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Duas ações da Justiça Eleitoral na UFRJ e na UFF, nesta terça-feira (23), causaram reação da comunidade acadêmica. Os diretórios estudantis das duas universidades divulgaram nota conjunta de protesto Duas ações da Justiça Eleitoral na UFRJ e na UFF ocorridas nesta terça-feira, 23 de outubro, causam reação da comunidade acadêmica. Em Macaé, estudantes das duas universidades que organizam uma assembleia contra o fascismo denunciam ter sido alvo de intimidação por parte de fiscais. No campus da UFF em Niterói, agentes da Justiça Eleitoral fizeram uma inspeção e retiraram da Faculdade de Direito uma bandeira com a inscrição "antifascista". Segundo relatos de estudante da UFRJ e da UFF e de um professor da UFRJ em Macaé, os homens, usando coletes do TRE, entraram no prédio, que abriga cursos das duas universidades, e foram até uma das salas da Faculdade de Direito da UFF. Falaram com o professor que estava dando aula e disseram que procuravam os organizadores da assembleia estudantil - que acontece hoje, quarta, às 18h. Ao professor e a integrantes do Centro Acadêmico de Direito da UFF, os fiscais disseram ter recebido uma denúncia de que estaria havendo campanha ilegal no campus. Também perguntaram quem estava organizando a assembleia. Depois, afirmaram que acompanhariam a assembleia de hoje e "iriam deter estudantes que fizessem falas tendenciosas", acrescentando que "era proibido falar nome de candidato, qualquer candidato, em pergunta ou resposta". Também disseram, segundo os estudantes, que poderiam levar para a Polícia Federal quem desobedecesse. "Eles claramente disseram que iriam deter estudantes que fizessem falas tendenciosas. Não podia pronunciar o nome de candidato", relatou a estudante Larissa Franco, do Centro Acadêmico de Direito da UFF em Macaé. Ainda segundo Larissa, os estudantes passaram o dia hoje conversando com a direção das faculdades. "Qual o fundamento jurídico disso?", questionou Larissa. Rafaela Corrêa, diretora do DCE da UFRJ em Macaé, disse que a ação está sendo entendida como um ataque ao direito de organização dos estudantes. "A gente vai ser preso? Não pode mais fazer assembleia?", questionou. O professor Jackson de Souza Menezes, do curso de biologia da UFRJ em Macaé, disse que os docentes também acompanham com preocupação o episódio, entendido como uma ingerência descabida na autonomia universitária. "A assembleia é um movimento dos estudantes, uma coisa natural. Só vi esse tipo de ingerência na ditadura", afirma. "A gente começa a observar, de maneira contundente, que há uma vigiância, um monitoramento, e isso é preocupante". Em nota conjunta, os DCEs da UFF e da UFRJ protestaram: "Estão agora tentando calar a voz dos estudantes, estão tentando impedir que se possa ter um debate de ideias dentro da universidade e que tenhamos que permanecer calados, sem expor nossa opinião, sob risco de sermos penalizados, enquadrados como criminosos". A Adufrj procurou a Justiça Eleitoral hoje cedo em busca de um posicionamento sobre a ação em Macaé, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Depoimento de mãe de estudante, morto durante operação policial em junho deste ano, emociona encontro entre Fernando Haddad e lideranças de favelas, no Complexo da Maré Uma fala emocionada marcou o encontro entre o presidenciável Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), com lideranças de favelas do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (23). "Eu quero vocês na Presidência, porque eu não quero mais armas. Eu não quero que aconteça com outras mães o que aconteceu comigo", disse Bruna da Silva, que representou as famílias que sofrem com a violência do Estado. Em junho, ela perdeu o filho Marcus Vinícius, de 14 anos, durante uma operação policial. O jovem foi baleado enquanto ia para a escola: "Nós somos alvos o tempo todo. Somos pobres, pretos, favelados. Nós somos o alvo daqueles que querem ter mais armas", completou, em referência à campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Durante a atividade, realizada no Centro de Artes da Maré, os candidatos comprometeram-se a elaborar políticas para a geração de emprego e renda para os moradores de favelas. Também disseram que vão ampliar escolas em tempo integral e executar programas de habitação, saneamento e segurança que preservem as vidas nas comunidades. Manuela D'Ávila afirmou que a chapa tem por princípios a defesa da vida e mais direitos sociais. "Nós defendemos a vida. Defendemos a liberdade de ir e vir sem medo. A nossa chapa defende o acesso a uma educação de qualidade. Defende que mães e pais que trabalham tanto para sustentar seus filhos possam deixá-los numa escola em tempo integral, tranquilos de que lá estarão seguros e se desenvolvendo". Fernando Haddad falou sobre a transformação das famílias mais pobres, quando os jovens têm oportunidade de acessar o ensino superior. "Ficou provado que o jovem de periferia que chega à universidade pública transforma a sua vida e a vida de seus familiares. Ele aumenta a sua renda, aumenta a renda da sua família e vira espelho. Todos nós nascemos com algum talento. Se tivermos condições iguais, poderemos desenvolver esses diferentes talentos", disse o ex-ministro da Educação. Depois do encontro, Haddad e Manuela seguiram para os Arcos da Lapa.

Na reunião realizada no Auditório do CT, professores, técnicos-administrativos, funcionários terceirizados e estudantes aprovaram um intenso calendário de atividades até o dia das eleições A Assembleia Comunitária da UFRJ, realizada no auditório do Centro de Tecnologia nesta segunda-feira (22), aprovou a formação de uma frente ampla em defesa da universidade pública e contra o fascismo. Professores, técnicos-administrativos, funcionários terceirizados e estudantes também apoiaram um conjunto de posicionamentos básicos dentro da frente: contra a emenda constitucional nº 95 (do teto de gastos), contra as privatizações e contra a criminalização dos movimentos sociais. Um indicativo de greve geral da educação será debatido pela assembleia de cada categoria. Foram votadas duas moções: uma contra a apreensão do jornal Brasil de Fato por fiscais do TRE-RJ, na sede do sindicato dos petroleiros de Macaé; outra, contra a censura sofrida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) por parte do Tribunal Superior Eleitoral. Durante o encontro, ficou definido um intenso calendário de atividades até o dia das eleições: 23 de outubro - Encontro das favelas com Haddad, às 15h, na Maré; - Ato contra a violência sofrida por estudantes, 15h30, na UniRio (campus Urca); - Ato cultural na Lapa, às 17h. 24 de outubro - Panfletagem dos servidores públicos no Largo da Carioca, de 11h às 13h; - Sabatina com a candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila (PCdoB), com participação de Sônia Guajajara (PSOL) - local e horário ainda a confirmar 25 de outubro - Ato no Consuni para cobrar uma manifestação institucional sobre as eleições, às 9h30; 26 de outubro - Dia de mobilização, com atividades internas e externas à UFRJ 27 de outubro - Ato na Nova Holanda, 9h 31 de outubro - Próxima assembleia comunitária (local e horário a confirmar)

Quem chegava na manhã de hoje ao campus do Fundão se deparou com tiros, correria e perseguição policial no estacionamento do Centro de Tecnologia e na área de acesso aos blocos. Quem chegava na manhã de hoje ao campus do Fundão se deparou com tiros, correria e perseguição policial no estacionamento do Centro de Tecnologia e na área de acesso aos blocos. Por volta das 9h40, Assaltantes que fugiam da polícia entraram no estacionamento pelo bloco F e foram perseguidos. Houve troca de tiros. Três assaltantes foram presos, sendo um baleado. O quatro ladrão fugiu.   Segundo o subcomandante do 17º Batalhão, major Fábio Pinho, a ocorrência começou quando os quatro assaltantes roubaram as Lojas Americanas no Parque União, no Complexo da Maré. Levaram celulares e, na rua, roubaram um Honda Fit.   Chamada, a polícia começou a perseguir o grupo, que entrou na Linha Vermelha e de lá se dirigiu para a Cidade Universitária. Perto do BRT do Fundão, os assaltantes renderam um Spin preto, dirigido por um representante comercial que passava pelo local, e abandonaram o Honda Fit. Já bem perto da entrada do estacionamento do CT, renderam um Onix branco. O motorista tinha vindo deixar um colega numa unidade da Petrobras que fica dentro do campus.   "Eles me pararam, me fecharam, e mandaram sair. Mas fiquei nervoso, e o cinto não abriu", contou o motorista do Ônix, Luiz Parreira. A polícia chegou nesse momento, e o tiroteio começou. "Um policial então viu que eu era a vítima e mandou que eu ficasse deitado no chão, atrás do carro", contou Parreira.   Os assaltantes, armados, correram para o estacionamento do CT. Entraram pelo bloco F, e pelo menos dois saíram correndo em direção ao bloco A, assustando quem estava no local. É um horário de grande movimentação no campus, com muita gente lanchando ou conversando nas mesas e em frente aos quiosques.   Policiais saíram em perseguição aos assaltantes. Um deles jogou a arma do jardim. Os ladrões correram em direção ao Bloco A. Segundo o relato de um vendedor de um quiosque, um dos assaltantes chegou a passar andando, tentando passar por um estudante. Dois foram presos, e um foi baleado. O quarto assaltante está foragido.   Segundo o major Fábio Pinho, mais de 30 homens da Polícia Militar foram chamados em apoio à ação. O Honda Fit e a carga roubada das Lojas Americanas foram recuperados, assim como os outros dois carros.  

A edição 2018 da Semana de Integração Acadêmica da UFRJ contou com 5.605 trabalhos, entre apresentações, pôsteres, oficinas, minicursos e exposições. “A novidade deste ano foi não separar iniciação científica, pós-graduação e extensão, misturando alunos de diferentes unidades. Foi enriquecedor”, avaliou Fernando Zikan, professor de Fisioterapia da Faculdade de Medicina. “É a atividade mais importante da universidade não apenas pelo número de trabalhos, mas pelo potencial de integração e de reflexão crítica”, destacou a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues, depois da abertura oficial realizada dia 15, no auditório Roxinho do CCMN. Orientada pela professora Renata Simão, de Engenharia de Materiais, a mestranda Soraya Sakalem explicou que está desenvolvendo uma substância retardante de chama à base de HMDSO (Hexametildissiloxano). A matéria cria uma espécie de impermeabilização de tecidos, tornando jalecos e uniformes de bombeiros menos inflamáveis. Luisa Carvalho e colegas da Faculdade de Medicina apresentaram dados de pesquisa para diagnóstico da distrofia muscular de Duchenne (doença genética rara que causa paralisia em meninos a partir dos 12 anos). O trabalho é orientado pela professora Aline Chacon, do IPPMG, hospital referência no assunto.

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