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Combate ao tabagismo tem aliado na UFRJ

Valentina Leite
Estudante da ECO-UFRJ e estagiária da Adufrj

Muitos podem não saber, mas existe na UFRJ um importante aliado contra o vício do fumo: o Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (NETT). Criado em 2003, faz parte do Instituto de Doenças do Tórax, que fica no Hospital Universitário.  

“Para o tratamento, nosso público-alvo são os docentes, alunos e funcionários da universidade”, afirma Alberto José de Araújo, pneumologista e coordenador do núcleo. “Mas também abrimos espaço para os moradores de bairros próximos, como Ilha do Governador, Bonsucesso, Ramos e Complexo da Maré”, completa.

Após realizar a inscrição no núcleo, o usuário realiza uma entrevista médica, com testes para avaliar o grau de dependência química. Em seguida, deve comparecer a reuniões coletivas, com duração prevista de 12 meses. “No primeiro mês, as consultas são semanais; depois, quinzenais e; a partir de três meses, passam a ser mensais”, explica Alberto. Quando completa um ano no programa, o participante recebe certificado.

O NETT irá integrar, a partir de março, um estudo sobre o consumo, mitos e crenças associados ao uso do cigarro eletrônico e do narguilé, coordenado pela Faculdade de Medicina da USP. Além disso, uma das próximas campanhas do núcleo será no dia 31 de maio (Dia Mundial sem Tabaco).

Inscrições

Os interessados podem se inscrever no programa do núcleo no próprio instituto, pelo telefone 3938-2195 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Cresce movimento por mudanças no Andes

Grupo critica diretoria e avalia relação com central sindical Conlutas

Texto e foto: Kelvin Melo
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Insatisfeitos com os rumos do Andes, professores de 18 universidades criaram o Renova Andes, grupo de oposição à atual diretoria que participou do congresso de Cuiabá com camisetas, faixa e reuniões. O grupo existe desde o ano passado e experimenta um visível crescimento na categoria. As principais críticas do Renova Andes à atual diretoria são supostas práticas antidemocráticas nos eventos da categoria, a filiação à Conlutas e ao silêncio do Sindicato Nacional diante do impeachment da presidente Dilma. O Andes rompeu com a CUT, em 2005, e filou-se à Conlutas no ano seguinte. A central sindical, com forte influência do PSTU (principalmente) e do PSOL, criticava o tom governista da CUT durante os governos do PT. 

“É preciso fazer um balanço rigoroso da atuação da Conlutas”, explica a professora Celi Taffarel, da Universidade Federal da Bahia, uma das proponentes da tese do Renova Andes no Congresso de Cuiabá. Segundo ela, na base do Sindicato, há uma “inquietação” com as atitudes do Andes: “Com o golpe, a situação se agravou e cresceu a inquietação”.

Andes responde

A diretoria nacional do Andes contesta estes argumentos. Para a presidente da entidade, Eblin Farage, no Andes devem caber todas as forças políticas que tenham alguma representatividade na categoria: “O nosso desafio é fazer com que este sindicato não seja gerido pelos grupos, mas sim pelas deliberações de base”.

A professora discorda da crítica de falta de democracia nas instâncias do Andes: “Este sindicato é tão democrático que permite a um sindicalizado escrever um texto da sua casa, sem passar pela assembleia de base, e vir para o congresso defender a ideia”. Ela completou: “O problema, geralmente, é que as pessoas acham antidemocrático quando perdem em suas posições”.

Questionada se a direção do Sindicato não teria se distanciado da base da categoria na época do impeachment, Eblin também não concordou. Voltou a citar que as decisões do Andes são tomadas pela base: “A direção do Sindicato só tem um voto no Congresso do Andes”, afirmou.

Vigilante é roubada no Hospital Universitário

Dois assaltantes levaram a arma e o rádio de comunicação de uma vigilante do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. A assessoria da unidade divulgou hoje uma nota sobre o incidente, que ocorreu nesta terça (31), por volta de meio-dia e meia. Não se trata de caso isolado. Na sexta, de manhã, um professor teve o carro roubado. A direção do hospital cobra providências para “garantir a integridade de profissionais e pacientes”.

                    
Confira a nota da direção abaixo:

"O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) informa que, nesta terça-feira (dia 31), por volta de meio-dia e meia, dois homens renderam a vigilante do Serviço de Radioterapia do hospital e levaram sua arma e o rádio de comunicação. O setor fica na parte externa da unidade e, para ser acessado, não é necessário passar pela portaria do hospital. Os homens atraíram a vigilante para fora do setor com o pretexto de pedir informações. Reforçamos que nenhum outro bem do HUCFF foi roubado e que os bandidos não entraram no HUCFF. Não houve contato com ninguém além da vigilante, muito menos com pacientes ou outros funcionários da instituição.

Aproveitamos ainda para ressaltar que esse não é um caso isolado. Pacientes e profissionais do hospital vêm sofrendo com a insegurança no entorno da instituição, em função de frequentes assaltos praticados nos acessos à unidade. Na última sexta-feira, dia 27 de janeiro, às 8h da manhã, três homens armados renderam um professor do HUCFF enquanto ele se dirigia ao hospital e levaram o carro e todos os demais pertences.

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho pede às autoridades que sejam tomadas com urgência providências para garantir a integridade de profissionais e pacientes da unidade."


Professores defendem união contra reformas

Texto e fotos: Kelvin Melo
Enviado especial a Cuiabá

A hora é de unidade. Este foi o mantra repetido em todos os momentos do 36° Congresso do Andes, realizado em Cuiabá (MT). Uma das mais importantes resoluções do encontro foi a indicação de 15 de março como um Dia Nacional de greves, paralisações e mobilizações contra as medidas do governo Temer que retiram direitos da categoria, em especial a reforma da previdência. Aproximadamente 500 professores participaram do encontro, 16 somente da delegação da Adufrj.

A expectativa dos congressistas é articular uma greve geral com as diversas centrais sindicais e movimentos sociais. “Vamos esperar que haja a unidade que não encontramos frente à PEC do teto de gastos. Com serenidade para procurar aliados da forma mais ampla possível. Se não trouxermos os setores não estatais para o enfrentamento, teremos poucas possibilidades de barrar a reforma da previdência ou negociá-la”, afirmou Carlos Frederico Leão Rocha, 1º vice-presidente da Adufrj.

Nos debates de Cuiabá, duas posições apareceram mais consolidadas: um grupo entende que o protesto só deve ir adiante, se todos os setores produtivos aderiram à greve; outro avalia que uma greve da área da educação pode “puxar” os demais setores. As assembleias de base vão definir se os professores vão participar das atividades do dia 15 e de qual forma.

A indicação do congresso do Andes tomou como base a paralisação, nesta mesma data, apontada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Um encontro da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, realizado em Fortaleza (CE), nos últimos dias, também definiu adesão a uma jornada de lutas entre 8 e 15 de março. 

delegacao
Delegação da UFRJ em Cuiabá: Carlos Frederico Rocha; Angélica Nakamura; Regina Pugliese; Luciana Boiteux; Cristina Miranda;Mariana Trotta; Walcyr de Oliveira; Glaucia Elis; Claudia Piccinini ; José Henrique Sanglard; Renata Flores; Sara Granemann;Luciano Coutinho; Tatiana Rappoport. Gilberto Zanetti e Elidio Borges (não estão na foto, mas foram ao evento).


eblin site



Nosso horizonte deve ser a construção da greve geral. E isso não deve ser tarefa só do Andes — Sindicato Nacional.

Eblin Farage

Presidente do Andes


 

boulos site


A PEC 55 foi o maior ataque à Constituição de 88 desde que ela foi promulgada. Foi uma desconstituinte. Inviabiliza os serviços públicos.

Guilherme Boulos
Líder do MTST



sara site


Austeridade é dirigida só aos trabalhadores. Não existe isso contra os capitais. Por isso, este ataque (à previdência) não é localizado só no Brasil.

Sara Granemann
Professora da Escola de Serviço Social da UFRJ



Jurídico antecipa plantões das sextas-feiras


Diante da grande demanda de docentes sobre processos que envolvem prazos próximos, o plantão jurídico da Adufrj das sextas-feiras, em fevereiro, será antecipado para os dias 3 e 10, sempre de 10h ao meio-dia. Os plantões de todas as quartas-feiras, de 13h às 16h, prosseguem sem alteração. Para marcar um horário, basta ligar para a secretaria: 2260-6368 e 3884-0701.  

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