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WhatsApp Image 2022 03 25 at 23.43.09A diretoria da AdUFRJ manifesta seu profundo pesar com o falecimento do professor Mário Carvalho, de 35 anos. O docente do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais desapareceu durante o temporal que atingiu Petrópolis na tarde de domingo e seu corpo foi encontrado no final da tarde de terça-feira. O Departamento de Filosofia divulgou nota em que destacou o carisma, a gentileza e o cuidado com que Mário tratava os colegas e alunos. “Deixa uma lacuna no coração de todos”.
Mário estava na mesma casa onde foram encontrados os corpos de Nelson Ricardo da Costa, de 59 anos, que também era professor, e da mãe de Nelson, Heloisa Helena Caldeira da Costa, de 86 anos. Mário ajudava o amigo a retirar a idosa de casa, quando o imóvel desabou.
O jovem professor, que era coordenador de graduação do curso de bacharelado em Filosofia, ingressou no IFCS em 2017. Mário já atuava como docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Lógica e Metafísica (PPGLM), o mesmo no qual se tornou mestre e doutor pela UFRJ.

WhatsApp Image 2022 03 18 at 22.39.10 1Faleceu no último dia 10 de março Maria Eloisa Guimarães, professora aposentada da Faculdade de Educação. Formada em Pedagogia pela UFMG e tendo feito o mestrado e o doutorado na PUC-Rio, entrou na UFRJ em 1984 como professora do Departamento de Administração Educacional, onde ministrou disciplinas como Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º graus e Currículo e Programas. Eloisa foi minha professora na segunda metade da década de 1980 e convivi com ela de forma mais próxima quando fui monitora daquele departamento.
Era bastante exigente e nos ensinou muito. Fazia parte de um grupo de professoras (a maior parte do corpo docente da FE à época era composta por mulheres) que marcou a nossa geração de estudantes e com as quais algumas de nós, suas ex-alunas, mantemos contato até hoje. Numa época em que o curso de Pedagogia sofria algum preconceito justamente por ser muito “feminino”, tais professoras foram um exemplo de inteligência, autonomia, independência e, sobretudo, compromisso com o trabalho acadêmico.
Professoras como Lúcia Siano, Helena Ibiapina, Sérvula Paixão, Luciane Falcão, Maria de Lourdes Fávero, entre outras, nos mostravam que o trabalho acadêmico não era uma mera “distração” para abstraírem das responsabilidades domésticas, mas sim uma escolha de vida que elas tinham feito engajando-se na vida da universidade, lecionando, desenvolvendo pesquisas, assumindo cargos de gestão.
Eloisa liderou uma pesquisa sobre a implantação dos CIEPs financiada pelo CNPq da qual participaram duas das minhas colegas daquela época: Rosita Mattos e Anna Rosa Amâncio. Tal pesquisa ocorreu logo no primeiro ano da implantação daquele projeto e seu objetivo era trazer para a reflexão acadêmica o funcionamento da escola de ensino fundamental.
Sua tese de doutorado Escola, Galeras e Narcotráfico, defendida em 1993 e publicada em livro pela editora da UFRJ em 1998, constituiu um estudo inovador para a época sobre violência urbana no cotidiano escolar e os padrões de relacionamento entre a escola pública e o meio urbano na cidade do Rio de Janeiro. Suas pesquisas sobre o tema da violência a levaram a formular, juntamente com outros pesquisadores, em 1996, a organização de cursos para a formação de delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro, numa época em que se começava a falar em direitos humanos. 

Ana Lúcia Fernandes
Diretora da AdUFRJ

IMG 4041 Helena Naderfoto: Arquivo AdUFRJA UFRJ concedeu o título de Doutora Honoris Causa à professora Helena Nader, titular da Unifesp. A cerimônia de outorga ocorreu em 16 de março. “Recebo esse título como mulher, professora, cientista, mãe, avó e, principalmente, cidadã. O cenário da pandemia nos revelou pelo menos dois Brasis: um solidário, voltado para buscar minimizar os impactos da covid-19. O outro Brasil, das fake news, dos anticiência, do desrespeito ao outro. Graças à luta diuturna, prevaleceu o Brasil solidário. Precisamos riscar do mapa esse Brasil homofóbico, que não se preocupa com a fome, com a educação, que destrói o meio ambiente, que ataca os nossos irmãos”, afirmou. Nader foi presidente da SBPC entre 2011 e 2017. E, desde então, é presidente de honra da entidade. A pesquisadora também ocupa por dois mandatos a vice-presidência da Academia Brasileira de Ciências desde 2016.

UFRJ TERÁ SISTEMA DE INFORMAÇÕES VACINAIS DE PROFESSORES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
A comunidade acadêmica da UFRJ terá um reforço na luta contra a covid-19. Um novo sistema, batizado de Passaporte Minerva, vai centralizar as informações vacinais de professores e técnico-administrativos. O sistema já está pronto e será lançado nos próximos dias. Foi desenvolvido pela Superintendência de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC), com parceria da Pró-reitoria de Pessoal. “O funcionamento é muito fácil. Cada unidade terá os gestores indicados e eles vão cadastrar os números de matrícula dos servidores vacinados. Estes servidores vão receber por e-mail um link para salvar o comprovante de vacinação”, explica Maria Tereza Ramos, superintendente administrativa da PR-4. Na ausência do comprovante de vacinação, será necessário apresentar o Certificado de Isenção Temporária de Apresentação de Comprovante de Vacinação para a covid-19, emitido pelo Centro de Triagem e Diagnóstico (CTD) da UFRJ.

Renato Janine profere
aula inaugural da Coppe

Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e ex-ministro da Educação (2015), o professor Renato Janine Ribeiro profere a aula inaugural de 2022 da Coppe, em 21 de março, às 11h, com o tema “Ética no mundo atual”. Antes, às 10h, haverá uma cerimônia de recepção aos novos alunos, com abertura feita pelo diretor da unidade, professor Romildo Toledo. Os eventos serão realizados no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), e serão transmitidos pelo canal da instituição no Youtube. Renato Janine Ribeiro é professor titular da USP desde 1994, onde leciona Ética e Filosofia Política, além de ser pesquisador sênior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e acadêmico emérito da Academia Paulista de Direito.

Nelson Braga é o novo diretor
do Instituto de Física

No último dia 10 de março, o professor Nelson Braga foi oficialmente nomeado no Diário Oficial da União como novo diretor do Instituto de Física da UFRJ. A consulta aconteceu em dezembro. Nelson assume a direção com a professora Simone Coutinho. Dentre os principais desafios de sua gestão, ele destaca o retorno às aulas presenciais e a transferência da unidade para o novo prédio, ao lado do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). “Estamos há dois anos sem dar aulas na universidade, devemos receber todos com muita segurança”, afirma. “Outra questão é a mudança para o prédio novo. Ainda precisamos de recursos para instalação de ar-condicionado, cercamento do prédio e estacionamento”, lista. O professor Nelson Braga vai conduzir o instituto pelos próximos quatro anos.

WhatsApp Image 2022 03 18 at 22.39.10A comunidade universitária recebeu com consternação a notícia do falecimento precoce do servidor Francisco de Paula Araújo. Ele era representante da bancada dos técnico-administrativos no Conselho Universitário e chefe da Biblioteca Central do Centro de Tecnologia. Francisco foi vítima de um câncer, descoberto já em fase terminal no mês passado. Ele morreu aos 42 anos em 12 de março, Dia do Bibliotecário. Francisco era um profissional altamente qualificado: doutor em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Políticas Públicas (Uerj), bacharel em Direito (Uerj) e em Biblioteconomia (Unirio). Advogado com atuação na área trabalhista, era editor-chefe da Agência Biblioo Publicações e Comunicação. O servidor deixou esposa e filha. A AdUFRJ lamenta esta irreparável perda e deseja força aos amigos e familiares neste momento de dor.

FSOU9481Foto: Fernando Souza/AdUFRJForam inauguradas nesta sexta-feira (18) as instalações do Centro Nacional para a Identificação Molecular do Pescado (Cenimp), que fazem parte do Instituto de Biologia da UFRJ. Construído com recursos dos ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e da Agricultura e Pecuária (MAPA), do CNPq e da Faperj, o Cenimp tem entre seus objetivos a pesquisa e o desenvolvimento em metodologias para análises genéticas de pescado e em aquicultura. O novo centro de pesquisa ocupa um espaço próprio de 400 metros quadrados e já conta com o maior banco de sequências de DNA de pescado da América Latina. Esse banco permite a identificação precisa de amostras de pescado mesmo quando processadas — na forma de filés — ou altamente processadas, como em bolinhos.

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