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Larissa Caetano Tradicional publicação na divulgação científica do país, a revista Ciência Hoje está de volta. Um ano e meio após ter a circulação interrompida por dificuldades financeiras, a publicação renasceu neste mês de junho em formato digital e apostando na interatividade com os leitores. A proposta é chamar o público a opinar sobre os temas, tirando o o cientista da zona de conforto. “Usaremos as redes sociais para interagir com o público por meio de um vídeo e um resumo”, afirma a superintendente-executiva e diretora de Redação, Bianca Encarnação. “Queremos que o pesquisador escreva com base no interesse do público”, completa. Ildeu de Castro Moreira, presidente da SBPC, elogiou a iniciativa: “Trazer a divulgação científica para a comunicação pública, com leitores participando, é muito significativo. Vejo com satisfação a volta da revista em novos formatos”, diz. O formato impresso só será produzido para assinantes digitais que solicitarem. As assinaturas anuais variam de R$ 130 (só a versão para crianças) e R$ 480 (pacote completo impresso e digital). (Larissa Caetano).

Laboratórios da UFRJ estudam técnica, gestão e história do futebol. Ex-aluno da universidade, Parreira é professor de tática Fernanda da Escóssia e Gabriel Nacif Paes No país do futebol, ainda há quem pense que o esporte nacional não se aprende no colégio. Muito menos na universidade. Bola fora: o LabFut (Laboratório de Estudos das Ciências do Futebol de Campo, Futsal e Beach Soccer), criado em 2017 na Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da UFRJ, fez do esporte objeto de pesquisa científica e reúne pesquisadores que, para além de torcer, são também estudiosos do esporte trazido ao Brasil por Charles Miller. Idealizado pelos professores da EEFD José Fernandes Filho e Luis Antonio Verdini, o LabFut ganhou a parceria do Ministério do Esporte e da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, o que deverá garantir ao projeto uma sala no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. O técnico do tetra, Carlos Alberto Parreira, vai coordenar a parte sobre técnica e tática de futebol. As pesquisas compreendem fisiologia, com foco em desempenho e rendimento, gestão e, claro, questões técnicas e táticas, como o esquema mais eficaz para a Seleção Brasileira abrir o “ferrolho” suíço no jogo de domingo (17/06), na estreia da Copa do Mundo da Rússia. “Criamos o LabFut porque a produção científica nacional sobre futebol não é proporcional ao peso do futebol no nosso país”, afirma Verdini, para quem isso se explica pela distância entre prática e o mundo acadêmico. “O futebol é um objeto difícil. Primeiro, por ser algo do qual todo mundo acha que entende. Outra dificuldade é que normalmente o cientista estuda algo com tempo para observar os resultados. No futebol, isso é simultâneo”, afirma. A UFRJ tem apostado na tabelinha entre ciência e futebol. Criou uma especialização que tem Parreira entre os professores. Vários ex-alunos disputaram Copas do Mundo como jogadores, técnicos ou membros da comissão técnica. O grupo, do qual fazem parte o técnico Antônio Lopes, Parreira e o fisiologista Paulo Figueiredo, professor da EEFD, foi homenageado este mês na escola. No Instituto de Psiquiatria, um projeto já usou o futebol como tratamento auxiliar. Um dos responsáveis pelo projeto era o psiquiatra Afonso Reis, ninguém menos que Afonsinho, craque que em 1971 conseguiu na Justiça o passe livre 27 anos antes da lei que garantiu o mesmo direito aos atletas. Na Copa, o LabFut estará em campo, no sentido científico, com softwares e especialistas para analisar técnica, tática, fisiologia e gestão do futebol. Objeto de estudo não há de faltar. Futebol também é história O futebol também ajuda a contar a história de um país, e este é um dos focos do Laboratório de História do Esporte e do Lazer da UFRJ. Ligado ao programa de pós-graduação em História Comparada, o projeto reúne pesquisadores de outras instituições, como Alvaro do Cabo, da Universidade Cândido Mendes. Ele estudou as representações da Copa do Mundo de 1978 em jornais do Brasil e Argentina daquela época. Victor Andrade de Melo, professor da UFRJ e um dos coordenadores do laboratório, diz que é necessário refletir sobre a atual Copa: “É muito importante por conta do protagonismo de Vladimir Putin”, afirma, destacando que a competição serve como instrumento político para o presidente.

A Adufrj começou a discutir uma campanha para conquistar mais filiados. Pela proposta, divulgada na Assembleia Geral do dia 13, docentes que entraram na universidade a partir de 1º de janeiro de 2013 pagariam alíquotas menores para se sindicalizar. A contribuição mensal começaria em 0,2% sobre o salário bruto e cresceria de forma gradual até 0,8%. Kelvin Melo e Fernanda da Escóssia A Adufrj começou a discutir com os professores uma campanha para conquistar mais filiados. Pela proposta, divulgada na Assembleia Geral do dia 13, docentes que entraram na universidade a partir de 1º de janeiro de 2013 pagariam alíquotas menores para se sindicalizar. A contribuição mensal começaria em 0,2% sobre o salário bruto e cresceria de forma gradual, a cada dois anos, até o patamar atual, de 0,8%. A medida também seria aplicada aos ingressantes do período já filiados à Adufrj. Neste caso, a perda imediata de arrecadação mensal seria de cerca de R$ 20 mil, compensada futuramente com a ampliação da base. A Adufrj tem hoje 3.600 associados. O período a partir de 2013 foi escolhido para contemplar docentes que perderam direitos em comparação com os mais antigos. Ingressaram (ou vão ingressar) em nível inicial da carreira, independentemente da titulação, de acordo com a Lei do Magistério Federal, e já estão submetidos ao teto do regime geral da Previdência Social quando forem se aposentar. A iniciativa da direção busca fortalecer a Seção Sindical diante dos ataques à universidade pública. “Nossa profissão, tal como conhecemos, com ensino, pesquisa e extensão, está sob ataque. Querem replicar o modelo que cria um taxímetro, no qual o professor é só horista”, afirma o professor Felipe Rosa, diretor da Adufrj. Diretor do Andes e professor da FAU, Cláudio Ribeiro divergiu da proposta. Baseado em pesquisa anterior do Andes em várias universidades, observou que a alíquota não é o maior obstáculo à sindicalização. Já a diretoria da Adufrj entende que a situação é diferente na UFRJ: “Muitos colegas dizem que não se filiam por causa do valor da alíquota. Mas estamos iniciando o debate. Não quer dizer que a proposta esteja fechada”, resumiu a presidente da Adufrj, professora Maria Lúcia Werneck. Aprovada para o Instituto de Física, Camilla Codeço não tomou posse, mas já decidiu se sindicalizar. “É fundamental estarmos juntos para fazer as coisas acontecerem”. Lutar por melhores condições de trabalho dos professores, para ela, é o maior desafio do sindicato.   AÇÃO JUDICIAL PARA DOCENTES DO CAp A Assembleia do dia 13 autorizou uma ação judicial para beneficiar professores do Colégio de Aplicação. A Lei do Magistério Federal, de 2012, instituiu o chamado Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC, possibilitando que o pagamento de gratificação aos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico não se dê apenas pela titulação formal. O objetivo da ação é conquistar o RSC para docentes aposentados antes da vigência da lei, com efeito retroativo. Os professores Maria Lúcia Werneck (delegada), Felipe Rosa, Ligia Bahia, Tatiana Sampaio, Cristina Miranda, Regina Pugliese e Luis Acosta (observadores) vão representar a Adufrj no 63º Conad do Andes, em Fortaleza (CE), no fim do mês.   _____ (colaborou Elisa Monteiro)

Prefeitura da UFRJ não cumpriu a promessa de implantar o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) na Cidade Universitária até a primeira quinzena de junho. O convênio utiliza policiais em horário de folga no patrulhamento. Kelvin Melo e Elisa Monteiro A Prefeitura da UFRJ não cumpriu a promessa de implantar o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) na Cidade Universitária até a primeira quinzena de junho. Discutido com o governo federal e a Petrobras desde 2017, o convênio utiliza policiais em horário de folga para reforço do patrulhamento. A data de início foi anunciada em coletiva no dia 23 de maio. O prefeito universitário Paulo Mário Ripper disse, porém, que está acertada com o Comando Geral da Polícia Militar a manutenção do atual número de PMs, igual ao do Proeis, até o início das operações do programa. Questionado sobre o adiamento, Ripper afirmou que o contrato do Proeis ainda está sob análise da Petrobras, que mantém um centro de pesquisas no Fundão e vai custear o programa. Não arriscou nova previsão para a implantação: “Mais importante que a data é garantir este efetivo aqui”, disse, acrescentando que nenhum episódio violento ocorreu na ilha desde então. Em maio, dois professores foram vítimas de sequestro-relâmpago. Ripper reuniu-se com o comandante da PM, Luís Cláudio Laviano, e representantes da Petrobras no dia 12, quando ficou definida a permanência de quatro viaturas e oito homens na proteção do campus. Eles serão pagos pelo Regime Adicional de Serviço (RAS), com recursos do estado do Rio. Os dispositivos de contagem de tráfego, mostrados no último Boletim da Adufrj, foram retirados para análise dos dados e depois voltarão. A Prefeitura da UFRJ está divulgando o Sistema Nacional de Alarmes (Sinal), da Polícia Rodoviária Federal, criado para facilitar a localização de veículos roubados. No site www.prf.gov.br/sinal, o motorista preenche dados sobre placa, modelo e chassi para identificação do carro.

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, completam três meses hoje sem que culpados tenham sido punidos. A Adufrj cobra investigação e questiona: Quem matou Marielle e Anderson? Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, completam três meses nesta quinta-feira, 14, sem que culpados tenham sido punidos. Ainda não se sabe quem são os assassinos nem o que motivou o crime. A Adufrj mais uma vez manifesta solidariedade às famílias de Marielle e Anderson e se junta à sociedade civil na cobrança por investigação. É preciso repetir as perguntas: Quem matou Marielle Franco? Quem mandou matar? Por que mataram Marielle Franco?

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