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Veja a nota da direção da Unidade:

 

Senhores professores e técnico-administrativos da ESS,


A Direção da Escola de Serviço Social, tendo em vista a atual conjuntura da ausência dos funcionários terceirizados nos postos de trabalho em função do não pagamento de seus salários, e por conseguinte, da falta de condições mínimas de higiene e segurança que garantam o funcionamento da Unidade, decidiu suspender, na semana em curso, todas as atividades de pesquisa e extensão e ainda a cessão de espaços internos.

A Escola estará funcionando internamente para o atendimento as questões administrativas essenciais e que envolvam prazos, no horário de 09:00 às 17:00 horas (inclusive na quarta-feira).

Quaisquer dúvidas, pedimos entrar em contato com as coordenações e departamentos para dirimi-las.

Esperamos contar com a compreensão e colaboração de todos, pedindo ainda aqueles envolvidos nas atividades administrativas da Escola que não joguem lixo orgânico nas lixeiras.

Atenciosamente,

Maria Jose
S.A.G./ESS

Plenária ocorreu na tarde do dia 23 de fevereiro

Silvana Sá - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Após um longo debate sobre Conjuntura e Centralidade da Luta, que apresentou diversos entendimentos sobre as ações necessárias para este ano, o 34º Congresso aprovou o eixo que norteará todas as ações do Sindicato Nacional e suas seções sindicais: “avançar na organização dos docentes e na unidade com movimentos e entidades classistas nacionais e internacionais para enfrentar a mercantilização da educação e intensificar a luta pela valorização do magistério, combatendo as políticas neoliberais e defender intransigentemente os direitos dos trabalhadores”.


O texto teve como base o Texto de Resolução (TR) apresentado pela diretoria nacional e incorporou sugestões da base. Ao longo do debate, que durou cerca de cinco horas, diversas proposições foram discutidas com a preocupação geral de organizar a categoria docente para enfrentar a retiradas de direitos de toda a classe trabalhadora. Uma das propostas, apresentadas pelo presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro, como resultado da Assembleia Geral da Seção Sindical, sugeria que fosse introduzida na Centralidade da Luta a organização de um novo Encontro Nacional de Educação. 

O entendimento da Adufrj-SSind era o de que o ENE ajudaria a organizar e aglutinar forças com todo o setor da educação, além da própria base do Sindicato Nacional. A organização dos trabalhadores da educação, com foco na categoria docente, foi apontada como desafio e necessária tarefa para o próximo período, dadas a violência e a velocidade das medidas que atacam a classe trabalhadora.

Por uma diferença de 30 votos, venceu a proposta da diretoria que avançou no entendimento de que é preciso combater com veemência a política privatista dos diversos governos para a educação pública. O texto aprovado também aponta para a necessária articulação e unidade com todos os trabalhadores dos diversos segmentos e movimentos sociais.


Comperj presente

Durante a plenária, trabalhadores e trabalhadoras do Comperj ocuparam o espaço do 34º
Congresso para fazer uma saudação ao movimento docente e agradecer pelo apoio que o Sindicato Nacional e especialmente as seções sindicais do Rio de Janeiro tem dado à sua luta. Após ouvirem desses trabalhadores: “Obrigado, professor!”, os docentes responderam emocionados: “Somos todos trabalhadores”. 

A cobertura completa você encontra na próxima edição do Jornal da Adufrj.

comperj-siteTrabalhadores do Comperj saúdam Congresso do Andes-SN. Foto: Silvana Sá

Pela Educação

Em todo o Paraná, milhares de trabalhadoras e trabalhadores da educação estão fora das escolas, em manifestação por condições mínimas de trabalho. E contra medidas de austeridade que o governo Beto Richa (PSDB) tenta impor à categoria. Mas ninguém volta às aulas até que a pauta inicial e imediata da greve seja atendida.

Eles cobram a retirada ou rejeição, na assembleia estadual, de projetos que previam ajustes fiscais e previdenciários, com corte de gastos para reequilibrar as contas do estado. Também reivindicam: pagamento imediato dos salários em atraso; retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar; abertura e reabertura de turmas/matrículas, contra a superlotação das salas de aulas; e nomeação de todos os concursados.

 

MEC ajudando?! 

No Consuni do dia 12, o reitor Carlos Levi (foto) falou sobre o corte “de 30%, na verdade 33%, do orçamento da universidade”. Levi disse que “felizmente, o MEC vem ajudando a universidade” frente a “esse grave cenário (econômico), não só para universidade, mas para o país”. Para o dirigente, é preciso que a comunidade se mobilize para “fortalecer medidas que permitam enfrentar as dificuldades ao longo do ano” de 2015.

 

Inclusão

Segundo o prefeito da UFRJ, Ivan Carmo, encontra-se em processo de licitação a compra de equipamentos de sinalização nos pontos de ônibus, “inclusive em braille e com som para pessoas com dificuldades visuais”. 

 

Geraldo II

O decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), Vitor Mário Iorio, analisou positivamente o encontro para reverter a demissão do professor Geraldo Nunes, pela CGU, em dezembro de 2012. “O ministro nos prometeu seriedade e celeridade na análise do recurso. Acredito que foi uma conversa proveitosa”, disse.

 

Assalto não, estacionamento

De acordo com Jessie Jane de Sousa (Associados do CFCH), os professores do IFCS estão pagando R$ 27 a diária para estacionar os automóveis em um hotel próximo ao Largo de São Francisco. O estacionamento ao lado da unidade cobra hoje nada menos que R$ 50.

 

Tesourada

A pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Débora Foguel, falou na sessão do dia 12 sobre mudanças no edital Proinfra, da Finep. O financiamento destinado ao apoio de projetos de implantação, modernização e recuperação de infraestrutura física em universidades e instituições públicas de pesquisa, agora, segundo a dirigente, não poderá mais ser empregado em obras, mas, exclusivamente, em compra de equipamentos de médio porte (entre

R$ 100 mil e R$ 500 mil) e grande porte (acima de R$ 500 mil).

Além disso, o limite de repasse por instituição ficou mais apertado. “Antes, cada instituição podia receber até

R$ 20 milhões, desta vez serão

R$ 15 milhões”. Segundo Foguel, a demanda apresentada pela UFRJ orbita em torno de R$ 70 milhões. “A tesoura terá de ser mais afiada”, disse.

Após corte orçamentário no MEC, oposição enxerga crescimento da combatividade no movimento estudantil

Evento ocorreu no Rio, no início de fevereiro

Samantha Su. Estagiária e Redação

A crise das políticas educacionais no Brasil estimula o crescimento do movimento estudantil combativo neste ano. Pelo menos foi o que concluiu Gabryel Henrici, integrante do DCE Mário Prata da UFRJ após acompanhar a realização da 9ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) – hoje, uma entidade alinhada ao governo — no Rio de Janeiro, durante a primeira semana de fevereiro.

“A oposição de esquerda cresce na UNE, pois, com o acirramento da conjuntura do nosso país, fica cada vez mais difícil ficar em cima do muro. A educação do nosso país vive um desmonte”, disse Gabryel. “O espaço serviu para denunciar o descaso do governo no que diz respeito aos ataques que a educação superior vem sofrendo, como o corte de verbas do início de ano, afetando ainda mais a política de permanência estudantil nas universidades”, completou.

Meia-entrada ainda é reivindicada

Outra reivindicação da esquerda da UNE na Bienal atacou as leis 12.852 e 12.933 sancionadas pela presidente Dilma Rousseff em 2013. Conhecidas como Leis da Meia-Entrada, reduzem 50% do custo dos ingressos em eventos sócio-culturais apenas para estudantes que possuam a carteirinha de organizações como a UNE, UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos). Além disso, limitam sua utilização a 40% do total de ingressos.

Para Gabryel, a meia-entrada é um direito histórico que não deve ser limitado: “A majoritária da UNE defende junto ao governo federal a restrição desse direito, colocando à disposição apenas 40% dos lugares nas casas de shows, cinemas e teatros. Numa tentativa clara de conciliar com os empresários do ramo artístico, usando o falso pretexto da regulamentação”.

Oposição cumpre seu papel

Para Gabriela Celestino, também integrante do DCE Mário Prata e da Oposição de Esquerda da UNE, o encontro, voltado para uma programação de arte e cultura, foi menos político que o habitual em função da ausência do Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) — formado por centros e diretórios acadêmicos, a instância não foi convocada pela UNE. “Foi mais disperso do que gostaríamos, mas, no geral, o mais importante foi a construção que a gente fez com uma plenária de oposição de esquerda e, logo após, um ato pela meia-entrada (sem o monopólio das carteirinhas pela UNE e ANPG). O nosso papel a cumprir nessa bienal era esse, de colocar nossas pautas como a meia-entrada, o passe livre e contra o corte de verbas da Educação”, analisou.

 

Ministro vaiado

2015022363Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência, recebeu uma sonora vaia no evento. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil - 02/01/2015O ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência foi convidado a falar sobre reforma política durante o evento. Rossetto chegou a afirmar que não houve corte de gastos em áreas sociais, apesar da restrição aos direitos trabalhistas anunciadas no fim do ano passado. A oposição de esquerda da UNE vaiou Rossetto e gritou em coro: “O povo não é bobo,/O ministro é mentiroso” e “É o maior tarifaço que eu já vi;/contra o ajuste da Dilma e do (Joaquim) Levy!”, em referência ao pacote de aumento de impostos do atual ministro da Fazenda, autorizado pela presidenta. Os estudantes mencionaram o corte de R$ 7 bilhões e as mudanças nas regras do seguro-desemprego como principais indícios da política de austeridade econômica do governo.

 


 

Assistência estudantil prejudicada na UFRJ

O DCE Mário Prata realizou, em 10 de fevereiro, uma plenária para discutir o atraso nas bolsas estudantis. No mesmo dia, parte dos alunos recebeu o benefício: “Há algumas bolsas atrasadas ainda. Algumas Bolsas-Auxílio caíram e outras, não. Está acontecendo uma disparidade nisso. Nem conseguir fazer com que isso seja uniforme, a reitoria tem conseguido fazer”, contou Gabriela Celestino, do DCE.

O Benefício-Moradia, valor emergencial durante a manutenção da Residência Estudantil, ainda não tinha sido pago também: “Normalmente, a gente recebe no terceiro dia útil; agora tem caído no sétimo dia útil. Por mais que o prazo seja até o dia 10, nesta data várias contas já estão atrasadas”, diz Gabriela.

O Diretório deve priorizar a assistência estudantil e alinhar o debate ao corte de verbas do governo federal para o setor da educação. “A gente vai fazer uma campanha para colocar o corte de verbas em assuntos mais capilarizados, como a assistência estudantil. Dentro dessa discussão, a gente coloca a questão dos terceirizados  também, porque é o elo fraco da universidade que sofre diretamente com o corte de gastos. Somos nós, estudantes bolsistas, e os terceirizados, principalmente da limpeza”, afirma a representante. (Samantha Su)

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