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ALEXANDER KELLNER TOMA POSSE PARA NOVO MANDATO À FRENTE DO MUSEU NACIONAL ATÉ 2026

Nesta sexta-feira (6) aconteceu a posse comemorativa da nova diretoria do Museu Nacional. O professor Alexander Kellner, um dos arqueólogos mais respeitados do mundo, assume seu segundo mandato à frente da unidade. A vice-diretora é a professora Andréa Ferreira da Costa. Kellner conduzirá o museu até 2026 e dará continuidade ao trabalho de reconstrução do palácio destruído por um incêndio de grandes proporções em 2 de setembro de 2018. Para as comemorações do Bicentenário da Independência, a direção quer abrir ao público um espaço nunca antes visitado: o Jardim das Princesas, na lateral do paço. O jardim frontal também deve ser aberto ao público ainda neste ano. As obras completas estão previstas para terminar somente em 2026, na conclusão do mandato da atual diretoria. Um dos novos projetos é expor o acervo do museu em outros espaços da cidade, até que o palácio seja reconstruído.

 

CRIADO O NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DA UFRJ

O Conselho Universitário aprovou, por unanimidade, a criação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), em sessão especial realizada no dia 5. A iniciativa vai fomentar a articulação de estudos, pesquisas e atividades de extensão sobre relações étnicas e raciais nos diferentes campos de conhecimento desenvolvidos na UFRJ. O Neabi surge vinculado ao Fórum de Ciência e Cultura, como órgão suplementar. “É emblemático aprovarmos o Neabi como órgão suplementar na UFRJ neste momento em que nossas populações indígenas estão sob fortes ataques por parte de diversos membros da sociedade brasileira”, disse a diretora do campus Duque de Caxias, professora Juliany Rodrigues.

 

NOVA SUPERINTENDÊNCIA NA PR-3 VAI FACILITAR O PLANEJAMENTO

Dentro da pró-reitoria de Planejamento e Finanças (PR-3), o Consuni criou a Superintendência de Planejamento Institucional. “Como vivenciamos recentemente com a elaboração e aprovação do PDI da UFRJ em nosso Conselho, é fundamental para a nossa universidade que haja uma instância administrativa que se preocupe com a formalização desse trabalho fundamental para o planejamento das atividades de nossa Instituição”, diz trecho do parecer conjunto das comissões do colegiado. A modificação também atende legislação recente do governo. Em 2020, a Instrução Normativa nº 24 estendeu a todos os órgãos da administração pública federal a obrigatoriedade de elaborar, avaliar e revisar o seu planejamento estratégico.


A reunião do Conselho de Representantes, do dia 4 de maio, também aprovou o edital para as eleições complementares do Conselho de Representantes. A diretoria indicou os professores Felipe Rosa (Instituto de Física) e Angela Santi (Faculdade de Educação) para formarem a Comissão Eleitoral que conduzirá o pleito. O edital já pode ser encontrado AQUI. A diretoria também publicou o edital no jornal Extra, de grande circulação, conforme determina o regimento eleitoral.

As candidaturas devem se apresentar por listas com, no mínimo, um nome e, no máximo, o dobro do número de representantes titulares que os sindicalizados da unidade podem eleger. Por exemplo: unidades com até 60 sindicalizados têm direito a um representante, portanto as listas devem ter até dois nomes; de 61 a 120 sindicalizados, dois representantes e, assim, até quatro candidatos por lista. Já as unidades com mais de 120 sindicalizados têm direito a três representações e poderão apresentar listas com até seis nomes.

As eleições acontecem nos dias 6 e 7 de junho. As inscrições serão recebidas até o dia 27 de maio. Podem se candidatar os professores sindicalizados até 5 de fevereiro. São eleitores os docentes filiados até 6 de abril. As eleições vão acontecer de forma remota, via Sistema Helios.

WhatsApp Image 2022 04 30 at 13.25.36 1Um dos espaços mais democráticos da cidade, o Aterro do Flamengo foi escolhido como palco da manifestação carioca do 1º de maio. A expectativa é que um grande público se junte aos usuais frequentadores do parque para o primeiro Dia dos Trabalhadores presencial desde o início da pandemia. Quase todas as centrais sindicais assinam a convocação do ato, marcado para as 10h de domingo, na altura da Rua Silveira Martins. A AdUFRJ estará lá.
O sindicato vai montar uma barraquinha para distribuição de adesivos e panfletos com o mote “Professor Presente no 1º de maio! Pela valorização do trabalho docente”. “A universidade forma diversos profissionais, produz pesquisas que implicam na melhoria da vida da população. É importante dar visibilidade a esse trabalho que, muitas vezes, não aparece para a sociedade”, explica a professora Ana Lúcia Cunha Fernandes, diretora da AdUFRJ. No local, também haverá distribuição de bolo e café para acolhimento dos professores.
A diretora convida todos os colegas para o ato. “O Dia dos Trabalhadores é um dia histórico de luta. Especialmente desde a redemocratização. Será o primeiro ao que se pode ir desde o início da pandemia e temos a expectativa de que volte a reunir bastante gente”, afirma. “É importante os professores participarem exatamente para manifestar nossa insatisfação com as condições de vida em geral no Brasil, com a situação da Educação e da Ciência. Também será uma manifestação em defesa de direitos e da democracia, francamente ameaçados por este governo”, completa.
Markos Klemz, diretor do Andes e professor do IFCS, concorda que o Primeiro de Maio representa uma oportunidade de mobilização contra o governo Bolsonaro. “Temos muito o que fazer este ano para mobilizar as ruas a derrotar o Bolsonaro. O Primeiro de Maio é um destes momentos, ainda no primeiro semestre, para aquecer esta mobilização”. O docente avaliou de forma positiva a escolha do Aterro para a realização do ato. “Entendo que foi uma escolha acertada para agregar os trabalhadores que estão no seu dia de lazer. É um lugar que concentra trabalhadores de todos os lugares. Não é só quem mora ali nas proximidades que vai ao Aterro”.

GOVERNO NÃO NEGOCIA
O descontentamento com a defasagem salarial é outro elemento que deve motivar uma participação maciça dos servidores públicos federais nos atos de domingo, em todo o país. O governo estuda conceder um reajuste de apenas 5% para todo o funcionalismo. E somente a partir de julho. O índice sequer repõe a inflação acumulada dos últimos doze meses: 11,30%, segundo o IPCA. “Os 5% estão longe de contemplar a reposição das perdas salariais dos últimos tempos. Não representam nenhum tipo de compensação”, completa outra diretora da AdUFRJ, professora Karine Verdoorn.
Os servidores exigem um reajuste de 19,99%, que corresponde à inflação dos três primeiros anos do governo Bolsonaro. Mas, até agora, o presidente não estabeleceu nenhuma negociação com as entidades dos servidores. Em protesto, o funcionalismo realizou manifestações nesta quinta (28), em todo o país, com destaque para uma marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A passeata foi encerrada em frente ao Ministério da Economia. Mesmo com solicitação de audiência protocolada previamente, os servidores não foram recebidos mais uma vez. “Este governo, que vai para a grande imprensa falar em reajuste para os servidores e aumento de auxílios, não tem nenhuma preocupação de colocar estas propostas no papel e dizer: ‘servidores, está aqui o que temos a oferecer’. E aí a gente vai discutir. Mas nem isso eles fazem”, criticou David Lobão, coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

ATO EM SÃO PAULO

Em São Paulo, a manifestação do Dia Internacional dos Trabalhadores também deve atrair um grande público para a Praça Charles Miller (Pacaembu). Os organizadores do ato paulistano acreditam que o local, que sediou o primeiro comício pelas Diretas Já!, em 1983, pode se tornar um marco na luta pelo “Fora, Bolsonaro”. O ex-presidente Lula confirmou presença.
“Primeiro de Maio é um dia que a classe trabalhadora se reúne em todos os lugares do mundo para rememorar as lutas do passado e planejar as lutas do futuro. Aqui no Brasil, infelizmente, a situação é muito grave”, diz Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT. “Mais de um terço da população está desempregada ou no desalento. A fome e a miséria atingem milhões. Neste Primeiro de Maio, temos que fazer um grande ato para que o país mude de rumo”.

ILDEUANA CLARA SCHMID/ASCOM ABCO professor Ildeu Moreira recebeu a Medalha Henrique Morize em reconhecimento à trajetória em defesa e desenvolvimento da Ciência. A honraria, criada em 2014, foi concedida pela Academia Brasileira de Ciências. O nome da premiação é uma homenagem ao primeiro presidente da ABC, Henrique Charles Morize. “Um cientista com serviços muito relevantes para a ciência brasileira e um ídolo para todo físico”, afirmou Ildeu.

DINHEIRO NA CONTA DAS UNIDADES

A reitoria anunciou a liberação integral dos recursos do orçamento participativo — verbas que Centros e unidades podem utilizar para despesas cotidianas —, a partir da próxima semana. Tradicionalmente, as receitas eram distribuídas em duas ou três parcelas ao longo do ano. “Como o governo liberou 100% do limite de orçamento, estamos reproduzindo esta liberação para as unidades”, afirmou o pró-reitor de Planejamento e Finanças, professor Eduardo Raupp, em plenária de decanos e diretores realizada no dia 26. Ao todo, serão R$ 18 milhões — sendo R$ 2,5 milhões para investimentos - contra R$ 8 milhões de 2021. Ano passado, não teve recurso de investimento porque foi cortado integralmente pelo governo Bolsonaro. O pró-reitor também informou que a universidade vai rediscutir a matriz de distribuição dos recursos do orçamento participativo, para aplicação em 2023. A atual partilha é baseada em critérios pré-Reuni. “Ou seja, não reflete toda a expansão da universidade, nem a pujança da pesquisa e da extensão”, completou Raupp.

OPOSIÇÃO VENCE NO SINTUFRJ

A chapa 20, composta por uma frente de oposição à atual gestão do Sintufrj, conquistou 52% (1.625) dos votos válidos e venceu a disputa no primeiro turno contra a chapa 85, da situação, que recebeu 38,9% (1.217) dos votos válidos. Outros 9,05% (283 votos) foram destinados à chapa 10. Foram às urnas 3.235 pessoas entre os dias 18 e 20 de abril. Brancos e nulos somaram 110 votos. A posse está marcada para 25 de maio. “É um resultado histórico já que, desde 1991, eleições majoritárias não terminavam no primeiro turno. Nosso muito obrigado a cada um dos votos”, declarou em nota o grupo vencedor. Já a chapa 85 garantiu permanecer organizada, “lutando pelos interesses da categoria, em defesa da universidade pública e pela construção de um país mais justo e democrático”. A chapa 10 não se manifestou publicamente.

WhatsApp Image 2022 04 30 at 13.25.34 1Diretoria da AdUFRJ

Car@ colega, 

Professor presente. Esse é o nosso mote para lembrar que nós, professoras e professores da UFRJ, estamos novamente nas ruas. No próximo domingo, Primeiro de Maio, data tão simbólica para cada um e cada uma de nós, que lutamos por dias melhores, estaremos no Aterro do Flamengo para reafirmar nosso compromisso com a democracia, a Educação e a Ciência, valores tão atacados pelo governo negacionista de Jair Bolsonaro.
Este ano, o Dia do Trabalhador é diferente. Jamais o trabalho acadêmico foi tão desvalorizado e agredido por um governo que flerta com a barbárie e humilha alunos e docentes. A universidade pública e gratuita forma os profissionais do futuro, produz pesquisas que implicam na melhoria de vida da população — como a busca por vacinas ou a tecnologia de extração de petróleo do pré-sal —, democratiza e amplia o acesso de milhões de jovens ao ensino superior, inclusive com a adoção da política de cotas. Ainda assim, a gestão Bolsonaro insiste em atacar as universidades, cortar os recursos, interferir na escolha de reitores, boicotar a Ciência e asfixiar nossos salários, defasados em mais de 40%, segundo o Dieese.
Não vamos nos aquietar. Seguiremos ocupando as salas de aula e as praças do país, com alegria, resistência e conhecimento. Os servidores públicos federais exigem um reajuste de 19,99%, que corresponde à inflação dos três primeiros anos do governo Bolsonaro. Mas sonhamos com muito mais do que um salário decente. Queremos resgatar a esperança de um Brasil melhor, com mais universidades, mais Educação e mais Cultura. E com democracia, sempre. Para todos, todas e todes.
Participe! Vamos juntos mostrar a importância do trabalho docente no domingo, Primeiro de Maio, no Aterro do Flamengo, na altura da Rua Silveira Martins. A AdUFRJ montará uma banquinha com o nosso jeito de fazer sindicalismo, nossos materiais, café fresco, bolo, política e abraço. Venha com a gente!

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