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Com a chegada do inverno, a equipe de rugby da UFRJ criou uma Campanha do Agasalho para ajudar pessoas carentes que sofrem com o frio. São cinco pontos de coleta: hall do Bloco A do CT, corredor principal da Escola de Educação Física e Desportos, Bandejão da Faculdade de Letras, módulo dos contêineres da Praia Vermelha (perto da Pedagogia) e CCS, próximo à farmácia. As doações podem ser feitas até 13 de julho. João David Júnior, aluno de Engenharia de Petróleo, está à frente da organização da campanha. Ele pede a doação de luvas, agasalhos, cachecóis e cobertores. Podem ser peças novas ou usadas, desde que estejam em condições de uso. Os donativos recolhidos serão entregues a uma instituição de caridade, ainda não definida. O estudante diz que o time tem tradição de realizar ações filantrópicas na universidade. “Todos os nossos atletas estão envolvidos nas nossas campanhas. São alunos dos mais variados cursos e centros da UFRJ", afirma João. Um mutirão para doação de sangue já está sendo programado para este semestre. Para mais informações, acesse a página do rugby no facebook. https://www.facebook.com/UFRJRUGBY/

Fernanda da Escóssia e Larissa Caetano

Entre baixos salários e uma rotina desafiadora de trabalho, quem ainda quer ser professor? No Brasil, só 2,4% dos adolescentes de 15 anos consideram a docência como carreira a ser seguida. Há dez anos, eram 7,5%. Os dados são de um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgado em junho. O estudo usa dados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) e mostra que o desinteresse pela profissão não é exclusivo do Brasil: em 60 países investigados, a proporção de adolescentes de 15 anos que desejam ser professores caiu de 5,5% em 2006 para 4,2% em 2015. Outro estudo, este do movimento Todos Pela Educação com 2.160 professores brasileiros da educação básica, indica que a profissão não é vista como atraente nem por quem a exerce: 49% dos docentes entrevistados não indicariam a carreira para um jovem. Entre os motivos desse desencanto estão os baixos salários e a falta de reconhecimento. Professores do ensino médio são os que menos recomendam a carreira. Os que mais indicam são os das etapas iniciais. Coordenadora responsável pela formação pedagógica das 27 licenciaturas da UFRJ, Maria Margarida Gomes diz que a docência é ao mesmo tempo marcada pelo idealismo e pelo sentimento de pouco reconhecimento. “É uma carreira procurada por pessoas com engajamento social, que buscam espaço para atuar e educar”, afirma. Outro atrativo é a perspectiva de emprego – ainda que os salários sejam baixos, numa representação do pouco reconhecimento social, na avaliação de Margarida. “A escola privada não estimula o professor a se qualificar, fazer mestrado, doutorado. Acham que tem que parar no tempo”, avalia. A coordenadora, porém, disse que na UFRJ as licenciaturas têm tido alta procura. Cursos de Letras, Educação Física e Ciências Biológicas são muito disputados. Margarida lembra ainda que as licenciaturas por vezes atraem estudantes de classe média baixa, e muitos deles são os primeiros de suas famílias a obter um diploma universitário. Professora da Faculdade de Educação, Gabriela Honorato diz que os resultados das pesquisas não surpreendem, pois no Brasil a docência é historicamente desprestigiada e associada a baixos salários. “Por isso, muitas licenciaturas são um caminho para jovens de famílias mais pobres”, afirma. Aluno de História na UFRJ, Victor Brandão de Oliveira diz que a faculdade lhe apontou extremos: “Não vou dizer que sempre sonhei ser professor, mas enxergo um poder transformador. Vamos da desmotivação à esperança”. Aluna de Ciências Sociais, Gabriela Ciriaco não conseguiu vaga no ensino regular e fez curso normal – e os professores diziam que não valia a pena. No estágio, se apaixonou pelo trabalho. “Amo o que faço. A troca é maravilhosa”. Ao mesmo tempo, diz que não há visibilidade da importância do professor.

Trezentos professores participaram do Conselho do Sindicato Nacional (Conad), encerrado no último domingo em Fortaleza. O encontro definiu a agenda do movimento docente para o segundo semestre. As prioridades serão as mobilizações para reverter cortes orçamentários das universidades e a retirada de direitos pelo governo Temer. O Conad reuniu 61 delegados, 210 observadores de 70 seções, além de 32 diretores do Andes, entre 27 de junho e 1 de julho na Universidade Estadual do Ceará. A Adufrj mandou delegação com sete pessoas, escolhidas em assembleia. O encontro de Fortaleza foi marcado pela posse no novo presidente do Andes, professor Antonio Gonçalves. A vereadora Marielle Franco, assassinada em março no Rio, foi homenageada durante o evento no Ceará.

Uma aluna da Faculdade Nacional de Direito teve o primeiro caso de sarampo notificado no Rio este ano. O resultado preliminar do exame foi positivo e aguarda confirmação do diagnóstico pelo laboratório de referência nacional da Fiocruz. Depois disso, a UFRJ iniciou ações de prevenção da doença, com vacinação no campus da FND, no centro. Em nota, a UFRJ informou que, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, há quatro casos de sarampo em investigação no estado. O local da provável infecção está em análise. A estudante participou dos Jogos Jurídicos em Petrópolis, no início de junho. A Gerência de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria Estadual emitiu alerta sobre a “possibilidade de reintrodução da doença” no estado diante desse episódio. Na FND, técnicos da Secretaria de Saúde aplicaram o protocolo de segurança recomendado, e alunos da turma da estudante foram vacinados na semana passada. Esta semana, a vacinação foi aberta à comunidade acadêmica. Em 2017 a cobertura vacinal do estado para o sarampo em crianças de até um ano de idade foi de 94,8%. A vacina está disponível conforme calendário de vacinação do Ministério da Saúde. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral e altamente contagiosa. Os principais sinais são: febre alta, conjuntivite, irritação na pele e manchas vermelhas pelo corpo, tosse, coriza, dor de garganta. A prevenção é a vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola. São duas doses com intervalo mínimo de um mês. Pelo calendário vigente, a tríplice é aplicada em crianças a partir de 1 ano. Quem nunca se vacinou deve tomar a vacina. O mesmo vale para quem não tem certeza se é vacinado.

Negociação com a Unimed está em andamento. Diretora da Adufrj, a professora Ligia Bahia afirma que o Sindicato não hesitará em buscar os direitos dos docentes na Justiça, se o percentual do reajuste permanecer elevado O professor Paulo Carrilho Soares Filho tomou um susto ao ver o boleto do plano de saúde da Unimed, contratado via Adufrj. O valor anterior, de aproximadamente R$ 1,9 mil mensais, subiu para mais de R$ 2,7 mil. Um aumento de 42,5%. Carrilho, assim como outros docentes, entrou em contato com o Sindicato em busca de orientação: “Aqui em casa, o impacto no orçamento é duplo. Minha esposa, também professora, pagará o mesmo valor”, disse o aposentado do Instituto de Física, de 64 anos. Diretora da Adufrj e especialista em saúde pública, a professora Ligia Bahia afirma que o Sindicato já está negociando com o plano de saúde e não hesitará em buscar os direitos dos docentes na Justiça, se o percentual permanecer elevado.“É um índice muito alto em relação à inflação. Nós não vamos deixar”, disse. Ligia explica que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que não define o reajuste dos planos coletivos, fixou em 10% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares no período compreendido entre maio de 2018 e abril de 2019. Representante da administradora IBBCA, que negocia os convênios para a Adufrj, Miguel Gomes orienta os professores em situação semelhante à de Paulo a não pagar - por enquanto - os boletos, datados para o dia 20. Está em negociação com a Unimed uma forma de baixar o alto reajuste cobrado, que não atingiu todos os professores do convênio. “Os que ingressaram recentemente não sofreram este reajuste”, afirma Miguel. Uma possibilidade é transferir os docentes prejudicados com o aumento abusivo para uma nova apólice, exclusiva da Adufrj (na atual, os professores compartilham o convênio com outros servidores públicos). Pode ocorrer, ainda, a migração para uma apólice já existente da própria Unimed, com valores menores. Em último caso, existe a opção de sair para o plano de outra operadora. O sindicato possui convênios com Bradesco, Amil e Sul América, que não sofreram reajustes tão altos. Os resultados da negociação com a Unimed e as orientações da seguradora serão divulgados nos próximos dias.  

Contatos para informações sobre o plano de saúde

21- 3473-1999 / 3553-2470 / 98463-0886

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Corretor Miguel

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