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IMG 8970Nova sede, campanha de filiação e de valorização dos professores estão no horizonte para o próximo ano

O último Conselho de Representantes do ano foi marcado por uma ampla participação de professores das mais variadas unidades da UFRJ. Estiveram presentes 24 representantes. A reunião aconteceu no dia 3 de dezembro, no Centro de Tecnologia. A exemplo do primeiro conselho da atual diretoria, esta reunião também foi encerrada com uma confraternização. Um dos assuntos do encontro foi a construção da sede própria da Adufrj. A diretoria acredita que a atual estrutura física da seção sindical deixa a Adufrj numa situação de fragilidade frente ao próximo governo. Isto porque ela ocupa uma sala do CT.

“Ainda dependemos de algumas tratativas com a administração da universidade, mas a reitoria está dando grande apoio”, disse a presidente Maria Lúcia Werneck Vianna. O próximo passo é uma reunião com a Procuradoria da UFRJ para buscar a formalização do terreno destinado à Adufrj para a construção da sede no Fundão.

A etapa posterior será a realização de um concurso para a escolha do projeto, por meio do Instituto de Arquitetos do Brasil. “Eles seriam encarregados por fazer o concurso e também para a fase de execução da obra”, explicou Maria Lúcia.

Os conselheiros concordaram que a construção da sede é um tema prioritário para o próximo ano. “Pelo menos precisa iniciar a construção. Sabemos que é algo que leva tempo, mas precisa começar”, destacou o conselheiro Jackson Menezes, de Macaé. Ele sugeriu a construção de um dormitório na futura sede, para atender aos docentes de campi afastados. Outra demanda é a construção de uma sub-sede da Adufrj em Macaé, com estrutura administrativa e sala de reunião.

UFRJ SEMPRE

Outro assunto debatido foi a campanha de valorização da UFRJ, que já está na rua, na sua primeira fase, com os temas: #SouoPr1meiro”, #SótemAqui e #UFRJSim. Uma das decisões da última assembleia foi incluir na campanha um enfoque de valorização dos professores da universidade. “O desafio maior é alcançar as regiões mais afastadas do Centro. É preciso ter outdoors e cartazes em Caxias, que tem 800 mil habitantes. São Gonçalo tem um milhão de habitantes que não conhecem a UFRJ”, sugeriu o professor Marcelo Melo, representante da Educação Física. “As pessoas não vão defender a universidade se não souberem a diferença que ela faz na sociedade”, completou.

A diretoria sugeriu, ainda, como parte de um trabalho de valorização da universidade, que os professores enviem artigos sobre suas pesquisas, das mais variadas áreas, para que a seção sindical tente publicá-los em jornais de grande circulação. Outras sugestões dos conselheiros prevêem inserção de temas da universidade em novelas, filmes e telejornais. Ainda, uma atividade na Quinta da Boa Vista com tendas e barracas que mostrem à população carioca a produção realizada na UFRJ.

CAMPANHA DE FILIAÇÃO

O último assunto da pauta foi a filiação de novos professores. “Há muita dificuldade em filiar os professores que ingressam na universidade, pois têm uma carreira diferente, um regime de previdência diferente e isto impacta nos seus salários”, afirmou Felipe Rosa, diretor da Adufrj. Maria Lúcia Werneck complementou: “É uma contribuição alta, especialmente para os novos professores”.

Para tentar resolver esta situação, os conselheiros debateram uma proposta alternativa de contribuição sindical, cujos percentuais começassem mais baixos e fossem aumentando conforme o tempo de universidade. Essa contribuição mais baixa seria estendida a todos os docentes que ingressaram na UFRJ a partir de janeiro de 2013. Os percentuais sugeridos são 0,2% do salário até o terceiro aniversário de ingresso; 0,5% do salário de três a seis anos desde o ingresso; contribuição integral (0,8%) após seis anos de universidade.

“Há uma estimativa de queda de 5% na arrecadação, que seria compensada se a Adufrj conseguir 200 novos professores”, informou Felipe Rosa. A proposta de alteração da contribuição à seção sindical precisa ainda ser submetida e discutida em assembleia da categoria. A Adufrj pretende estudar outras propostas de valores contributivos e apresentará em momento oportuno para debate em assembleia.

Reforma da Previdência, ameaça à liberdade de cátedra, ajuste fiscal na educação superior e possível ingerência do governo na escolha dos reitores. Essas foram algumas preocupações que os professores manifestaram nas reuniões de unidades organizadas pela Adufrj nas últimas três semanas Ao todo, foram oito encontros: dois na Faculdade de Educação, dois na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, um na Física, um no Centro de Tecnologia, um na Faculdade Nacional de Direito e outro no IFCS/IH.

Para reagir ao discurso contra o ensino superior público, os professores do CT defenderam ampliar a comunicação com o público externo e também com a comunidade interna. Na Física, explica o professor Miguel Quartin, existe o receio que o governo não confirme o nome escolhido pela comunidade acadêmica na próxima eleição para reitor da UFRJ. “Os procedimentos devem ser seguidos muito à risca”, afirma.

Na Educação, a preocupação é tão grande que a mobilização não vai parar nem mesmo com o recesso letivo. De acordo com a professora Jacqueline Girão, a ideia é promover encontros temáticos— sobre a reforma da Previdência, por exemplo — mesmo em janeiro e fevereiro. A manutenção da emenda constitucional do teto de gastos pelo governo eleito repercutiu na reunião da FAU: “Nossa principal preocupação é com o impacto do ajuste sobre a universidade”, disse o professor Gustavo Macedo. Já na FND foi criada uma comissão para atuar junto ao setor jurídico da Adufrj na proteção da comunidade universitária. “O cenário que se desenha para a universidade é tenebroso”, alertou a professora Mariana Trotta. No IFCS/IH, é grande a preocupação em garantir a liberdade de cátedra, informa o professor Antonio Jucá. Os docentes devem propor às direções dos respectivos institutos que sejam identificadas as pessoas que entram no prédio, para inibir a presença de provocadores nas aulas.

crise dos combustiveis obriga hu a reduzir cirurgiasAs unidades hospitalares da UFRJ também sofreram os efeitos da crise dos combustíveis. Nos últimos sete dias, cirurgias foram canceladas e consultas adiadas. O motivo: dificuldades de deslocamento de médicos, enfermeiros e pacientes.

No Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, das 40 cirurgias agendadas para 28 e 29 de maio, só 15 foram realizadas. Das 2.286 consultas previstas, foram realizadas 789. Desde segunda-feira, 29, a coleta de sangue para exames laboratoriais ficou restrita aos pacientes internados e não foi feita no ambulatório. O hospital manteve sua rotina de serviços, com restrições. Exames suspensos foram reagendados.Não houve falta de insumos. A Reitoria disponibilizou ônibus para auxiliar o transporte dos funcionários.

No IPPMG (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira), a direção flexibilizou escalas de trabalho. Nas Unidades Funcionais (UTI, UPI e Emergência), no Laboratório de Análises Clínicas, no Serviço de Medicina Transfusional, na Farmácia e na Radiologia, os plantões foram estendidos. Do mesmo modo, foram disponibilizados ônibus para os funcionários.

A falta de transporte prejudicou os pacientes: na segunda-feira (28), só 25% das consultas foram realizadas. Nenhum serviço, porém, foi interrompido. Todos os leitos de emergência, UTI pediátrica e enfermarias estavam ocupados. Estoques de medicamentos, materiais ambulatoriais e alimentos não sofreram problemas.

A Maternidade Escola teve problemas para abastecer as ambulâncias, mas não parou. As aulas pararam por uma semana, e o fim do semestre letivo será adiado.

remarcadas eleicoes para decanias do ct e do cfchAs eleições para escolha dos novos decanos do Centro de Tecnologia e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas foram adiadas por causa da greve dos caminhoneiros. No CT, a eleição foi remarcada para terça-feira (5) e quarta-feira (6). Os locais e horários de funcionamento das

urnas no Centro de Tecnologia estão mantidos: das 10h às 16h, no bloco B (Escola Politécnica) e no bloco H (Coppe). Já no bloco E (Decania, Escola de Química, Instituto de Macromoléculas, Nides) as seções funcionam das 10h às 16h e das 18h às 20h. O resultado sai em 7 de junho.

O CFCH vai divulgar na próxima segunda-feira (4) as novas datas. O Centro de Ciências da Saúde também tem eleição da decania agendada para o período de 4 e 7 de junho. As urnas estarão disponíveis em todas as unidades do centro.

Eleição da CPPD

Está marcada para os dias 26, 28 e 29 de junho a renovação de parte da Comissão Permanente de Pessoal Docente, formada por representantes de cada centro, e categoria. Os eleitos terão mandato de 3 anos. É responsabilidade do grupo analisar os processos de progressão docente, além das alterações no regime de trabalho e o cumprimento do estágio probatório.

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