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A versão digital da edição de lançamento do Cadernos Adufrj entra no ar no site da Seção Sindical ao meio-dia desta segunda-feira, 9 de junho. A edição impressa da publicação estará disponível na quarta-feira, 11 de junho, véspera da abertura da Copa do Mundo.

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O olhar crítico sobre o torneio da Fifa e sobre os Jogos Olímpicos de 2016 é o tema central da revista. A crescente ampliação do Estado policial e os efeitos disso na vida política de quem se insurge são assuntos abordados nos artigos.

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A Adufrj-SSind está criando essa nova mídia para oferecer um espaço de reflexão sobre a agenda da universidade e do país.

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Os autores dos artigos, que formam a maior parte do conteúdo deste número, são professores das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Educação Física, Letras e Planejamento Urbano e Regional.

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Os textos debatem, por meio de ângulos diversos, o impacto dos megaeventos esportivos e a sua articulação com um projeto de cidade com espaços privatizados. 

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Estudantes do DCE Mário Prata, da UFRJ, estão presentes na revista e fazem um balanço dos levantes de junho de 2013. Eles discutem as perspectivas do movimento de massas.

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As fotografias são outro destaque da edição do Cadernos Adufrj. Elas montam um desenho incontestável da conjuntura recente de repressão autoritária às manifestações de rua.

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A mercantilização dos esportes como espetáculo de massas e a fragilidade aguda das mulheres em situações de alta vulnerabilidade são abordados em estudos acadêmicos, mas apresentados em linguagem clara – o que é um convite à leitura.

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O lançamento do Cadernos Adufrj integra a celebração dos 35 anos da Seção Sindical.

 

14060972Foto: Silvana Sá - 27/08/2013Aposentados: um alerta

Na assembleia de quarta-feira, Salatiel Menezes, do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria, fez um alerta.

Ele contou que na Universidade Federal de Pernambuco, professores que se aposentaram como Adjunto IV à época que o nível correspondia ao topo da carreira, e que conquistaram na Justiça direito a salário equivalente ao novo topo de Associado IV, voltaram a receber o antigo salário de Adjunto, nas últimas semanas.

“A reitoria da universidade disse desconhecer a razão do procedimento do MPOG”, informou. 

“Nosso temor é que o governo use a situação como fato consumado e ainda estenda às demais autarquias”.

 

Repúdio

Professores do CAp-UFRJ aprovaram texto repudiando o tratamento dado pelo governador e pelo prefeito do Rio de Janeiro aos professores da rede pública.

Não há negociação e a resposta às reivindicações é repressão policial.

 

Agenda

José Henrique Sanglard, 1º secretário da Adufrj-SSind, anuncia que o Grupo de Trabalho sobre Ciência e Tecnologia volta a se reunir.

A reunião está marcada para quarta-feira, 11 de junho, às 17h, na Adufrj-SSind. 

Já o GT de Gênero e Raça, segundo a diretora Luciana Boiteux, retoma os trabalhos a partir de agosto.

 

Nelson Souza e Silva

A sessão solene do Conselho Universitário para celebrar a emerência do professor Nelson Souza e Silva, da Faculdade de Medicina, está marcada para este dia 10 de junho (terça-feira). A cerimônia ocorre às 13h, no auditório Rodolpho Paulo Rocco, no bloco K do CCS.

 
 

 

O olhar crítico sobre o torneio da Fifa e sobre os Jogos Olímpicos de 2016 é o tema central desta edição de lançamento da revista Cadernos Adufrj.

A crescente ampliação do Estado policial e os efeitos disso na vida política de quem se insurge são temas abordados nos artigos.

 Clique na imagem para ler a revista

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Já a etapa nacional está mantida para 8 a 10 de agosto, também no Rio de Janeiro 

Objetivo é assegurar participação de todas as entidades

Em função da agenda de mobilizações (Congressos e greves), as entidades que compõem a organização do Encontro Estadual de Educação — como
o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Regional Rio de Janeiro do Andes-SN — decidiram transferir a etapa fluminense para 26 de julho. O local será ISERJ, Rua Mariz e Barros, 273

O objetivo é preservar a participação de todas as entidades essenciais à luta pela Educação pública, bem como ampliar ao máximo o alcance entre estudantes, docentes e demais profissionais do setor no estado do Rio de Janeiro. As inscrições para o encontro seguem abertas e podem ser enviadas via link: http://migre.me/jwiNC. Da mesma forma, as contribuições para o caderno de textos do encontro ainda podem ser remetidas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Sobre o Encontro Nacional, mais informações podem ser obtidas na página nacional: www.facebook.com/2014ENE.

Mas continua a tarefa do movimento docente de construir as condições de mobilização necessária para enfrentar desafios como o PNE, assinala carta da diretoria e do Conselho de Representantes da Seção Sindical

Recesso acadêmico em breve foi outro fator mencionado

Elisa MonteiroEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Os docentes presentes à assembleia da Adufrj-SSind (34 sindicalizados e 21 não sindicalizados) do dia 4, no Instituto de Psicologia, avaliaram que ainda não é o momento para adesão a uma greve indicada pelo Setor das Federais do Andes-SN: “Motivos não faltam, mas a avaliação local é que não há condições, neste momento, para realizar uma greve na UFRJ”, disse Cristina Miranda, sobre reunião de Unidade realizada no Colégio de Aplicação. 

Entre as argumentações pela não paralisação, destacaram-se as relacionadas ao calendário: “Estamos finalizando o semestre. Não faz sentido greve exatamente no período de recesso”, argumentou Luis Acosta (Serviço Social) sobre a UFRJ. A deflagração da greve obteve apenas um voto favorável.

Para subsidiar o debate anterior à votação, a diretoria da Adufrj-SSind apresentou uma contribuição em conjunto com o Conselho de Representantes (CR) da entidade. A formulação aponta para a mudança de clima político em 2014 em relação às Jornadas de Junho de 2013: “Período em que as pautas foram muito mais difusas. As atuais manifestações combinam reivindicações em prol da ampliação de direitos com reivindicações trabalhistas e salariais, colocando em destaque o protagonismo dos sindicatos, de oposições sindicais e, também, de movimentos sociais que buscam garantir direitos sociais básicos”, diz um trecho.

O texto destaca que a tarefa do movimento docente é construir as condições de mobilização necessária para enfrentar os desafios imediatos apontados nacionalmente pelos professores: “A retomada da carreira nos moldes da proposta do Andes-SN, a reposição isonômica e paritária das perdas salariais, a melhoria da infraestrutura das IFES e o combate ao nefasto PNE”. A íntegra do documento pode ser lida em www.adufrj.org.br.

Poucas intervenções destoaram da avaliação. Nelson Braga (Física) disse que o país vive em um momento de grande valorização da Educação e do serviço público. Em sua visão, o governo oferece uma “maravilhosa oportunidade” para criação de “um sistema de mérito bem feito” que tornará a universidade “uma pirâmide de qualidade, de mérito”. Já Milton da Costa Lopes Filho (Matemática) acompanhou a linha de Afrânio Lineu Kritski  (Medicina) de que as dificuldades da UFRJ se referem a problemas de gestão.

O argumento foi contestado pelo presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro: “A gestão não explica o problema de saúde que tantos professores estão tendo. Ela não explica o número de substitutos que enchem a universidade, precarizando o trabalho de todos, nem as dificuldades que os professores enfrentam hoje para seguir sua formação”. “Não por acaso, vemos as mesmas dificuldades nas demais universidades e em todas as unidades”, frisou Cláudio. “O problema de gestão existe sim, mas ela por si só não resolve”. Cláudio destacou ainda que a política do Plano Nacional de Educação, que autoriza o repasse de recursos para a iniciativa privada no setor, explicita uma política educacional de fato “minimalista”.

 

AG repudia censura da Capes

Projeto foi vetado por opção pelo materialismo dialético

A Assembleia Geral da Adufrj-SSind aprovou, dia 4, uma moção de repúdio ao cerceamento ideológico na avaliação de projetos de pesquisa pelas agências públicas de fomento. O motivo para a denúncia foi um parecer do Edital do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) 071/2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que vetou projeto de pesquisa na área de Serviço Social de três universidades públicas (UnB, Uerj e UFRN): a justificativa é que teria sido utilizado, como referência teórica e metodológica, o materialismo dialético. E que, segundo trecho do parecer, “considerando a metodologia a ser empregada — cujos requisitos científicos não têm unanimidade — a proposta pode ser considerada pouco relevante”.

 No texto da AG, os professores da UFRJ se manifestam “contra qualquer tipo de patrulhamento ideológico que negue “cientificidade” ao método crítico-dialético, o que não pode nortear a atuação de uma agência de fomento, por comprometer os princípios da pluralidade e liberdade acadêmica”.

O posicionamento em defesa da liberdade acadêmica, no entanto, não obteve unanimidade. Maria Paula Araújo (IFCS), por exemplo, defendeu o argumento de que seria necessária leitura do parecer, bem como do projeto, para questionamento do mérito da questão. Já Leda dos Reis Castilho (Coppe) defendeu que não se devia “se meter no parecer de outros professores”. Ambas votaram com um pequeno grupo contra a manifestação pública da assembleia contra a censura da Capes.

Pesquisadores enviam carta a presidente da Capes

Professores das três Escolas de Serviço Social envolvidas elaboraram carta que contou com adesões de grupos, núcleos e revistas acadêmicas de todo o país contra o parecer. O documento, direcionado à presidência do Capes, questiona a restrição: “A decisão teórico-metodológica na atividade de pesquisa é conquista democrática fundamental da vida social e acadêmica no Brasil contemporâneo”. 

A denúncia sublinha que “cerca de 90% dos projetos aprovados no Edital Procad 071/2013 são das ciências exatas e biomédicas, o que parece uma clara e injustificável discriminação institucional”. Questiona ainda a pertinência do anonimato dos pareceristas e cobra a realização de bancas públicas.

 
Salário baixo assusta
Um dos vários motivos para mobilizar os docentes, o salário baixo da categoria foi ilustrado pela declaração do professor Afrânio Kritski, da Medicina: ele fez um jogo de adivinhação sobre quanto ele, um professor Titular, 40 horas, com mais de 30 anos de carreira, recebia. “São R$ 4,5 mil líquidos!”, disparou, ao final.

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