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Quadro efetivo muito reduzido é considerado principal obstáculo

Elisa Monteiro. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A falta de concursos para o Colégio de Aplicação causa diversos problemas: um deles, menos óbvio, manifesta-se no período eleitoral para a diretoria da Unidade. Desde agosto, quando o primeiro prazo de inscrições foi aberto (o mais recente foi estendido até este dia 11 de novembro), não surgiu nenhuma candidatura. E o quadro de efetivos muito reduzido é o principal obstáculo para o processo deslanchar, na opinião da professora Alessandra Carvalho, integrante da comissão que organiza o pleito.

“É uma direção grande: além da direção geral e do vice, são mais seis nomes para Direção Adjunta de Ensino (DAE) e Direção Adjunta de Licenciatura e Pesquisa e Extensão (Dalpe). Como estamos há muito tempo sem concurso e sem reposição dos aposentados e das exonerações, acaba que ficamos com um quadro de efetivos muito reduzido (para as candidaturas)”, afirmou Alessandra. Vale lembrar que, diferentemente do que ocorre para a carreira de magistério superior, não existe  a reposição automática pelo dispositivo do banco de professores equivalentes para a carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT).

Outras dificuldades

Além disso, houve outros percalços no processo de 2013. A Comissão Eleitoral propôs mudanças que, inicialmente, “restringiram as participações tanto dos docentes quanto dos técnicos-administrativos nas chapas”. “No caso dos professores, não poderiam estar nenhum membro que tivesse composto a direção por dois mandatos. No caso dos técnicos, nenhum que não estivesse em cargo de nível superior”, explicou Alessandra. 

Sem candidaturas (mais uma vez), a comissão flexibilizou as normas: agora é permitido que docentes já integrantes da direção anterior concorram ao pleito (em cargos distintos dos ocupados anteriormente). Também poderão candidatar-se técnicos-administrativos em função de nível médio na universidade, desde que diplomados pelo ensino superior em Pedagogia ou Licenciatura.

Na avaliação da integrante da comissão eleitoral, a revisão das regras permitirá a composição de chapas.  “Estamos na expectativa de que a escola supere as dificuldades e consiga realizar o processo”, observou Alessandra.

Estão desaparecidas atas com o registro de sessões do Conselho Universitário durante alguns anos do período da ditadura civil-militar (1964-1985). O sumiço dos documentos foi constatado pela Comissão da Memória e Verdade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CVM-UFRJ). Estão faltando as atas dos anos 1967 (a partir de abril), 1968, 1969, 1972, 1975, 1976, 1978 e 1979. Em setembro de 1966 (portanto, seis meses antes do início do período sobre os quais os registros do Consuni não foram localizados) deu-se a invasão, pela polícia, da Faculdade de Medicina que funcionava num prédio na Praia Vermelha. Foi um dos episódios mais traumáticos da presença da ditadura no campus da UFRJ. E 1968, outro ano do qual não se encontrou os registros do conselho, terminou com a decretação do Ato Institucional nº 5, para muitos analistas “um golpe dentro do golpe”.

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A CVM-RJ diz que o sumiço desta documentação se constitui em desfalque importante para o registro da história da universidade no período. 
Em relação à questão, a comissão vai analisar “os contextos em que estes desfalques ocorreram”.
Anuncia, também, que vai iniciar uma campanha para tentar recuperar a documentação.
A CVM-UFRJ pretende ouvir pessoas que “possam esclarecer o destino de qualquer documentação referente à universidade no período”.

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O mapeamento da documentação da universidade disponível já está sendo feito. 
Acervos externos que possam conter documentação relacionada à universidade também estão sendo consultados.
Entre esses acervos, estão a base de dados do Arquivo Nacional e o Arquivo Público do Rio de Janeiro.
Um pedido de informações será encaminhado ao Ministério da Educação.
 
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Um dos arquivos de grande interesse da comissão é o que foi produzido pela Assessoria Especial de Segurança e Informação (AESI), excrescência que funcionou entre 1971 e 1985 na UFRJ, como em outras universidades.
A CVM-UFRJ já identificou um dos nomes responsáveis pelo setor. Trata-se de um agente que trabalhou durante 14 anos ocupando uma sala instalada no prédio da reitoria.

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A comissão – instalada em 10 de julho de 2013 – está organizando listagens com nomes de integrantes da comunidade da UFRJ atingidos por atos do regime militar.
Além de buscar ampliar informações relacionadas aos levantamentos já existentes sobre mortos e desaparecidos, a CVM-UFRJ trabalha em outra frente.
Ela elabora uma lista com os nomes atingidos por expulsões, cassações, aposentadorias forçadas nos diferentes períodos de duração dos governos militares.

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Segundo a comissão, esse procedimento já permitiu, segundo a comissão, obter informações sobre expulsões de alunos por medidas internas (expulsões de abril e julho de 1964, e suspensões de junho de 1966) baseadas no regimento da universidade, quanto às medidas que tiveram o arbítrio do Decreto nº 477 (de 1969) como fundamento.
A comissão informa que, no caso do decreto nº 477, estão sendo verificadas informações sobre professores cassados em abril de 1969.

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A CMV-UFRJ está preparando um calendário de testemunhos com professores, estudantes e servidores sobre o período do regime militar.
Esses testemunhos, que já estão agendados, serão intinerantes, percorrendo todos os Centros da UFRJ.
A Comissão da Memória e Verdade da UFRJ tem mantido contatos regulares com outras Comissões da Verdade em reuniões, atividades, trocas de experiência, grupos de trabalhos e eventos.
Além disso, está sendo construída uma articulação entre as Comissões da Verdade existentes em universidades brasileiras.
A CMV-UFRJ está propondo uma reunião dessas comissões para o primeiro semestre de 2014.

Estudantes foram impedidos de entrar na Unidade para realizar ato político. Os que entravam eram revistados por seguranças para não permitir o acesso de alto-falantes, caixas de som, microfones e instrumentos de percussão

Até a PM foi chamada pelo administrador da Escola

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Na tarde do dia 8, estudantes da Escola de Educação Física e Desportos foram impedidos de entrar na Unidade para realizar um ato político-cultural contra o diretor Leandro Nogueira. Por ordens dele, o portão principal foi fechado com cadeado e, por um acesso lateral conhecido como “varanda”, as pessoas só passavam após uma revista dos seguranças. Quando a reportagem do Jornal da Adufrj chegou ao local, o administrador da EEFD, Luiz Henrique Drummond, barrava todos os estudantes que portavam instrumentos de percussão, caixas de som, alto-falantes ou microfones.

O ato “Fora, Leandro!” acabou sendo realizado do lado de fora da EEFD, junto ao portão lateral. O estudante Rian Ferreira Rodrigues informou que havia autorização da Prefeitura Universitária para realizar a atividade política, que ocorria desde a parte manhã, com calouros. “Está claro que essa atitude de fechar as portas da Unidade é para impedir a livre manifestação do movimento estudantil. Ele (Leandro) fechou a Escola minutos antes do horário em que estava marcada a concentração do nosso ato”.

Histórico complicado

Há quase um ano, o diretor e o movimento estudantil local vivem em conflito. O professor Leandro chegou a chamar a polícia militar para retirar o aluno Rian que, segundo ele, não estaria regularmente inscrito (mas estava) na Escola. E, ainda no primeiro semestre deste ano, decidiu não reconhecer a legitimidade do Centro Acadêmico local para a escolha de representantes discentes para a Congregação. Na tarde deste dia 8, a PM foi novamente chamada. Dessa vez, pelo administrador, que foi à delegacia prestar queixa contra um estudante por “crime de desobediência”, como ele mesmo afirmou ao Jornal da Adufrj.

Adufrj-SSind cobra respeito ao movimento estudantil

A Seção Sindical esteve representada na atividade pelos diretores Cláudio Ribeiro e Luciano Coutinho e pela conselheira Vera Salim. Cláudio afirmou que o movimento estudantil deve ser respeitado “para aprofundar a democracia na universidade”. E que atitudes antidemocráticas, como o fechamento da EEFD, não serão toleradas pela entidade.

Gregory Costa, pela Associação dos Pós-Graduandos da UFRJ (APG) reforçou o apoio aos estudantes da Educação Física. Ele informou que a APG levará ao Conselho Universitário um manifesto exigindo a saída do diretor da Unidade. Pelo DCE Mário Prata, falou Julio Anselmo. “O que assistimos é uma arbitrariedade sem tamanho”, declarou.

Prefeito universitário e decana estiveram no local

O prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, e a decana do Centro de Ciências da Saúde, Maria Fernanda Quintela, estiveram na EEFD durante a confusão e foram direto ao gabinete do diretor. A reportagem tentou contato com eles, mas, até o fechamento desta edição, não conseguiu declarações sobre o episódio.

Diretor tenta se justificar

Em nota, o diretor Leandro Nogueira informou que a Unidade fecharia suas portas porque os estudantes convidam “indivíduos e grupos estranhos à unidade para apoio ao referido ‘ato político’, o que abre, entre outras perigosas possibilidades, a invasão da EEFD por elementos ligados ao movimento bad block (sic) ou outros de mesma inspiração neofascista”.  

 
 
Cartas
Em atenção à matéria publicada na edição nº 824 do Jornal da Adufrj, esta Pró-reitoria gostaria de informar que a Faculdade de Farmácia conta, em seu quadro de servidores, com 75 (setenta e cinco) docentes e 95 (noventa e cinco) Técnicos-Administrativos.
Desde julho de 2011 (início da gestão do Professor Carlos Levi), a Faculdade de Farmácia aumentou seu quadro de servidores, tanto docentes como técnicos administrativos, só tendo diminuição do quadro em 5 (cinco) cargos: Almoxarife; Assistente em Administração; Técnico de Laboratório/Área; Técnico em Assuntos Educacionais e Técnico em Contabilidade, sendo que para os cargos de Almoxarife; Assistente em Administração e Técnico de Laboratório/Área a redução foi em consequência da movimentação de servidores, que foram colocados à disposição da Reitoria pela Direção da Faculdade de Farmácia.
A Pró-reitoria de Pessoal reconhece a necessidade de pessoal da Faculdade de Farmácia, assim como das demais unidades da UFRJ, e tem buscado prover, dentro dos limites de vagas do Quadro de Referência dos Servidores Técnicos-Administrativos (QRSTA), as demandas de todas.
Por fim, a Pró-reitoria de Pessoal informa que está à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.
Roberto Gambine
Pró-reitor de Pessoal
 
Para comentar temas das reportagens  do Jornal da Adufrj, os interessados podem enviar contribuições para o endereço eletrônico 
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os textos enviados, por causa da limitação de espaço, poderão ser resumidos aos seus trechos mais relevantes.

Campus de Macaé recebe o maior número de profissionais (24) desta entrada, seguido pela Farmácia (com sete)

Cerimônia ocorreu no auditório do CT 2

Elisa Monteiro. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O quadro de professores da UFRJ foi reforçado, no último dia 5, com a posse de 58 profissionais. A cerimônia, organizada pela Pró-reitoria de Pessoal (PR-4), foi realizada em auditório do CT 2. A Adufrj-SSind deu as boas-vindas: “Para nós, é uma alegria recebê-los. E, ao mesmo tempo, uma responsabilidade, pois os desafios na universidade são muitos e as condições ainda mais duras para os que ingressam hoje”, disse Cláudio Ribeiro, presidente da seção sindical. “As regras previdenciárias de vocês não são as mesmas que as minhas. Nós realizaremos o mesmo trabalho, mas o tratamento será distinto. É preciso que, o quanto antes, vocês busquem se informar para compreender as mudanças em curso na universidade”, afirmou, sobre a nova carreira do magistério superior, imposta pelo governo federal ao fim da greve de 2012.

Cláudio ainda falou aos colegas sobre a privatização da previdência dos servidores federais (via Funpresp). E informou sobre a luta da comunidade universitária contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O dirigente distribuiu kits com materiais informativos relacionados a esses temas e estimulou a participação dos novos em uma plena vida universitária: “Precisamos que o tripé ensino, pesquisa e extensão ganhe uma perna a mais, que é a luta em defesa da universidade”.

O superintendente da PR-4, Agnaldo Fernandes, destacou aspectos da saúde do trabalhador que atingem os docentes da universidade. E, convidada ao evento, a professora Libânia Nacif Xavier apresentou o programa de apoio à docência que, resultado de uma parceria entre decania do CFCH, Faculdade de Educação e a reitoria, busca “valorizar o trabalho de sala de aula”. O objetivo, exposto pela professora, é “promover reflexões sobre o ensino” e “romper com a cultura de que só o desempenho científico (de pesquisa) é importante”.

 

Entre os recém-consursados, o primeiro professor de cavaquinho

O campus de Macaé foi o lugar que recebeu o maior número de professores dessa entrada (24 dos 58), seguido pela Faculdade de Farmácia (7). Dentre os novos integrantes da carreira do magistério superior, está Henrique Cazes, o primeiro professor do bacharelado de cavaquinho, iniciativa aprovada pela Escola de Música em 2011. “O primeiro curso deste tipo, no mundo, não poderia ser em outro lugar”, observou, em referência à inovação da UFRJ. Músico há 37 anos, Cazes confessou a emoção: “É muito bom saber que toda essa experiência agora poderá ser passada adiante”. 

Carolina Mesquita deixou a família e o emprego na UFMG e na Católica de Minas (PUC-MG) para se dedicar “a fundo na carreira de ensino e pesquisa do Direito Coletivo do Trabalho”. “A expectativa é muito grande e a alegria também”, completou.

Manifestação ocorreu no último dia 5

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A manhã de 5 de novembro foi agitada em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). As entidades representativas de segmentos da UFRJ (Adufrj-SSind, DCE Mário Prata e Sintufrj), além de organizações ligadas à Saúde, como o Conselho Regional de Medicina do Rio, o Sindicato dos Médicos e o Sindsprev, participaram de um ato público em defesa daquela Unidade.

A maior preocupação é o discurso da atual diretoria do hospital que prevê o fechamento do HUCFF, caso os problemas de infraestrutura, financiamento e de pessoal não sejam resolvidos. Os segmentos da universidade consideram que esta postura representa uma pressão para que seja aprovada, pela UFRJ, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), proposta de gestão privatizante do governo federal. 

No início de outubro, o reitor Carlos Levi anunciou que a discussão a respeito da empresa está suspensa na UFRJ, enquanto a administração central estuda uma possível solução autônoma. No entanto, os setores pró-Ebserh continuam atuando de maneira a forçar uma futura adesão. Essa foi a avaliação de Francisco Carlos, coordenador do Sintufrj. 

Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, destacou a importância do HU para a população carioca e afirmou que a Ebserh age de maneira autoritária: “Dinheiro público tem sido usado para comprar equipamentos antes mesmo de a empresa administrar os hospitais. Equipamentos que ficam estocados nos corredores por não terem condições de serem instalados”, disse.

Tradição de luta

Sidnei Ferreira, professor do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), também criticou a tentativa de privatização da Saúde e afirmou que a UFRJ resistirá: “Temos uma tradição de luta. Sou médico do IPPMG há 35 anos e nunca vi ataques como esses”.

Romildo Bomfim, diretor da Adufrj-SSind, lembrou que apenas seis universidades em todo o Brasil aderiram à Ebserh, ao contrário das 36 anunciadas pela empresa e pelo governo federal. “Na verdade o que há é uma intenção de adesão. Todas as universidades precisam que seus Conselhos Universitários aprovem a empresa, para só então o contrato definitivo ser assinado”. 

O atual processo eleitoral também foi lembrado: “A gestão do professor Raso (José Marcus Raso Eulálio) teve como estratégia a sabotagem do hospital. Precisamos ter uma nova gestão que potencialize as condições de atendimento e funcionamento do HU”, afirmou Carol Barreto, dirigente do DCE Mário Prata.


Apenas um candidato respondeu ao Jornal da Adufrj

O Jornal da Adufrj procurou os dois nomes que disputam a direção do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho para que fizessem uma apresentação inicial de seus programas. Eduardo Côrtes, de oposição à atual gestão, falou; Luiz Feijó, insistentemente procurado e contatado (inclusive antes e depois do primeiro debate da campanha eleitoral) não respondeu às perguntas da reportagem até o fechamento desta matéria.

Quais serão suas primeiras ações à frente do HUCFF, caso eleito?

Côrtes: “São várias as prioridades. Fica difícil enumerá-las, porque há carências importantes em várias áreas, que, inclusive, se sofrerem uma pane, param todo o hospital. Mas o que vamos atacar em primeiro lugar é a área de recursos humanos, muito cara para nós. Devemos investir nessas pessoas, fazer um grande trabalho de resgate. Essas pessoas precisam voltar a ter esperança e a acreditarem na instituição. Os recursos humanos são nosso bem maior e é com eles que conseguiremos reerguer nosso hospital. São duas frentes de atuação: uma é conseguir as pessoas, resolver o problema dos extraquadros; outra é a conquista de vagas, cobrando a responsabilidade do governo federal, que precisa dar as condições de pleno funcionamento para a universidade. Estamos falando de hospital, de vida. É inacreditável que um país como o Brasil tenha chegado a esse ponto”.

O senhor considera a Ebserh uma solução para resolver os atuais problemas do hospital?

 

Côrtes: “Com relação à Ebserh, eu acredito que o governo encontrou uma saída muito ruim. Não é possível que uma estatal centralizada em Brasília seja melhor do que uma administração descentralizada, com estabelecimento de metas feitas pelas próprias universidades. O governo quer flexibilizar a legislação para a Ebserh, mas não quer flexibilizar para as universidades. Vamos trabalhar muito, dentro da lei, do espírito universitário, para que a gente resolva os problemas dos hospitais universitários de uma vez por todas sem esse paliativo que é a Ebserh. Tecnicamente, inclusive, ela é muito ruim. Pouco propositiva, sem história, sem histórico, pretensiosa, querendo assumir todos os hospitais ao mesmo tempo sem nenhuma experiência para isso. E do ponto de vista político e social, a Constituição delegou às universidades autonomia. Temos que respeitá-la e segui-la. Ela diz que a universidade tem autonomia e que não se pode dissociar ensino, pesquisa e extensão. Portanto, estamos também defendendo a Constituição”. 

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