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Carlos Levi convoca sessão extraordinária para dia 18 com o objetivo de tentar modificar decisão anterior. Segundo ele, por exemplo, resolução causaria prejuízos aos exames de proficiência na Faculdade de Letras

Adufrj-SSind alerta para riscos de “brechas” à contratação via OS  

Elisa Monteiro. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

DSC0116Levi convocou nova sessão para este dia 18 de dezembro. Foto: Marco Fernandes - 11/12/2014No Conselho Universitário do dia 11, o reitor Carlos Levi convocou uma reunião extraordinária para 18 de dezembro. A ideia é tentar reverter uma recente votação do colegiado que tornou obrigatória a realização de concursos docentes apenas na língua portuguesa (artigo 40 da resolução nº 12/2014, que estabelece normas para o acesso à carreira do magistério superior).

Lilia Guimarães Pougy (decana do Centro de Filosofia e Ciências Humanas) ponderou que a definição, em 13 de novembro, foi precedida “por um extenso debate”. Além disso, com um edital, já publicado, para oito vagas de Titular-Livre (nº 432, de 19 de novembro), a docente avaliou que não caberia mais urgência na reavaliação da matéria. O reitor, porém, insistiu a convocação de uma reunião excepcional, “exatamente para fazer uma errata”.

Levi alegou que a aprovação do artigo 40 foi “um erro grave”, pois a previsão de que toda prova seja em português inviabilizaria, por exemplo, “o exame de proficiência da Faculdade de Letras”. O reitor falou em “recuperar a decisão”, em função de seu “equívoco ou inobservância de todos os seus efeitos”.

Cláudio Ribeiro, presidente da Adufrj-SSind, alertou contra o uso político da pauta de suposta “internacionalização” da universidade para precarizar as contratações de professores. Cláudio destacou que a justificativa de “atrair estrangeiros” foi utilizada “pela Capes para defender a contratação via CLT”. O diretor da Seção Sindical falou sobre a presença de profissionais de outras nacionalidades na última cerimônia de posse (três em nove) e sublinhou que “a universidade já possui professores estrangeiros em inúmeras unidades”. Para ele, o “esforço para internacionalizar” e colocar a universidade “na classe mundial” deve ser discutido com cautela, “para que não repita um modelo colonizado”.  

No Consuni do dia 13, o argumento para estimular a “internacionalização” acabou derrotado em três pontos: o aumento do custo para realização das bancas, a necessidade de valorização do idioma nacional e a importância do domínio do português pelo professor. A proposta, apresentada pela pró-reitoria de Pós-Graduação (PR-2) incluía, além dos Titulares-Livres, também os processos seletivos para Adjuntos-A (nível inicial da carreira). De acordo com a proposta, aprovada pelo CEPG, mas vetada pelo Consuni, ao fim do estágio probatório (portanto, três anos após o ingresso), o professor seria submetido a um teste de proficiência em português e sua efetivação estaria condicionada ao resultado do teste.

 

Números da UFRJ

A universidade possui em seu quadro, entre visitantes e efetivos, 160 professores estrangeiros. O Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) é o que concentra o maior número deles (50), seguido do Centro de Ciências da Saúde, com 25 professores, e do Centro de Filosofia e Ciências Sociais, com 23 docentes de outras nacionalidades. Ainda há estrangeiros no CT (17), CLA (16), CCJE (11), Macaé (6), Xerém (6), FCC e Museu Nacional (5) e no gabinete do reitor (1).

 

Estrangeiros da UFRJ são contrários a provas em outros idiomas

Jornal da Adufrj repercute decisão do Consuni

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

JanineJanine Pimentel. Foto: Marco Fernandes - 11/12/2014A decisão do Consuni da UFRJ de não aprovar a possibilidade de concursos docentes, em língua estrangeira, gerou repercussão na imprensa comercial. O jornal O Globo fez duras críticas à universidade por “se fechar à internacionalização” e sugeriu que as provas em português impediriam o ingresso de quadros qualificados de países não lusófonos. 

A portuguesa Janine Pimentel, que tomou posse no início de dezembro, na Faculdade de Letras, como professora de Inglês, concorda com a decisão do Consuni. “Acho que as provas devem ser ministradas na língua oficial do país no qual elas decorrem. Devemos proteger as nossas línguas, ao mesmo tempo em que aprendemos línguas estrangeiras, pois a preservação das línguas nacionais é fundamental para a identidade cultural de um povo”, declarou. 

Antes de ser aprovada para o concurso da UFRJ, a docente prestou outros dois concursos para Portugal e Canadá, na província do Quebec. Ela contou que em Portugal as provas foram realizadas em português e no Canadá, em francês. “Acho esta situação justa e legítima, porque os professores terão de falar a língua da comunidade em que vão se inserir”.

Idioma é importante para todas as funções docentes

Para o francês Alexis Saludjian, do Instituto de Economia, o próprio objetivo do ensino superior está sendo questionado pela matéria de O Globo: “Estamos falando de concurso para o magistério superior. Lidamos com o desenvolvimento político, econômico, social e artístico do Brasil. A prova em português não afasta professores estrangeiros que topem construir esse projeto de desenvolvimento do país”.

AlexisAlexis Saludjian. Foto: Marco Fernandes - 11/12/2014De acordo com Alexis, o idioma é importante para todas as funções exercidas pelo professor: “O professor, além das aulas, precisa corrigir provas, precisa interagir com os estudantes, interagir com a comunidade e com a sociedade. A responsabilidade é enorme e, se você não conhece o Português, como as desenvolve?”, questiona.

 Os rankings internacionais, que tendem a diminuir a nota da UFRJ pela ausência de concursos em língua estrangeira, também foram criticados por Alexis Saludjian: “Isto está relacionado ao Processo de Bolonha, de globalização da educação. O esforço é de internacionalizar o ensino, mas, principalmente, a pesquisa. A ideia geral é interessante. O problema é o que está por trás, que é a liberalização e a mercantilização do conhecimento em nível internacional”.

Anúncio da Prefeitura causa indignação na Faculdade de Educação

Samantha Su. Estagiária e Redação

anuncio secretaria de educacaoAnúncio da SME no Globo de 7 de dezembro. Foto: InternetDepois da greve dos professores da rede pública em 2013 e neste ano ter entoado que “Educação não é mercadoria”, a prefeitura do Rio parece não entender a mensagem e segue reafirmando um modelo contrário à autonomia das escolas. Uma propaganda da Secretaria Municipal de Educação, publicada dia 7 de dezembro no jornal O Globo, trazia a imagem de crianças em carteiras escolares numa esteira de linha de produção. A referência era ao programa “Fábrica de Escolas do Amanhã”, projeto que constrói estruturas pré-moldadas para novos colégios e distribui material para as redes municipais de ensino, todos com o mesmo padrão, segundo a publicidade.

O anúncio recebeu rápida reação na Congregação da Faculdade de Educação, reunida em 9 de dezembro: “O professor Filipe Ceppas pediu para incluirmos como ponto de pauta a proposta de manifestação em relação à imagem e tivemos consenso de que essa não é a concepção de educação que defendemos”, declarou a diretora da faculdade, Ana Maria Monteiro. Ceppas, que é conselheiro da Adufrj-SSind, por sua vez, afirmou: “Assim que olhei, achei que devíamos nos posicionar. Pois ou a prefeitura estava brincando ou não tem a mínima noção do que está fazendo”, criticou.

A moção foi enviada para a Secretaria Municipal de Educação (SME) e para professores, técnicos-administrativos e alunos da UFRJ. Segundo o professor Roberto Leher, Titular da faculdade e também conselheiro da Adufrj-SSind: “O sentido dessa propaganda é absurdo. É considerar que estamos criando uma produção em série de algum produto, e não nos propondo a educar.

 

Nota de Repúdio

“A Faculdade de Educação da UFRJ (FE-UFRJ) vem por meio desta manifestar o seu repúdio à imagem utilizada na propaganda da SME, veiculada na página 05 do jornal O Globo, em 07 de dezembro de 2014. A FE-UFRJ compreende a pertinência de informar à população sobre a criação de uma fábrica de construção de módulos, com a previsão de construção de 136 unidades de ensino climatizadas, e parabeniza a SME por toda iniciativa que objetive aperfeiçoar o sistema de ensino público do município. A FE-UFRJ compreende, contudo, que a imagem de alunos na esteira da linha de montagem de uma fábrica, associando o trabalho da SME à idéia de fabricação de seres humanos como peças industrializadas produzidas em série, contraria frontalmente uma concepção pedagógica responsável e republicana. A formação a cargo da Educação Pública deve, em acordo com a legislação e as orientações emanadas do Poder Público, priorizar a oportunidade de crescimento pessoal e coletivo, dos educandos e educandas, através de valores como solidariedade e respeito à diversidade, e o desenvolvimento de um espírito questionador e investigativo próprio ás bases das tradições científicas e artísticas que compõem as práticas curriculares escolares.”

Museu da Maré, referência no resgate da história das comunidades da região, luta para permanecer de portas abertas. Porém, empresa dona do imóvel reivindica a desocupação

Prazo de saída foi prorrogado até março de 2015

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

931091-museu0017Imóvel fica localizado na Rua Guilherme Maciel, número 26. Fotos: Tânia Rêgo/Agência Brasil - 30/09/2014O Museu da Maré ganhou mais um pouco de fôlego na luta para continuar de portas abertas — há três meses, os responsáveis pela iniciativa que busca retratar a história das comunidades da região, vizinha ao campus da Cidade Universitária, recebeu uma intimação de despejo. A Cia. Libra de Navegação, dona do galpão cedido em 2003 por comodato, exigia a desocupação do imóvel. Mas o prazo que se encerraria no último dia 10 de dezembro acabou prorrogado por mais 90 dias, após negociações com o governo do estado.

Primeiro instalado em favela no Brasil e único do gênero, o museu começou a funcionar em 2006. Perdê-lo significaria perder uma parte da história da área, segundo afirma a estudante Carolina Borges, moradora do Parque União, uma das favelas que compõem a Maré. Ela acusa a especulação imobiliária da região como a responsável pela tentativa de despejo do museu: “Estão tentando tirar uma coisa que é de direito dos moradores simplesmente por conta da valorização dos imóveis”. E vai além: “O dono esperou a ‘ocupação’ militar para pedir o galpão. A especulação está relacionada à promessa da UPP”. Carolina foi uma das mais de 3,6 mil pessoas que subscreveram o abaixo-assinado em defesa do Museu da Maré.

“O museu é um espaço de valorização da vida das pessoas da Maré. E também uma afirmação de que a cidade não é dividida em guetos, pois a história da formação e constituição das diversas partes da cidade é direito de todos. Fechar o museu vai na contramão disso. Reforça a ideia de que a gente vive em uma cidade partida e que a memória é direito apenas de alguns”, diz Cláudia Rose Ribeiro, fundadora e uma das coordenadoras da instituição. 

A Adufrj-SSind lançou campanha em defesa do Museu da Maré. O museu é o assunto atual do outdoor localizado ao lado do ex-Canecão.

 

931088-museu0013Museu é o primeiro instalado em favela e único no seu gênero. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil - 30/09/2014

Museu reconhecido como grande atração turística

No último dia 10, o Museu da Maré também foi reconhecido como instrumento de interesse turístico do estado pelo conselho estadual do setor. Para Cláudio Magnavita, Secretário de Estado de Turismo, o status de atrativo turístico do local equipara a instituição ao Corcovado e ao Pão de Açúcar e a principal consequência da conquista serão os investimentos em divulgação, promoção e apoio que o Museu receberá do estado.

A Secretaria agora estuda medidas jurídicas para manter a atração de forma definitiva. No próximo dia 12, o museu receberá o prêmio da categoria “personalidade do ano” na 52ª edição da premiação do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). 

O Museu da Maré está localizado na Rua Guilherme Maciel, número 26, (na altura da passarela 7 da Avenida Brasil) e funciona de terça a sexta-feira, de 9h às 18h, através de agendamento. 

 
Homenagem paradoxal
No dia do fechamento desta edição (em 12 de dezembro), o Instituto de Arquitetos do Brasil-RJ realizaria sua premiação de 2014 e os responsáveis pelo Museu da Maré seriam homenageados na categoria “Personalidade do Ano”. Até aí tudo bem. O problema é que o IAB-RJ decidiu premiar, na mesma categoria, o Secretário de Segurança do estado, José Mariano Beltrame...

O “Território Coletivo”, que reúne jovens arquitetos, urbanistas e estudantes da área, publicou uma nota de repúdio à homenagem que o instituto quer fazer ao secretário, como se houvesse um consenso de cidade e como se as forças controladas por Beltrame não oprimissem o território da Maré e de toda a cidade o tempo todo. 

Exibição do filme sobre caso Amarildo promove discussão sobre projeto de segurança pública do atual governo

Quase 40 mil pessoas estão desaparecidas desde 2007

Samantha Su. Estagiária e Redação

14121582Duda, personagem do filme. Foto: Samantha Su - 28/11/2014Entre os 40 mil desaparecidos no estado do Rio de Janeiro desde 2007, um auxiliar de pedreiro: Amarildo de Souza tornou-se, em 2013, o símbolo da resistência ao projeto de ocupação militar nas favelas, a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). 

“UPP só daria certo se fosse Unidade de Políticas Públicas. Na desculpa que a Rocinha fosse um cartel, transformaram a Rocinha num quartel. A UPP é o AI-5 das favelas cariocas”. Essa é uma das declarações do músico Mc Leonardo, morador da favela da Rocinha e representante da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), no filme “O Estopim”. 

O longa-metragem, que reconta a história do assassinato e desaparecimento de Amarildo, foi exibido dia 28 de novembro no Centro de Tecnologia da UFRJ, seguido de uma roda de conversa. Três dias antes (25), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) havia divulgado decisão, em segunda instância, favorável à família do pedreiro (tratamento médico e psicológico e pensão mensal de um salário mínimo para sete parentes de Amarildo, tudo custeado pelo governo).

Ação da polícia continua violenta 

Apesar do reconhecimento do TJ-RJ, no dia a dia da favela, a ação da polícia parece não ter sofrido recuos: “Não mudou nada. O Bope espancou minha esposa essa semana dentro de casa porque ela tentou filmar quando eles entraram lá”, disse, no CT, Carlos Eduardo Barbosa (o Duda), líder comunitário na Rocinha e personagem principal do documentário.

O principal projeto de segurança pública sustentado pelo atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), não reflete uma reforma na estrutura militarizada da Polícia Militar (PM): “A polícia militar foi criada para garantir a segurança do imperador, da família real. É criada para garantir os privilégios. Eu não sei se vivemos em um Estado democrático; eu acho que estamos em um processo de transição, que é conservador e que propõe em sua Constituição direitos equitativos em uma sociedade que não efetiva esses direitos. À classe média e aos ricos, tudo. Aos pobres, a lei”, afirmou a professora de Direito da UFRJ e diretora da Adufrj-SSind, Luciana Boiteux, também presente ao evento. 

Ela, que tem como objeto de estudo atual a Justiça Militar na época da ditadura, lembrou que a polícia é parte do problema, mas não atua sozinha. Luciana acrescentou a necessidade de pensar no comando das ações e na responsabilidade dos governadores e do próprio Judiciário: “O Ministério Público (MP) tem um grande papel na Constituição de 88, mas se omite na atuação no controle externo da polícia, que é sua atribuição constitucional, e portanto, chancela a violência policial ao não processá-la e investigá-la devidamente. Na verdade, não há ‘impunidade’ dos policiais, pois o sistema penal é seletivo estruturalmente e alcança apenas os mais vulneráveis, mas sim ‘imunidade’. O que a PM (e a polícia, em geral) tem é imunidade. A PM tem certeza de que não será atingida e a descoberta do que aconteceu no caso do Amarildo é exceção”, afirmou.

Estado é duplamente irresponsável

A recente declaração de Pezão, ao afirmar que as entidades dos direitos humanos são omissas diante das mortes de policiais, também foi contestada no debate: “A comissão de Direitos Humanos faz um trabalho de acompanhamento das vítimas, tem o poder de saber como estão as investigações, acompanha e relata as violações, pede providências. Essa declaração do Pezão é muito irresponsável e perigosa. A função dos governantes é garantir direitos. A responsabilidade do Estado recai dos dois lados; do lado que tem que coibir e exigir investigação para controlar as ações da polícia e do outro, responsável porque coloca um soldado sem treinamento adequado, sem proteção, numa lógica bélica em que ele tem que eliminar o inimigo. Isso é o Estado Policial”, observou Alexandre Ciconello, pela Anistia Internacional. 

Ciconello afirmou que as investigações do caso Amarildo foram diferentes por uma série de fatores específicos, como a proximidade com as manifestações iniciadas em junho de 2013 (o pedreiro foi levado pela polícia em julho daquele ano) e a mobilização dos moradores da Rocinha, mas lembrou ser comum o arquivamento das denúncias: “A narrativa oficial do Estado é justificar essa morte em razão da guerra às drogas. Isso precisa ser mais debatido e comentado, porque não se pode cair no discurso da polícia que legitima uma morte por conta da origem da vítima. O Amarildo não era traficante e mesmo se fosse, não poderia ter sido torturado e assassinado pelo Estado”, pontuou. 

Ao fim do debate — que também contou com a presença do diretor do filme, Rodrigo Mac Niven — organizado pelos alunos do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional, restou a mesma pergunta ecoada em julho de 2013 e ainda atual: “Cadê os Amarildos?”.

 

14121583Símbolo. Pergunta que tomou conta das manifestações em julho de 2013 (“onde está Amarildo?”) continua atual. Foto: Samuel Tosta - 08/08/2013Genocídio de negros e pobres

Se o projeto defendido pelo governo do estado é respaldado em torturas e assassinatos, violenta também continua a ser a omissão midiática e do Judiciário sobre o extermínio de negros e pobres nas periferias cariocas. A campanha “Jovem Negro Vivo” lançada pela Anistia Internacional revela diversos dados sobre o assunto. “Em 2012, 56 mil pessoas foram assassinadas no Brasil. Destas, 30 mil são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros. A maioria dos homicídios é praticada por armas de fogo, e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados”, diz o site da campanha.

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