facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

Por conta da pandemia ainda sem controle no país, o Conselho Universitário flexibilizou requisitos para inscrição e renovação de benefícios previstos na política de assistência estudantil. A nova resolução suspende — enquanto durar a pandemia e o ensino remoto — um dos critérios para a concorrência dos estudantes aos editais da PR-7. A partir de agora, o aluno não precisará cursar 20 horas semanais na graduação para ter o direito à assistência. Ao invés disso, bastará cursar pelo menos uma disciplina. Uma exceção ainda foi acrescentada: estudantes que estejam em período de disciplinas estritamente práticas poderão concorrer aos editais sem cursar as matérias, já que a crise sanitária impede a realização de aulas experimentais. “Há muitos estudantes que têm relatado inúmeras dificuldades familiares neste período, que têm precisado escolher entre trabalhar e estudar. Não é possível que a gente tenha as 20 horas como condição para concorrer à assistência”, explicou a conselheira Júlia Vilhena, representante estudantil.

A AdUFRJ ofereceu suporte para a vacinação de seus sindicalizados aposentados. Beline Viana de Souza (foto), da equipe de Assistência Jurídica do sindicato, entrou em contato com cerca de 150 filiados na faixa dos 90 anos. “A ideia foi muito bem recebida e elogiada pelos professores”, disse Beline. Para que todos os professores integrantes dos grupos prioritários tenham acesso o quanto antes à vacina, a AdUFRJ se colocou à disposição para levá-los aos postos de vacinação. “Felizmente, não foi preciso nenhum professor aposentado utilizar o nosso transporte, pois as próprias famílias deram conta de atendê-los”, conta Beline. A única professora que seria atendida pelo serviço se acidentou na véspera e, diante disso, um médico foi até sua casa vaciná-la. “Mesmo depois de vacinados, ainda entrei em contato com aqueles professores que moram sozinhos para saber como eles estavam”, completa. Beline afirma que alguns docentes e familiares se emocionaram com o carinho do gesto, e ficaram felizes por se sentirem lembrados.

Faleceu precocemente, na última terça-feira (2), Luiz Edmundo Bouças Coutinho, professor associado da Faculdade de Letras. Era considerado pelos seus alunos e colegas como um dos professores mais queridos, sendo um exemplo de generosidade e delicadeza. Possuía experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, e atuava principalmente nos seguintes temas: Decadentismo, Dandismo, Art Nouveau e Belle Époque brasileira.

Fortemente abalada, a presidente da AdUFRJ, Eleonora Ziller, se despediu do colega: “Guardo dele as melhores lembranças, e devo ao seu exemplo muito do que tento ser como professora. Muitas saudades, muita tristeza, porque os dias estão pesados”.

O atendimento jurídico online oferecido pela AdUFRJ para todos os sindicalizados está com um novo horário. Nas terças-feiras, o plantão se mantém de 8h às 11h30. Mas os atendimentos das sextas foram transferidos para as quintas-feiras, e ocorrerão de 12h30 às 16h. A iniciativa continua sendo muito bem recebida pelos professores.

Os atendimentos são feitos pelo aplicativo Zoom. Para baixá-lo, acesse www.zoom.com e instale no seu computador ou celular gratuitamente. Para agendar um horário, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou mensagem de whatsapp para (21) 99808-0672. Você receberá o link para participar no número informado. No horário marcado, é só clicar no link e entrar na sala de reunião.

Antônio Santos, vice-diretor do Instituto de Física, é o mais novo professor titular da UFRJ e um dos raros docentes negros da universidade a alcançar o último posto da carreira. A aprovação aconteceu nesta quinta-feira, 3, por unanimidade, em banca com cinco professores, quatro deles de fora da UFRJ.  “Nas universidades que têm excelência em pesquisa, os docentes negros não passam de 20%, e nas Exatas esse índice é menor ainda. Na Física, eu conto nas mãos o número de docente negros em todo o Brasil. É um racismo institucional, mas é também resultado do racismo estrutural e estruturante, porque ele também dá forma à estrutura da sociedade”, afirma o pesquisador, militante do movimento negro. “A gente tem que tomar cuidado para que casos de exceção não sejam usados para legitimar o discurso de meritocracia. Não há como falar de mérito numa sociedade tão desigual como a nossa”, afirma. “A UFRJ está discutindo isso, aprovou recentemente a mudança nas cotas nos concursos docentes. É um passo importante, principalmente para os mais novos. Eu tenho que olhar para o estudante negro. O fato de ele ver um professor ou uma professora negra, traz representatividade pra esse estudante, sensação de pertencimento”.

Topo