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Uma peça nova chama a atenção de quem passa pelo Parque Tecnológico da UFRJ: lixeiras de plástico destinadas a receber Machismo, Racismo e LGBTfobia. Uma peça nova chama a atenção de quem passa pelo Parque Tecnológico da UFRJ: lixeiras de plástico destinadas a receber Machismo, Racismo e LGBTfobia. As lixeiras são na verdade uma peça da Galeria de Arte a Céu Aberto, instalada no Parque no ano passado, sempre com criações dos alunos da Escola de Belas Artes. Na semana passada foram instaladas mais quatro peças artísticas no Parque. As lixeiras foram criadas pelo aluno Thales Valoura. Perto da lixeira há pedaços de papel para que quem estiver passando escreva ali seus preconceitos e jogue todos no lixo.

Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o professor Ildeu Moreira recebeu a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria do parlamento fluminense O professor Ildeu Moreira recebeu a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio, em nome da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Uma cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira (12), homenageou os 70 anos da entidade científica. "Com essa medalha, a Casa espera alcançar com seu reconhecimento desde os novos cientistas, grandes pesquisadores, até os mais altos dirigentes das instituições científicas", destacou o deputado Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação da Alerj, antes de entregar a medalha ao presidente da SBPC. Dirigentes das universidades, fundações, institutos de pesquisa e entidades científicas participaram da solenidade. Temas como financiamento e desenvolvimento do estado dominaram as falas. “Não existe projeto de país em que as palavras educação e ciência não estejam", enfatizou Ildeu Moreira.

Gabriel Nacif Paes Mais antiga instituição científica brasileira, o Museu Nacional comemorou na última quarta-feira (6) seus 200 anos de fundação em clima de festa, com apostas em novos projetos – mas sem deixar de lado a preocupação com os sucessivos cortes no orçamento da ciência. O diretor do Museu, Alexander Kellner, anunciou um contrato de R$ 21,7 milhões com o BNDES para reformar áreas do prédio, como a biblioteca, e recuperar partes do acervo, entre elas os aposentos de D.Pedro II. A Petrobras e a Vale vão patrocinar exposições sobre corais e mineralogia, respectivamente. Diante de atores que representavam a família real portuguesa, Kellner contou a história do Museu ao longo dos últimos dois séculos. Ele celebrou a importância da existência de um instituto científico bicentenário no Brasil, mas ressaltou a necessidade de continuar pensando no futuro. “A gente tem que refletir, fazer esforços e pensar nessa instituição para além dos 200 anos”, afirmou. “Ela pertence a todos nós e é um orgulho para a sociedade.” Kellner exaltou a parceria com o BNDES: “Dará oxigênio para nós não só em exposições, mas também no restauro da infraestrutura”. A manutenção é um dos problemas do museu. O presidente da Comissão Executiva dos 200 anos, Luiz Fernando Dias Duarte, falou sobre projetos em andamento, como a construção de novos prédios para abrigar o acervo, e disse que tudo esbarra na dificuldade de comunicação com o governo federal. Diretor da instituição de 1998 a 2001, lembrou os cortes orçamentários: “Não posso deixar de lamentar que o brilho dessa festa seja prejudicado pela profunda crise estadual e nacional que vai esmagando cada vez mais as instituições e agências de ciência, educação e cultura”. No evento, a Casa da Moeda lançou uma medalha comemorativa pelo bicentenário do museu. Nela estão incorporados desenhos das principais peças do acervo, como o dinossauro Maxakalisaurus topai, as múmias e o crânio de Luzia, esqueleto mais antigo encontrado no continente americano. As medalhas serão vendidas na sede da Casa da Moeda e no site (www.casadamoeda.com. br). Os preços variam de R$ 135 a R$ 875. As comemorações continuam sábado e domingo, com atividades abertas ao público. Mais de 30 estandes serão espalhados pela Quinta da Boa Vista, e o acesso ao Museu Nacional será gratuito. Segundo Alexander Kellner, a ideia é permitir às pessoas interagir com os pesquisadores para saber como se produz o conhecimento científico.  

A UFRJ receberá apenas 171 das 288 bolsas solicitadas dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Os resultados iniciais do edital saíram em 29 de maio. No último edital do Pibid, em 2013, a UFRJ teve 240 bolsas, que duravam quatro anos. O programa oferece apoio a alunos dos cursos de formação de professores, como Pedagogia, Letras e todas as licenciaturas. Segundo a coordenadora institucional do Pibid na UFRJ, Danielle Menezes, a Capes não esclareceu como será a distribuição das bolsas. Segundo ela, a tendência, caso a universidade possa decidir, é atender a todos os núcleos do programa. A definição deve sair nas próximas duas semanas. As bolsas, no valor de R$ 400 mensais, começam em 1º de agosto e duram 18 meses. Danielle Menezes destacou mudanças significativas. Cada professor vai orientar, em vez de cinco, 24 estudantes, o que demanda mais trabalho do docente coordenador. O edital também dá mais poderes para as Secretarias Municipal e Estadual de Educação, que passarão a indicar as escolas – escolha antes feita pelas universidades.

Depois de um assalto, pesadelos seguidos. Após um sequestro-relâmpago, pavor de passar pelo local do ataque. Para quem vive numa cidade violenta _ e a UFRJ não é uma ilha dentro do Rio de Janeiro_, episódios assim deixam marcas que podem demorar a cicatrizar. Semanas depois dos sequestros e assaltos que mobilizaram a comunidade acadêmica do Fundão, professores, estudantes e técnicos ainda vivem os efeitos do medo. Para reduzir o trauma de quem experimentou a violência, o Instituto de Psiquiatria da UFRJ oferece um serviço especializado: o Linpes (Laboratório Integrado de Pesquisa do Estresse), no campus da Praia Vermelha. Uma equipe interdisciplinar, com profissionais de várias áreas, se especializou em ajudar pessoas que sofrem com o chamado TEPT (Transtorno do Estresse Pós-Traumático), sintomas de sofrimento mental desencadeados por algum evento traumático que envolve risco de morte ou ferimento grave, como violência urbana, mortes no trânsito e abuso sexual. E, para a maioria dos pacientes , a violência urbana é o fator que desencadeia o transtorno. Seu ambulatório oferece atendimento gratuito à comunidade universitária e ao público em geral _ trabalho que ganha ainda mais importância depois dos últimos sequestros-relâmpagos no Fundão. “Para a vítima, às vezes é difícil reconhecer que ela tem dificuldade de lidar com aquele evento. A pessoa continuam sofrendo, com medo ou vergonha de procurar ajuda. Estamos aqui e podemos ajudar”, afirma a neurocientista Fátima Erthal, professora do Instituto de Biofísica e pesquisadora do Linpes. Coordenadora do ambulatório, a médica Mariana Luz diz que a violência urbana é o principal fator desencadeante do TEPT. Pesquisa realizada pela equipe do Linpes com 3 mil pessoas do Rio e de São Paulo indicou que 86% delas já haviam sofrido algum tipo de exposição à violência. O paciente pode ter sido vítima direta, testemunhado o fato, ter sabido do que aconteceu com alguém próximo ou conviver com aquele risco diariamente no trabalho _ como é o caso de policiais. Formada pela UFRJ, mestra e doutora na universidade, Mariana Luz especializou-se em  TEPT. Diz que  é normal, depois de um evento violento, a vítima ficar assustada, abalada e mudar sua rotina. “É uma reação normal, que costuma se dissipar”, afirma. No entanto, se depois de algum tempo esses sintomas não vão embora, é possível que a vítima esteja desenvolvendo o TEPT, que requer tratamento especializado. O conjunto de sintomas do TEPT inclui: revivescência dolorosa (a pessoa fica o tempo todo se lembrando do evento violento); evitação (a vítima foge exageradamente de tudo que lembra o ocorrido, de pessoas a lugares); hiperestimulação (a pessoa fica sobressaltada com facilidade ou tem palpitações ao se lembrar) e cognição negativa (a pessoa fica anestesiada, numa espécie de vazio de bons sentimentos). Da comunidade da UFRJ, alunos são os que mais procuram o Linpes. Só um professor está sendo atendido hoje pela equipe.  “A comunidade da universidade pode escutar uns aos outros. Às vezes a pessoa está vivendo essa evitação, não quer falar do assunto. Se a gente não procurar esses casos, eles vão passar despercebidos”, afirma Mariana Luz. SERVIÇO: O atendimento aos pacientes acontece sempre às terças de manhã. Para marcar hora, o telefone do Linpes é 99849-0851.  

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