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O manifesto dos cientistas contra o desmonte do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e em defesa da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou a marca de 8 mil adesões. Até o fechamento desta edição, já eram 8.048 signatários.

“As propostas de Lula para o próximo governo recuperam e ampliam em muito o que seu governo anterior realizou. Pontos essenciais serão a recuperação econômica do país, a melhoria do sistema educacional e da saúde pública, a extinção da fome e a preocupação com o meio ambiente”, diz trecho do manifesto.

O próximo passo dos organizadores é tentar atingir dez mil assinaturas. O documento está hospedado no site do Observatório do Conhecimento. Assine você também e compartilhe para seus contatos.

Acesse: https://cienciacomlula.observatoriodoconhecimento.org.br/

A comunidade acadêmica do Centro de Filosofia e Ciências Humanas se reuniu no dia 19 para debater o projeto de construção do novo espaço multicultural na Praia Vermelha. A ideia é que o centro substitua o antigo Canecão e que o prédio, abandonado há mais de uma década, seja demolido para dar lugar a uma praça aberta. O projeto é uma adaptação do controverso “Viva UFRJ”, elaborado na gestão do professor Roberto Leher e que buscava trocar espaços nos campi do Fundão e Praia Vermelha por assistência estudantil.

O presidente da AdUFRJ, professor João Torres, participou do debate.O dirigente fez um histórico sobre o processo de retomada do espaço e lembrou que a iniciativa partiu do ex-reitor José Henrique Vilhena. “A única coisa positiva que Vilhena fez em sua gestão foi iniciar a briga pela retomada do Canecão. Mas, por conta da (acertada) oposição ao seu mandato, os movimentos da UFRJ se colocaram naquele momento contra a universidade e apoiaram o tombamento do Canecão”, disse. Torres ainda explicitou a posição da diretoria da AdUFRJ sobre o tema. “É imperativo fazer algo por aquele espaço. Não dá para deixar o Canecão em ruínas, no coração da cidade. Hoje, o prédio é o anti-cartão-postal da universidade”, afirmou. Ele também defendeu o diálogo e que a decisão sobre o projeto passe pelas instâncias universitárias com “amplo e republicano diálogo com a comunidade acadêmica”.

Representante do Sintufrj, o técnico-administrativo Fábio Marinho lamentou que a discussão estivesse ocorrendo em plena campanha para o segundo turno das eleições e criticou o projeto. “Queremos a revitalização dos espaços universitários com recomposição orçamentária e não com privatização do patrimônio público”.

Isadora Camargo, representante do DCE Mário Prata, também fez coro contra o projeto. “A solução para a universidade não é reduzir os espaços universitários. Nossa resposta para a falta de recursos é vender patrimônio?”, questionou.

O vice-reitor da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão Rocha, era esperado para a apresentação de detalhes do projeto, mas não pôde comparecer devido a outro compromisso.

WhatsApp Image 2022 10 14 at 22.01.16Foto: Alessandro CostaJúlia Fernandes

O sábado (8) da Quinta da Boa Vista amanheceu com bolo, adesivo, alegria e muito diálogo com a população. O Comitê de Luta da UFRJ aproveitou o clima descontraído do parque para fazer campanha pela vitória de Lula no segundo turno. “As pessoas vêm aqui para relaxar, com as crianças, com os filhos. Elas vão passando e a gente vai conversando”, relatou a professora Nedir do Espirito Santo, diretora da AdUFRJ.
O aposentado José Rodrigues, que estava passeando pelo local, logo se aproximou da banquinha organizada pelo comitê. “Eu quero um Brasil de saúde, de educação. Um Brasil livre”. Rodrigues falou sobre sua expectativa para o fim do mês, com vitória do candidato petista: “Eu quero que, no dia 30, anunciem que foi eleito o presidente do povo”. Vendedor de algodão-doce, Ronaldo de Jesus concordou. “Tem que voltar ao que era antes, ao normal. A gente vai voltar a comer bem”, afirmou. 

No último sábado, dia 15, professores da UFRJ transformaram a Quinta da Boa Vista em sala de aula. Houve panfletagens e conversas com a população promovidas por docentes dos institutos de Física e de Biologia, e oficinas de cartazes realizadas por docentes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Escola de Belas Artes. Todos em apoio à candidatura de Lula. Muitas crianças participaram da atividade. Juliana Gracia levou as filhas gêmeas, Laura e Helena, de seis anos. "Vi o chamado nas redes sociais e vim preparada para minhas filhas fazerem arte", contou. "É muito importante inserir as crianças em ações em defesa da democracia. Vamos fazendo a nossa parte e espalhando amor".

Pai das gêmeas, André Rodrigues fala da relação de carinho com a universidade. "Fiz Geologia na UFRJ e hoje não poderia deixar de prestigiar essa atividade no Dia do Professor", afirmou. "Além de minhas filhas estarem ao ar livre, produzindo arte, elas estão reunidas com pessoas que têm o mesmo propósito que o nosso: um futuro longe desses dias sombrios".

Maria José Paiva, professora do ensino médio e estudante de Paisagismo da UFRJ, fazia sua caminhada quando se deparou com a banquinha da AdUFRJ. Não pensou duas vezes e pegou adesivos de Lula para distribuir entre conhecidos. "É incontestável o que Lula e PT fizeram em prol da universidade pública e dos institutos federais. Embora eu não seja muito afeita ao PT, é fundamental reconhecer o legado", avaliou. Sua amiga Márcia Lemos, professora do fundamental, complementou: "Nossa educação precisa ser defendida. Esse governo investe apenas na destruição da educação. Essa eleição pode realmente significar a continuidade ou o fim das universidades".

O professor João Torres, presidente da AdUFRJ, participou da atividade. Para ele, é importante que os docentes mantenham a mobilização nesta campanha de segundo turno. Cada dia conta. E no Dia do Mestre não poderia ser diferente. "Nesta eleição trabalho intensamente pela eleição do Lula. O motivo está escrito na frase que encerra o resumo do meu curriculum Lattes: 'Sem ciência e sem educação não há cidadania, prosperidade e inclusão', ilustrou Torres. "Só temos um caminho: votar no Lula", concluiu o professor.

 

Confira algumas imagens de Alessandro Costa/Adufrj:

 

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WhatsApp Image 2022 10 14 at 22.01.161Igor Vieira

Um ato contra os cortes nas áreas de Educação e Ciência alterou a rotina do horário de almoço do Centro de Ciências da Saúde, na segunda-feira (10). As entidades representativas da UFRJ — AdUFRJ, APG, DCE, Sintufrj e ATTUFRJ — ocuparam as escadarias do CCS para denunciar a crise orçamentária das universidades. Uma situação que não se modificou com o recuo do governo, na semana anterior, ao devolver R$ 328,5 milhões confiscados das instituições. Para modificar este cenário nos próximos anos, a professora Mayra Goulart, vice-presidente da AdUFRJ, alertou a comunidade sobre a importância de virar votos nesta reta final da eleição. “Converse com essas pessoas que vão votar em Bolsonaro que o que está em jogo é o Estado Brasileiro”. Decano do CCS e há 47 anos na UFRJ, o professor Luiz Eurico Nasciutti disse nunca ter visto a universidade pública sofrer tantos ataques. “Precisamos reagir”.

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