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O impulso macartista na Capes deveria cheirar a naftalina de conservadores passadistas. Mas não é bem assim. O trânsito fácil com o qual o preconceito ideológico vem ganhando abrigo em setores da sociedade brasileira é de assustar. No caso da Capes, como se sabe, parecerista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior negou um projeto de pesquisa que utilizava o materialismo histórico-dialético como método. O Andes-SN repudiou, em nota, a censura. O texto ressalta que as liberdades de pensamento e expressão são fundamentais para a Academia e para a democracia. A contribuição mais concreta ao debate do assunto foi dada por Osvaldo Coggiola, 2º vice-presidente da Regional São Paulo do Sindicato Nacional. Ele defendeu que, tanto os professores pesquisadores quanto os responsáveis pelos pareceres, tenham seus nomes divulgados publicamente, como ocorre em bancas de concursos. Isso significa, segundo ele, que os pareceristas devem responder publicamente por seus atos, como o da recente rejeição, que ele considera como “uma trapalhada primitiva e sem critérios”.

 

Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade da UFRJ, que completou um ano, vai abrir vagas para colaboradores voluntários, técnicos, alunos de graduação e de pós.

A expectativa é que a reitoria conceda bolsas para esse trabalho.  

Há necessidade, ainda, de apoio financeiro para digitalização de documentos e atas, providências que estão paralisadas por falta de verbas.

Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Quase no prelo

O professor Luiz Pinguelli Rosa tem um livro de memórias prontinho no seu computador.

Aguarda um momento mais adequado para publicá-lo.

Deu no New York Times

O conteúdo da seção Multimídia da página na internet do New York Times tem sido feito com imagens da Copa do Mundo no Brasil.

Isto apesar do desinteresse da população da nação imperialista pelo “soccer”.

 

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‘Não dá para fazer a Copa sem negros e pobres nos estádios’

Gilberto Gil


O ônibus sumiu

A empresa dos ônibus que circulam internamente ao Fundão entrou no clima de Copa e sumiu com a frota na sexta-feira, 13.

O tempo médio de espera nos pontos foi de 30 minutos.

E aí, prefeitura?


Mudos

No dia do fechamento desta edição (16/6), as centrais telefônicas do campus Fundão da UFRJ estavam parcialmente inoperantes, provavelmente devido ao rompimento de um cabo da Embratel. O dano teria sido provocado pelas obras da Transcarioca. 

Não havia previsão de retorno do serviço.


Bandejão

O horário de atendimento nos bandejões será mudado nos dias de jogos do Brasil e nos dias de jogos que acontecerão no Rio de Janeiro.

O Restaurante Central funcionará de 11h às 14h para o almoço e de 18h30 às 20h30. 

O Restaurante  do CT funcionará apenas para almoço das 10h30 à 12h45.

Para os jogos de julho, a escala ainda vai ser definida.


Museu Nacional fecha 

Atendendo a decreto da prefeitura do Rio, o Museu Nacional ficará fechado ao público nos dias 18, 22, 25 e 28/6 e 4 e 13/7 de 2014, devido aos jogos que serão realizados no estádio do Maracanã. 

Nos dias de jogos do Brasil, o expediente o expediente será até às 13h. Para os visitantes, o acesso às exposições nesses dias será de 10h às 12h.

Servidores em greve e estudantes marcam presença em ato antes da abertura dos jogos no Brasil

PM age com violência ao final do protesto

Elisa Monteiro. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Cerca de três mil pessoas participaram do ato “Nossa Copa é na rua”, realizado antes da abertura do torneio da Fifa, dia 12, na Avenida Rio Branco.  Na caminhada Candelária-Lapa, destacaram-se servidores da Educação, Saúde e Cultura, além dos estudantes. Trabalhadores do IBGE e Justiça também engrossaram a atividade, a primeira de uma série que acompanhará as datas de jogos do Brasil.

 “É uma atividade que congrega trabalhadores, movimentos sociais e o movimento estudantil em defesa da Educação, Saúde e Transporte públicos de qualidade e da moradia digna”, afirmou Sônia Lúcio (Regional Rio do Andes-SN). “Ela reúne um conjunto de reivindicações daqueles que vivem do seu trabalho e que têm sido confrontados com uma política que prioriza a utilização do fundo público a serviço do capital. E, ao mesmo tempo, este protesto se solidariza à luta pela livre organização e manifestação, em especial aos metroviários (de São Paulo), por sua bela luta”.

“A luta vai continuar na Copa e depois”, destacou Luis Acosta (conselheiro da Adufrj-SSind e integrante da direção eleita da Regional do Andes-SN no Rio). “Esta não é uma atividade contra a Copa. Mas a favor de que problemas sociais estejam também na agenda. O Andes-SN tem uma pauta salarial e por condições de trabalho e quer negociação real com o governo”, disse. 

 “Hoje estão em greve os técnico-administrativos das universidades e toda educação federal básica; além das redes municipal e estadual (básica de Educação)”, destacou o Luiz Sérgio Ribeiro, da coordenação geral do Sindscope e da direção nacional do Sinasefe e executiva da CSP-Conlutas. O dirigente fez um balanço positivo da mobilização: “Esta é uma atividade vitoriosa. Conseguimos reunir uma série de categorias em luta para dialogar com a população sobre a situação da Cultura, Educação e principalmente Saúde frente aos gastos milionários com a Copa no primeiro dia jogo do Brasil”, avaliou, destacando a dificuldade das categorias para que o governo federal negocie. “Esperamos abrir um canal”, avaliou.

Além dos excessivos gastos de recursos públicos, e da falta de investimentos nos serviços que atendem à população mais pobre, o ato questionou o “legado” das remoções e de mazelas como a exploração do turismo sexual. O carro de som apostou nas paródias de marchinhas de carnaval carioca para transmitir o recado: “Olha essa Copa pra quem é?/Não é pra mulher, não é pra mulher!/Não tem dinheiro pra saúde,/Não tem dinheiro pra educação./Não tem para o transporte./Pra Fifa, tem mais de um bilhão! Corta o dinheiro deles/Corta o dinheiro deles!”.

Truculência policial

 O ato, que caminhava em meia pista, tomou toda a Avenida Rio Branco, depois que um motorista de ônibus abandonou o veiculo, bloqueando o tráfego no sentido oposto. A Polícia Militar deixou a repressão violenta para a dispersão da atividade. Na Lapa, bairro boêmio e de apelo turístico, manifestantes foram agredidos violentamente com cacetes, bombas e spray de pimenta. O professor Pedro Guilherme, da rede básica, agredido e preso sem acusação, só foi liberado depois do término do jogo oficial. Outros professores com camiseta vermelha do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) foram espancados.

 
 
Em nota, diretoria da Adufrj-SSind defende direito de greve e manifestações
“A Diretoria da Adufrj-SSind se solidariza com todos os trabalhadores que tiveram seus direitos de manifestação cassados recentemente no Brasil. Os professores e metroviários que foram demitidos ou presos por fazerem greve ou por estarem presentes nas manifestações de rua evidenciam a inadmissível criminalização dos movimentos sociais que se aprofunda a partir dessas e demais ações arbitrárias. A prisão política, a intimidação, o assédio e a negação ao direito de greve não podem ser naturalizados e as manifestações em favor da conquista e ampliações de direitos sociais devem ser reconhecidas como pilares de construção de uma sociedade radicalmente democrática. Todo apoio à luta dos trabalhadores brasileiros!”

Ato no dia 5 denuncia gastos públicos com a Copa

Guilherme Karakida. Estagiário e Redação

Perto da Copa do Mundo, as ruas do Brasil são verdadeiros campos de lutas. Trabalhadores articulam atos para driblar a intransigência do governo com o objetivo de levantar mais verbas para a Educação, Saúde e Cultura. Embora o adversário seja difícil, os “jogadores” do povo acreditam que podem vencer. 

No último dia 5, servidores e estudantes caminharam juntos da Candelária até a Cinelândia. Cerca de 500 pessoas participaram da mobilização. Cantos de ironia ao megaevento esportivo foram entoados com frequência. Durante o trajeto, em uma demonstração de solidariedade às reivindicações do protesto, moradores e trabalhadores do Centro do Rio lançaram papéis picados do alto de alguns prédios. Ao chegarem à Cinelândia, os manifestantes se reuniram em frente à Câmara Municipal. A greve dos funcionários da Biblioteca Nacional, bem ali em frente, também foi lembrada nos discursos.

Para o diretor da Adufrj-SSind, Luciano Coutinho, é fundamental criar a consciência da importância de unificar as lutas. “As categorias em greve têm várias reivindicações em comum”, explicou. “A uma semana da Copa, os trabalhadores estão em movimentação, denunciando os gastos públicos com o evento e reivindicando seus direitos, o que é excelente”, afirmou.

Após muito debate, Consuni preserva caráter público e gratuito das atividades para a progressão

Discussão da carreira continuará nas próximas sessões 

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A regulamentação da carreira interna à UFRJ avançou em um ponto fundamental: a defesa da universidade pública e gratuita. O Conselho Universitário de 12 de junho aprovou que todas as funções de ensino, pesquisa e extensão que compõem o fazer acadêmico dos professores devem preservar o “caráter público e gratuito” para que sejam consideradas nas progressões e promoções. A expressão passou a fazer parte do caput do Art. 12 da Resolução que estabelece normas e critérios para o desenvolvimento na carreira docente na UFRJ. 

A emenda sobre a inclusão da expressão “atividades de caráter público e gratuito” foi encaminhada pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e gerou enorme discussão quando foi defendida para a pesquisa – para atividades de graduação, a emenda já havia sido aprovada sem polêmicas. Conselheiros se dividiram entre a defesa e a negação da emenda. A conselheira Maria Malta (Adjuntos do CCJE) explicou que esta inclusão preservaria as atividades fundamentais da carreira: “Esta é a percepção de que todas as atividades a serem consideradas para progressão na carreira de uma universidade pública e gratuita devem ser também públicas e gratuitas. Isto não impossibilita que colegas realizem outras atividades, mas não são essenciais da carreira”.

O conselheiro Milton Lopes Filho (Titulares do CCMN) foi um dos que se colocaram contrários à emenda para a pesquisa: “Acrescentar o público e o gratuito cerceia a enorme variedade das formas de atuação de um pesquisador. Não vejo como limitar a atuação da pesquisa e nem sei o que isso pode significar daqui a 15 ou 20 anos”.

Roberto Leher (Titulares do CFCH) alertou os conselheiros para o valor do tema: “Este debate é da maior importância para o futuro da universidade pública. Entidades particularistas podem gerar problemas éticos de enorme envergadura para a pesquisa. O que retira o caráter público é a intenção de compras de serviços. Quando uma empresa compra um serviço, a autonomia da pesquisa está comprometida. É possível uma pesquisa crítica sobre os transgênicos, se ela for financiada pela Monsanto? Por suposto que não. Vamos manter o caráter público de nossa universidade e de nossas pesquisas? Ou vamos acatar demandas particularistas?”.

Mauro Dória (Titulares do CCMN) criticou a emenda da CPPD e defendeu a manutenção do texto original: “Acredito que esta proposta é muito ruim porque ela vem colocar um ponto de interrogação no que discutimos. Essa discussão está seguindo um viés complicado, porque este documento, como está, foi feito baseado em pontos de convergência”.

A ouvidora Cristina Riche chamou a atenção para a coerência das decisões do Consuni: “Não podemos defender público e gratuito para o ensino e não defender público e gratuito para a pesquisa. O texto precisa ser coerente. Já foi aprovada a emenda para o ensino”.

Eleonora Ziller (Adjuntos do CLA) fez proposição de acrescentar a expressão no caput do artigo, em vez de repeti-la em cada um dos grupos de atividade. A proposta foi bem aceita pelos conselheiros e uma votação foi realizada para aprovar a nova redação.

Elitismo no colegiado?

Diversos conselheiros reclamaram publicamente das dificuldades de ter sido mantida uma sessão do Conselho Universitário em dia de ponto facultativo e, portanto, de esvaziamento do campus do Fundão. As bancadas de técnico-administrativos e discentes mantiveram-se vazias até perto do meio-dia (a sessão começou às 10h) pelos problemas de locomoção na cidade. “Dois estudantes ainda não conseguiram chegar porque moram na Baixada Fluminense. Nós somos estudantes, não temos carro”, criticou a conselheira Maria Leão.

 

Consuni aprova moção em defesa da liberdade acadêmica

A professora Maria Malta, que na sessão do dia 5 de junho havia apresentado uma proposta de moção ao colegiado em defesa da liberdade acadêmica – citando o parecer da Capes que negou um projeto de pesquisa por se basear no Materialismo Histórico Dialético de Karl Marx (assunto noticiado na edição anterior do Jornal da Adufrj) –, reapresentou o texto para debate e aprovação no Consuni. “O que esta moção defende é a ampla liberdade acadêmica de pensamento. A essência do parecer é negar um projeto de pesquisa por diferença ideológica quanto ao método. A ideia é afirmar a pluralidade de pensamento”. A moção foi assinada por 25 conselheiros.

Mas houve quem não quisesse correr o risco de criticar um parecer do órgão de fomento, como o conselheiro Afrânio Kritski (Titulares do CCS): “Não gostaria de votar essa moção, acho que o Conselho não deve se manifestar sobre isso, até porque não sabemos se o recurso (apresentado à Capes para que revisse o parecer) já chegou ao conhecimento do órgão. Essa é uma decisão açodada que eu não gostaria de tomar contra o maior órgão de fomento da pós-graduação do Brasil”.

O pró-reitor de Extensão, Pablo Benetti, defendeu a aprovação da moção e criticou duramente o parecer da Capes: “Esse parecer está relacionado a uma perseguição de pensamento e atenta contra a liberdade científica. Acredito que, aprovando essa moção, nós ajudaríamos a Capes a não mais basear um parecer em questões ideológicas”.

Walter Suemitsu, decano do CT, também defendeu a moção alegando que o marxismo é reconhecido como método científico e que “não se pode confundir ciência com ideologia”.

O Consuni aprovou a moção quanto ao mérito, mas o texto final será reescrito por uma comissão, designada pelo reitor.

Direitos Humanos

Outra moção aprovada, apresentada pela ouvidora Cristina Riche foi pela defesa dos direitos humanos, desrespeitados nos preparativos para o Mundial de futebol e as Olimpíadas.

 

Cadernos Adufrj no Consuni

Coube à 1ª vice-presidente da Adufrj-SSind, Luciana Boiteux, apresentar a recém-lançada revista Cadernos Adufrj ao Consuni: “Este é um novo espaço de diálogo da Seção Sindical com a comunidade acadêmica e a sociedade”.

Cadernos é um veículo trimestral de distribuição gratuita na universidade — a publicação foi enviada para todos os sindicalizados, via Correios — e tem por objetivo aprofundar temas de maior fôlego. Cada edição terá um assunto central e contará com artigos de professores. Além disso, será composta de seções diversificadas com textos sobre filmes, livros e tudo o que permeia o universo da categoria. 

Regulamentação da carreira

A dirigente falou, ainda, da expectativa da Adufrj-SSind com relação à regulamentação da carreira docente: “A discussão da carreira não é corporativista. Ela perpassa pela discussão do papel do professor na universidade, do seu papel de educador e pela construção da universidade que queremos: pública, gratuita, de qualidade, aberta, autônoma”. 

Comissão da Verdade

Componente da Comissão da Memória e Verdade da UFRJ, a professora também pediu mais apoio institucional da universidade: “Faço esse apelo à reitoria para que os resultados sejam expressivos nessa reflexão dos 50 anos do golpe”.

Diretora Ana Maria Monteiro baseia-se em informações da equipe de manutenção da Prefeitura da Praia Vermelha para garantir segurança dos usuários da Unidade

A diretora da Faculdade de Educação da UFRJ, professora Ana Maria Monteiro, enviou para a Redação do Jornal da Adufrj alguns esclarecimentos acerca da matéria veiculada na edição nº 846, de 26 de maio, intitulada “Faculdade de Educação vive um dia a dia de perigos”. Na ocasião, a reportagem ouviu a professora Vania Motta e constatou, em visita ao prédio da FE, as precárias condições a que são submetidos alunos, professores e servidores técnico-adminitrativos.

No entanto, segundo a diretora, a equipe de manutenção da Prefeitura da Praia Vermelha afirma que os frequentadores da FE não correm perigos. E que, no caso de um incidente, há mais de uma rota de fuga: “O arquiteto do Escritório Técnico da Universidade (ETU) responsável pelo prédio liberou a entrada principal pela escada de madeira. Assim, contamos com três acessos: pela escada de madeira, acesso pela escada de mármore ao lado do elevador e um terceiro acesso  no corredor da sala 201 e que encaminha a uma escada do Fórum de Ciência e Cultura”.

Ela informou também que em 2013 foi criada e homologada pela Congregação da Unidade uma Comissão de Segurança do Servidor Público, “constituída pelo Chefe de Atividades Gerenciais, uma técnica em assuntos educacionais, dois docentes  especializados em saúde e gestão, e um estudante”. Esta comissão, segundo a diretora,

tem se reunido  com o engenheiro de Segurança do Trabalho da DVST, Justino Nóbrega, “para elaborar um plano de ações concernentes à melhoria das condições ambientais e de segurança do trabalho nas instalações”

Ana Maria Monteiro afirmou que a Unidade tem realizado constantemente procedimentos de dedetização nas instalações e que não há infestação de ratos, mas que “a presença de pombos e  morcegos independe” das possibilidades de controle por parte da Unidade, “pois são animais silvestres,  assim como os gambás que habitam o campus”. Disse ainda que há encaminhamento para realização de obras emergenciais para sanar problemas mais graves, mas que “os problemas do telhado do Palácio dependem de obras sob a responsabilidade do ETU e da Prefeitura da UFRJ”. As instalações do Palácio, de acordo com a diretora, “não atendem adequadamente as demandas de espaço para as atividades da FE, que recebe cerca de dois mil alunos”. Por isso, está sendo construído um prédio no Fundão, onde será instalada a Unidade.

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