Em particular neste momento do país, em que há um certo colapso de governo, de oposição, de parlamento, de tudo. A Adufrj-SSind pode ter um papel de organizar este debate das questões que tratem do país, para além da universidade.”
Ildeu Castro – vice-presidente da SBPC
“Temos uma história, a SBPC e o movimento docente (Adufrj e Andes), de muitas atividades em comum. Por exemplo, eu era da direção do Andes e interagimos muito com a SBPC na época da Constituinte, na década de 80. E, depois, em muitos momentos e lutas na defesa da melhoria do ensino, da pesquisa brasileira. Vemos com muita satisfação a nova diretoria, inclusive com essa preocupação de se aproximar das sociedades científicas e trabalharmos em conjunto nas nossas ações políticas, no parlamento, na atual situação. Acho que podemos fazer muito para melhorar a universidade brasileira.”
Roberto Leher – reitor da UFRJ
“Na UFRJ, temos uma tradição de movimento docente muito ativo e protagônico, com grande repercussão no debate nacional sobre o futuro da educação pública, sobre o trabalho docente. Avaliamos que a história da Adufrj e do Andes, de uma forma mais geral, se confunde com a história da universidade brasileira desde o final dos anos 70. Temos, atualmente, dedicação exclusiva, regime jurídico único, a autonomia universitária... todas essas conquistas estruturantes para a universidade devem-se às lutas do movimento docente. Como reitor da universidade, só posso manifestar reconhecimento à diretoria e desejo de êxito para um mandato fecundo, positivo e que fortaleça a luta do movimento docente de âmbito nacional, tendo em vista que as medidas do chamado ajuste fiscal golpeiam duramente a universidade brasileira e a educação pública e precisamos de lutas no âmbito nacional.”
Edson Watanabe –diretor da Coppe
“Votei na Tatiana que conheci aluna, eu já sendo professor. Acredito que ela vai dar prioridade para o lado acadêmico o que é fundamental para universidade.”
Leia mais: Autoridades que compareceram à posse falam sobre nova diretoria
Em assembleia realizada no auditório do CT-2, na Cidade Universitária, a Diretoria e o Conselho de Representantes da Adufrj-SSind tomaram posse para o mandato 2015-2017. A nova presidente da entidade, professora Tatiana Roque, deixou claro que o mandato terá duas grandes prioridades: ampliar a comunicação da entidade (para o público interno à universidade e para a sociedade, de modo geral); e construir as pautas de reivindicação da forma mais democrática possível: "Sem os docentes, sindicalizados ou não, a Adufrj não existe, não adianta renovar somente a diretoria. Nosso corpo docente é constituído de gente que entende perfeitamente a missão da UFRJ e está disposto a se engajar na luta por uma universidade melhor. Juntos, vamos buscar os caminhos”, disse Tatiana.
Confira o vídeo com o discurso da presidente Tatiana Roque
Leia mais: Diretoria da Adufrj-SSind toma posse para o mandato 2015-2017
Em assembleia realizada no auditório do CT-2, na Cidade Universitária, a Diretoria e o Conselho de Representantes da Adufrj-SSind tomaram posse para o mandato 2015-2017. A nova presidente da entidade, professora Tatiana Roque, deixou claro que o mandato terá duas grandes prioridades: ampliar a comunicação da entidade (para o público interno à universidade e para a sociedade, de modo geral); e construir as pautas de reivindicação da forma mais democrática possível: "Sem os docentes, sindicalizados ou não, a Adufrj não existe, não adianta renovar somente a diretoria. Nosso corpo docente é constituído de gente que entende perfeitamente a missão da UFRJ e está disposto a se engajar na luta por uma universidade melhor. Juntos, vamos buscar os caminhos”, disse Tatiana.
Confira o vídeo com o discurso da presidente Tatiana Roque
Leia mais: Diretoria da Adufrj-SSind toma posse para o mandato 2015-2017
Lutas do início ao fim
O presente encarte faz o esforço de resumir, em algumas páginas, a atuação da diretoria da gestão 2013/2015 em dois anos particularmente difíceis para a universidade, seus trabalhadores e estudantes. Foi em meados de 2014 que o governo Dilma e o Congresso Nacional aprovaram um PNE de viés privatizante. Some-se a isso um recente ajuste fiscal que cortou os já insuficientes recursos para Educação e Saúde, além de servir como justificativa para mais ataques aos direitos dos servidores. A conjuntura adversa, porém, encontrou na Adufrj-SSind militantes dispostos a enfrentar todos os obstáculos.
PELA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO
Ainda ecoavam as Jornadas de Junho, quando a chapa Adufrj de Luta e Pela Base assumiu o mandato do biênio 2013/2015 em 16 de outubro daquele primeiro ano. Já a mudança da data da posse (normalmente em 15/10, Dia do Professor) guardou um significado todo especial: uma vez que, no dia 15, haveria uma manifestação a favor dos educadores da rede municipal em greve, os antigos e novos diretores promoveram o breve adiamento da posse para participar do ato, no Centro do Rio.
Logo depois, a recém-empossada diretoria divulgava nota de repúdio às prisões arbitrárias de manifestantes daquele dia 15, uma luta que se tornaria comum ao longo do mandato, que ultrapassou o turbulento período da Copa do Mundo. Em 23 de outubro de 2013 (foto), ao lado do DCE, do Sintufrj e da direção do IFCS, a Adufrj-SSind realizou um ato pela liberdade de manifestação nas escadarias do prédio da universidade no Largo de São Francisco.
“A prisão política, a intimidação, o assédio e a negação ao direito de greve não podem ser naturalizados e as manifestações em favor da conquista e ampliações de direitos sociais devem ser reconhecidas como pilares de construção de uma sociedade radicalmente democrática. Todo apoio à luta dos trabalhadores brasileiros!”, diria uma nota da diretoria, em junho de 2014.
MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA
A primeira parte do mandato coincidiu com a “descomemoração” de 50 anos do golpe de 1964. A direção da Adufrj-SSind prestou todo o apoio possível à recentemente instalada Comissão da Memória e Verdade da UFRJ (em julho de 2013), noticiando suas atividades.
Na ocasião, também foram organizados atos de descomemoração do Golpe (em 31/03 na FND e em 8/04 no CCS) com homenagem aos docentes e alunos mortos e desaparecidos da UFRJ. Um dos outdoors da Adufrj-SSind também criticou a ditadura.
Uma Assembleia Geral da categoria aprovou, por unanimidade, a proposta de cassação do título concedido ao ex-ditador Emílio Garrastazu Médici, na UFRJ, em 1972. A iniciativa foi levada ao Conselho Universitário, mas ainda não foi pautada naquele colegiado.
Em 2014, com o apoio da Adufrj-SSind, a Regional RJ do Andes-SN realizou seminário Regional Sul/Sudeste da Comissão da Verdade do Andes-SN. A atividade, que contou com relatos de tortura de professoras universitárias, chocou os participantes. O encontro aconteceu na Praia Vermelha.
CONTRA O PNE PRIVATISTA
Também ganhou corpo, neste período, a luta contra o PNE do governo/Congresso, de viés privatizante, aprovado em meados de 2014.
Em reação, os estudantes e trabalhadores do setor realizaram um Encontro Nacional de Educação (foto), no Rio de Janeiro, com apoio da Adufrj-SSind, entre 8 e 10 de agosto daquele mesmo ano. Pela primeira vez, desde 1996, quando foi criado o Plano Nacional da Educação – Proposta da Sociedade Brasileira, os movimentos autônomos que defendem a educação pública e gratuita de todo o Brasil voltaram a se reunir. Antes, foi realizada a etapa estadual do encontro, como forma de preparação para o evento nacional. A Adufrj-SSind foi uma das entidades organizadoras.
A Carta do Rio de Janeiro, aprovada por aclamação no encerramento do ENE, destaca a premência de se garantir que o financiamento público se destine exclusivamente às instituições públicas. Representações internacionais participaram do evento. “Há muito tempo, não conseguíamos reunir tantas pessoas num evento com uma agenda organizada”, festejou o presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro. “A reorganização da classe trabalhadora é necessária e começa agora. Ela não se encerra na educação, mas começa a partir dela na direção de conquistas muito mais amplas”.
RECEPÇÃO A NOVOS PROFESSORES
A diretoria do biênio 2013/2015 deu continuidade a uma prática da gestão anterior: nas cerimônias de recepção organizadas pela Pró-reitoria de Pessoal, a Adufrj-SSind solicitava a palavra para felicitar os recém-concursados e informá-los sobre os problemas da universidade e da categoria.
Campanha de filiação
Esclarecimentos sobre previdência complementar, aposentadoria, direitos no estágio probatório eram alguns dos temas abordados pelos diretores da Seção Sindical, que também faziam campanha de filiação à entidade. Assim, a Adufrj-SSind marcou presença em todas as cerimônias de posse ocorridas no período.
PROGRESSÃO NA CARREIRA
No Consuni, a Seção Sindical participou ativamente do debate de regulamentação interna a cada universidade da lei das carreiras. A entidade promoveu debates, dialogou com a reitoria e manifestou-se durante as sessões com o objetivo de alcançar as regras mais justas para todos os professores de todas as áreas do conhecimento. A iniciativa da Seção Sindical garantiu a realização do amplo debate. A organização dos professores por meio da Adufrj-SSind impediu que a progressão para professor Associado fosse exclusiva aos docentes participantes de programas de pós-graduação stricto sensu.
Uma das atividades de mobilização para o tema foi a realização do Seminário “Carreira Docente e Políticas para Educação”, em 17 de maio de 2014 (foto). O encontro, realizado pela Adufrj-SSind na Casa da Ciência, reuniu professores e estudantes (representando o DCE e a APG) que, por cerca de quatro horas, debateram as propostas de regulamentação interna à UFRJ de progressão e promoção nas carreiras do magistério federal e o Plano Nacional de Educação (PNE), à época ainda em tramitação no Congresso.