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WhatsApp Image 2021 05 27 at 19.27.21O recadastramento anual dos aposentados e pensionistas do Poder Executivo Federal foi novamente prorrogado. Desta vez, até 30 de junho. O adiamento é uma medida de proteção contra a pandemia, uma vez que os beneficiários — idosos em sua maioria e, portanto, mais vulneráveis ao novo coronavírus — precisariam comparecer a uma agência bancária para fazer a chamada “prova de vida” e, assim, manter seus pagamentos. Enquanto o Ministério da Economia prorrogar os prazos, os benefícios não serão afetados. Mas aqueles que quiserem realizar logo o procedimento podem optar pela Prova de Vida Digital, sem sair de casa, por meio do aplicativo SouGov.br.

WhatsApp Image 2021 05 27 at 19.27.20Em dois dias seguidos, dois aparelhos de ar condicionado foram furtados do Instituto de Biologia. O local fica nos fundos do Bloco A do Centro de Ciências da Saúde, no Fundão. “É simplesmente o sexto aparelho em dois anos,”, desabafou a professora Christine Ruta, responsável pelo Laboratório de Biologia Integrativa de Organismos Marinhos, um dos atingidos pelos roubos. O problema é crônico e atinge outras áreas e unidades. As ocorrências foram registradas na Diseg (Divisão de Segurança), que verificou que o local carece de gradeamento para proteger os aparelhos. A prefeitura da UFRJ formalizará a recomendação à decania do CCS. “Nosso campus é aberto, o que facilita esse tipo de ação. Estamos mudando posicionamento de pessoal e viaturas para tentar minimizar o problema”, completou o prefeito Marcos Maldonado. A Diseg está fazendo recolhimento de imagens das câmeras de vigilância para tentar identificar pessoas envolvidas no crime. Há três dias, roubaram também os cabos de força, de cobre, do prédio novo do Instituto de Física, ao lado do CCMN. Os bandidos fizeram um buraco no muro que separa o prédio da área externa. “Infelizmente não é a primeira vez. Já levaram torneiras e outros objetos de metal. Provavelmente para vender”, lamentou o vice-diretor da Física, professor Antônio Carlos Santos.

WhatsApp Image 2021 05 22 at 10.38.48A UFRJ não pode fechar e está unida contra os cortes no seu orçamento e o projeto de destruição do governo Bolsonaro. Esse foi o principal recado que o encontro virtual organizado pelo Formas, o fórum que reúne as cinco entidades representativas da universidade, deu à sociedade. Com o tema “Universidade pública: referência, conhecimento e prática da democracia”, o ato foi um dos eventos do dia de paralisação, na quarta-feira (19) e contou com a participação de dirigentes das organizações que fazem parte do fórum: AdUFRJ, Sintufrj, DCE Mário Prata, APG UFRJ e Attufrj.
Segmento em situação de maior vulnerabilidade, sobretudo desde o começo da pandemia, foi dos terceirizados a manifestação mais comovente do evento. A representante da Attufrj, Waldinéa Nascimento, lembrou que o fechamento da UFRJ impactaria imediatamente os terceirizados. “A UFRJ não pode fechar porque os mais prejudicados serão os trabalhadores terceirizados, que logo no início sofrerão com o desemprego”, disse.
Defendendo a união nas manifestações, Waldinéa explicou a importância da representação da sua entidade. “Nem todo terceirizado pode estar nas manifestações, mas nós da Attufrj tentamos mantê-los informados”, explicou. “Alguns não sabem bem o que está acontecendo, mas todos sabem o que está faltando no seu prato, na sua casa”. A dirigente não poupou críticas à atuação do governo durante a crise da pandemia, apontando sua responsabilidade na tragédia. “O povo trabalhador está sofrendo os efeitos do que o governo faz com as pessoas. A retirada de direitos, a falta de recursos para a Educação e Saúde”.
A política do governo para a Educação e no combate à pandemia foi chamada de “desmanche” pela presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller. “Não se trata sequer de um desmonte o que estamos enfrentando. Desmanche significa tentar desfazer para que as coisas não se reconstruam, e quando a gente desmonta alguma coisa, a gente pode remontar”, explicou. Tratando especificamente da Educação, Eleonora falou da gravidade da crise. “Estamos sob o perigo da irreversibilidade das nossas instituições, de uma construção de décadas da pesquisa científica no país, de produção de conhecimento, cultura e arte”, alertou. Mas o tom da representante dos docentes foi de chamada à luta. “O ato é muito importante, um grande ensaio geral para o que o país precisa viver. Esse dia 19 de maio é uma grande preparação para o desafio histórico que vamos enfrentar em 2021”, disse Eleonora, ressaltando a necessidade da união para o enfrentamento ao grave momento.
WhatsApp Image 2021 05 22 at 10.37.20Os desmontes na pesquisa foram denunciados pelo aluno de pós-graduação Jorge Marçal, da APG UFRJ. Jorge fez um breve retrospecto do cenário, lembrando as ações do governo que esvaziaram o financiamento da pesquisa no Brasil, situação que foi agravada durante a pandemia. “Desde o ano passado denunciamos que temos visto cada vez mais cortes, ao invés de uma lógica de maior financiamento para a Educação e para a Ciência, Tecnologia e Inovação”, ressaltou. Colega de Jorge na APG, a doutoranda Natália Trindade trouxe uma mensagem de esperança para o ato. “Tudo que esse governo quer é que a gente desista. Nós queremos o contrário. A partir da luta coletiva é possível fazer a diferença”, conclamou.
“A nossa indignação coletiva é necessária e deve ser constante, para nos mover na luta”, disse a técnica Damires França, que falou pelo Sintufrj. Damires analisou a conjuntura para expor como o projeto do governo Bolsonaro, conduzido pelo ministro da Economia Paulo Guedes, pretende destruir o Serviço Público. “Sabemos que o plano deste governo é fazer cortes nos orçamentos da Educação, Saúde e Segurança Pública, porque uma vez sucateados eles podem ser fechados ou privatizados”, observou a dirigente sindical, que lembrou das ocasiões em que Guedes sugeriu oferecer vouchers para a população. Damires também denunciou que a reforma administrativa não vai afetar o Judiciário, o Legislativo e os militares, o que ela tratou como uma covardia do governo.
O protesto de rua contra os cortes ocorrido no dia 14, no Largo de São Francisco, Centro do Rio, teve nos estudantes o seu principal motor. A coordenadora-geral do DCE Mário Prata, Natalia Borges, fez um breve balanço do ato e convocou o corpo social da universidade para outras manifestações presenciais. “Foi um ato grande, que mostrou a força do movimento estudantil e de movimentos sociais, não só da UFRJ. E que não acabou na sexta-feira”, avaliou a estudante.

WhatsApp Image 2021 05 21 at 22.50.10 1No programa AdUFRJ no Rádio desta sexta-feira (28), os professores Eleonora Ziller e Josué Medeiros, diretores do sindicato, celebram a força da assembleia de quarta, 26, e convocam os ouvintes para participar do 29M, ato nacional em defesa das universidades públicas. O protesto será presencial e os organizadores pedem que todos usem máscaras, álcool em gel e preservem distanciamento social. O protesto está marcado para sábado, 10h, com concentração no Monumento do Zumbi, na Presidente Vargas. “A AdUFRJ estará presente com nossa bandeira, nossa esperança e nosso desejo de voltar a sonhar”, resumiu Eleonora.

WhatsApp Image 2021 05 22 at 10.31.03Fotos: Alessandro CostaNo Dia Nacional de Paralisação dos Docentes, quarta-feira (19), a UFRJ voltou às ruas para defender a universidade dos cortes orçamentários. Com o mote “A UFRJ não pode fechar”, as entidades representativas da comunidade universitária — AdUFRJ, Sintufrj, DCE Mário Prata, APG UFRJ e Attufrj — fizeram uma manifestação em frente ao campus da Praia Vermelha.
Quem passou de carro pelo local recebeu um material preparado pela organização da manifestação que explicava as razões do protesto e a importância da UFRJ para a sociedade. Com os sinais fechados, os representantes das entidades discursaram em defesa da universidade. O protesto foi cercado de cuidados contra a pandemia, com todos os participantes usando máscaras e com distribuição de álcool em gel. O distanciamento foi recomendado pela organização.
Também durante a manhã, o Andes organizou um encontro virtual para marcar o dia. A presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller, fez uma transmissão para o Andes diretamente da manifestação na Praia Vermelha. Em seu discurso, Eleonora olhou para o futuro, comparando as manifestações a ensaio geral para a luta unitária que acontecerá no país em defesa da Educação. “Um verdadeiro levante da educação pública brasileira contra esse governo genocida, contra a destruição das instituições universitárias”, disse Eleonora, que reafirmou a importância das universidades públicas para o país e denunciou o projeto de destruição do governo Bolsonaro. A presidente da AdUFRJ ainda celebrou a união da universidade, evidenciada pela articulação das entidades representativas na manifestação. “Estamos todos juntos construindo um movimento unificado em defesa da nossa universidade”.WhatsApp Image 2021 05 22 at 10.32.09Presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller
O encontro organizado pelo Andes contou com a participação de dezenas de representantes sindicais de todo o país, e dirigentes de universidades e institutos federais. A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, marcou presença no ato virtual, reafirmando a necessidade de recomposição do orçamento da educação superior. “Queremos retornar com as atividades presenciais, assim que as condições sanitárias permitirem, e esses cortes inviabilizarão o retorno presencial das nossas universidades”, explicou a reitora, que defendeu a Educação como “um direito de todos e um dever do Estado”. Denise também se opôs à nomeação de interventores nas universidades, prática que vem sendo adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, e terminou a sua participação saudando o Sistema Único de Saúde (SUS).

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