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Diretor do Clementino Fraga Filho e presidente licenciado do Sindicato dos Médicos fala sobre a visita da comissão estadual de residência médica e os problemas da unidade De um telhado destruído a déficit de pessoal, passando por dificuldades no centro cirúrgico, desorganização nas áreas de arquivo, gestão e compras, há problemas de todo tipo no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Quem admite é o próprio diretor do HU, Leôncio Feitosa, presidente licenciado do Sindicato dos Médicos. Questionado a fornecer uma lista de problemas da unidade, brinca: “Quantos dias você tem para ouvir?” Feitosa assumiu em novembro de 2017, depois de uma intervenção determinada pela reitoria na unidade. Administra ainda o mal-estar provocado pela medida da Comissão Nacional de Residências Médicas, vinculada ao MEC, que, em dezembro de 2017, colocou em diligência 32 residências do HU. Representantes da comissão estadual visitaram o hospital no dia 11 de janeiro, e ainda este mês a Comissão Nacional deverá se pronunciar novamente. A mesma medida foi aplicada a residências do Hospital Pedro Ernesto, da Uerj, e a prova do concurso teve que ser adiada. Na UFRJ, as matrículas dos novos residentes estão mantidas e serão feitas em fevereiro. Que balanço o senhor faz da visita da comissão? Leôncio Feitosa: Foi feita uma visita pela Comissão Estadual. Essa visita produz um relatório que irá para Brasília para ser votado na Comissão Nacional em 23 e 24 de janeiro. A partir daí vamos ver quais serão as recomendações. O principal problema era o início da residência. Isso está autorizado, vamos matricular em fevereiro e começar em março. Na sua avaliação, o que precisa ser melhorado no HU? LF: De início, o financiamento. O hospital está visivelmente subfinanciado. A partir daí, uma modificação do processo de gestão, processos, fluxos, compras... É preciso modificar a gestão nas áreas de farmácia e almoxarifado. Tudo isso se desloca para, de um lado, aumentar a produção do hospital e, de outro, permitir que os alunos ampliem a qualidade do aprendizado, pelo aumento das consultas, das cirurgias, das sessões clínicas. O senhor assumiu depois que a reitoria demitiu o diretor eleito do Hospital Universitário. O senhor se sente um interventor no HU? LF: Acho que está pacificado. Temos feito reuniões frequentes com os serviços, sejam clínicos, cirúrgicos, de apoio, gestão... Não há resistência alguma política. Ao contrário, estamos querendo estimular para que a gente aumente a oferta de serviços para a população e a integração com as faculdades que usam o HU. Sou daqui há muitos anos, desde 86. É minha casa também. No processo, não há dúvida de que houve intervenção. Mas não me sinto interventor, temos um apoio grande. O processo foi de intervenção, mas interventor leva a outro tipo de pensamento. O que o senhor está prevendo em termos de melhorias para o HU? LF: Várias coisas. Desde corrigir o arquivo médico, onde ficam guardados os prontuários... Temos que corrigir problemas no centro cirúrgico. A questão de pessoal é grave, mas a reitoria está devagarzinho mandando pessoal, médico, fisioterapeuta... Vamos organizar a emergência, com o quantitativo de médicos necessários... Ela é uma emergência referenciada, para aqueles que já se tratam aqui. Não é emergência aberta. Vamos completar a instalação de ar condicionado para dar conforto a médicos, pacientes, enfermeiros. Uma ventania levou parte do telhado, mil metros quadrados... É tudo, manutenção de aparelhos, tomografia, ressonância... O hospital vem num desgaste de muitos anos... A gente está começando a identificar e priorizar as áreas que têm que ser priorizadas.

Encontro, que é realizado todos os anos, vai debater estratégias de defesa da universidade pública e dos direitos da categoria. Adufrj leva maior delegação a Salvador, com 25 docentes Defender a universidade pública, gratuita e de qualidade e barrar as medidas que retiram direitos dos professores. Essa é a preocupação que levará mais de 500 docentes para o 37º Congresso do Andes, em Salvador (BA), de 22 a 27 de janeiro. O encontro é realizado todos os anos. Fundado em 1981, o Andes é o sindicato nacional dos professores do ensino superior, com 121 associações filiadas — a Adufrj entre elas. A delegação da UFRJ ao Congresso é uma das maiores. São 25 docentes unidos na defesa da universidade, mas divididos pela estratégia a ser utilizada. A atual diretoria da Adufrj, representada na delegação de Salvador por seis diretores, acredita que a melhor forma de proteger a universidade é mostrar para a sociedade a importância do conhecimento produzido na instituição, priorizando o funcionamento da atividade acadêmica e só realizando greves como última alternativa. Já a oposição considera que a greve é o melhor instrumento na atual conjuntura, de duros ataques aos trabalhadores. Essas duas concepções serão contrapostas durante o Congresso do Andes. A visão da diretoria da Adufrj, expressa na tese “Universidade para a Democracia”, é minoritária no cenário nacional. A direção do Andes considera que deve ser construída uma greve do funcionalismo em defesa da educação e dos serviços públicos, preparando uma nova greve geral. A ideia está na tese “Movimento Docente, Conjuntura e Centralidade da Luta”, defendida também por professores da UFRJ de oposição à diretoria da Adufrj. Todo trabalho realizado no Congresso, principal fórum deliberativo do Andes, é orientado por um Caderno de Textos, distribuído previamente pela internet. Qualquer sindicalizado, grupo de sindicalizados, diretoria de Seção Sindical ou mesmo a diretoria do Andes podem enviar teses para compor o Caderno. Debate na assembleia Na assembleia da Adufrj que discutiu o Congresso, no último dia 17, no Centro de Ciências da Saúde, os professores decidiram que os delegados da Adufrj estarão liberados para votar no Congresso conforme a consciência política de cada um no caso de temas polêmicos e de todas as teses não discutidas. A oposição à diretoria também enviou um texto para o evento chamado “Cem anos depois, a educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada no centro da luta anticapitalista”. Por consenso, a assembleia rejeitou várias teses, como a que permitia a filiação de pensionistas pelas Seções Sindicais. E aprovou outras, como a que mantém apoio financeiro do Andes à Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao MST. Como funciona o Congresso No primeiro dia do congresso, ocorre a plenária “Movimento Docente, Conjuntura e Centralidade da Luta”. Após muito debate sobre os últimos acontecimentos políticos, é o momento de definir os principais objetivos que vão guiar o Andes ao longo do ano. A partir do segundo dia, entram em cena os chamados grupos mistos. Em agrupamentos menores, os professores discutem os temas pautados no Caderno. Nas plenárias que se sucedem, também são debatidos todos os temas. Mas já com o subsídio de relatórios dos grupos mistos.

Local recebe 23 réplicas digitais das obras do pintor. Também é possível participar de performances inspiradas em algumas telas do artista e conduzidas por bailarinos Portinari pintou o Brasil em suas telas. Aproximou cultura e meio ambiente, em imagens que fazem refletir sobre a relação com as pessoas e a natureza. Na exposição Portinari – Arte e meio ambiente, na Casa da Ciência, é possível conhecer 23 réplicas digitais das obras do artista e se inspirar em suas cores e no desejo de transformar a realidade. A exposição estará no local até 4 de fevereiro, de terça a sexta. A Casa da Ciência fica na Rua Lauro Müller, 3 – Botafogo. Saiba mais em: http://www.casadaciencia.ufrj.br/portinari/

Trinta das funções extintas e 52 para as quais não haverá mais concurso – o que, na prática, significa o fim da função a longo prazo – dizem respeito às Instituições Federais de Ensino Superior Em uma canetada do governo Temer, quase 10% do quadro técnico-administrativo da UFRJ passou a trabalhar em funções sem futuro: 835 servidores são os últimos ocupantes de 24 cargos para os quais não serão autorizados novos concursos, de acordo com o Decreto nº 9.262, publicado dia 10 no Diário Oficial. Ao todo, o decreto extingue ou proíbe concurso para cerca de 61 mil cargos da administração pública federal. Segundo a Pró-reitoria de Pessoal da UFRJ, 30 das funções extintas e 52 para as quais não haverá mais concurso – o que, na prática, significa o fim da função a longo prazo – dizem respeito às Instituições Federais de Ensino Superior. O Ministério do Planejamento diz que a medida é necessária para “modernizar o serviço público e organizar melhor os quadros” e apenas afeta cargos obsoletos, que já não constam do novo plano de carreiras. Entre eles, telefonista, editor de videotape, assistente de som, datilógrafo e digitador. Nega que a decisão seja parte de um ajuste fiscal e afirma que ela não terá impacto financeiro. O decreto, porém, prejudica funções importantes no cotidiano das federais. Entre os cargos para os quais não haverá mais concurso, estão os de auxiliar em administração (hoje eles somam 472 na UFRJ, segundo a pró-reitoria de Pessoal), assistentes de laboratório (hoje são 46), auxiliar de biblioteca e tradutor intérprete. Segundo a pró-reitoria, a UFRJ tem apenas três tradutores e abriu duas vagas para o posto de Libras no concurso em andamento. A iniciativa responde à recente implantação de cotas para pessoas com deficiência nas federais. A suspensão de novos concursos para tradutores de Libras causou perplexidade na comunidade universitária. “É irresponsabilidade completa. No momento em que discutimos inclusão, prescindir desse trabalho é um absurdo”, criticou a professora Mônica Pereira dos Santos, do Fórum UFRJ Acessível e Inclusiva. A reitoria aponta impacto sobre a internacionalização da UFRJ. “A universidade, em pleno desenvolvimento das relações internacionais, não poderá concursar intérpretes. Por mais que os professores tenham língua estrangeira, não atende à demanda por troca de comunicações oficiais internacionais”, avaliou o pró-reitor de Pessoal, Agnaldo Fernandes. Para a UFRJ, faltou diálogo com as instituições. A Federação dos Trabalhadores das Universidades (Fasubra) se contrapõe ao governo: “O decreto extrapola os cargos do antigo plano de carreiras dos técnicos e entra no Plano de Carreira atual (Lei nº 11.091, de 2005)”, frisou Eurídice Almeida, coordenadora da Federação. A entidade se reunirá com os ministérios da Educação e do Planejamento na sexta-feira, 19, para discutir o tema. Por e-mail, o Planejamento afirmou que “o cargo de tradutor intérprete não está relacionado com a política de cotas. As atribuições se referem à tradução de textos de qualquer natureza de um idioma para outro”. Questionado sobre eventual aumento de gastos com terceirização para suprir cargos que ainda serão necessários, o Planejamento informou que isso “dependerá da demanda de cada instituição”. Atualização: Após a publicação da reportagem, a reitoria retificou a informação sobre cargos extintos, informando que a UFRJ teve 169 cargos eliminados imediatamente pelo decreto 9.262/2018 nas classes  iniciais da carreira técnica (A e B). Só na classe intermediária (C) não houve extinção.

Professor da Universidade Federal de Pernambuco e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende fala sobre a importância de investimentos na área O Brasil não teria a força internacional que tem hoje se não tivesse criado o sistema de formação de pesquisadores nas últimas cinco décadas e difundido esse sistema pelo País. Essa é a avaliação do físico Sérgio Rezende, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ministro da Ciência e Tecnologia de 2005 a 2010. Confira a entrevista que o professor concedeu ao Jornal da Ciência impresso. Jornal da Ciência – “Ciência não é gasto, é investimento” é um mantra que tem sido muito repetido ultimamente. Quanto, de fato, a ciência brasileira contribui para a economia e o desenvolvimento geral do País? Sérgio Rezende – É difícil mensurar quanto a economia brasileira seria pior se não tivesse ciência. Mas isso não é só no Brasil, é em todo o mundo. O que todos sabemos é que os países que têm o maior PIB têm uma produção científica alta. Então, eu diria que o Brasil não teria a economia que tem hoje, a 9ª do mundo, se não tivesse criado seu sistema de formação de pesquisadores, por meio dos programas de pós-graduação, e se não tivesse a ciência tão difundida no País. Nós tínhamos no começo da década de 1950 cerca de 200 pesquisadores com doutorado– hoje somos mais de 100 mil. Certamente não teríamos o nível de desenvolvimento que temos hoje se não tivéssemos essa quantidade de pessoas fazendo pesquisa pelo País. As pessoas acham que falta um prêmio Nobel ou uma descoberta marcante para a ciência brasileira ser mais importante. Na verdade, o resultado da atividade em ciência é difuso, mas a gente tem muitos exemplos de várias dimensões que mostram o quanto a ciência é importante para o desenvolvimento do Brasil. JC – O que a ciência brasileira desenvolveu nas últimas décadas que mais impactaram o País? Quais exemplos mais significativos? SR – Os exemplos que têm maior impacto econômico são no agronegócio. O Brasil hoje é o maior produtor mundial de alimentos e isso não se deve apenas à nossa grande extensão territorial e clima favorável. Mas sim, em grande parte, ao trabalho feito pelas dezenas de centros de pesquisa da Embrapa, em cada região do País, com avanços importantes para o aprimoramento das espécies, adaptá-las a regiões, e o melhoramento contínuo na produção. O Brasil é o maior produtor de soja, mas há 40 anos não tínhamos soja. E a soja é produzida em uma região que era improdutiva, o Centro Oeste. Após muitos desenvolvimentos, alguns mais sofisticados como a descoberta da Johanna Döbereiner, de fixação de nitrogênio. Outro exemplo é a produção de frutas no Vale do São Francisco. Hoje essa região é a maior exportadora de frutas do Brasil, e não tinha qualquer produção há 30 anos. Isso se deve à adaptação de variedades. Na área da saúde, temos o desenvolvimento de vacinas, medicamentos, a descoberta recente, aqui em Pernambuco, usando tecnologias sofisticadas, da correlação entre a zika e a microcefalia. Em áreas de alta tecnologia, temos exemplos principalmente em tecnologia da informação. Em Recife, por exemplo, tem o Parque Tecnológico de empresas de software, que empregam mais de 5 mil pessoas e que é resultados de um trabalho feito na Universidade Federal de Pernambuco, que estimulou os jovens pesquisadores a criarem empresas de desenvolvimento de software, em áreas como jogos. Isso atrai empresas maiores para a região, por conta dos recursos humanos disponíveis. Os parques tecnológicos que temos aqui no Brasil são resultados, principalmente, de ação de professores das universidades: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, etc.. JC- Estamos em uma crise de investimentos desde 2014, cada vez mais grave e sem perspectivas de mudanças. Como o senhor avalia essa marcha a ré? Para onde iremos com essas políticas? SR - Isso é um desastre. Mas como sou uma pessoa otimista, estou sempre acreditando que, a pesar de estarmos nos aproximando do precipício, não vamos cair nele. Porque tem havido reação de várias formas, da comunidade científica, essa reação tem aumentado e tem chamado a atenção de pessoas do governo e do parlamento. Esse ano, por exemplo, em agosto, foi anunciado que o CNPq só teria recursos para pagar as bolsas até agosto. Isso ganhou grande repercussão e o CNPq conseguiu o recurso adicional e não se falou mais no assunto – estamos em novembro, e as bolsas continuam sendo pagas. Os protestos acabam produzindo efeito. Minha esperança é que essas manifestações façam com que a proposta de orçamento para 2018, que sabemos que é muito ruim, por trazer um corte grande no orçamento já pequeno do MCTIC, seja melhorada. O orçamento, afinal das contas, é votado pelo Congresso Nacional. O desastre já está aí. Hoje conhecemos muitas pessoas que estão com poucos recursos para pesquisa, e isso desestimula os jovens a seguir a carreira científica, leva pesquisadores a desistirem do Brasil. Mas tenho esperança de que isso seja revertido. JC – Por que a ciência não é ainda uma área estratégica para o Brasil como para os EUA, para a Coreia? SR - Não temos a cultura, porque tudo na ciência é novo no Brasil. Nossa pós-graduação foi criada há 50 anos e muitas das pessoas que estão hoje no Congresso, em posições de influência nas empresas e no governo não passaram por uma universidade que tinha ensino em tempo integral, pesquisa e desenvolvimento, inovação. Então, não valorizam isso. E isso se retroalimenta, numa ausência de cultura científica. Ao contrário dos EUA, Alemanha, Japão, Coreia e mais recentemente a China, que são países que perceberam a correlação entre desenvolvimento econômico e científico. No Brasil, como isso não é claro, não é valorizado e, como isso, temos um orçamento pequeno para C&T. JC – Onde estaríamos, em termos de desenvolvimento, se os investimentos na área tivessem continuado a trajetória crescente pré-2014? SR - Eu não diria que estaríamos muito mais a frente porque os prejuízos dos cortes orçamentários se refletem a médio prazo, não são imediatos. Nos anos de orçamentos maiores, todos os grupos de pesquisa no Brasil que tinham competência para fazer pesquisa tiveram projetos aprovados contemplando infraestrutura. Graças a isso, o Brasil tem hoje laboratórios sofisticados em todas as áreas e em toda extensão do Brasil. Isso faz com que a infraestrutura esteja aí, e a s pessoas estejam trabalhando. Outro fator importante é que como quase metade da ciência brasileira está em São Paulo, e a Fapesp não sofreu cortes significativos de orçamento, então a ciência brasileira como um todo fica bem representada, porque uma parte dela continua sendo financiada. Isso ocorreu também na década de 1990, mas naquela época não haviam muitas Fundações Estaduais com muitos recursos. As Fundações do Rio de Janeiro e Minas Gerais têm sofrido bastante, mas outras estão indo bem pelo País. Além disso, uma vantagem de termos várias agências de financiamento – CNPq, Capes, Finep no âmbito federal –  quando uma vai mal, o outro colabora para projetos não serem interrompidos.  O financiamento para a ciência no Brasil não foi interrompido. Ele diminuiu. Se tivesse sido interrompido, estaríamos em uma situação muito mais grave. JC – Na sua opinião, o problema da ciência no País é apenas financeiro? Ou é preciso pensar além do orçamento? SR - É lógico que a ciência brasileira pode fazer mais. É possível os cientistas se envolverem com problemas mais desafiadores, tanto de pesquisa básica quanto de pesquisa aplicada. O sistema brasileiro não é tão insistente como deveria ser, precisamos de processos de recrutamento melhores e avaliação de rendimento mais rígidas. Porém, sem dinheiro público não haverá muita ciência no Brasil. Principalmente em ciência básica. Em qualquer lugar do mundo ela é financiada com dinheiro público. Se houver um corte ainda mais dramático, a ciência vai sofrer um prejuízo irreversível.  

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