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WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52Como parte da estratégia de mobilização da categoria para a campanha salarial unificada dos servidores federais e pela recomposição do orçamento da UFRJ, a AdUFRJ marcou para o próximo dia 19, às 10h, o ato “Eu amo a UFRJ”. A manifestação terá como foco a luta por mais verbas para a universidade, que vem enfrentando sérios problemas de estrutura em algumas de suas unidades, por melhores salários, condições dignas de trabalho e mais bolsas. O ato será nas escadarias da sede regional do Ministério da Fazenda, na Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro do Rio.
“O fato de termos rejeitado a greve em nossa última assembleia não significa que estejamos desmobilizados. Muito pelo contrário, estamos empenhados em mobilizar nossa categoria e todo o corpo social da UFRJ em defesa da universidade e de nossos direitos”, disse a presidente da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, na abertura do Conselho de Representantes do sindicato, nesta quinta-feira (11). Ela apresentou as propostas de engajamento para o ato do dia 19, que será unificado. O Sintufrj já foi convidado e a assembleia do DCE Mário Prata de terça-feira (9) aprovou a participação dos estudantes na manifestação.WhatsApp Image 2024 04 12 at 22.21.03
Para divulgar o ato e garantir a maior presença possível de docentes, técnicos e estudantes, a AdUFRJ criou uma campanha de comunicação com o mote “Eu amo a UFRJ” em suas plataformas e redes sociais. Foram confeccionados adesivos, plásticos para veículos, panfletos, bottons e camisetas. De 15 a 18 de abril estão previstas panfletagens nos restaurantes universitários e nas unidades da UFRJ. Todo o material da campanha pode ser solicitado pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
WhatsApp Image 2024 04 12 at 22.22.33O sindicato também estimula a instalação de comitês locais para mobilização dos docentes. No CR, foram sistematizadas algumas propostas, como a realização de um debate multicampi, em maio, sobre a situação orçamentária da UFRJ e das IFES. O professor Luiz Wagner Biscainho, representante da Politécnica, sugeriu uma agenda de encontros, dentro e fora da UFRJ, nos quais as várias unidades possam mostrar à população o que é produzido de conhecimento na universidade. “Precisamos reconquistar a sociedade e mostrar a importância da UFRJ”, defendeu o professor. 

cnodsFoto: ASCOM/SGPRNa segunda-feira (18), o Observatório do Conhecimento participou da 2ª Reunião da Comissão Nacional dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (CNODS), realizada no auditório da Fiocruz, em Brasília. O encontro, que se estendeu durante toda a semana, acumulou discussões para a preparação do planejamento estratégico 2024-2026 e a elaboração de um documento base para o plano de trabalho da CNODS, além da criação de câmaras temáticas para implementar a Agenda 2030 no Brasil.
O Observatório do Conhecimento é membro do CNODS e foi representado pela coordenadora Mayra Goulart, presidenta da AdUFRJ e professora de Ciência Política da UFRJ.
“Como salientou Erika Kokay (deputada federal pelo PT do Distrito Federal), a CNODS chama atenção para o entrelaçamento necessário à toda reflexão acerca da garantia de direitos. Não há como pensar na configuração de políticas públicas isoladas, apenas uma reflexão conjunta sobre os diferentes objetivos do desenvolvimento será capaz de encontrar soluções eficazes”, destacou Mayra.
Instituída por decreto presidencial em setembro de 2023, a CNODS é um colegiado de natureza consultiva ligado à Secretaria-Geral da Presidência. O objetivo é contribuir para a internalização da Agenda 2030 no país, estimular a sua implementação em todas as esferas de governo e junto à sociedade civil, além de acompanhar, difundir e dar transparência às ações realizadas para o alcance das suas metas e ao progresso no alcance dos ODS.

Seções sindicais do Andes que fazem oposição à direção nacional pelo coletivo Renova Andes formularam uma carta ao presidente Lula com reivindicações, reflexões sobre a conjuntura política e apontamentos em relação ao que foi deliberado no 42º Congresso do sindicato nacional. No Rio de Janeiro, as diretorias da AdUFRJ e da Adur-RJ integram o coletivo.

"O 42º congresso do ANDES-SN, realizado em Fortaleza – Ceará, entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março deste ano de 2024, realizou uma rica discussão sobre a situação política, econômica e social do país, com foco na situação dos trabalhadores e trabalhadoras em suas lutas por direitos e reivindicações, em particular dos (das) docentes das universidades públicas, cujo papel relevante para o Brasil V. Exa. tem destacado em diferentes momentos após a sua vitória nas últimas eleições presidenciais.

Nós, diretorias das seções sindicais que assinamos esta carta, participamos ativamente dessa discussão e decidimos nos dirigir diretamente a V. Exa.

Temos a clareza de que a derrota do governo anterior e a sua eleição, presidente Lula, foi importante para que o Brasil voltasse à normalidade de um país em que as demandas do povo possam ser discutidas pelo próprio povo, através de suas organizações independentes, como é normal em uma democracia. Recuperar esse terreno foi uma vitória para todo o povo e, em particular, para os trabalhadores e as trabalhadoras.

Os (as) docentes das universidades se engajaram majoritariamente na luta para derrotar o governo anterior, eleger V. Exa. e restabelecer a democracia, para que prosseguíssemos, como trabalhadoras e trabalhadores que somos, a nossa luta e de todo o povo para que tenhamos em nosso país uma universidade pública, gratuita, democrática e socialmente referenciada."

Leia a íntegra do documento aqui.

Alegria, sororidade, colo materno, resiliência e luta foram alguns dos ingredientes da marcha de mulheres no dia 8 de Março. A Candelária foi o local da concentração do ato, que seguiu em passeata para a Cinelândia. A AdUFRJ estava presente com o já tradicional bandeirão de 10 metros de comprimento. A felicidade de ver tantas reunidas, contrastava com a dureza das pautas levantadas.

Pelo direito de ir e vir sem ser morta. Esse era o pedido de socorro que vinha de um grupo de mulheres imigrantes. A professora Joana Pardo, da Faculdade de Letras, estava entre elas. Colombiana, a jovem docente trazia um cartaz em homenagem a Julieta Hernández, artista venezuelana assassinada em dezembro passado, enquanto fazia uma viagem de bicicleta pelo Brasil. No Amazonas, sua rota para chegar até a Venezuela, Julieta foi roubada, estuprada e teve o corpo queimado antes de ser morta no interior do estado. “As migrantes sofrem uma extrema violência social e isto não é uma coisa exclusiva do Brasil. Precisamos de segurança”, disse.

Catalina Revollo Pado, professora visitante do Instituto de Psicologia, é liderança da Associação de Refugiadas, Imigrantes e Apátridas no Rio de Janeiro. “A insegurança é uma questão infelizmente comum a todas as mulheres que deixam seus países para viver em outros lugares”, lamentou. Contratada este ano pela universidade, ela estava emocionada. “Há dez anos, estava fazendo performance de dança latino-americana neste mesmo local. Agora volto como professora da UFRJ”.

Esse ano, a ala das mães com suas crianças estava ainda mais cheia e colorida. “Assim como outras mulheres lutaram para a gente estar aqui, eu hoje estou lutando para que a minha filha tenha mais direitos. Para que viva num país com menos violência e num mundo melhor”, disse Luciana Sousa, mãe da pequena Yara, de sete meses.

Do Colégio de Aplicação, a professora Maria Coelho faria em poucos instantes uma apresentação cultural com o grupo de maracatu Baque Mulher. “É urgente a gente voltar a ocupar as ruas. A luta das mulheres envolve o nosso corpo, envolve o direito à existência”, afirmou. “O fundamentalismo religioso prega a política de morte. Estamos aqui para reafirmar a vida”.

O direito ao aborto seguro também era pauta central do ato. “Somos um grupo feminista de cinco décadas de luta”, contou a professora Lena Lavinas, do Instituto de Economia. Ela carregava uma faixa com a inscrição: “Vovós pelo direito ao aborto”. “Estamos sempre na rua e sempre tentando desinterditar o debate sobre o aborto. Seja um governo de direita ou de esquerda, esse tema sempre é interditado. Não pode prevalecer uma visão conservadora sobre um direito das mulheres que é fundamental”, criticou.

A vereadora Marielle Franco, assassinada há seis anos, também foi lembrada em faixas e cartazes. Outras tantas inscrições lembravam o horror da guerra e pediam “Palestina Livre”. Mais de 25 mil mulheres e crianças morreram desde o início do confronto entre Israel e o Hamas. Elas são as principais vítimas do genocídio e correspondem a 70% dos mortos em Gaza.

Fotos de Fernando Souza

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O Andes publicou a carta-síntese das discussões do 42º do Andes. O documento resume as resoluções da instância de deliberação máxima do sindicato nacional. O congresso foi realizado de 26 de fevereiro a 1º de março, em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará. Participaram 632 docentes de 86 seções sindicais.

"Entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março de 2024, na cidade de Fortaleza, no Ceará, terra de lutas e resistência de povos indígenas, quilombolas, de lembranças da Seca do Quinze, do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto e da resistência do povo sertanejo, realizou-se o 42º Congresso do ANDES-SN com o tema: “Reverter as contrarreformas, em defesa da educação, dos serviços públicos, das liberdades democráticas e direitos sociais”. Nossos murais e cartazes apresentaram a imagem de jovens que pulam sobre uma estrutura de madeira, retratando a intervenção humana numa paisagem em que as águas salgadas do mar resistem ao que está fora do quadro da imagem: o avanço da sombra dos prédios e da especulação imobiliária. Essa dialética entre o que está em quadro e fora de quadro marca não só a imagem, mas essa constante necessidade de resistirmos em uma sociabilidade com tantas contradições."

Leia a íntegra aqui.

 

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