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Parar, discutir e organizar o movimento

Durante o Dia de Mobilização, temas como condições de trabalho, democracia interna, carreira e salários foram avaliados em reuniões docentes no Fundão e na Praia Vermelha

Atividades ocorreram em 10 de abril


Durante o Dia de Paralisação com Mobilização aprovado pela Assembleia Geral de 8 de abril, a Seção Sindical promoveu reuniões com docentes na ilha do Fundão e no campus da Praia Vermelha. Foi um dos momentos importantes para aprofundar a discussão relativa aos temas que afligem a categoria. Ao mesmo tempo, os diretores mantinham os colegas informados sobre os desdobramentos da reunião sobre carreira entre representantes do Andes-SN e do MEC, em Brasília (DF) (leia mais na página 2).

Quanto às condições de trabalho, a expansão sem a adequada infraestrutura provocada pelo Reuni foi mencionada como um dos fatores causadores dos problemas. Outra questão estaria ligada à dificuldade de obras de melhoria nos muitos prédios históricos (e tombados) da instituição. 

Mas também foi destacado que as condições de trabalho não se limitam apenas à infraestrutura física da UFRJ: o assédio moral e a crescente terceirização dentro da universidade também foram alguns exemplos citados.

A diretoria incentivou os participantes dos encontros para que fotografem, em suas Unidades, essas situações. O material deverá ser enviado para um novo perfil da Adufrj-SSind no Facebook com uma breve descrição. As imagens vão ajudar a inspirar o próximo outdoor da Seção Sindical na lateral do ex-Canecão (leia mais na página 3). 

PNE e autonomia universitária

Outro item discutido nas reuniões do Dia de Mobilização foi o Plano Nacional de Educação proposto pelo governo: o texto original, que já era ruim, conseguiu ser piorado em sua passagem pelo Senado. Naquela Casa legislativa, foram feitas mudanças que favorecem a utilização de recursos públicos no setor privado educacional. Agora, a matéria tramita na Câmara dos Deputados. Em resposta, o movimento docente prepara um grande Encontro Nacional no segundo semestre deste ano, em articulação com outras entidades. Ainda neste sentido, foi enfatizada a necessidade de integração das lutas do setor educacional público com as Jornadas de Junho, durante a Copa do Mundo.

Também houve a compreensão de que o PNE faz parte de uma movimentação maior de seguidos governos, sempre atacando a educação pública. No que diz respeito ao ensino superior, ele é visto como parte de uma contrarreforma universitária.  E se a autonomia das universidades públicas está sob ataque externo, também existe a necessidade de aprofundar o debate sobre a democracia interna: uma das tarefas mais importantes do próximo período, entendem os docentes, deverá ser retomar o debate da (hoje paralisada) Estatuinte. 

Funpresp

O Fundo de Previdência Complementar dos servidores públicos (Funpresp) continua assustando os docentes. E a recomendação do Andes-SN e da Adufrj-SSind prossegue na mesma linha, para antigos e novos na carreira: a categoria não deve aderir ao fundo.

Carreira e malha salarial

Os professores que participaram das atividades de mobilização compreendem que os salários devem ser recompostos, seguindo a malha proposta na carreira única do Andes-SN. O piso gerador da tabela toma como base o salário mínimo do Diesse e os valores conseguidos com as progressões e promoções obedecem a uma lógica que não existe nas carreiras atuais. E sem “penduricalhos”: deve haver apenas uma única linha no contracheque.

No caso da UFRJ, a preocupação imediata reside na regulamentação interna à universidade das normas de progressão e promoção. Que essa discussão seja feita de forma conjunta para todas as suas classes foi o princípio que norteou a maioria esmagadora das intervenções.

De acordo com Luciano Coutinho, diretor da Seção Sindical, o novo desenho da carreira acentua as disparidades e a “rivalidade entre os docentes”. “O que se observa é um sistema de avaliação a partir de parâmetros fictícios cujo objetivo, ao final, é criar barreiras intransponíveis”, afirmou.  Na reunião, foi destacada ainda a necessidade de mobilização em torno da regulamentação interna: “A UFRJ corre risco de aprovar uma regra ainda mais dura para seus professores”, completou Luciano.

14041441Reunião na Praia Vermelha aconteceu em tenda montada em frente ao CFCH. Foto: Marco Fernandes - 10/04/2014

 

 


Durante o Dia de Mobilização, temas como condições de trabalho, democracia interna, carreira e salários foram avaliados em reuniões docentes no Fundão e na Praia Vermelha

Atividades ocorreram em 10 de abril


Durante o Dia de Paralisação com Mobilização aprovado pela Assembleia Geral de 8 de abril, a Seção Sindical promoveu reuniões com docentes na ilha do Fundão e no campus da Praia Vermelha. Foi um dos momentos importantes para aprofundar a discussão relativa aos temas que afligem a categoria. Ao mesmo tempo, os diretores mantinham os colegas informados sobre os desdobramentos da reunião sobre carreira entre representantes do Andes-SN e do MEC, em Brasília (DF) (leia mais na página 2).

Quanto às condições de trabalho, a expansão sem a adequada infraestrutura provocada pelo Reuni foi mencionada como um dos fatores causadores dos problemas. Outra questão estaria ligada à dificuldade de obras de melhoria nos muitos prédios históricos (e tombados) da instituição. 

Mas também foi destacado que as condições de trabalho não se limitam apenas à infraestrutura física da UFRJ: o assédio moral e a crescente terceirização dentro da universidade também foram alguns exemplos citados.

A diretoria incentivou os participantes dos encontros para que fotografem, em suas Unidades, essas situações. O material deverá ser enviado para um novo perfil da Adufrj-SSind no Facebook com uma breve descrição. As imagens vão ajudar a inspirar o próximo outdoor da Seção Sindical na lateral do ex-Canecão (leia mais na página 3). 

PNE e autonomia universitária

Outro item discutido nas reuniões do Dia de Mobilização foi o Plano Nacional de Educação proposto pelo governo: o texto original, que já era ruim, conseguiu ser piorado em sua passagem pelo Senado. Naquela Casa legislativa, foram feitas mudanças que favorecem a utilização de recursos públicos no setor privado educacional. Agora, a matéria tramita na Câmara dos Deputados. Em resposta, o movimento docente prepara um grande Encontro Nacional no segundo semestre deste ano, em articulação com outras entidades. Ainda neste sentido, foi enfatizada a necessidade de integração das lutas do setor educacional público com as Jornadas de Junho, durante a Copa do Mundo.

Também houve a compreensão de que o PNE faz parte de uma movimentação maior de seguidos governos, sempre atacando a educação pública. No que diz respeito ao ensino superior, ele é visto como parte de uma contrarreforma universitária.  E se a autonomia das universidades públicas está sob ataque externo, também existe a necessidade de aprofundar o debate sobre a democracia interna: uma das tarefas mais importantes do próximo período, entendem os docentes, deverá ser retomar o debate da (hoje paralisada) Estatuinte. 

Funpresp

O Fundo de Previdência Complementar dos servidores públicos (Funpresp) continua assustando os docentes. E a recomendação do Andes-SN e da Adufrj-SSind prossegue na mesma linha, para antigos e novos na carreira: a categoria não deve aderir ao fundo.

Carreira e malha salarial

Os professores que participaram das atividades de mobilização compreendem que os salários devem ser recompostos, seguindo a malha proposta na carreira única do Andes-SN. O piso gerador da tabela toma como base o salário mínimo do Diesse e os valores conseguidos com as progressões e promoções obedecem a uma lógica que não existe nas carreiras atuais. E sem “penduricalhos”: deve haver apenas uma única linha no contracheque.

No caso da UFRJ, a preocupação imediata reside na regulamentação interna à universidade das normas de progressão e promoção. Que essa discussão seja feita de forma conjunta para todas as suas classes foi o princípio que norteou a maioria esmagadora das intervenções.

De acordo com Luciano Coutinho, diretor da Seção Sindical, o novo desenho da carreira acentua as disparidades e a “rivalidade entre os docentes”. “O que se observa é um sistema de avaliação a partir de parâmetros fictícios cujo objetivo, ao final, é criar barreiras intransponíveis”, afirmou.  Na reunião, foi destacada ainda a necessidade de mobilização em torno da regulamentação interna: “A UFRJ corre risco de aprovar uma regra ainda mais dura para seus professores”, completou Luciano.

14041441Reunião na Praia Vermelha aconteceu em tenda montada em frente ao CFCH. Foto: Marco Fernandes - 10/04/2014

Segundo ato sobre os 50 anos do Golpe e suas marcas na UFRJ
terça-feira, 8 de abril, 11h, no Teatro de Arena do CCS, Ilha
do Fundão.Com organização de: Adufrj-SSind, DCE, DASCF
e Coletivo de Mulheres da UFRJ


Convocamos cada um a ajudar a montar o outdoor de maio, na lateral do ex-Canecão: envie fotos que revelem os problemas de sua vida cotidiana na UFRJ para  a página do Facebook https://www.facebook.com/condicoesdetrabalhoufrj ao longo do mês de abril.

O Grupo de Trabalho de Comunicação e Artes da Adufrj-SSind vai produzir, inspirado por estas fotos, o novo painel que ficará exposto durante o próximo mês para que todos vejam a falta de prioridade do investimento público em educação!


1 - Fotografe sua precariedade cotidiana.
2 - Carregue a foto nesta página indicando em qual unidade ela foi tirada



 No dia 7 de abril (Dia Mundial da Saúde), haverá ato organizado pelo Fórum de Saúde do Rio de Janeiro. Com o lema "Da Copa eu abro mão; quero transporte, moradia, saúde e educação", a manifestação irá se concentrar no Largo da Carioca, às 16h.

ato-dia-mundial-saude-2014

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