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A diretoria da Adufrj se solidariza com familiares e amigos do professor Fernando de Souza Barros, que faleceu ontem (8). Emérito do Instituto de Física, onde ajudou a criar o programa de pós-graduação, Souza Barros era membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 1976 e foi presidente da Sociedade Brasileira de Física no biênio de 1983 a 1985. Também se tornou um dos protagonistas do movimento para banir armas nucleares na América do Sul. A direção do Instituto de Física informa que o velório será nesta sexta-feira, 10 de novembro, no Memorial do Carmo, Capela, Sala 4, das 6h às 11h. Endereço: Rua Monsenhor Manuel Gomes 287, Caju.

Denise Lobato Gentil, do Instituto de Economia, discutiu as estratégias do governo para tentar viabilizar a reforma da previdência junto à opinião pública Foi intenso. Durante 48 horas, a Adufrj se desdobrou em três atividades de mobilização contra as reformas e em defesa dos investimentos em Ciência e Tecnologia. No início da tarde do dia 10, a Seção Sindical promoveu o debate “Reformas e Medidas Provisórias: como nos afetam?”, na Faculdade Nacional de Direito. Em seguida, os professores reforçaram as fileiras do ato unificado convocado pelas centrais sindicais, também no Centro do Rio. No dia 11, mesmo debaixo de chuva, os docentes participaram da terceira edição da Marcha pela Ciência, na Praça Mauá. No debate da última sexta-feira, a professora Denise Lobato Gentil, do Instituto de Economia, discutiu as estratégias do governo para tentar viabilizar a reforma da previdência junto à opinião pública. Já a assessora jurídica da Adufrj e professora da Faculdade Nacional de Direito, Ana Luisa Palmisciano, fez breves observações sobre as várias medidas, em tramitação ou já implantadas, que afetam os servidores. Confira, a seguir, trechos das apresentações realizadas no dia 10. Denise Gentil: CÁLCULO “Quando a União faz o cálculo, não coloca a participação dela como empregadora do lado da receita. Só a contribuição dos servidores. Já ficam faltando aí 22%. Do lado da despesa, força o déficit, ao colocar os militares dentro do cálculo e ao incluir aposentados e pensionistas dos exterritórios federais, que não têm nada a ver com os servidores civis do Regime Jurídico Único.” DÉFICIT BAIXO “O déficit com os servidores públicos, que já era pequeno, só faz cair desde 2012. Chegou a 0,9% do PIB em 2016. O que é baixíssimo. A renúncia que o governo fez só com as receitas da Seguridade Social, ano passado, foi de 2,3% do PIB. Ela abre mão de receita em favor das empresas e castiga os servidores. É uma brutal transferência de renda.” COMPARAÇÃO “Nós fizemos todo um trabalho de comparação internacional, porque o governo permanentemente argumenta que o nosso sistema seria muito mais benevolente que os da Europa. O que a gente viu: na Europa, existe uma aproximação progressiva para a idade mínima. Ninguém tem uma idade mínima de 65 anos instituída imediatamente. Tem países que só em 2031 a idade será 65 anos. Aqui se quer fazer uma reforma muito mais dura.” IDADE MÍNIMA “Qual é a probabilidade de um homem no Brasil não chegar aos 65 anos, ou seja, de contribuir a vida inteira e nunca desfrutar n a aposentadoria? É altíssima: de 37%. Isso não entra no cálculo. E um servidor e um trabalhador do setor privado, em média, só se aposentarão com 72, 73 anos, em função dos anos de trabalho precário, sem contribuição. Não vão preencher essas condições aos 65 anos.” RENÚNCIA “Em 2017, está estimado pelo Ministério da Fazenda, que o Brasil vai perder R$ 284 bilhões de renúncia. Daria para cobrir o déficit da previdência, se o governo fizesse o mínimo de esforço para conter as desonerações. Daria, ainda, para dobrar o Sistema Único de Saúde, os investimentos em transporte, a Ciência e Tecnologia. “ FAVORECIDOS “Quem são os favorecidos da política de desonerações? Planos de saúde, grandes produtores rurais, bancos. Começou em 2009. Era para estimular os investimentos. Mas o investimento privado só fez cair. Só que a política não era para gerar investimentos, era para gerar privilégios. Não se exige cumprimento da lei trabalhista, das leis previdenciárias, de lei ambiental. Não tem nenhuma condicionalidade.” FINANCEIRIZAÇÃO “Há uma financeirização da Previdência: os jovens que veem que não vão se aposentar correm para os planos privados. Só com o anúncio da reforma da Previdência, os bancos tiveram R$ 46 bilhões de aumento líquido na carteira dos planos privados. Nem precisava fazer reforma mais. Vão rechear a carteira!” Ana Luisa Palmisciano: REFORMA DA PREVIDÊNCIA “A reforma não aprovada da Previdência traz algumas alterações que nos causam muito receio. Vejo pouca divulgação, por exemplo, sobre a impossibilidade de acúmulo de aposentadoria e pensão. É muito grave. A pessoa vai ter que optar. E existe outro aspecto da reforma que não permite ao servidor acumular aposentadoria do regime próprio com a aposentadoria do regime geral.” PDV “Em relação à Medida Provisória 805, a adesão ao Programa de Desligamento Voluntário já foi regulamentada, mas os valores previstos para indenização do servidor são pagos de forma parcelada, que não podem exceder a remuneração. Então é uma grande armadilha num momento de desemprego, de recessão.” Confira o vídeo da atividade a seguir.  

É uma oportunidade de sensibilizar a população e pressionar o governo para alterar o baixíssimo orçamento previsto para as áreas de CT&I e educação em 2018 A Adufrj convoca toda a comunidade para a terceira edição da Marcha pela Ciência, em frente ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá, a partir das 15h30 de hoje (11): “Será muito importante a participação de todos nessa manifestação em defesa da Educação e da Ciência no Brasil, pois é um momento crucial de definição das leis orçamentárias federal e estadual”, destacou a vice-presidente da Seção Sindical, Lígia Bahia. A Marcha pela Ciência acontece em diferentes cidades do país. Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Luís e Curitiba já programaram manifestações para este final de semana. A versão fluminense será uma atividade dinâmica, com a participação da Cyclophonica, uma orquestra em cima da bicicleta, animada pelo professor Leonardo Fuks, da Escola de Música da UFRJ. Os organizadores da Marcha reivindicam a recomposição dos orçamentos das universidades públicas e dos institutos de pesquisas, a garantia das bolsas e assistência estudantil; além da retomada de investimentos em ciência e tecnologia nos patamares de 2014, além da revogação da Emenda Constitucional do teto de gastos. A iniciativa é da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em parceria com associações de docentes como a Adufrj (UFRJ) e Asduerj (Uerj), outros sindicatos e entidades estudantis.

Exoneração ocorre após longa disputa com a reitoria sobre os recursos de pagamento dos funcionários extraquadros e pouco mais de um mês depois da publicação da Revista da Adufrj que tratou dos problemas da unidade O professor Eduardo Côrtes foi demitido pelo reitor Roberto Leher, após longa disputa sobre os recursos de pagamento dos funcionários extraquadros e pouco mais de um mês depois da publicação da Revista da Adufrj que tratou dos problemas da unidade. A assessoria de imprensa da reitoria confirmou a exoneração. Em reunião do Conselho de Administração do hospital realizada na tarde desta terça-feira (7), foi aprovado o nome do cirurgião Leôncio Feitosa para ocupar o cargo. Feitosa já foi presidente do Instituto Nacional de Cardiologia.

Bandidos armados com fuzis assaltaram um caminhão da empresa FedEX, desviado para o Fundão. A ação causou pânico nos fundos do Centro de Ciências da Saúde Um roubo causou pânico no bloco N do Centro de Ciências da Saúde por volta das 15h de hoje. Bandidos armados com fuzis assaltaram um caminhão da empresa FedEX, que fazia o transporte de celulares, aparelhos de televisão e outros eletrônicos do aeroporto do Galeão para a sede da empresa, na Pavuna. De acordo com os funcionários, cerca de dez homens armados, em dois carros e uma van, fizeram a primeira abordagem na Ponte Velha. Os empregados avisaram a empresa, que começou a desligar o veículo. “Eles trouxeram a gente aqui e, antes do terminal do BRT, o caminhão começou a ser bloqueado e desligou (nos fundos do CCS)”, relatou um deles, que não quis ser identificado. Os bandidos tentaram abrir o caminhão-baú, sem sucesso. “Aí mandaram a gente descer. Não pudemos fazer nada”, disse. Após mexerem na fiação do painel, os criminosos conseguiram religar o caminhão e fugiram nele com a mercadoria avaliada em R$ 1,4 milhão. Durante a ação, estudantes e funcionários correram e se esconderam no prédio. Maria Fernanda Santos, decana do CCS, ao perceber a confusão, acionou a polícia, a Divisão de Segurança e a prefeitura universitária. “Não é a primeira vez ”, afirmou. “Há três meses ocorreu um incidente similar, mas fora do horário de aula. Não temos portões e aí esse tipo de violência acontece”, reclamou. Prefeitura Universitária estuda controle de acesso
Em nota, a assessoria de imprensa da UFRJ informou que a ocorrência seguiu para registro na 37ª DP (Ilha do Governador), após a chegada da PM, que é responsável pelo patrulhamento das áreas externas do campus. Também divulgou que a Prefeitura da universidade, responsável pelo trânsito no interior campus, estuda novas formas para controle de entrada e saída de veículos da Ilha do Fundão. "A ação contribuirá para evitar a ocorrência de crimes na Cidade Universitária", diz um trecho da nota.

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