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hospital“A solução ideal é um hospital totalmente orçamentado, em que seu diretor saiba em janeiro quanto vai gastar em julho, em setembro, em dezembro. Porém, nos últimos 20 anos, com governos de matizes diferenciadas, não houve essa possibilidade de suplementação orçamentária”. Com este argumento, o professor Leôncio Feitosa, coordenador do Complexo Hospitalar da UFRJ, introduziu a apresentação de um relatório sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A exposição aconteceu durante reunião do Conselho Superior de Coordenação Executiva da UFRJ — composto pela reitoria, decanos e diretores dos campi de Macaé e Caxias, entre outros —, no dia 5.
O relatório foi elaborado por um grupo de trabalho designado pela reitoria para levantar a situação dos hospitais que aderiram à Ebserh. O documento conclui que “há elementos substantivos e seguros” para que “sejam imediatamente estabelecidas negociações formais com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares”.
Durante o debate, o decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu, lembrou que foi favorável à adesão à Ebserh em 2013, quando a universidade discutiu o tema pela primeira vez. Mas o docente considera que agora não é o melhor momento para deliberar sobre este assunto. O ano pré-eleitoral e o governo antidemocrático de Bolsonaro são as razões da desconfiança. “O atual governo pode usar politicamente a contratualização dos hospitais da UFRJ”, ponderou.
Não houve votação sobre o relatório, que deverá ser apresentado aos centros acadêmicos da Saúde antes de ser enviado para apreciação do Conselho Universitário.

PLATAFORMA DE DISCUSSÃO
Para ampliar o debate, a AdUFRJ criou a plataforma adufrj.org.br/debateebserh. Serão aceitos artigos autorais, literatura publicada na área ou outras formas de contribuição. Para participar, é preciso preencher um rápido cadastro na seção “Fórum”, no botão “acessar”. Todos os materiais ficarão disponíveis para consulta.

WhatsApp Image 2021 10 02 at 10.14.55”Cada filme me deixou estatelado no sofá, refletindo. Acho que a angústia política que vivemos é explicitada”, disse o professor Henrique Cukierman, da Coppe, durante o CineAdufrj que discutiu o impacto social gerado pelo excesso de informações e pelas notícias falsas que circulam nas diferentes mídias online, no dia 30.  “Temos um grande desafio de como governar o ciberespaço. É um esforço transnacional, vai além da arrumação da democracia atual”, completou.
A curadoria da atividade — uma parceria entre o Grupo de Educação Multimídia da Faculdade de Letras e a AdUFRJ — escolheu três filmes para alimentar a discussão: “Um dia na Vida”, de Eduardo Coutinho (2010), “Privacidade Hackeada”, de Karim Amer e Jehane Noujaim (2019) e “Rede de Ódio”, de Jan Komasa (2020).

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: PROJETO SELECIONA DOIS BOLSISTAS

O projeto “Organização e Divulgação de Acervo Científico – Colaboração SBPC-RJ” seleciona dois bolsistas. É necessário estar matriculado em qualquer curso de graduação ou pós-graduação na UFRJ e ter noções básicas de informática (conhecimentos de Microsoft Excel, Microsoft Word). O atendimento aos interessados será feito pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão duas bolsas no valor de R$ 600,00 mensais, com duração de até um ano. O processo seletivo será coordenado pelo Instituto de Física, em colaboração com o Instituto de Estudos de Saúde Coletiva.

ENTENDENDO O MUNDO A PARTIR DE SUAS FALHAS

“Da diversidade vivemos, da diversidade seguimos vivendo”. A sabedoria do artista plástico Hélio Oiticica foi rememorada pelo webinário “#Fail | Tecnologia e Política: pensar e fazer mundos a partir de suas falhas e ruínas”, realizado pelo MediaLab UFRJ, em parceria com a EcoPós e a Faperj. “De um lado, as falhas e as panes dão uma rasteira neste projeto de mundo marcado por uma racionalidade computacional que promete alto grau de previsão e controle”, explicou a professora Fernanda Bruno, do Instituto de Psicologia, na abertura, no dia 27. “As falhas também nos impelem a agir, elas podem também ser uma ocasião para fazer de outro modo”, completou.

WhatsApp Image 2021 10 02 at 10.12.45A AdUFRJ lançou uma plataforma digital sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A página (https://adufrj.org.br/debateebserh) vai funcionar como um fórum de discussão plural, reunindo documentos e recebendo textos dos docentes. Poderão ser enviados artigos autorais, literatura publicada na área ou outras formas de contribuição. Para participar, é preciso preencher um rápido cadastro na seção “Fórum”, no botão “acessar”.
Em 14 de agosto de 2020, todos os diretores de unidades hospitalares solicitaram à reitoria que fosse reaberto o debate — suspenso em 2013 — da adesão da universidade à empresa. Nestes oito anos, as unidades funcionaram em bases precárias, apoiadas em servidores extra-quadro, pagos com recursos de custeio da UFRJ. Hoje, é a única federal cujos hospitais não aderiram à Ebserh: o da UFRGS é gerido por empresa pública própria e o da Unifesp é privado.
Por outro lado, a reabertura da discussão acerca da adesão à EBSERH, embora apoiada pelas direções dos hospitais e aprovada por ampla maioria do Conselho do Centro de Ciências da Saúde, encontra forte oposição do Sintufrj, do DCE e de segmentos do movimento docente, em especial do Sindicato Nacional, o Andes.  
A diretoria da AdUFRJ entende que a adesão ou não à Ebserh é uma questão polêmica, que deve ser enfrentada com serenidade. E que a recém-lançada plataforma digital servirá como uma ferramenta para circular informações confiáveis sobre o tema.

rádioO programa AdUFRJ no Rádio desta semana recebe os professores Eleonora Ziller e Felipe Rosa, diretores do sindicato, para falar sobre a ação do Ministério Público Federal que quer submeter os professores do CAp-UFRJ ao ponto eletrônico. O planejamento da volta das atividades presencias na universidade também é analisado pelos diretores. E ainda: Bolsonaro cria vídeo saído de um “universo paralelo” para celebrar seus mil dias de governo, e o escândalo da Prevent Senior. O AdUFRJ no Rádio vai ao ar todas as sextas-feiras, às 10h, com reprise às 15h.

ladder 2713347 640O Conselho Universitário do dia 23 rejeitou, por 26 votos a 13 e três abstenções, um recurso do professor Magno Junqueira, do Instituto de Química, que solicitava a retroação dos efeitos funcionais e financeiros de sua progressão de Adjunto 3 para Associado 4.
A banca examinadora analisou a produção acadêmica do docente no período entre outubro de 2015 e outubro de 2017. Mas a Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) definiu 9 de dezembro de 2020, quando o processo foi protocolado, como a data em que passaram a valer os efeitos da progressão. A justificativa da CPPD estaria baseada em um parecer da Procuradoria da UFRJ. E foi reforçada, quando o Consuni alterou a legislação interna sobre progressões, em novembro daquele ano. Só que o pedido do professor começou a tramitar na unidade em junho de 2020.
O pleito, apoiado pela AdUFRJ, recebeu parecer favorável da Comissão de Legislação e Normas do colegiado. A CLN observou que o direito do professor deveria ser reconhecido, por ter cumprido os requisitos de tempo e de avaliação, mesmo com um pedido feito posteriormente.
No plenário, porém, prevaleceu o ponto de vista apresentado pela pró-reitora de Pessoal, Luzia Araújo, contra a solicitação. A dirigente observou que o Consuni excluiu a possibilidade de mudança retroativa de data de progressão, em 2020.
Um pedido de vistas interrompeu o debate sobre outro recurso, da professora Valéria Matos, da Escola de Música. Também apoiada pela assessoria da AdUFRJ, a professora requer ser declarada como Adjunto 1 e Adjunto 2 em períodos anteriores aos registrados em sua ficha funcional. A docente também pediu a chamada progressão múltipla até Adjunto 4. O tema deve retornar na próxima sessão do colegiado.

Alojamento vai abrir novas vagas

A reitoria anunciou, na sessão do Consuni do dia 23, a proximidade da abertura de novas vagas no alojamento a partir da conclusão da reforma do bloco B — que sofreu um incêndio em agosto de 2017. A administração central prometeu diálogo na construção do edital. “Estamos prestes a abrir as vagas do bloco B. Essas vagas precisam ser ocupadas de acordo com a legislação em vigor. Nós temos um número enorme de estudantes em vulnerabilidade”, disse o pró-reitor de Políticas Estudantis, Roberto Vieira.

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