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WhatsApp Image 2021 11 12 at 20.51.14FACEBOOK DA APACAPMães e pais de alunos do Colégio de Aplicação deram um abraço simbólico na escola, no dia 6. A ideia foi chamar atenção para a velocidade do retorno presencial estipulada pela escola. “Foi um retorno muito tímido. A gente esperava mais. As famílias ficaram com medo de que este modelo se mantivesse para o ano que vem”, conta a presidente da Associação de Pais e Amigos do CAp (Apacap), Isabel Veloso. “As famílias têm confiança no GT Coronavírus da UFRJ, confiam nos protocolos, mas entendem que o CAp já poderia ter voltado com mais volume”.
Isabel afirma que não se trata de um movimento de pais e mães negacionistas, embora admita que, como em toda sociedade, há quem pressione para o retorno integral imediato. “Existe essa postura, mas não é este o consenso. O que defendemos é o retorno total em 2022, salvo se tivermos outro cenário epidemiológico”, afirma.
Outro ponto de descontentamento das famílias é o período em que as crianças permanecem na escola: três horas por dia, três vezes por semana. “A pessoa que leva a criança não consegue ir ao trabalho e nem voltar para casa, dependendo de onde more. É preciso ficar dando voltas em torno do colégio para esperar a criança sair. O CAp não é uma escola de bairro. Há alunos de todo o Grande Rio”.
A diretora do CAp, professora Fátima Galvão, se defende. “O retorno gradual já foi ampliado e passará por nova ampliação nos próximos dias, tudo dentro do previsto no plano aprovado no Conselho Diretor (Condir)”, conta. “Nosso plano é voltar plenamente presencial em 2022. Este informe também foi dado no Condir, no qual a Apacap tem assento. Todas as nossas decisões são discutidas e aprovadas no conselho, sempre”, afirma.
A diretora expõe algumas dificuldades para coordenar a atual fase do ensino híbrido: uma turma se transforma em duas. Além disso, há a opção de manter aulas totalmente remotas para as famílias que não confiam em mandar seus filhos presencialmente. “Assim, acabamos tendo três grupos numa mesma turma. O professor dá aula presencial durante três horas, depois vai para a sala de aulas remotas dar o conteúdo para quem está em casa. Faltando apenas três semanas para o encerramento do ano letivo de 2021, não faz sentido mudar o planejamento. São muitas variáveis que precisam ser analisadas. Ainda há a dispensa do presencial por comorbidades, aprovada no Conselho Universitário e baseada na Instrução Normativa 90 do Ministério da Economia”.
Fátima também esclarece que não há previsão legal que ampare a manutenção de atividades remotas para o ano letivo de 2022. “Por lei, o ensino remoto está autorizado até o final deste ano e é o que vamos seguir, a menos que as condições sanitárias não permitam. Temos responsabilidade com o retorno pleno, mas também é preciso planejar caso esse retorno não possa acontecer por mudanças no quadro da pandemia”, finaliza. (Silvana Sá)

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