O quadro de professores da UFRJ foi reforçado nesta terça-feira, 5, com a posse de 58 novos profissionais. A diretoria da Adufrj-SSind deu as boas-vindas: “Para nós, é uma alegria recebê-los. E, ao mesmo tempo, uma responsabilidade, pois os desafios na universidade são muitos e as condições ainda mais duras para os que ingressam hoje”, disse Cláudio Ribeiro, presidente da seção sindical. “A carreira de vocês não é a mesma que a minha. Nós realizaremos o mesmo trabalho, mas o tratamento será distinto. É preciso que, quanto antes, vocês busquem se informar para compreender as mudanças em curso na universidade”, afirmou.
Dentre os novos integrantes da carreira do magistério superior, está Henrique Cazes, o primeiro professor do bacharelado em cavaquinho concursado da história: “O primeiro curso deste tipo, no mundo, não poderia ser em outro lugar”, observou, em referência à inovação da UFRJ. Músico há 37 anos, Cazes confessou a emoção: “É muito bom saber que toda essa experiência agora poderá ser passada a diante”.
A matéria completa poderá ser lida na próxima edição do Jornal da Adufrj.
Ato público ocorreu no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na manhã do dia 5 de novembro
As entidades representativas dos segmentos da UFRJ (Adufrj-SSind, DCE Mário Prata e Sintufrj), além de entidades ligadas à Saúde, como o Conselho Regional de Medicina do RJ, o Sindicato dos Médicos do Rio e o Sindisprev, participaram do ato público em defesa do HU da UFRJ na manhã deste dia 5. A maior preocupação é a chantagem feita pela atual direção do hospital, que prevê o fechamento Clementino Fraga Filho, caso os atuais problemas da Unidade não sejam resolvidos.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que sofreu uma primeira derrota na UFRJ, foi novamente criticada como caminho a não ser seguido pela universidade. “A atual gestão quer empurrar a Ebserh e se utiliza do falso argumento da possibilidade de fechar o hospital. Isso não é verdade”, alertou o diretor da Adufrj-SSind, Romildo Bomfim.
O atual processo eleitoral também foi lembrado como possibilidade de o hospital se reerguer: “A gestão do professor Raso (José Marcus Raso Eulálio) teve como estratégia a sabotagem do hospital. Precisamos ter uma nova gestão que potencialize as condições de atendimento e funcionamento do HU. Alguém que o devolva ao patamar em que já esteve. Uma direção que não se utilize do terrorismo como tática política”, afirmou Carol Barreto, dirigente do DCE Mário Prata.
O ato, iniciado na entrada principal do HUCFF, foi finalizado na entrada do Ambulatório.
Mais informações sobre o ato no HU e sobre o processo eleitoral do hospital você encontrará na próxima edição do Jornal da Adufrj.
As câmeras do fotógrafo Luis Robayo, correspondente da Agence France-Press em Cali, na Colômbia, flagrou o momento em que a população do estado de Cauca expulsa o Exército da região para evitar confronto com as Farc. Pela foto, Robayo ganhou o prêmio Simón Bolívar
As câmeras do fotógrafo Luis Robayo, correspondente da Agence France-Presse em Cali, na Colômbia, flagrou o momento em que a população do estado de Cauca expulsa o Exército da região para evitar confronto com as Farc. Pela foto, Robayo ganhou o prêmio Simón Bolívar
Inauguração da cozinha própria do Restaurante Universitário Central, abertura dos três bandejões aos finais de semana e ampliação dos espaços para refeição noturna são elogiadas pelos estudantes do Fundão
Mudanças foram implantadas desde setembro
Darlan de Azevedo. Estagiário e Redação
Desde o início de setembro, a comunidade da UFRJ experimenta melhorias no sistema de bandejões. A cozinha própria do Restaurante Universitário central entrou em operação e houve ampliação dos locais para refeição noturna, além de abertura aos finais de semana.
O primeiro impacto da mudança está na produção diária de pratos. Agora são 4,2 mil refeições (contra 3,5 mil de antes, preparadas na sede de uma empresa terceirizada em São João de Meriti e só depois transportadas ao Restaurante Universitário). Dessas, 3,2 mil são feitas dentro da UFRJ. O restante ainda é “importado” da empresa.
Para a professora Lúcia Andrade, diretora do Sistema de Alimentação da UFRJ, a significativa diminuição da compra terceirizada provoca diferença na qualidade da comida: “A empresa produzia no mesmo caldeirão todos os alimentos. Agora, com número reduzido, a comida é transportada mais rapidamente e possui também uma qualidade maior”, afirma.
Mudanças no cardápio também são percebidas. Passaram a existir as opções de arroz integral, refresco sem açúcar, sobremesas diet e pratos para veganos (pessoas que não consomem qualquer produto de origem animal).
Essa diferença já foi percebida por Matheus Pimenta, estudante de Geografia da UFRJ. Morador da Vila Residencial na ilha do Fundão, ele faz uso do restaurante diariamente: “Melhorou bastante. Os alimentos estão mais macios, e os legumes com melhor qualidade, além dos pratos vegetarianos”, destaca.
Refeições nos fins de semana “salvam” moradores do campus
Também desde o início de setembro, os RUs abrem as portas durante os finais de semana. Mas em horários diferentes dos dias úteis: o almoço é distribuído a partir das 12h e o jantar, às 18h (de segunda a sexta funciona a partir das 11h e 17h30, respectivamente). E com um menor número de refeições: são aproximadamente 500 pratos para o almoço e 300 para o jantar. De acordo com o Sistema de Alimentação da UFRJ, a demanda está sendo atendida e será possível o aumento da produção, caso necessário.
A nova situação representa um alívio para os frequentadores de cursos de graduação e pós-graduação aos sábados e domingos, uma vez que poucas lanchonetes e quiosques ficam abertos na Cidade Universitária nesses dias: “Eu não almoçava. Geralmente comia coisas mais simples, tipo biscoitos e salgados”, ressalta Matheus.
O problema também era enfrentado por quem mora no alojamento. Até para os que preparavam sua própria comida a dificuldade era grande, como conta o estudante Renato Santos, da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). “Geralmente eu cozinhava ou tomava um café”.
Filas grandes ainda incomodam
Apesar das mudanças positivas, o tamanho das filas ainda incomoda. Segundo o estudante Matheus Pimenta, o que antes era sentido em ambos os turnos pelo menos parece atenuado no período noturno, já que agora os três restaurantes ficam abertos (só o da Letras funcionava à noite). “No almoço as filas continuam, mas não tem faltado senha para quem chega próximo ao horário de fechamento (14h). As filas no jantar praticamente não existem mais”, afirma.
Em relação às filas, a professora Lúcia Andrade diz que esse pesadelo enfrentado pelos alunos é grande apenas nas primeiras semanas do semestre, pois novos alunos são apresentados ao RU e o ritmo de aulas ainda é indefinido. “Os calouros sempre chegam à UFRJ querendo conhecer o bandejão”, completa.