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Inscrições estarão abertas a partir de segunda-feira, 8 de janeiro. Número supera o da distribuição aprovada no Conselho Universitário, em novembro. Pró-reitoria explica que No fim de dezembro, a UFRJ lançou edital para contratar 284 professores efetivos. As inscrições serão feitas no site https://concursos.pr4.ufrj.br/, até 6 de fevereiro. A remuneração inicial varia conforme a classe, o regime de trabalho e a titulação: entre R$ 2.337,20 e R$ 9.585,67. A expectativa da reitoria é que os aprovados comecem as atividades no segundo semestre. Em novembro, o Conselho Universitário aprovou a distribuição de 277 vagas. O pró-reitor de Pessoal, Agnaldo Fernandes, explicou que a diferença reside em vagas remanescentes do edital anterior. "Quando não apareceu candidato ou quando nenhum candidato foi aprovado na unidade", disse. Também será preenchida a vacância de um professor que não passou no estágio probatório, informa a assessoria da universidade. O concurso   O candidato deverá comparecer à Unidade Acadêmica à qual está vinculada a vaga que concorre, para entregar os documentos exigidos para a homologação de sua inscrição, de acordo com o edital. As taxas variam entre R$ 70 e R$ 290. Haverá reserva de vagas para candidatos negros em nove departamentos ou cursos. Por lei, o dispositivo é aplicado sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três. Haverá apenas uma vaga para candidato portador de deficiência, no concurso do Departamento de Matemática, o único com seis vagas, no total. Além do site, os interessados no concurso público poderão tirar dúvidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo Serviço de Suporte ao Candidato, que funcionará de segunda-feira a sexta-feira, exceto em feriados, de 10h às 15h, pelo telefone (21) 3938-3196.

Comunidade acadêmica reage à decisão do Ministério da Educação de suspender novos concursos para os 30 programas do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho “Surreal”. Assim o diretor da Faculdade de Medicina, professor Roberto Medronho, classificou a decisão do Ministério da Educação de suspender os concursos para todos os 30 programas de residência médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. “O próprio MEC é a instituição mantenedora do hospital e uma comissão do MEC diz que o hospital está em situação pré-falimentar. Há um subfinanciamento”, observou. A medida do ministério, que também atingiu o Hospital Pedro Ernesto, ligado à Uerj, estampou a capa do jornal O Globo de hoje e assustou a comunidade acadêmica. Uma comissão coordenada pelo MEC, em visita realizada no final de agosto do ano passado, teria constatado graves irregularidades no ensino local, como “falta de insumos, diminuição dos números de procedimentos cirúrgicos, diminuição de leitos, atraso dos pagamentos de bolsas e redução do corpo clínico e de enfermagem”. A situação será reavaliada em uma vistoria marcada para o fim de janeiro. “Não tenho conhecimento de uma decisão que tenha colocado em exigência todos os programas de residência médica de uma unidade. Isto é inusitado”, disse Roberto Medronho. Ele informa que vários professores da faculdade participam das residências sob gestão do Clementino Fraga Filho e vários ex-alunos da unidade são residentes. Ele alerta que, após a diligência, se a vistoria de janeiro confirmar o relatório, a próxima etapa seria o descredenciamento dos programas. O que causaria grave impacto na formação dos novos médicos. “Esses residentes não têm para onde ir nessa crise horrorosa do Rio de Janeiro”. Outro problema é o desfalque no atendimento à população via Sistema Único de Saúde. “Os residentes trabalham num regime de 60 horas semanais, ganhando uma bolsa ínfima”. Reitoria confia em manutenção dos programas A reitoria da UFRJ garante que a seleção de 180 novos residentes do Clementino Fraga Filho, iniciada antes da divulgação do relatório do MEC, segue normalmente. A próxima fase será de matrícula, com começo das atividades marcado para o dia 1º de março.“A universidade tem confiança de que a vistoria do Ministério da Educação comprovará que o HUCFF tem capacidade para incorporar os novos residentes e manter as atividades”. A reitoria acrescenta que mudou a direção do hospital no ano passado “e, desde então, várias melhorias têm sido feitas”. Para o início deste ano, dá como exemplo a previsão de abertura de seis novos leitos de Centro de Terapia Intensiva (CTI). Também faz referência a aperfeiçoamentos nos processos de compras de insumos e na retomada da relação do hospital com outras unidades acadêmicas e de assistência hospitalar da universidade, “antes secundarizadas”. MEC diz que gestão é da UFRJ Questionada se o próprio MEC não deveria prover as condições de ensino adequadas no caso do hospital da UFRJ, a assessoria do ministério respondeu que destinação dos recursos para o Clementino Fraga Filho é de gestão da reitoria, dentro de sua verba de custeio: “A UFRJ recebeu do MEC, em 2017, 100% da verba destinada para custeio no ano. Ou seja, tudo que estava na Lei Orçamentária de 2017 foi liberado pelo MEC para a UFRJ, que decide onde e como aplica os recursos”. Vice-presidente da Adufrj, a professora Ligia Bahia critica a postura “paradoxal” do MEC. “A mesma instituição que coordena esta avaliação é a mesma que deveria zelar pela manutenção e até mesmo expansão das atividades da residência médica na UFRJ”, afirmou. Ligia também observa que, na atual conjuntura, qualquer fechamento no setor público é um estímulo à privatização do ensino médico.

"A universidade é um espaço de produção acadêmica e científica, de debate político, de diálogo, de criação, de convívio com diferenças. É preciso garantir que continue assim", defendem diretores O ano que se encerra foi um ano duro, não só para a universidade, mas para todo o povo brasileiro, que se viu ameaçado de perder – e, em alguns casos, efetivamente perdeu – direitos e conquistas de muitos anos. A reforma trabalhista já votada e a reforma previdenciária que se pretende votar representam golpes duros nos movimentos sociais brasileiros, em especial sobre os trabalhadores e trabalhadoras. E, além disso, as universidades, as artes e a cultura em geral estão sendo demonizadas pela mídia e pelos órgãos policiais. Os cortes de verbas para pesquisa, ciência e educação demonstram o pouco apreço pela produção de conhecimento por parte do governo. No estado do Rio de Janeiro, a situação das universidades públicas estaduais – UERJ, UENF e UEZO – é um exemplo do desprezo com que os governos federal e estadual tratam as suas instituições de ensino e pesquisa. Mas é preciso resistir aos ataques e defender a universidade pública, gratuita e de qualidade. A universidade é um espaço de produção acadêmica e científica, de debate político, de diálogo, de criação, de convívio com diferenças. É, por excelência, um espaço democrático, plural, criativo, de interação e de troca – nas salas de aula, nos laboratórios, nos auditórios, nos corredores, no pátio, nas cantinas. É preciso garantir que continue assim. Este é o nosso desejo para 2018: que a gente consiga consolidar um comprometimento profundo entre professores, funcionários e alunos em prol da pesquisa, do ensino, da extensão e da qualidade do trabalho. Este será o empenho da diretoria da ADUFRJ em defesa da universidade pública e da democracia no país. Aproveitamos a ocasião para agradecer a confiança, o apoio e a participação dos professores da UFRJ. No próximo ano estaremos juntos! Bom final de ano. Boas festas!

Nova diretoria da Adufrj se empenhou em debates e atos em defesa da universidade pública. Reuniões cheias do Conselho de Representantes já representam um ponto alto do mandato A nova diretoria chegou à Adufrj com a força de 816 votos de professores da UFRJ. A posse ocorreu em uma cerimônia no Salão Pedro Calmon, em 16 de outubro, quando os diretores selaram compromisso com um sindicalismo que respeite as particularidades dos docentes enquanto produtores de conhecimento. O Conselho de Representantes já é um ponto alto da gestão, com duas reuniões cheias em menos de três meses e a criação de seis grupos de trabalho. Uma das novidades é o GT que vai assessorar a diretoria no planejamento de criar uma sede própria para a Adufrj. Para a presidente da Seção Sindical, Maria Lúcia Werneck, o colegiado “será um intermediário permanente com as unidades”. Nos mais de 60 dias de trabalho, a nova gestão se empenhou em debates e atos em defesa da universidade pública, ações contra as reformas do governo Temer, além de abrir diálogo com a reitoria e com os outros três segmentos da UFRJ. Também foram eleitos delegados ao próximo Congresso do Andes, com o objetivo de influenciar criticamente os rumos do Sindicato Nacional. Veja a seguir as principais ações do período: OUTUBRO - Diretoria assumiu mandato, dia 16. n Seção Sindical alertou para as desvantagens do Programa de Desligamento Voluntário. - Adufrj prestigiou ato em defesa das universidades públicas, na Uerj, dia 19 (foto). - Diretores do sindicato marcaram presença em ato pela democracia, soberania e desenvolvimento no país, dia 27, no IFCS. - Na primeira atividade pública organizada pela direção em conjunto com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a UFRJ recebeu a professora Rita Barradas, diretora de Avaliação da Capes, dia 30. [caption id="attachment_9440" align="alignnone" width="300"] Foto: Elisa Monteiro[/caption] NOVEMBRO - Levantamento realizado pela Seção Sindical mostrou que o percentual de professores que se declaram negros é de apenas 2%. - Adufrj promoveu o debate “Reformas e Medidas Provisórias: como nos afetam?”, na Faculdade Nacional de Direito. Depois, professores participaram do ato unificado do Rio contra as reformas, no Centro. - Terceira edição da Marcha pela Ciência, com apoio da Adufrj, criticou cortes em C&T, dia 11. - Conselho de Representantes, dia 24, criou grupos de trabalho com temas variados. DEZEMBRO - Diretores da Adufrj participaram de uma reunião em Brasília, dia 1º, com mais cinco associações docentes. Objetivo é formar um movimento apartidário e não sindical em defesa da universidade pública, da democracia e da soberania. - No dia 5, reitoria e representantes da Adufrj, do Sintufrj, da APG fizeram reunião para unir reflexões e esforços em favor da UFRJ (foto). O DCE participou do segundo encontro, no dia 18. - Professores deram adeus a 2017 em confraternização no dia 9. - Segunda reunião do Conselho de Representantes, dia 15, iniciou preparação para o Congresso do Andes. [caption id="attachment_10085" align="alignnone" width="300"] Foto: Kelvin Melo[/caption]

Um alívio, ao menos temporário, para os servidores públicos federais. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a aplicação dos principais pontos da Medida Provisória nº 805, editada pelo governo Temer: o adiamento dos reajustes previstos para 2018 e o aumento da alíquota previdenciária para os que ganham acima de R$ 5,5 mil. A liminar será submetida ao Plenário do STF após o término do recesso forense, em fevereiro. Antes disso, o governo tenta convencer a presidente do Supremo, Carmen Lúcia, a tomar uma decisão monocrática favorável à MP. Ao conceder liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5809, ajuizada pelo PSOL, Lewandowski questionou o aumento da alíquota da contribuição previdenciária, “que passa a ser arbitrariamente progressiva, sem qualquer consideração de caráter técnico a ampará-la”. Também justificou a manutenção dos reajustes: “Não se mostra razoável suspender um reajuste de vencimentos que, até há cerca de um ano, foi enfaticamente defendido por dois ministros de Estado e pelo próprio presidente da República como necessário e adequado”.

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