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Cinco pesquisadores foram dispensados de uma das mais importantes instituições culturais do País. A Adufrj é citada na matéria da Carta Capital por ter repudiado a nomeação da atual presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa pelo governo Bolsonaro, em outubro do ano passado. À época, a associação docente já criticava "a instrumentalização político-ideológica que estão sofrendo as instituições brasileiras".

De acordo com a Carta Capital, “O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira 8 a saída do diretor do centro de pesquisa da fundação, Antonio Herculano Lopes. A lista de dispensas inclui ainda a jornalista Jöelle Rouchou, a ensaísta Flora Sussekind, o sociólogo José Almino de Alencar e o cientista político Charles Gomes.

Confira aqui a matéria da Carta Capital: https://bit.ly/304cjzU

Uma petição eletrônica repudia a tentativa de desmonte do Centro de Pesquisas e do Centro de Memória e Informação da instituição. O documento cobra o retorno imediato de todos os nomes às antigas funções. Mais de 13 mil pessoas haviam assinado a petição até o início da noite desta quinta-feira (9).

SIDARTAO professor Sidarta Ribeiro, vice-coordenador do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e um dos mais renomados neurocientistas do Brasil, foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura, em 6 de janeiro.

Entre outros temas, Sidarta tratou do atual momento de desmonte da Ciência e Tecnologia no Brasil.

Confira o vídeo em: https://bit.ly/36AZFLt 

Nos últimos dias de 2019, a UFRJ lançou três editais para contratação de professores efetivos. No maior deles, são 114 vagas para a classe inicial da carreira de magistério superior, em sua maioria para o regime de Dedicação Exclusiva. A remuneração varia entre R$ 2.342,67 (regime de 20 horas com grau de aperfeiçoamento) e R$ 9.600,92 (regime DE com doutorado), mais os auxílios. A taxa de inscrição varia entre R$ 70 e R$ 200, conforme a titulação e o regime de trabalho do cargo pretendido.

Também estão abertos concursos para o cargo de Titular-Livre da carreira em quatro unidades, uma vaga em cada local: Faculdade de Medicina, Instituto de Física, Instituto de Matemática e na Coppe. Todos para o regime de Dedicação Exclusiva. A remuneração é de R$ 20.530,01, mais os auxílios. A inscrição custa R$ 300.

No Colégio de Aplicação, há duas vagas para o regime de Dedicação Exclusiva. O vencimento básico é de R$ 4.472,6, acrescido da Retribuição por Titulação (de R$ 5.143,54, no caso do doutorado), mais os auxílios. O valor da taxa de inscrição é de R$ 300.

As inscrições serão efetuadas, exclusivamente, via Internet por meio do sítio eletrônico, no período compreendido entre 10h do dia 4 de fevereiro e 2020 e as 23 horas e 59 minutos de 17 de março de 2020, considerando-se o horário oficial de Brasília.

Todos os editais podem ser encontrados no site da Pró-reitoria de Pessoal da universidade, em https://concursos.pr4.ufrj.br. A Central de Atendimento dos concursos pode ser contatada pelo email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone: (21) 3938-3196, de segunda-feira a sexta-feira, exceto em feriados, de 10h às 15h.

Confira a nota pública da associação dos reitores das federais sobre a edição da Medida Provisória para escolha de dirigentes universitários:

“A ANDIFES vê com surpresa e preocupação a edição de novas regras para a escolha dos dirigentes de universidades federais e também dos institutos federais, sem o devido e necessário debate com as instituições concernidas. Em edição extraordinária do diário oficial da véspera do natal, as novas regras foram veiculadas pelo poder executivo por Medida Provisória — instrumento que deve ser aplicado tão somente nos casos de “relevância e urgência”, em conformidade com o art. 62 da Constituição Federal de 1988. Não se vislumbra onde tais requisitos estariam aí presentes, tanto pela natureza da matéria regulada, quanto pelo fato de então estar vigente legislação anterior sobre o tema. A opção pelo uso de Medida Provisória impõe importantes regras às Universidades sem diálogo com as próprias comunidades universitárias — as maiores interessadas no tema — ou com o parlamento brasileiro, que deve ser, este sim, o lugar da apreciação e deliberação das leis. A desconsideração é tanto mais flagrante, se temos em conta as iniciativas legislativas sobre o tema que ora tramitam no Congresso Nacional.

A Medida Provisória em questão (MP 914) desrespeita ademais a autonomia administrativa das Universidades, fundamental para o bom funcionamento dessas instituições (art. 207 da CF/1988), desrespeitando em especial o papel de representação dos conselhos superiores de nossas instituições. Suprimir o papel desses colegiados, bem como ignorar as culturas democráticas internas das universidades mediante critérios alheios às suas histórias, significa potencialmente desestabilizar e convulsionar seus processos políticos, sobretudo pela imposição de critérios que favoreçam a nomeação de pessoas não legitimadas pelas próprias comunidades universitárias. Afinal, escolher seus próprios dirigentes é decorrência básica da autonomia universitária e princípio irrenunciável de nossas instituições.

E respeitar o próprio processo de escolha de dirigentes universitários implica também o respeito, ao final do processo, com o resultado desta escolha. Ou seja, reitor eleito, reitor nomeado. Essa é a posição da ANDIFES, tal como externada anteriormente em nota, aliás, bastante atual. Espera-se, assim, que as novas regras sejam objeto de revisão e diálogo por parte mesmo do governo, devendo certamente ser objeto de exame cuidadoso por parte do Parlamento, bem como de todas as demais instituições comprometidas com a educação e com a democracia brasileira.

Diretoria da ANDIFES
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior”

Em função do recesso de fim de ano, só haverá expediente na sede da Adufrj até 12h30 desta sexta-feira, 20 de dezembro. Retornaremos ao horário normal de funcionamento em 6 de janeiro.

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