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Participe das eleições para a nova diretoria do Andes-SN, biênio 2014-2016, e fortaleça seu Sindicato

Também haverá votação para cargos vagos do CR da Adufrj-SSind

14050562Paulo Rizzo, candidato a presidente. Foto: Andes-SNNos dias 13 e 14 de maio, acontecem as eleições para a diretoria do Andes-SN, biênio 2014-2016. A chapa única “Andes de Luta e pela Base” tem como candidato a presidente o professor Paulo Rizzo, que já dirigiu a entidade entre 2006 e 2008, da Seção Sindical do Andes-SN na UFSC. Para secretária-geral, o nome é Cláudia March, da Aduff-SSind. O 1º Tesoureiro será Amauri Fragoso, da Adufcg (Campina Grande). Junto desta edição, os docentes filiados à Adufrj-SSind irão receber, em um envelope, o material de divulgação da chapa.

O Sindicato Nacional, reconhecido pela luta em defesa dos trabalhadores e da Educação Pública, a cada eleição amplia seu exercício democrático na construção da entidade. A categoria, por sua vez, ao participar do processo eleitoral também fortalece seu sindicato. Podem votar os sindicalizados até 13 de fevereiro de 2014 e que estejam com suas contribuições em dia até 7 de março de 2014. 

Regional Rio

No Rio de Janeiro, a Regional do Andes-SN terá como candidato a 1º vice-presidente o ex-presidente da Adufrj-SSind, professor Luis Eduardo Acosta. O 1º secretário será o professor Guilherme Mota (Asduerj) e o 1º tesoureiro, o professor Wellington Augusto da Silva (Adur-RJ).

 

Eleição para o Conselho da Adufrj-SSind

Na UFRJ, para aproveitar a infraestrutura que será montada para a votação da nova diretoria do Sindicato Nacional, a Adufrj-SSind realizará também a eleição para os cargos vagos do seu Conselho de Representantes. 

O CR é o órgão consultivo da Adufrj-SSind e o número de representantes em cada Unidade dependerá da quantidade local de sindicalizados, da seguinte forma: até 60 sindicalizados: um representante; de 61 a 120 sindicalizados: dois representantes, e mais de 120 sindicalizados: três representantes.

Ao Conselho de Representantes compete, entre outras tarefas: discutir e deliberar sobre os assuntos da ordem do dia; deliberar em primeira instância sobre finanças, aprovando ou rejeitando os balanços financeiros anuais da Diretoria; fiscalizar a aplicação das finanças e do patrimônio da entidade; divulgar as atividades da Adufrj-SSind no âmbito de suas Unidades; e implementar ações visando mobilizar a categoria para as programações e lutas da Seção Sindical.

Locais de votação

A lista com os locais de votação será divulgada na próxima edição do Jornal da Adufrj.


14050561Chapa “Andes de Luta e pela Base” foi apresentada durante o 33º Congresso da categoria, em São Luís (MA). Foto: Andes-SN

 

Barrados no baile

O consultor da ONU para a Copa do Mundo, Pedro Tengrouse, apresenta dados relevantes sobre a realização do torneio no Brasil. Ele informa que a Fifa arrecadou no país, com o evento, o maior volume de patrocínio e direitos de transmissão de sua história, R$ 5 bilhões. Aqui no Brasil, também se registrou a maior demanda por ingressos (especialmente para atender à plateia estrangeira). Na África do Sul, Tengrouse diz que a Fifa chegou a fazer até promoções para vender entradas. O consultor diz, ainda, que um grupo de empresas pagou para a Fifa US$ 21 milhões para que a entidade financiasse uma Fan-Fest em cada cidade-sede. E, mesmo assim, os executivos estão cobrando a conta das prefeituras. Pelos cálculos do consultor, dos 200 milhões de brasileiros, “com sorte”, 0,75 % conseguirá algum ingresso. Eis algumas das razões que podem explicar por que, na véspera do evento (para inquietação de patrocinadores e da máquina midiática), a adesão espontânea da massa que se viu em outras Copas foi trocada pela indiferença. Além, é claro, da opressão que resulta na remoção de comunidades pobres, dos bilhões despejados em obras superfaturadas, enquanto saúde, educação...

 

Ditadura nunca mais

 14050575A Comissão da Verdade do Andes-SN realizará nova reunião ampliada com entidades sindicais e movimentos sociais na quinta-feira, 8 de maio, às 13h, na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ – Rua Moncorvo Filho, nº 08, terceiro andar (Auditório Valladão), Centro. O objetivo da reunião é abrir espaço para que as seções sindicais tragam a sua contribuição para o debate. O encontro também servirá para que a Comissão da Verdade do Sindicato Nacional defina um conjunto de tarefas para avançar na sua missão.


Crise na USP

A USP suspendeu todas as novas contratações de pessoal, incluindo as substituições de aposentados ou demitidos. O aviso foi feito por meio de uma carta do reitor Marco Antônio Zago enviada nesta segunda (28) a professores, funcionários e alunos da instituição. A Adusp já havia alertado para a escassez de verbas para a instituição – que é estadual.


Com o Ministro
Sindicatos de docentes e técnico-administrativos da Educação Federal (Andes-SN, Fasubra e Sinasefe) pediram audiência ao ministro da Educação, José Henrique Paim, para esta terça-feira, 6 de maio.


1º de Maio na Maré
O Primeiro de Maio do Rio este ano mudou o roteiro. Sindicatos e movimentos sociais trocaram o tradicional trajeto Candelária-Cinelândia pela Avenida Brasil. Os manifestantes marcharam até a entrada da Baixa do Sapateiro, comunidade do Complexo da Maré que está ocupado desde o início de abril pelo Exército. Palavras de ordem pediram a desmilitarização da Polícia Militar e o fim da ocupação.
Pelo Andes-SN, Sônia Lucio saudou a solidariedade de classe e a luta por uma sociedade justa. A dirigente citou as greves dos garis e dos trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) entre as lutas recentes contra a exploração patronal e o sindicalismo pelego. Ela explicou que o cenário da manifestação foi escolhido “porque é nas comunidades que nossas Cláudias, Amarildos e Douglas enfrentam a mais violenta opressão”. 

14050572Manifestação. A marcha pela Av. Brasil começou na altura da Fiocruz e seguiu até a Maré. Foto: Samuel Tosta - 1º/05/2014 

Setor das Federais do Andes-SN encaminha intenso calendário de mobilização até o fim de maio

Reunião com o MEC acontece no próximo dia 21

Uma agenda intensa de atividades, com paralisação nacional em 21 de maio, foi um dos encaminhamentos da reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do Andes-SN, em Brasília. Nesse dia haverá vigília para a reunião com o MEC, prevista para as 16h.

A Caravana da Educação Federal, nesta terça-feira (6) e a Marcha a Brasília, no dia seguinte, também integram o calendário de lutas aprovado. Para o período de 12 a 16 de maio, está prevista uma semana de mobilização local nas universidades.

A decisão sobre o período de deflagração da greve, com base no resultado da rodada de assembleias gerais das Seções Sindicais, foi remetida para a próxima reunião do Setor das Federais, que acontece em 24 e 25 de maio.

“Foi uma das maiores e mais densas reuniões do Setor das IFES. Fizemos uma cuidadosa avaliação da conjuntura, das audiências com o Ministério da Educação e do resultado das assembleias gerais. A orientação do Setor é intensificar a mobilização, fortalecendo as assembleias, aprofundando o debate sobre a greve, reforçando as pautas locais a partir da articulação com a pauta nacional de negociação em curso”, explicou Marinalva Oliveira, presidenta do Andes-SN. O encontro contou com a presença de 70 docentes, sendo 63 representantes de 43 seções sindicais e sete diretores nacionais.

De acordo com Marinalva, o Setor das IFES também orientou a constituição de fóruns locais articulados, se possível, com os técnico-administrativos e estudantes, no que diz respeito à precarização das condições de trabalho e funcionamento. “Devem ser montados minidossiês contendo descrição sumária das carências locais de cada universidade e paralisação dos docentes no dia 21 de maio, com atividades de mobilização”. 

Unidade na ação

Durante a reunião, representantes da Fasubra e Sinasefe apresentaram informes dos movimentos grevistas protagonizados pelas entidades. Os técnico-administrativos das universidades federais estão em greve desde 17 de março, enfrentando a truculência de alguns reitores, que cortaram ponto dos trabalhadores que aderiram ao movimento e judicializaram a greve da categoria.

Os docentes e técnicos das IFE representados pelo Sinasefe iniciaram a paralisação em 21 de abril. Segundo balanço da entidade, trabalhadores de instituições de mais de dez estados já integram a greve.

Comissão de garis do Rio marca presença

Uma comissão de garis, trabalhadores da Comlurb do Rio de Janeiro, também participou do Setor das Federais para compartilhar a experiência do movimento grevista organizado pela categoria, durante o carnaval. Eles declararam apoio à luta dos docentes. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Até fevereiro, quase toda a categoria perdia da inflação, segundo levantamento feito pelo Dieese

Projeções até 2015 são desanimadoras

Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para o Andes-SN aponta que grande parte dos docentes das Instituições Federais de Ensino segue com a remuneração bastante corroída pela inflação. Ainda de acordo com esta análise, o reajuste, tão alardeado pelo governo em 2012 e parcelado em três anos, não recompõe o poder aquisitivo da categoria, muito menos reflete em ganho real para os professores.

As tabelas do Dieese – que podem ser conferidas em http://migre.me/iZNhC – confirmam estudo feito pela professora Maria Malta, do Instituto de Economia da UFRJ (e divulgado no Jornal da Adufrj nº 838, de 24 de março deste ano). A diferença é que a docente escolheu 2011 como ano-base do seu estudo, enquanto o Dieese tomou como suporte inicial o salário de julho de 2010, quando passou a vigorar a última tabela da Lei 11.784/2008 – também resultado de acordo não assinado pelo Andes-SN.

Vale lembrar que, de lá para cá, desapareceu a terceira linha do contracheque dos docentes, resultado de gratificação incorporada, fruto do termo firmado em 2011. Permaneceram o vencimento básico e a Retribuição por Titulação.

Índices inflacionários

As projeções trabalham com os índices inflacionários ICV/Dieese e IPCA/IBGE e foram realizadas tanto para os docentes do Magistério Superior quanto para os do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Nos dois casos, as variações são semelhantes.

São apresentados quatro cenários, nos quais é comparado o reajuste no período analisado com a inflação acumulada. Para as projeções futuras, é utilizada a média mensal da inflação registrada nos últimos 30 meses. 

 
Viés de baixa
“Estes estudos demonstram que, por trás do discurso do governo de que deu aumento aos professores, na realidade o nosso poder aquisitivo vem oscilando para baixo do patamar que tínhamos em 2010. Os reajustes não recuperam o poder aquisitivo dos docentes, corroído pela inflação do período”, avalia Marinalva Oliveira, presidenta do Andes-SN.

De acordo com Marinalva, os cenários apontados são agravados pela retirada de direitos e salário de segmentos específicos da categoria, decorrentes das alterações que desestruturam a carreira, especialmente dos aposentados e dos novos professores.

 
 
 
A pesquisa

Até dezembro de 2014
A primeira tabela faz projeções até dezembro deste ano, correspondente ao término do mandato da presidente Dilma Rousseff. Neste caso, considerando o ICV/Dieese quase todos os níveis da carreira, em todos os regimes de trabalho, registram corrosão salarial, com destaque para os docentes com doutorado em regime de 40 horas, cuja perda varia entre 7,37% e 8,97%, de acordo com a classe e nível em que se encontram na carreira.

Para os docentes em regime de dedicação exclusiva (DE), aqueles com mestrado têm perdas entre 1,92% e 8,77%. Já os com doutorado, apenas os Titulares têm ganho de 1,03%, sendo que o restante dos docentes com esta titulação e neste regime amarga perdas de até 5,69%.

Até fevereiro de 2014
O segundo levantamento tomou com base para análise o período entre julho de 2010 e fevereiro de 2014, correspondente ao último índice inflacionário apurado.

Os dados mostram que no segundo mês deste ano, todos os docentes com doutorado, independente do nível na carreira e regime de trabalho registraram perda salarial que varia entre 6,18% (Associado 4/40h) a 8,44% (Adjunto 4/40h).  No caso dos professores doutores em regime de dedicação exclusiva, as perdas vão de 7,74% a 8,40%.

Até julho de 2014
A terceira análise traça o ciclo de quatro anos e aponta que, em média, o salário dos docentes com doutorado DE acompanha a inflação, enquanto nos outros regimes de trabalho os professores com a mesma titulação registram variações negativas entre 4,47% e 6,02%.

Até março de 2015
O último cenário faz a projeção tendo como período de referência o mês e ano em que entra em vigor a última tabela da Lei 12.772, fruto do simulacro de acordo rejeitado pela categoria docente, durante a greve de 2012.

Levando em consideração a projeção da inflação, com base na média dos últimos 30 meses, os docentes Titulares com doutorado registram pequena recuperação, enquanto boa parte do restante da categoria continua a amargar a corrosão dos salários, sem registrar ganho real no período para recompor seu poder de compra. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)


E SE ESTIVESSE VALENDO A CARREIRA ÚNICA PROPOSTA PELO ANDES-SN?
Na próxima edição, veja como ficaria o seu salário, se já estivesse em vigor a proposta de carreira única do Sindicato Nacional.

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