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Pelo menos um furto, em 7 de janeiro, e a presença ocasional de um flanelinha, no dia 14, causam apreensões aos usuários que utilizam as vagas, agora gratuitas, do entorno do Centro de Tecnologia Comunidade cobra mais vigilância das autoridades universitárias Sérgio Caruzo, funcionário da Coppetec que trabalha no Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia da Coppe (Lamce), teve o veículo furtado do estacionamento do CT, em frente ao bloco D, no dia 7. Esse foi o relato mais preocupante que chegou ao conhecimento da reportagem do Jornal da Adufrj, desde que as vagas do Centro se tornaram gratuitas, nesse início de 2013. A reitoria, vale lembrar, decidiu não renovar o contrato de exploração do espaço com a AutoPark. Só que a notícia do furto, espalhada por e-mail e em conversas, já começa a incomodar os motoristas que utilizam o local. Sérgio afirmou ter deixado o carro por volta das 9h e não o encontrou no final do expediente, pouco depois das 16h: “Até umas 13h, ele ainda estava lá. Eu sei porque fui no carro para pegar uma coisa na hora do almoço”, conta. O primeiro e único carro do assistente de administração foi adquirido em novembro do ano passado. Era um gol 1000, ano 1997, e não possuía seguro. “Sem seguro, se o carro não aparecer, vou ficar no prejuízo mesmo”, afirmou desolado. O funcionário disse que registrou o crime na 37ª DP da Ilha do Governador, mas não comunicou o furto, oficialmente, à universidade. Em uma lista de e-mails da UFRJ, lamentou: “Infelizmente, para mim, não deu tempo de se ter uma solução para o estacionamento”, escreveu aos colegas do grupo virtual “usuários do CT”. “Espero que tenha uma solução para que não aconteça com outras pessoas”, registrou ainda, no grupo. Decania manifesta preocupação A decania do Centro de Tecnologia não está indiferente à situação de insegurança do estacionamento. “Não recebemos relatos diretos de ocorrências, mas percebemos a presença de pessoas estranhas e chegam algumas notícias de terceiros”, disse o superintendente do CT, Waldir Pinto. “Estamos com uma lacuna. Hoje, (o estacionamento) está sem ninguém tomando conta”. O superintendente explica que a decania dispõe de uma equipe de 44 pessoas (se revezando em plantões de domingo a domingo, com 22 postos), exclusivamente para vigilância patrimonial. “Não temos servidores do quadro efetivo, nem legitimidade, para garantir os bens das pessoas”, informou. “Mas estamos muito preocupados com o problema da segurança”, disse Waldir. Ele destaca ainda que o CT conta com a Prefeitura Universitária nesse sentido. De acordo com Waldir, em uma reunião no final do ano passado, o prefeito universitário Ivan Carmo citou um processo de licitação para novo contrato de segurança terceirizada que contemple, além dos edifícios, os estacionamentos. “Seriam vigilantes que fariam as rondas de bicicletas”, completa. Segundo ele, o prefeito não deu previsões sobre quantas pessoas seriam contratadas nem prazos para a implantação da medida. O prefeito teria informado também sobre um acordo com o 17º BPM para aumento do efetivo policial no entorno do Centro de Tecnologia após 19h. Além disso, como medida emergencial, o prefeito afirmou estar em estudo uma alteração do contrato de operadores de trânsito do campus da Praia Vermelha. Funcionários seriam deslocados para organização das vagas do CT: “Ele prometeu dois ‘coletes azuis’, facilitadores, para ordenamento do estacionamento”. Mas, por enquanto, segundo o superintendente, apenas a questão do reforço policial obteve avanços. Waldir disse que, atualmente, o Centro conta com o apoio da Divisão de Segurança (Diseg) para situações de emergência: “Se alguma coisa acontece, a pessoa precisa ser atendida, conduzida à delegacia ou aonde for necessário. Alguém tem que fazer esse trabalho também”, explica. Questionada pela reportagem, a prefeitura da universidade preferiu aguardar o retorno das férias do prefeito Ivan Carmo para responder perguntas relacionadas aos estacionamentos da UFRJ não só na Cidade Universitária, mas também na Praia Vermelha.

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