facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

Serão 25 professores da UFRJ, entre delegados e observadores. Diretoria da Adufrj apresentou tese, intitulada "Universidade para a Democracia", que será remetida para discussão no evento A maior delegação dos últimos cinco anos vai representar os professores da UFRJ no próximo Congresso do Andes, marcado para Salvador (BA), no fim de janeiro. Serão 25 delegados e observadores: da diretoria ou ligados a ela, da oposição e até mesmo independentes. Os nomes (confira aqui a lista) foram votados na última assembleia da Adufrj em 2017, dia 20, como resultado de uma negociação respeitosa entre as partes. O processo de superação das diferenças, que durou mais de um mês, tem como objetivo fortalecer a defesa da universidade pública na atual conjuntura. Na assembleia, ficou definida a realização de um seminário, em 15 de janeiro, para aprofundar a discussão dos temas do evento de Salvador. Uma nova assembleia, dois dias depois, vai concluir os preparativos para o encontro. No Congresso do Andes, os delegados debatem teses sobre os temas centrais do encontro. O material está reunido num caderno de textos, à disposição dos associados na sede da Adufrj. Este ano, a diretoria apresentou sua própria tese, intitulada “Universidade para a Democracia” (leia a íntegra aqui). A referência é a defesa dos direitos conquistados na Constituição Federal de 1988. O diretor Eduardo Raupp observou que o documento está no site e no perfil da Adufrj no Facebook: “Ele representa uma reflexão do que foi nosso programa como chapa, mas atualizada pela conjuntura”, afirmou. A professora Ligia Bahia, também diretora da Seção Sindical, ressaltou o momento de realização do congresso: “O ano já nasce com um debate político intenso. O congresso coincidirá com o julgamento que vai definir a elegibilidade do ex-presidente Lula”, disse. Na assembleia, os professores debateram a metodologia da discussão dos textos. “Podemos encontrar pontos de consenso, ainda que não concordemos em tudo”, ponderou Luciano Coutinho, professor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, e um dos líderes da oposição. “Temos que aprender a respeitar nossos dissensos. É da vida. Não vamos concordar em tudo”, emendou a professora Cris Miranda, do Colégio de Aplicação. Para a presidente da Adufrj, professora Maria Lúcia Werneck, “parece ser mais interessante convergir para escolher pontos de debate, em vez de aprovar ou não aprovar um texto”, disse. “Precisamos encontrar consensos. Isso nos fortalece”, completou o diretor Felipe Rosa.

Fazer uma abertura do próximo semestre letivo com a participação de nomes premiados da Ciência. Esta é uma das propostas da Adufrj com o objetivo de chamar atenção da sociedade para a defesa da universidade pública e gratuita. A sugestão foi apresentada em reunião realizada entre a reitoria e representantes dos professores, técnicos-administrativos e estudantes no último dia 18. A ideia, que começou a ser desenhada em encontro de 5 de dezembro, é organizar uma semana de atividades em março, mês de início das aulas para a maioria dos cursos de graduação e pós-graduação. A vice-presidente da Adufrj, Ligia Bahia, também lembrou o aniversário da Carta Magna do país como um possível tema a ser trabalhado durante a abertura do ano letivo. “Para mim, são os 30 anos de Constituição e nenhum direito a menos”, resumiu. O DCE Mário Prata defendeu que a composição das mesas leve em conta a diversidade. “É muito difícil atrair estudantes para um evento quando eles não se veem; são pessoas que não têm a sua cor, não têm nada a ver com lugar onde você mora ou seu mundo”, justificou Julia Brandes. Representantes da APG-UFRJ foram em direção parecida, destacando a mudança também no perfil atual dos pós-graduandos e sua contribuição para a pesquisa. Já os técnicos deram ênfase ao diálogo para fora. “A universidade é importante para nós. Mas ela é mais importante para o restante da sociedade”, sublinhou Huascar Filho (Sintufrj).

Música boa, muita dança, comes e bebes da melhor qualidade e bate-papo descontraído com os amigos. Esses foram os ingredientes que animaram a festa de fim de ano da Adufrj. A reunião lotou um dos salões do Casarão Ameno Resedá, no Catete, em 9 de dezembro. E a noite não poderia ter começado de forma mais inspirada. A banda UFRJazz, composta por alunos da Escola de Música e convidados, escolheu o tema musical do filme “Missão Impossível” para a abertura da confraternização. De acordo com o professor Afonso Figueiredo, regente da banda, a ideia era descontrair o ambiente e “passar energia para a direção”, que assumiu o sindicato nesta conjuntura complicada. Vice-presidente da Adufrj, a professora Ligia Bahia adorou a apresentação da UFRJazz e a brincadeira que abriu a noite. Ela considerou importante prestigiar a produção artística da universidade na confraternização do sindicato: “Estamos retomando a tradição da Adufrj de fazer festas com música ao vivo, dança e alegria”, afirmou. Confira a fotogaleria do evento

O prédio da reitoria ficou sem luz por quase três dias. A concessionária Light cortou a energia na sexta-feira (15), às 16h45, alegando atraso nos pagamentos das faturas. Na mesma data, a UFRJ conseguiu uma liminar na Justiça para reativar o serviço onde funcionam unidades acadêmicas e parte da administração central. A força foi religada na segunda-feira, por volta das 14h. “A princípio, viola a Light a Resolução 414/2010 da Aneel, ao ameaçar a autarquia com corte de energia elétrica por dívida recente, colocando toda a comunidade acadêmica em risco iminente de paralisação de serviços essenciais”, diz trecho da liminar assinada pelo juiz Rogério Tobias de Carvalho, da 28ª Vara Federal. A UFRJ informa que, em 2017, duas faturas estão em aberto: do mês de outubro, vencida no final de novembro, e novembro, ainda dentro do prazo de pagamento, até o final de dezembro. A universidade também reconhece o débito de setembro e outubro de 2016. Mas argumenta que esta dívida ainda aguarda recursos adicionais prometidos pelo Ministério da Educação. A Light não respondeu aos questionamentos da reportagem até o fechamento da edição. Calendário sem mudança De acordo com a direção da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, uma das unidades prejudicadas pelo corte de luz, o calendário acadêmico não será alterado. Alguns professores reprogramaram atividades ou improvisaram para garantir o fim das aulas até o dia 22.

Mais uma vez com a sala lotada, a reunião do Conselho de Representantes da Adufrj, no último dia 15, voltou a debater temas centrais para a universidade e o sindicato. O encontro, que mobilizou 33 pessoas no Centro de Tecnologia, formou novos grupos de trabalho e iniciou a preparação para o Congresso do Andes, em janeiro. Também foi feita a apresentação de contas da gestão anterior. “Gente, o momento não é de dividir. Vocês não estão vendo o que aconteceu na UFSC e na UFMG? Os próximos somos nós. Não podemos nos dividir por questões pequenas”, alertou a presidente da Adufrj, Maria Lúcia Werneck, aos conselheiros e convidados que, por mais de uma hora, rediscutiram temas já decididos em reunião anterior. “Foi um conselho com boa participação. A discussão dos grupos de trabalho cresceu mais do que o esperado. Mas todos os grupos sugeridos foram incorporados. Nossa intenção é somar, não excluir", completou. Congresso do Andes O Conselho de Representantes também discutiu a composição da delegação dos docentes da UFRJ para o 37º Congresso do Andes-SN. A diretoria da Adufrj propõe um total de 20 representantes, entre delegados e observadores. O Congresso acontecerá entre 22 e 27 de janeiro, em Salvador (BA). A escolha dos delegados ocorrerá na próxima assembleia, marcada para a manhã do dia 20 no Fundão e no campus de Macaé. O vice-presidente da Adufrj, Eduardo Raupp, anunciou uma contribuição da gestão para o encontro: “A diretoria da Adufrj vai apresentar uma tese que reflete muito o programa da gestão e fala do papel da universidade para a democracia”, explicou. O documento será divulgado antes da assembleia do dia 20. Qualquer professor sindicalizado pode apresentar teses e se candidatar a delegado. Um seminário preparatório ao Congresso foi definido para as primeiras semanas de janeiro. Nele, os docentes indicarão prioridades para a agenda do movimento docente nacional. “Salários, as obras paralisadas e demais assuntos que dizem respeito a recursos para a universidade são vitais”, opinou o professor Jorge Ricardo, da Faculdade de Educação. “Assim como o problema que vimos na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Federal de Santa Catarina, de autoritarismo discricionário” Contas vão para assembleia O primeiro ponto de pauta do CR foi a prestação de contas da gestão anterior. Os números foram apresentados pela professora e ex-tesoureira Silvana Allodi. “Nós entregamos a gestão com um crescimento significativo no caixa. Entre outubro de 2015 e outubro de 2017 subimos de cerca de R$ 730 mil para R$ 1,2 milhão”, apontou. O reforço corresponde a novas filiações: “Houve 120 sindicalizações e 73 desfiliações. Ou seja, 47 novas contribuições, no período”. Nas despesas, Silvana destacou o gasto com as contribuições para o Andes e a Conlutas – R$ 2.700.000 e R$ 337.000, respectivamente. A ex-tesoureira também detalhou os investimentos com as campanhas realizadas, como o Conhecimento Sem Cortes, R$ 145 mil. “São valores altos, mas essas campanhas integram a função do sindicato”, resumiu. As contas da Adufrj, incluindo os números dos primeiros meses da atual diretoria, serão pauta de uma assembleia no início de 2018. Os detalhes da prestação de contas podem ser conferidos no site da entidade, www.adufrj.org.br. Novos grupos de trabalho Na reunião anterior do CR, a diretoria da Adufrj propôs a criação de seis grupos temáticos de trabalho: GT sede própria da Adufrj, GT “Quem somos e o que fazemos?”, GT carreira, GT aposentados, GT de sindicalização e GT acompanhamento da gestão da UFRJ. No encontro de sexta-feira, alguns conselheiros e convidados retomaram o assunto e sugeriram a criação de três novos grupos de trabalho, usando como referência os já existentes no Andes: Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria, Política Educacional e outro sobre Política Agrária, Urbana e Ambiental. “Há interesses dos professores de mais de uma unidade, como é o caso dos assuntos ambientais e soberania alimentar, que atingem tanto a Biologia como a Nutrição”, argumentou Walcyr de Oliveira Barros, da Escola de Enfermagem. Por consenso, os representantes definiram que os grupos devem ter a participação de ao menos um conselheiro eleito, mas devem ficar abertos à participação de todos os docentes. “A ideia é que os grupos do Conselho não fiquem engessados em nada predeterminado, mas que sejam mais livres e dinâmicos”, destacou Ana Lúcia Cunha Fernandes, da Faculdade de Educação. "Só acho que temos que cuidar para não rediscutirmos temas já definidos em reuniões passadas. Isso é ruim e afasta os conselheiros das reuniões", ponderou a professora Leda Castilho, da Coppe.

Topo