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O Andes publicou a carta-síntese das discussões do 42º do Andes. O documento resume as resoluções da instância de deliberação máxima do sindicato nacional. O congresso foi realizado de 26 de fevereiro a 1º de março, em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará. Participaram 632 docentes de 86 seções sindicais.

"Entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março de 2024, na cidade de Fortaleza, no Ceará, terra de lutas e resistência de povos indígenas, quilombolas, de lembranças da Seca do Quinze, do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto e da resistência do povo sertanejo, realizou-se o 42º Congresso do ANDES-SN com o tema: “Reverter as contrarreformas, em defesa da educação, dos serviços públicos, das liberdades democráticas e direitos sociais”. Nossos murais e cartazes apresentaram a imagem de jovens que pulam sobre uma estrutura de madeira, retratando a intervenção humana numa paisagem em que as águas salgadas do mar resistem ao que está fora do quadro da imagem: o avanço da sombra dos prédios e da especulação imobiliária. Essa dialética entre o que está em quadro e fora de quadro marca não só a imagem, mas essa constante necessidade de resistirmos em uma sociabilidade com tantas contradições."

Leia a íntegra aqui.

 

Na segunda-feira (11) a diretoria da AdUFRJ reúne o Conselho de Representantes para debater a resolução aprovada no 42° Congresso do Andes, que indica a construção de greve no primeiro semestre de 2024. A ideia é que os conselheiros apresentem os informes sobre a situação das unidades. O CR será realizado às 14h, na sala 201 do Bloco D do CT e via Zoom.

Ricas intervenções culturais foram um dos pontos altos do 42º Congresso. A abertura foi ao delicioso som do maracatu. O grupo Maracatu Solar (foto), que atua com a divulgação da arte no estado do Ceará, recepcionou os participantes. Outra bonita apresentação foi a do professor da UFC e violonista Babi Fonteles, acompanhado pelos músicos Eliahne Brasileiro e Werbeson Avelino. O quarto dia de encontro contou com a presença dos músicos Assun, Luiza Nobel e Salles. Cantores e compositores negros da periferia de Fortaleza, eles trouxeram a força das lutas populares nas letras de suas canções.

O Centro de Convivência que abriga o congresso também recebe durante esta semana uma feirinha cultural e gastronômica de pequenos negócios locais. A exposição dá visibilidade a iniciativas comprometidas com a cultura do estado do Ceará e com a agricultura familiar.

As discussões do 42º Congresso do Andes revelaram que a atual direção do Andes mantém a tendência ao isolamento político. O sindicato não participou da Conferência Nacional de Educação, espaço que reuniu representantes de mais de quatro mil municípios brasileiros. Ao invés de se articular com outros movimentos de educação do país, os apoiadores da atual gestão do Andes decidiram realizar o IV Encontro Nacional de Educação, instância que reúne apenas setores filiados à CSP-Conlutas. “Precisamos de articulação ampla em defesa do Brasil democrático”, advertiu a professora Elisa Guaraná, presidenta da Adur-RJ.

43º Congresso será no Espírito Santo
Por unanimidade, Vitória, capital do Espírito Santo, foi eleita a sede do próximo Congresso do Andes. No evento do ano que vem serão definidas as chapas que disputarão a próxima eleição do sindicato nacional.

WhatsApp Image 2024 02 29 at 15.08.191Os filhos Gabriel e Andrew emocionados, ao centro. Foto: Eline Luz/Andes-SNA professora Marinalva Oliveira, titular da Faculdade de Educação da UFRJ, foi lembrada com saudade. Ela nos deixou em outubro. Os filhos Andrew Costa e Gabriel Oliveiraparticiparam da homenagem, em vídeo. “Falar do legado da minha mãe é para mim, falar de um binômio ligado a amor e luta”, disse, Andrew, emocionado.

Ele participa pela primeira vez como professor do congresso do Andes, pela delegação do Sindufap, a seção sindical da Federal do Amapá. “Iniciar minha carreira docente dentro da universidade onde a memória dela está muito presente, me faz ter uma dimensão ainda maior da sua importância afetiva e sob a perspectiva da luta”, disse.

“Eu diria, para defender a (memória da) mãe, continuem a luta”, continuou Gabriel, que inspirou Marinalva na luta anticapacitista e em linhas de pesquisa sobre educação e Síndrome de Down.

O professor Alex Soares, da Universidade Federal do Ceará, outro importante militante do movimento docente, também foi homenageado postumamente.

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