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rádioO programa AdUFRJ no Rádio desta semana recebe Mayra Goulart, professora do IFCS, e Ricardo Medronho, professor emérito da Escola de Química, diretores do sindicato. Na conversa, um pouco sobre o plano de retorno às atividades presenciais, que vem sendo preparado pela UFRJ desde o ano passado, mas teve que ser posto em prática às pressas por causa da decisão do desembargador do TRF-2. Entidades da educação das instituições afetadas pela decisão se unem em defesa da autonomia das suas instituições. E, com as aulas presenciais de volta, os cuidados que podem ser tomados para evitar desgastes com a mudança de uma rotina que já dura 20 meses. O AdUFRJ no Rádio vai ao ar todas as sextas-feiras, às 10h, com reprise às 15h, pela Rádio UFRJ (www.radio.ufrj.br) e também está disponível em seu agregador de podcasts favorito.

WhatsApp Image 2021 11 12 at 20.51.14FACEBOOK DA APACAPMães e pais de alunos do Colégio de Aplicação deram um abraço simbólico na escola, no dia 6. A ideia foi chamar atenção para a velocidade do retorno presencial estipulada pela escola. “Foi um retorno muito tímido. A gente esperava mais. As famílias ficaram com medo de que este modelo se mantivesse para o ano que vem”, conta a presidente da Associação de Pais e Amigos do CAp (Apacap), Isabel Veloso. “As famílias têm confiança no GT Coronavírus da UFRJ, confiam nos protocolos, mas entendem que o CAp já poderia ter voltado com mais volume”.
Isabel afirma que não se trata de um movimento de pais e mães negacionistas, embora admita que, como em toda sociedade, há quem pressione para o retorno integral imediato. “Existe essa postura, mas não é este o consenso. O que defendemos é o retorno total em 2022, salvo se tivermos outro cenário epidemiológico”, afirma.
Outro ponto de descontentamento das famílias é o período em que as crianças permanecem na escola: três horas por dia, três vezes por semana. “A pessoa que leva a criança não consegue ir ao trabalho e nem voltar para casa, dependendo de onde more. É preciso ficar dando voltas em torno do colégio para esperar a criança sair. O CAp não é uma escola de bairro. Há alunos de todo o Grande Rio”.
A diretora do CAp, professora Fátima Galvão, se defende. “O retorno gradual já foi ampliado e passará por nova ampliação nos próximos dias, tudo dentro do previsto no plano aprovado no Conselho Diretor (Condir)”, conta. “Nosso plano é voltar plenamente presencial em 2022. Este informe também foi dado no Condir, no qual a Apacap tem assento. Todas as nossas decisões são discutidas e aprovadas no conselho, sempre”, afirma.
A diretora expõe algumas dificuldades para coordenar a atual fase do ensino híbrido: uma turma se transforma em duas. Além disso, há a opção de manter aulas totalmente remotas para as famílias que não confiam em mandar seus filhos presencialmente. “Assim, acabamos tendo três grupos numa mesma turma. O professor dá aula presencial durante três horas, depois vai para a sala de aulas remotas dar o conteúdo para quem está em casa. Faltando apenas três semanas para o encerramento do ano letivo de 2021, não faz sentido mudar o planejamento. São muitas variáveis que precisam ser analisadas. Ainda há a dispensa do presencial por comorbidades, aprovada no Conselho Universitário e baseada na Instrução Normativa 90 do Ministério da Economia”.
Fátima também esclarece que não há previsão legal que ampare a manutenção de atividades remotas para o ano letivo de 2022. “Por lei, o ensino remoto está autorizado até o final deste ano e é o que vamos seguir, a menos que as condições sanitárias não permitam. Temos responsabilidade com o retorno pleno, mas também é preciso planejar caso esse retorno não possa acontecer por mudanças no quadro da pandemia”, finaliza. (Silvana Sá)

DSC 0730 1 1024x594O Parque Tecnológico da UFRJ inaugurou, no dia 10, a Inovateca, um espaço dedicado ao empreendedorismo e à inovação, onde o meio acadêmico e instituições do setor privado vão se encontrar através das mais diversas atividades e interações. A Inovateca abrigará aulas, palestras, workshops, atendimentos, eventos, treinamentos, capacitação e realização de várias outras atividades. Com operação híbrida, o novo espaço funcionará fisicamente e virtualmente, através de plataforma online. As atividades poderão ser realizadas nos dois modelos, possibilitando que todos participem. “Espero que a Inovateca seja um marco da retomada pós-pandemia para todo o ecossistema de inovação da UFRJ”, afirma Vicente Ferreira, diretor do Parque Tecnológico.

SBPC COBRA DO MEC RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO INEP

A SBPC criticou o desmonte do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A instituição é responsável pelo monitoramento das condições de oferta educacional (com os censos da educação básica e superior), da qualidade dessa educação (com as avaliações da educação básica e superior, e com as políticas de ingresso para o ensino superior público e privado, por meio do Enem). “A instabilidade trazida ao Inep neste particular momento por conflitos internos pode ter consequências danosas não apenas às atividades avaliativas do Inep, mas para a sociedade brasileira, que sempre confiou nas atividades há longo tempo desempenhadas com qualidade pela instituição”, diz nota divulgada esta semana. A SBPC cobra o MEC pela restituição da normalidade ao instituto.

ADEUS A MARCIA DAMASO:
A LINGUÍSTICA ESTÁ DE LUTO

A Associação Brasileira de Linguística divulgou nota de pesar pelo falecimento da professora Marcia Damaso Ribeiro, no dia 1º de novembro. Marcia era integrante permanente do Programa de Pós-graduação em Linguística da UFRJ e do Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas do Museu Nacional. “A Linguística e mais especificamente a subárea de Línguas Indígenas perde muito”, diz um trecho da nota. A docente também era muita querida por todos, assinala outra parte: “De caráter, afabilidade e inteligência raros. Muito a lamentar. Estamos muito tristes”. Maria Carlota Rosa, professora titular da Faculdade de Letras, lamentou a perda da colega em sua página pessoal: “Sua expertise em línguas indígenas fará falta; mas seu sorriso e bom humor farão muito mais”.

rádioO programa AdUFRJ no Rádio desta semana recebe Mayra Goulart, professora do IFCS, e Ricardo Medronho, professor emérito da Escola de Química, diretores do sindicato. Na conversa, a preparação da UFRJ para a volta presencial. E ainda: professores eméritos da UFRJ publicam uma carta contra a decisão do governo de excluir dois cientistas da lista de agraciados com a Ordem Nacional do Mérito Científico. O programa também destaca um aumento de 71% dos alunos pretos e pardos na universidade, desde a adoção das ações afirmativas. O AdUFRJ no Rádio vai ao ar todas as sextas-feiras, às 10h, com reprise às 15h, pela Rádio UFRJ (www.radio.ufrj.br) e também está disponível em seu agregador de podcasts favorito.


WhatsApp Image 2021 11 09 at 14.51.27A AdUFRJ lançou a série de debates Dois Pontos nesta sexta-feira, 12. A intenção do sindicato de professores da UFRJ é mostrar a diversidade e pluralidade de visões sobre temas polêmicos, e realizar discussões enriquecedoras e respeitosas.
O primeiro assunto foi a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os dois convidados foram: a professora Carla Luzia Araújo, diretora da Escola de Enfermagem Anna Nery, e o professor Romildo Bomfim, da Faculdade de Medicina e ex-diretor da AdUFRJ.
A Ebserh foi criada pelo governo federal em dezembro de 2011 para gerir os hospitais universitários. Mas, após muita polêmica, a UFRJ nunca votou a adesão à empresa no Conselho Universitário.
Hoje, quase dez anos depois, a Ebserh — que administra 39 hospitais federais universitários — voltou a ser discutida pelas unidades de saúde como uma alternativa possível para a resolução de problemas estruturais.
 No debate,os dois convidados apresentaram pontos de vista diferentes sobre o assunto. A transmissão ocorreu pelo canal da AdUFRJ no Youtube

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