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Escravidão, fome, miséria, guerra, holocausto e exploração. Este é o trágico saldo de séculos de exploração colonial no continente africano e que, com o capitalismo internacional, ganhou novas formas. Um quadro histórico que recupera “a longa jornada de explorações e usurpações” por que tem passado a África desde o século XV é traçado no blog Panorâmica Social. O texto lembra os 300 anos de tráfico negreiro, quando “mais de 11 milhões de pessoas” foram sequestradas e vendidas como mercadorias no comércio internacional. Observa, ainda, que com “o Antigo Sistema Colonial perdendo espaço para o capitalismo industrial, era hora de compensar o fim da escravidão criando e garantindo mercados no combalido continente africano”. O artigo afirma: “Desde 1876, os países capitalistas da Europa traçaram fronteiras temerárias e criaram Estados à revelia dos africanos, colocando tribos e etnias diferentes num mesmo território, separando outras em territórios diferentes, o que certamente provocaria futuras guerras muito bem-vindas. Grandes empresas industriais e bancárias desses países europeus aproveitaram para assegurar o monopólio destes mercados e de suas matérias-primas.”

 

Veja mais

A Segunda Guerra Mundial desestabilizou os imperialistas europeus e possibilitou o processo de independência de algumas colônias africanas. 

Mas isto não significou o fim da exploração capitalista e da influência dos interesses das grandes corporações no continente. 

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Tentando eliminar a influência marxista entre os africanos que lutavam pela independência, os europeus e os Estados Unidos financiaram milícias fascistas, grupos separatistas e terroristas que combateram estes nacionalistas. 

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As guerras civis resultantes mataram milhões de pessoas no século XX, nos campos de batalha diretamente e indiretamente, quando agricultores que deveriam cultivar os alimentos nas fazendas destruídas pela sabotagem foram transformados em soldados ou milicianos.

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O resultado é até hoje sentido: um endêmico e resistente quadro de fome que nos remete às famosas imagens tristes de crianças famintas e esqueléticas

Mais em: http://migre.me/gO2ci.

 

Ipea: 60% dos negros não registram queixa porque não acreditam na polícia

Além do dado acima, a pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) conclui que o negro é duplamente discriminado no Brasil.

Pela sua situação sócioeconômica. Pela sua cor de pele. 

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Segundo a pesquisa, a taxa de homicídios de negros no Brasil é de 36 para cada 100 mil.

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Para não negros, diz a pesquisa, ela é de 15,2.

Conclusão: para cada homicídio de não negro no país, 2,4 negros são assassinados.

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Os dados do Ipea também mostram que a população carcerária do país é majoritariamente negra: são 252.796 negros e pardos, ante 169.975 não negros, conforme levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.

Eduardo Côrtes ganhou a eleição nos três segmentos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Antes e durante a campanha, ele se manifestou contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Posse está prevista para 19 de dezembro

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer, é o novo diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Côrtes, durante sua campanha eleitoral, e mesmo antes, em atividades políticas junto aos movimentos organizados da instituição, sempre defendeu um projeto autônomo para a gestão dos hospitais da UFRJ, especialmente o HUCFF. Agora, o professor terá oportunidade de pôr em prática seus projetos para solucionar a crise que assola aquela Unidade.

Eduardo Côrtes venceu a disputa nos três segmentos. É a primeira vez na história do HU que um diretor é eleito com tamanha representatividade. Entre os docentes, o resultado foi equilibrado: 101 votos para Côrtes contra 94 para o candidato Luiz Augusto Feijó, chefe da Divisão Médica do hospital. No segmento técnico-administrativo, 767 votos para Côrtes, contra 250 destinados ao opositor. Os estudantes, com 385 votos favoráveis a Côrtes (contra 70), coroaram a vitória do professor.

A eleição não foi paritária, ou seja, docentes tinham peso de 70%, técnico-administrativos e estudantes, 15% cada. Considerando este cálculo, Eduardo Côrtes obteve 60,4% dos votos válidos contra 39,6% de Luiz Augusto Feijó. Os números seriam homologados pelo Conselho de Administração do HUCFF no dia do fechamento desta edição (em 29 de novembro).

A posse do novo dirigente está marcada para 19 de dezembro.

 

Muito trabalho pela frente

O novo diretor do HUCFF disse que todos podem esperar muito trabalho e muito esforço de sua gestão: “Fiquei muito feliz em ter vencido nos três segmentos porque isso dá representatividade e demonstra uma liderança que é necessária para unificar todos em torno da reestruturação desse hospital. O resultado mostra a insatisfação com o quadro atual e a vontade de mudar”, destacou. Para o professor, sua posição contrária à Ebserh ajudou a definir a eleição: “A comunidade acredita que há outras possibilidades além da Ebserh e demonstrou isso nessa eleição”.

 

Avaliações políticas

Luiz Feijó, em um breve pronunciamento para o Jornal da Adufrj, afirmou que a expressiva vitória de seu opositor deve ser parabenizada e respeitada. Ele, que reconheceu a derrota logo após a contagem de votos da segunda urna (de um total de três), afirmou que o resultado expressa “a vontade da maioria que quer ver o hospital mudar”. “Eu desejo para o novo diretor muito sucesso”, complementou. Feijó abriu mão da contagem dos votos em separado dos dias 26 e 27, ou seja, de pessoas que se apresentaram para a votação, mas cujos nomes não constavam das listagens da eleição e que precisariam ser conferidos.

Francisco de Assis, coordenador geral do Sintufrj, considerou que esta vitória representa o não da comunidade do HUCFF à Ebserh: “A categoria (dos técnico-administrativos) se mobilizou contra o discurso de que os servidores são incompetentes para gerir o hospital. A resposta foi dada nas urnas: nós temos capacidade para administrar o nosso hospital”, disse.

Romildo Bomfim, diretor da Adufrj-SSind, falou que a vitória de Côrtes é extremamente significativa para os movimentos que lutaram contra a Ebserh: “Agora teremos à frente do HUCFF um diretor que nos últimos dois anos atuou frontalmente contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A empresa não é um assunto encerrado na universidade, então, é muito importante ter um diretor que enfrente o governo federal com uma proposta autônoma da UFRJ”.

Pelo DCE Mário Prata, a estudante Gabriela Celestino observou que a expressiva diferença nos votos dos estudantes significa não só o apoio à plataforma de Eduardo Côrtes, mas, principalmente, demonstra que o segmento não quer a Ebserh na direção dos hospitais universitários. “Além disso, na última gestão, não houve diálogo com os estudantes. Apostamos que nesta gestão conseguiremos mais espaço, afinal, a eleição demonstrou o quanto nós somos importantes na composição da comunidade do HU”.

O professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer da Faculdade de Medicina, venceu a eleição para a diretoria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Na apuração, encerrada agora há pouco, Côrtes superou em todos os segmentos seu concorrente, o diretor da Divisão Médica do HU, Luiz Feijó.

Entre os professores, foram 101 votos para Côrtes, 94 para Feijó, além de oito nulos e nenhum branco.

Entre os técnico-administrativos, foram 767 para Côrtes, 250 para Feijó, 25 nulos e dois brancos.

Já entre os estudantes, foram 385 para Côrtes, 70 para Feijó, sete nulos e quatro brancos.

O resultado ainda será homologado pelo Conselho de Administração do hospital amanhã (29 de novembro).

 

eduO professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer da Faculdade de Medicina, venceu a eleição para a diretoria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Na apuração, encerrada agora há pouco, Côrtes superou em todos os segmentos seu concorrente, o diretor da Divisão Médica do HU, Luiz Feijó.

Entre os professores, foram 101 votos para Côrtes, 94 para Feijó, além de oito nulos e nenhum branco.

Entre os técnico-administrativos, foram 767 para Côrtes, 250 para Feijó, 25 nulos e dois brancos.

Já entre os estudantes, foram 385 para Côrtes, 70 para Feijó, sete nulos e quatro brancos.

O resultado ainda será homologado pelo Conselho de Administração do hospital amanhã (29 de novembro).

 


Bloco 1 - O Bloco de Esquerda em Portugal e a crise na Europa
 

Bloco 2 - A liberdade do capital e a consciência dos trabalhadores
 

Bloco 3 - O papel da Alemanha na crise 
 

Bloco 4 - A ditadura da dívida 
 

 
Bloco 6  - O marxismo humanista

 
 

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